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REVISÃO PARA A PROVA-2ªSÉRIE

QUESTÃO 01
Uma sociedade justa seria aquela em que apenas aqueles que têm competência para
exercer o poder político, isto é, os sábios, teriam acesso a ele. Platão acreditava que a
arte da política era para poucos e que era um grande equívoco acreditar que todos
poderiam participar dela. Desta maneira que personagem ou indivíduo segundo Platão
seria mas hábil pra governa a pólis.

(A) Servos, artesãos


(B) Rei Filósofo ou Filósofo Rei
(C) Poetas
(D) Sofistas
(E) Soldados, guardiões.

QUESTÃO 02
Thomas Hobbes acreditava que o “homem era o lobo do homem”. O que Hobbes queria
dizer com isso?
(A) Que o homem, assim como os lobos, relacionava-se em alcateias, formando uma
hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento.
(B) Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais,
de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.
(C) Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel,
vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza.
(D) Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos
possuem em uma alcateia.
(E) Que o ser humano é absolutamente altruísta com o outro.

QUESTÃO 03
(UFSM) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também
poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por
Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu
em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade
soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz.
Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
Considere as afirmações:
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto,
representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista.
II. Dois dos grandes teóricos sobre o “estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a
convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo.
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que
estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas II e III.

QUESTÃO 04
Para o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom, livre e feliz no estado de
natureza. Os vícios e a corrupção resultam da vida em sociedade. É na sociedade que os
homens adquirem sentimento de inveja, cobiça e ódio entre seus semelhantes. Para que o
homem viva conforme sua natureza boa, livre e feliz, Rousseau defende

(A) a ruptura radical com os vícios da vida em sociedade e o retorno definitivo à vida em
contato com a natureza.
(B) uma educação em contato com a natureza para que na infância o homem não seja
contaminado pelos vícios da sociedade.
(C) uma revolução que ponha fim às instituições criadas pelo homem em sociedade e a
adoção de um modo de vida anarquista.
(D) a adequação aos bons costumes da vida em sociedade, pois é impossível o retorno
definitivo à natureza.
(E) que cada indivíduo busque ser bom na vida social ao controlar seus instintos maldosos,
pois assim alcançará a felicidade.

QUESTÃO 05
Observe a seguinte imagem para responder a questão.
“A existência precede a essência”. E quando dizemos que o homem é responsável por si
próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita
individualidade, mas que é responsável por todos os homens. Deste Modo marque a
alternativa abaixo que representa este movimento filosófico.

(A) Tradicionalismo
(B) Fenomenologia
(C) Existencialismo
(D) Comunismo
(E) Capitalismo

QUESTÃO 06
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito
é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais
clemente do que outros que, por muita piedade, permitem aos distúrbios que levem ao
assassínio e ao roubo.
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo. Martin Claret, 2009.)
No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a monarquia e a função
do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
(A) Inércia do julgamento de crimes polêmicos
(B) Bondade em relação ao comportamento dos mercenários
(C) Compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas
(D) Neutralidade diante da condenação dos servos
(E) conveniência entre a manutenção do poder e moral do príncipe.
QUESTÃO 07
Para os filósofos ditos ‘contratualistas’, a origem da sociedade e do Estado baseia-se
num contrato firmado entre os homens. Em decorrência, descarta-se a hipótese de que o
homem é um ser social por natureza e aproxima-se do fato de que a vida em sociedade
aparece como uma decorrência do desejo humano de autopreservação, algo, portanto,
artificial” [...].
OLIVEIRA, Flávio; BORGES, Thiago. Unidos venceremos: Mas acabaremos com o medo? Ciência e vida – Filosofia. São Paulo.
Lafonte Editora, 2013. N. 89. p. 22. Fragmento.
Esse texto evidencia que o contrato social firma um acordo entre os seres humanos, a
fim de que eles vivam em sociedade. Compartilham dessa concepção, os seguintes
filósofos “contratualistas”:

(A) Descartes, Kant e Spinoza.


(B) Hobbes, Locke e Rousseau.
(C) Maquiavel, Marx e Sartre.
(D) Pascal, Hegel e Nietzsche.
(E) Sócrates, Platão e Aristóteles.

QUESTÃO 07
Observe a charge e leia o texto a seguir.

“É evidente, pois, que a cidade faz parte das coisas da natureza, que o homem é
naturalmente um animal político, destinado a viver em sociedade, e que aquele que, por
instinto, e não porque qualquer circunstância o inibe, deixa de fazer parte de uma
cidade, é um ser vil ou superior ao homem [...].”
(ARISTÓTELES. A política. Trad. de Nestor Silveira Chaves. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. p. 13.)
Com base no texto de Aristóteles e na charge, é correto afirmar:
(A) O texto de Aristóteles confirma a ideia exposta pela charge de que a condição humana de
ser político é artificial e um obstáculo à liberdade individual.
(B) A charge apresenta uma interpretação correta do texto de Aristóteles segundo a qual a
política é uma atividade nociva à coletividade devendo seus representantes serem afastados do
convívio social.
(C) A charge aborda o ponto de vista aristotélico de que a dimensão política do homem
independe da convivência com seus semelhantes, uma vez que o homem bastasse a si próprio.
(D)Tanto a charge quanto o texto de Aristóteles apresentam a ideia de que a vida em
sociedade degenera o homem, tornando-o um animal.
(E) A charge, fazendo alusão à afirmação aristotélica de que o homem é um animal político
por natureza, sugere uma crítica a um tipo de político que ignora a coletividade privilegiando
interesses particulares e que, por isso, deve ser evitado.

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