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CENTRO DE ENSINO FRANCISCO FIIM

ALUNO (A): _____________________________________________________


DISCIPLINA: FILOSOFIA SÉRIE: 3 ANO
PROFESSOR: VINICIUS TURMA: _____
CONTEÚDO: FILOSOFIA POLÍTICA.
PROVA BIMESTRAL 1° PERÍODO
1. Muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos e que nem se
soube se existiram na verdade, porque há tamanha distância entre como se vive e como se
deveria viver que aquele que abandona o que se faz por aquilo que se deveria fazer
aprende antes a arruinar-se que a preservar-se. Eis por que é necessário a um príncipe que
quiser manter-se, aprender a poder não ser bom e a valer-se ou não disso segundo a
necessidade.
Nicolau Maquiavel. O Príncipe. Ed. Martins Fontes (com
adaptações).
Considerando-se o texto precedente, é correto afirmar que Maquiavel recomenda ao
príncipe, isto é, ao governante, que este: 2 pontos
A) aja sempre de acordo com os valores morais cristãos estabelecidos, o que requer que ele seja
bom a despeito da necessidade.
B) guie sua conduta a partir de como a república ou o principado deve ser, tendo como propósito
uma ideia de perfectibilidade humana.
C) conduza as suas ações a partir de como as coisas são, e não como elas deveriam ou
poderiam ser, o que requer que ele faça o que for necessário, mesmo que não seja bom.
D) tenha como modelo repúblicas ou principados imaginários, utilizando métodos descritos como
maus para que aqueles se tornem reais.
2. Segundo algumas das principais teorias políticas dos séculos XVII e XVIII, contrato
social consiste em uma concepção que busca explicar: 2 pontos
A) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo assentimento dos
indivíduos em renunciar à liberdade natural e à posse natural de bens e armas, transferindo-se a
um terceiro, o soberano, o protagonismo do poder político.
B) a passagem do estado civil ou sociedade civil ao estado de natureza pela concessão do poder
político do soberano aos indivíduos, para que estes conservem a posse de sua liberdade natural
e a posse de bens e de armas.
C) a passagem do estado civil ou sociedade civil ao estado de natureza pela concessão do poder
político do soberano aos indivíduos, para que estes possam lutar uns contra os outros para
assegurar sua liberdade natural e a posse de bens e de armas.
D) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo assentimento dos
indivíduos em renunciar à liberdade natural e à posse natural de bens e armas, transferindo-se a
um ser ontologicamente divino o protagonismo do poder político.
3. “Para os filósofos ditos ‘contratualistas’, a origem da sociedade e do Estado baseia-se
num contrato firmado entre os homens. Em decorrência, descarta-se a hipótese de que o
homem é um ser social por natureza e aproxima-se do fato de que a vida em sociedade
aparece como uma decorrência do desejo humano de autopreservação, algo, portanto,
artificial” [...].
OLIVEIRA, Flávio; BORGES, Thiago. Unidos venceremos: Mas acabaremos com o medo?
Ciência e vida – Filosofia. São Paulo. Lafonte Editora, 2013. N. 89. p. 22. Fragmento.

Esse texto evidencia que o contrato social firma um acordo entre os seres humanos, a fim
de que eles vivam em sociedade. Compartilham dessa concepção, os seguintes filósofos
“contratualistas”:
A) Descartes, Kant e Spinoza.
B) Hobbes, Locke e Rousseau.
C) Maquiavel, Marx e Sartre.
D) Pascal, Hegel e Nietzsche.
4. No século XX, como o surgimento de regimes totalitários como o Fascismo, o Nazismo e
o ____________________ e com o aumento do poder das sociedades autoritárias ou
ditatórias, parte dos filósofos também passaram a desconfiar do otimismo revolucionário
do século anterior, como o anarquismo, o ___________________ e o comunismo.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.
A) Maoísmo, messianismo
B) Comunismo, socialismo
C) Peronismo, Taylorismo
D) Stalinismo, socialismo
5. A Alegoria da Caverna de Platão, além de ser um texto de teoria do conhecimento, é
também um texto político. No sentido político, é correto afirmar que Platão sustentava um
modelo.
A) monárquico, cujo governo deveria ser exercido por um filósofo e cujo poder deveria ser
absoluto, centralizador e hereditário.
B) aristocrático, baseado na riqueza e que representava os interesses dos comerciantes e nobres
atenienses, por serem os mecenas das artes, das letras e da filosofia.
C) democrático, baseado, principalmente, na experiência política de governo da época de
Péricles.
D) aristocrático, cujo governo deveria ser confiado aos melhores em inteligência e em conduta
ética.
6. Segundo Platão, as opiniões dos seres humanos sobre a realidade são quase sempre
equivocadas, ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles mudam de opinião de acordo
com as circunstâncias. Como agem baseados em opiniões, sua conduta resulta quase
sempre em injustiça, desordem e insatisfação, ou seja, na imperfeição da sociedade.
Em seu livro A República, ele, então, idealizou uma sociedade capaz de alcançar a
perfeição, desde que seu governo coubesse exclusivamente:
A) aos guerreiros, porque somente eles teriam força para obrigar todos a agirem corretamente.
B) aos tiranos, porque somente eles unificariam a sociedade sob a mesma vontade.
C) aos mais ricos, porque somente eles saberiam aplicar bem os recursos da sociedade.
D) aos filósofos, porque somente eles disporiam do conhecimento verdadeiro e imutável.
7. A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e
esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das
coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que
amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre
essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.
ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristoteles a
identifica como:
A) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
B) plenitude espiritual e ascese pessoal.
C) finalidade das ações e condutas humanas, uma vida ativa.
D) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
8. La Boétie um dos grandes expoentes para a construção do pensamento político
moderno tem como teorias as seguintes afirmações, Exceto:
A) afirmava que compreendia a existência da servidão involuntária, quando os indivíduos são
subjugados por meio da violência.
B) percebeu que a chave da servidão está justamente nas relações de poder, que se
estabelecem pelo tecido social.
C) demonstrou que, ao redor do tirano, cria-se uma rede de poder, uma malha que enreda as
forças sociais.
D) afirma que na esfera privada, doméstica, um pai de família exerce quatro tipos de poder:
econômico, paternal, marital e despótico.

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