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Resolução dos Exercícios da Apostila de Direito, Ética e Sociedade

Capítulo 1 – Organização Social e Política do Brasil

1) O que se entende por Estado Democrático de Direito?


a) Soberania (poder máximo de que está dotado o Estado para fazer valer suas decisões e sua
autoridade dentro do seu território);
b) Cidadania (qualidade do cidadão caracterizada pelo livre exercício dos direitos e deveres
políticos e civis);
c) Dignidade da pessoa humana;
d) Os valores sócias do trabalho e da livre iniciativa;
e) Pluralismo político (existência de mais de um partido ou associação disputando o poder
político).
2) Quais as principais características da República?
As principais característica da República são:
-Os agentes políticos (Presidente da República, Governadores, Prefeitos, Senadores,
Deputados e Vereadores) são eleitos pelo povo.
-Os agentes políticos ocupam cargos dos poderes Executivo e Legislativo, exercendo
mandatos por tempo limitado.
3) Quais as entidades estatais autônomas que formam a federação brasileira?
O Brasil é uma Federação formada pelas seguintes entidades estatais autônomas: a União, os
estados, o Distrito federal. Em razão de sua autonomia político-administrativa, as entidades da
federação exibem auto-organização, auto-governo e auto-legislação nas esferas de suas
respectivas competências.
A União, além da autonomia no plano interno, exerce soberania quando representa o Estado
Federal (o Brasil) perante a comunidade internacional.
A Federação é a unidade na desigualdade, é a coesão pela autonomia das províncias.
Comprimidas pelo centralismo, há o perigo de serem empurradas para a secessão. A
Federação é a irmandade entre as regiões. Para que não se rompa o elo, as mais prósperas
devem colaborar com as menos desenvolvidas.
Enquanto houver Norte e Nordeste fracos, não haverá na União Estado Forte, pois fraco é o
Brasil. As necessidades básicas do homem estão nos estados e nos municípios. Neles deve
estar o dinheiro para atende-las.
A Federação é a governabilidade. A governabilidade da Nação passa pela governabilidade dos
estados e dos municípios.
Capítulo 2- Problemas Brasileiros
1) Explique as três funções do governo.

Um governo possui funções alocativas, distribuídas e estabilizadoras.

 Função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de


oferecer bens públicos (ex: rodovias, segurança), bens semipúblicos ou meritórios (ex:
educação e saúde), desenvolvimento (ex: construção de usinas), etc;

 Função distributiva: é a redistribuição de rendas realizadas através das transferências,


dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte
dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais
utilizado por indivíduos de menor renda.

 Função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de


promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do
mercado em assegurar o sucesso de tais objetivos.

2) Cite os objetivos nacionais no campo interno.


Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
a) Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
b) Garantir o desenvolvimento nacional;
c) Erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
d) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.

Capítulo 3 – HISTÓRIA DO DIREITO


1 – O estudo da História revela que:
( ) O homem sempre adotou a solidão como forma habitual de vida.
( ) A sociabilidade é característica fundamental de nossa espécie.
( ) Para viver e sobreviver, o homem procura ficar completamente isolado de seus
semelhantes.
( ) Para superar os perigos e as dificuldades da vida primitiva, era totalmente
dispensável a união entre os grupos humanos.
2 – Reescreva as frases incorretas, corrigindo-as:
a) O homem é um ser eminentemente social.
b) Em sociedade, a ação de um homem não interfere na vida de outros homens.
c) A interferência de um homem na vida de seus semelhantes não provoca reações.
d) Para que a interferência de condutas tivesse um sentido construtivo, preservando-se a
paz no convívio social, foi necessária a criação de regras.
3 – O Direito nasceu da necessidade de:
( ) Eliminar a interferência de condutas humanas.
( ) Estabelecer um conjunto de regras que dessem uma certa ordem à vista em
sociedade.
( ) Estabelecer regras desvinculadas da paz e da ordem social.
( ) Garantir o convívio social abolindo regras que estabelecessem ordem, direção e
solidariedade.
4 – O que é Direito?
O direito nasceu da necessidade de se estabelecer um conjunto de regras que dessem uma
certa ordem à vida em sociedade. Pode-se concluir que convívio em sociedade é essencial ao
homem, e que nenhuma sociedade funcionaria sem a adoção de regras de Direito. Por isso,
afirmavam os antigos romanos: ubi societas, ibi jus – onde houver sociedade, aí estará o
Direito. Assim, de forma simples e concisa, podemos elaborar a seguinte conceituação:
Direito é o conjunto de regras obrigatórias que disciplinam a convivência social humana .
5 – Indique as frases verdadeiras:
( ) O Brasil nunca teve em sua História uma Constituição outorgada.
( ) A Constituição de 1824 foi a primeira do Brasil.
( ) A forma de governo Republicano e Federalista foi instituída pela Constituição de
1891.
( ) A Constituição do Estado Novo foi votada por uma Assembléia Constituinte com o
objetivo de fortalecer o regime democrático.
( ) O Brasil teve oito Constituições em sua História, das quais quatro foram outorgadas e
quatro, promulgadas.
6 – Na Grécia antiga, qual era o procedimento quando havia ocorrência de um crime
contra:
a) Uma pessoa da família?
Na Grécia arcaica, por exemplo, cabia ao chefe da família julgar, de modo soberano, todos os
seus dependentes. Quando havia a ocorrência de um crime contra uma pessoa da família, os
parentes da vítima podiam e deviam perseguir o criminoso para fazer justiça pelas próprias
mãos.

b) Uma pessoa de outra família?

Segundo o historiador Augusto Jardé, entre duas famílias não existia uma autoridade superior;
com poderes para impor sua intervenção e arbitragem: as famílias decidiam suas pendências
diretamente, como dois Estados soberanos. O homicídio, quaisquer que fossem as suas
circunstâncias, gerava um estado de guerra entre as famílias interessadas: vigorava o regime
da “vendetta” (vingança). O sangue derramado clamava por sangue; cada crime de morte
devia ser compensado com outro homicídio. As vinganças decorrentes de um crime
desencadeavam verdadeiras guerras privadas que geravam um clima de horror, ódio e
anarquia, extremamente prejudicial à paz e segurança coletivas.

7) O que declara o Código Civil com relação ao ser humano enquanto pessoa
física?
 Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade (art. 1°).
 Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o trafico de escravos serão
proibidos em todas as suas formas (art. 4°).
 Todo homem tem direito de ser, em todos os lugares, reconhecimento como pessoa humana
perante a lei (art. 6°).

Capítulo 4 – Sociologia do Direito


1) O que é sociologia do Direito?
É um ramo da sociologia que busca descrever e explicar o fenômeno jurídico como
parte da vida social. A sociologia encara o direito não coo um conjunto de normas,
mas como um conjunto de ações reais de seres humanos.
Objeto de estudo da Sociologia
Relações humanas, comportamento do ser humano em relação aos seus semelhantes e meio
ambiente.

Durkheim: fato social (exterior, coercitivo e geral). Ex.: Direito;

Weber: ação social (motivação do atores sociais). Ex.: Interações sociais reguladas pelas
normas jurídicas compartilhadas socialmente;

Karl Marx: luta de classes. Direito como fenômeno da super-estrutura, um instrumento de


dominação de uma classe sobre outras.

A Sociologia do Direito ou Jurídica, “É um ramo da Sociologia Geral que tem por objeto
uma variedade dos fenômenos sociais: os fenômenos jurídicos ou fenômenos do Direito”

Carbonnier: há uma diferença de perspectiva: a sociologia jurídica observa o direito como


um observador externo.

“O sistema jurídico é o campo, simultaneamente espacial e temporal, em que se produzem


os fenômenos jurídicos.”

Capítulo 5 – Fontes do Direito Constitucional

1) Quais as quatro fontes formais clássicas do Direito?

A palavra fonte tem o significado comum de lugar de onde a água surge, nasce ou jorra. Mas
podemos usar essa palavra num sentido amplo quando falamos, por exemplo, em fontes do
Direito ou fontes da norma jurídica. Nesse caso, queremos saber qual é a origem do Direito,
de onde provêm as normas. São quatro as fontes formais clássicas do Direito:
1. a lei;

2. o costume jurídico;

3. a jurisprudência;

4. a doutrina jurídica.

2) Qual o mais importante fonte do Direito?

A lei é a mais importante fonte formada do Direito. Entende-se por lei a norma jurídica escrita
emanada de poder competente. A lei está presente na Legislação, que é o conjunto das leis
vigentes em um país. A apresentação escrita da lei está relacionada à própria origem
etimológica desta palavra, pois lei vem do latim légere, que significa ler.

Portanto, lei é texto escrito, feito para ser lido. Em sentido técnico escrito, a lei é a norma
jurídica ordinária elaborada pelo Poder Legislativo. Distingue-se, por exemplo, dos decretos,
dos regulamentos e das portarias expedidos pela Administração Pública (Poder Executivo).

3)O que é costume?

O costume é a norma jurídica que não faz parte da Legislação. É criado espontaneamente pela
sociedade, sendo produzido por uma prática geral, constante e prolongada.

Nas comunidades primitivas o costume era a principal fonte do Direito. Não existem leis
escritas. As normas se fixavam pelo uso repetido de uma regra, que se transmitia oralmente,
de geração a geração.

Nos dias atuais, o costume deixou de ser a principal fonte do Direito. Entretanto, ainda
mantém seu valor como fonte alternativa ou supletiva, nos casos em que a lei for omissa, isto
é, na falta da lei. O costume também é utilizado quando a própria lei expressamente o
autoriza.

Devemos salientar que o costume não poderá ser aplicado se for contrário a uma
determinação expressa em lei. Do ponto de vista legal, somente uma nova lei pode revogar a
lei antiga. Mas, na prática, sabemos que há casos de leis que não são efetivamente aplicadas,
por serem contrarias aos hábitos tradicionais da comunidade.

A aplicação do costume varia conforme o ramo do Direito. Em Direito Comercial o costume


tem considerável importância. Já no Direito Penal, o costume, com força de lei, é
radicalmente proibido. Segundo o Código Penal, não há crime sem lei anterior que o defina.
Dessa maneira, ninguém pode ser criminalmente condenado por ter desrespeitado apenas um
costume.

4) O que é Lei?

A lei é a mais importante fonte formada do Direito. Entende-se por lei a norma jurídica escrita
emanada de poder competente. A lei está presente na Legislação, que é o conjunto das leis
vigentes em um país.

A apresentação escrita da lei está relacionada à própria origem etimológica desta palavra, pois
lei vem do latim légere, que significa ler.

Portanto, lei é texto escrito, feito para ser lido.

Em sentido técnico escrito, a lei é a norma jurídica ordinária elaborada pelo Poder
Legislativo. Distingue-se, por exemplo, dos decretos, dos regulamentos e das portarias
expedidos pela Administração Pública (Poder Executivo).

5) O que é Doutrina?

A doutrina jurídica é o conjunto sistemático de teorias sobre o Direito elaborado pelos


juristas. A doutrina é produto da reflexão e do estudo que os grandes juristas desenvolvem
sobre o Direito.

O parecer em comum sobre determinados assuntos, de diversos especialistas de notório saber


jurídico, constitui verdadeiras normas que orientam legisladores, juízes e advogados,

Assim como ocorre com a jurisprudência, a doutrina é dinâmica e, em muitas situações,


permite enfoque plural.

6) O que é Jurisprudência?

A jurisprudência é o conjunto de decisões judiciais reiteradas (repetidas) sobre determinadas


questões. A jurisprudência é dinâmica: vai-se formando a partir das soluções adotadas pelos
órgãos judiciais ao julgar casos jurídicos semelhantes. Ao longo do tempo, o sentido dos
julgados varia, adequando o Direito às mudanças histórico-sociais. Além disso, conforme a
situação, não há um consenso dos julgados, mas apenas uma tendência que vai formando uma
jurisprudência dominante.
7) Entende-se por Lei a norma Jurídica:

( ) Escrita, emanada de poder competente.

( ) Oral, emanada por poder Executivo.

( ) Transmitida oralmente, de geração a geração.

8) Legislação é o conjunto de:

( ) Costumes jurídicos do país.

( ) Leis vigentes no país.

( ) Normas morais e religiosas.

9) Em sentido escrito, lei é a norma jurídica elaborada pelo:

( ) Poder Executivo.

( ) Poder Legislativo.

( ) Poder Judiciário.

10) Identifique as frases verdadeiras:

( ) O costume é a norma jurídica criada espontaneamente pela sociedade e que não faz parte
da legislação.

( ) Nas comunidades primitivas o costume era a principal fonte do Direito.

( ) O costume não poderá ser aplicado se for contrário à determinação expressa em lei.

( ) O costume perde seu valor nos casos em que a lei for omissa.
11 – (MEC) Quando o juiz não encontrar, no ordenamento jurídico positivo, normas legais
para julgar o caso concreto, deverá:

( ) Recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.

( ) Declarar a impossibilidade de prestação jurisdicional, em face da omissão.

( ) Recorrer a exclusivamente aos princípios gerais de direito, que constituem a única fonte
subsidiária à lei.

( ) Aguardar a elaboração da lei, em virtude do princípio da completude do ordenamento


jurídico.

( ) Recorrer exclusivamente aos costumes, que constituem a única fonte subsidiária à lei.

Capítulo 6 – CONTRATO, RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL E


PROPRIEDADE INDUSTRIAL

1) Defina:

a) Responsabilidade:

Responsabilidade é a situação de quem, tendo violado uma norma qualquer, se vê exposto as


conseqüências desagradáveis decorrentes dessa violação, traduzidas em medidas que a
autoridade encarregada de velar pela observação do preceito lhe imponha, providências estas
que podem ou não estar previstas. A partir desse entendimento, a responsabilidade civil
pressupõe uma perturbação de caráter individual que afeta diretamente a esfera patrimonial,
coisa que conduz necessariamente a reparação do eventual dano imposto, isto por razões de
pleno interesse social. Assim, o dano suportado por um determinado individuo inserto em
sociedade, implica em repercussão considerável perante a coletividade, vindo a afetar o bem-
estar de seus membros, motivo pelo qual deve obrigatoriamente ser reparado em sua mais
ampla plenitude, tudo tutelado pelo Direito.

b) Culpa:

A culpa pode ser definida como sendo a violação de um dever preexistente, originando um
dano a outrem.
c) Dano:

O dano surge como sendo a ofensa que uma pessoa causa à outra resultando na diminuição ou
destruição de seu patrimônio juridicamente tutelado. Sinteticamente, imprudência é fazer
demais.

d) Imprudência

Da noção de culpa, emergem suas modalidades: há imprudência quando o agente procede


precipitadamente ou sem prever integralmente os resultados de sua ação. Sinteticamente,
imprudência é fazer demais.

e) Negligência

Da noção de culpa, emergem suas modalidades: há negligência, quando existe omissão de


certas etapas procedimentais, cuja realização teria evitado o resultado danoso; há imperícia,
quando ocorre inaptidão ou conhecimento insuficiente do agente para a prática de
determinado ato. Sinteticamente, negligência é fazer de menos e imperícia é fazer mal feito ou
errado.

2)Quais são os dois institutos relacionados ao fenômeno temporal? Explique- os

3) Qual é o objetivo da Propriedade Industrial?

Visa promover a criatividade pela proteção, disseminação e aplicação de seus resultados. Seus
interesses são:

 Concessão de Patentes;

 Registro de Desenhos Industriais;

 Registro de Marcas;

 Registro de Programas de Computador;

 Repressão às falsas indicações geográficas;


 Repressão À Concorrência Desleal.

4) O que é Patente?

Título de propriedade temporário outorgado pelo Estado ao inventor ou pessoa legitimada. A


patente permite que terceiros sejam excluídos de atos relativos à matéria protegida.

2.2. Patentes e Desenhos Industriais.

- Prazos de Vigência:

 Patente de Invenção (PI), 20 anos;

 Modelo de Utilidade (MU), 15 anos;

 Registros de Desenhos Industriais – 10 anos. - Direitos Garantidos

:  Exclusividade de Exploração;

 Suporte para Ações Jurídicas;

 Venda, Cessão ou Aluguel. 67 - Obrigações do Titular:

 Exploração do objeto patenteado;

 Atender às necessidades de mercado.

2.3. Direitos Conferidos ao Titular da Patente.

Excluir terceiros de:

- Produzir;

- Usar;

- Colocar à venda;
- Vender;

- Importar produto ou processo patenteado.

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