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1 A B C D 6 A B C D E 11 A B C D
2 A B C D 7 A B C D 12 A B C D
3 A B C D E 8 A B C D 13 CERTO ERRADO
4 A B C D E 9 A B C D 14 A B C D E
5 A B C D 10 A B C D 15 A B C D E
1) Q821109
Para Leslei Levene (2019), o autor da obra “O Príncipe”, de 1513, considerava que um
governante poderia usar meios imorais, cruéis e perversos quando julgasse necessário,
deixando a população amedrontada. E ainda que sua filosofia se firmava na ideia de que os fins
justificam os meios. Conhecido principalmente por discorrer sobre as dinâmicas do poder, o
filósofo a quem se refere Levene é:
a) Silvio Gallo
b) Jean Paul-Sartre
c) Nicolau Maquiavel
d) Ludwig Wittgenstein
2) Q820339
a) socrático
b) maquiavélico
c) humanista
d) positivista
3) Q780854
Analise o texto abaixo: A boa mistura entre sabedoria e liberdade encontra-se presente na
relação entre as três instituições da cidade em palavras, proposta em As Leis: a Assembleia
dos cidadãos, o Conselho com tarefas administrativas, do qual participam classes censitárias
que elegem - cada uma - 90 conselheiros de cada uma das doze pritanias, e um Conselho de
velhos guardiões das leis que tem tanto a função de elaborar e fundar a legislação, como a de
aplica-la por meio dos vários tipos de magistraturas (pedagógica, militar, religiosa, jurídica,
etc.), daí a necessidade de possuírem educação filosófica. Tal proposta coloca o leitor dos
diálogos em dúvida sobre porque a democracia, isoladamente, é objeto de crítica no livro VIII
da República. (REIS Maria Dulce. Sapere aude – Belo Horizonte, v. 9 – n. 17, pp. 45-66.) A partir
do texto e de acordo com os conhecimentos sobre Platão, é incorreto afirmar:
a) Platão faz referência à democracia em alguns de seus diálogos (como a Apologia, o Górgias, a
República, as Leis). A boa mistura entre elementos saudáveis da democracia com elementos
saudáveis da monarquia é proposta nas Leis (diálogo escrito nos dez últimos anos de vida de
Platão).
b) Devemos compreender a crítica à forma pura de democracia presente em República VIII à luz de
pressupostos da filosofia platônica, que podem ser identificados quando aprofundamos o estudo da
íntima relação que Platão estabelece, nesse diálogo e em outros, entre psicologia, ética e política.
c) As relações de poder entre diferentes classes na cidade são consideradas análogas àquelas que
ocorrem entre os diferentes elementos da psykhé humana. Platão mostra-se um crítico da
igualdade, pois ressalta as diferenças entre as classes da cidade, bem como as diferenças entre as
chamadas partes (ou gêneros) da alma individual (o racional, o irascível, o apetitivo).
d) A constituição política para a cidade projetada nas Leis conjuga elementos que são inerentes à
democracia e à monarquia, “a liberdade e a amizade, com sabedoria” (III 693d7-e1). Platão volta a
defender, como na República VIII, que uma excessiva liberdade não conduz à situação de soberania
(ser mestre /kýrios) de um povo e à adesão consentida das leis, mas a uma obediência cega a leis
insensatas, ou seja, à “escravidão” consentida em relação às leis (698b, 700a).
e) A democracia é referida, na República VIII, como regime político perfeito, tanto no âmbito do
indivíduo (no interior da psykhé humana) como no âmbito da cidade (tensão entre os vários
interesses das várias classes da cidade), por isso conduz à paz e à realização da virtude da justiça,
o que ocorreria apenas na alma do rei-filósofo e na cidade reta (paradigmas traçados na República).
4) Q780859
A maneira de considerar os princípios da justiça, que John Rawls chamou de justiça como
equidade, pode ser definida como
a) a justiça como sendo uma igualdade proporcional: tratamento igual entre os iguais, e desigual
entre os desiguais, na proporção de sua desigualdade. Também reconhece que o conceito de justiça
é impreciso, sendo muitas vezes definido a contrariu sensu, de acordo com o que entendemos ser
injusto – ou seja, reconhecemos com maior facilidade determinada situação como sendo injusta do
que uma situação justa.
b) a justiça como sendo a disposição constante da vontade em dar a cada um o que é seu e
classifica-a como comutativa, distributiva e legal, conforme se faça entre iguais, do soberano para
os súbditos e destes para com aquele, respectivamente. Não há um código incondicionado ou
absoluto de uma justiça invariável, tendo em vista que a razão humana é variável ainda que a
vontade de buscar a justiça seja um perpétuo objetivo para o homem.
c) os princípios da justiça para a estrutura básica da sociedade são o objeto do consenso original.
São esses princípios que pessoas livres e racionais, preocupadas em promover seus próprios
interesses, aceitariam em uma posição original de igualdade como definidores dos termos
fundamentais de sua associação. Esses princípios devem regular todos os acordos subsequentes,
especificam os tipos de cooperação social que se podem assumir e as formas de governo que se
podem estabelecer.
d) a uma igualdade sempre corresponderá uma desigualdade, e essa analogia não pode ser
estendida à relação entre igualdade e liberdade. Partindo do estudo do fenômeno da desigualdade,
é adotada uma perspectiva de análise baseada na "capacidade", cuja abordagem se distinguiria das
perspectivas tradicionais de avaliação individual e social, as quais comumente se baseiam em
variáveis tais quais "bens primários”, "recursos" ou "renda real".
e) a justiça parte do princípio de que todos os indivíduos têm direitos invioláveis e que o Estado
mínimo deve garantir sua proteção através funções restritas à proteção dos direitos fundamentais
dos indivíduos, como a proteção contra a força, roubo, fraude e incumprimento de contratos.
5) Q746978
6) Q674945
a) a monarquia, com a política astuciosa dos príncipes, e a república, com os valores éticos da
democracia.
b) a preservação de si mesmo com seus valores cristãos e a falsa profissão de bondade real.
c) a virtú, força viril dos políticos guerreiros, e a fortuna, a benção divina sobre o governante.
d) o como se vive, a política como verdade efetiva, e o como se deveria viver, as utopias éticas.
7) Q700175
O nascimento da pólis, por volta dos séculos VIII e VII a.C (antes de Cristo). E acerca da tríade
cidadão da pólis – ágora – filosofia, é inadequado afirmar que:
a) O cidadão da pólis tinha como centro a ágora, espaço onde eram debatidos os problemas de
interesse comuns.
b) A partir da ágora, cidadão da pólis manteve um modo novo ideal de justiça, pelo qual todo
cidadão tinha direito ao poder.
c) Com a ágora, a noção de justiça assumia caráter econômico, e não apenas moral.
8) Q747006
Marx em sua XI tese, Ad Feuerbach, ao afirmar que “Os filósofos não fizeram mais que
interpretar o mundo de maneiras diferentes, o que importa é transformá-lo” evidencia a filosofia
como
9) Q747013
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) II.
d) III e IV.
10) Q747020
a) F, V, F, V.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) V, F, F, V.
11) Q746983
Na obra Justiça Como Equidade. Uma reformulação, John Rawls concebe que os princípios de
justiça devem ser concebidos a partir de um acordo equitativo na posição original. Em seu
entendimento, esse acordo tem que ser visto como
a) hipotético e ahistórico.
b) categórico e ahistórico.
c) hipotético e histórico.
d) categórico e histórico.
12) Q746988
Na obra A Paz Perpétua, Kant elencou os artigos definitivos para a paz perpétua entre os
Estados. O primeiro artigo definitivo para a paz perpétua entre os Estados, segundo Kant,
afirma que a constituição civil em cada Estado deve ser
a) democrática.
b) oligárquica.
c) aristocrática.
d) republicana.
13) Q685523
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da relação entre
ética e felicidade na filosofia aristotélica.
Para Aristóteles, a vida política é guiada pelo prazer do reconhecimento e a ação no campo
político é suficiente para conduzir o homem à felicidade.
Errado
Certo
14) Q791658
a) A perspectiva política desconhece os conflitos morais de difícil solução entre a esfera privada e a
pública.
b) A esfera das virtudes privadas precisa necessariamente se sobrepor à esfera dos deveres
públicos.
c) Havendo conflito entre interesses público e privado, o agente político deve defender o interesse
privado.
d) Sob a perspectiva moral, os valores que guiam a ação virtuosa deverão aplicar-se à esfera
pública.
15) Q773264
Democracia é uma forma de governo que nasceu na Grécia antiga. Para os gregos, os
interesses dos cidadãos e da cidade eram decididos em assembleia em praça pública. Os
cidadãos eram convocados para votar quando havia um assunto que fosse de interesse
comum. Com isso, os gregos exerciam um tipo de democracia na qual
a) todos os cidadãos votavam em um grupo seleto previamente indicado que dava a palavra final
sobre temas específicos.
e) todos os cidadãos tinham participação direta em todas as decisões que fossem de interesse
comum.