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01. Sócrates: “Quem não sabe o que uma coisa é, como poderia saber de que tipo de coisa ela é? Ou te parece
ser possível alguém que não conhece absolutamente quem é Mênon, esse alguém saber se ele é belo, se é rico
e ainda se é nobre? Parece-te ser isso possível? Assim, Mênon, que coisa afirmas ser a virtude?”.
PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: PUC-RIO; São Paulo: Loyola, 2001 (adaptado).
A atitude apresentada na interlocução do filósofo com Mênon é um exemplo da utilização do(a)
a) Escrita epistolar.
b) Método dialético.
c) Linguagem trágica.
d) Explicação fiscalista.
02. “O mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala. É uma forma de as sociedades espelharem suas
contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações. Pode ser visto como uma possibilidade de
se refletir sobre a existência, o cosmos, as situações de ‘estar no mundo’ ou as relações sociais”.
Everado Rocha.
03. Os verdadeiros filósofos, tornados senhores da cidade, sejam eles muitos ou um só, desprezam as honras
como as de hoje, por julgá-las indignas de um homem livre e sem valor algum, mas, ao contrário, têm em alta
conta a retidão e as honras que dela decorrem e, julgando a justiça como algo muito importante e necessário,
pondo-se a serviço dela e fazendo-a crescer, administram sua cidade. PLATÃO. A República. São Paulo:
Martins Fontes, 2006 (adaptado).
No contexto da filosofia platônica, o texto expressa uma perspectiva aristocrática acerca do exercício do
poder, uma vez que este é legitimado pelo(a)
a) Prática da virtude.
b) Consenso da elite.
c) Decisão da maioria.
d) Riqueza do indivíduo.
04. A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as coisas os que
são da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos, e de que primeiro são gerados e em
que por fim se dissolvem. Pois deve haver uma natureza qualquer, ou mais do que uma, donde as outras
coisas se engendram, mas continuando ela a mesma.ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural,
1973. O texto aristotélico, ao recorrer à cosmogonia dos pré - socráticos, salienta a preocupação desses
filósofos com a
a) Mutação ontológica dos entes.
b) Alteração estética das condutas.
c) Transformação progressiva da ascese.
d) Sistematização crítica do conhecimento.
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05. Sem dúvida, os sons da voz (phone) exprimem a dor e o prazer; também a encontramos nos animais em
geral; sua natureza lhes permite somente sentir a dor e o prazer e manifestar-lhes entre si. Mas o lógos é feito
para exprimir o justo e o injusto. Este é o caráter distintivo do homem face a todos os outros animais: só ele
percebe o bem e o mal, o justo e o injusto, e os outros valores; é a posse comum desses valores que faz a
família e a cidade. ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Nova Cultural, 1987 (adaptado). Para o autor, a
característica que define o ser humano é o lógos, que consiste na
a) Evolução espiritual da alma.
b) Apreensão gradual da verdade.
c) Segurança material do indivíduo.
d) Capacidade racional de discernir.
06. Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador da lei é justo; evidentemente todos os atos legítimos
são, em certo sentido, atos justos, porque os atos prescritos pela arte do legislador são legítimos e cada um
deles é justo. Ora, nas disposições que tomam sobre todos os assuntos, as leis têm em mira a vantagem
comum, quer de todos, quer dos melhores ou daqueles que detêm o poder ou algo desse gênero; de modo que,
em certo sentido, chamamos justos aqueles atos que tendem a produzir e a preservar, para a sociedade
política, a felicidade e os elementos que a compõem. ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Cia. das Letras,
2010 (adaptado).
De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve agir conforme a
a) Moral e a vida privada.
b) Virtude e os interesses públicos.
c) Utilidade e os critérios pragmáticos.
d) Lógica e os princípios metafísicos.