Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FILOSOFIA
CAP 08 E 09
JOSINELMA
MIRANDA
2 SÉRIE
1. (Uece 2019) “Portanto, deve-se dizer que como a lei escrita não dá
força ao direito natural, assim também não pode diminuir-lhe nem
suprimir-lhe a força; pois, a vontade humana não pode mudar a natureza.
Portanto, se a lei escrita contém algo contra o direito natural, é injusta e
não tem força para obrigar. Pois, só há lugar para o direito positivo,
quando, segundo o direito natural, é indiferente que se proceda de uma
maneira ou de outra, como já foi explicado acima. Por isso, tais textos
não hão de chamar leis, mas corrupções da lei, como já se disse. E
portanto, não se deve julgar de acordo com elas.”
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Abril Cultural,
1978.
Locke divide o poder do governo em três poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o
poder legislativo (que é o fundamental), o executivo (no qual é incluído o judiciário) e o federativo (que é o
poder de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer alianças com outras comunidades). Enquanto o
governo continuar sendo expressão da vontade livre dos membros da sociedade, a rebelião não é permitida: é
injusta a rebelião contra um governo legal. Mas a rebelião é aceita por Locke em caso de dissolução da
sociedade e quando o governo deixa de cumprir sua função e se transforma em uma tirania.
(LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 1770.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, é correto afirmar:
I. O direito de rebelião é um direito natural e legítimo de todo cidadão sob a vigência da legalidade.
II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidadãos sem tomar partido em questões de matéria
religiosa.
III. O poder legislativo ocupa papel preponderante.
IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam
cumpridas.
d) a razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que está
no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
e) os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e buscar
resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.
13. (Uece 2019) “Chamo de princípio de demonstração às convicções comuns das
quais todos partem para demonstrar: por exemplo, que todas as coisas devem ser
afirmadas ou negadas e que é impossível ser e não ser ao mesmo tempo.”
"No diálogo Mênon, Platão faz Sócrates sustentar que a virtude não pode
ser ensinada, consistindo-se em algo que trazemos conosco desde o
nascimento, defendendo uma concepção, segundo a qual temos em nós um
conhecimento inato que se encontra obscurecido desde que a alma
encarnou-se no corpo. O papel da filosofia é fazer-nos recordar deste
conhecimento"
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editora, 2000. p. 31.