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SIMULADO DE CIÊNCIAS HUMANAS – 2º ANOS

3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 01- Habilidades: EM13CHS101
Aristóteles escreveu, numa de suas obras: “O ser que não é social ou é Deus ou é um bruto”. Esta afirmação traz
subjacentes dois pressupostos: a) Para que haja verdadeira sociabilidade é necessária a existência de dois ou mais
seres da mesma espécie. b) Para que haja verdadeira sociabilidade é necessária a presença de uma consciência
racional. Neste contexto, podemos afirmar:

1) Deus não pode sociabilizar-se porque, sendo um ser único, não tem outro da mesma espécie com quem fazê-lo.

2) Os seres brutos não podem sociabilizar-se porque não possuem a exigência da consciência racional.

3) Os homens são os únicos seres que podem sociabilizar-se porque possuem ambas as exigências: outros seres da
mesma espécie e consciência racional.

Está(ão) correta(s):

a) 3 apenas

b) 1 e 3 apenas

c) 1 e 2 apenas

d) 1, 2 e 3

e) 2 apenas

SIMULADO DE CIÊNCIAS HUMANAS – 2º ANOS


3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 02- Habilidades: EM13CHS103.MT
Admiração ou espanto, essa é a atitude que Aristóteles considerava como o princípio do filosofar. Assinale a
alternativa que justifica o raciocínio do filósofo grego.

a) O espanto é a atitude de êxtase em face da revelação da verdade eterna assinalada por um saber divino que abarca
toda a realidade, pois dispensa qualquer uso do pensamento ou da experiência guiada pelo pensamento.

b) O espanto causa perplexidade em quem se depara com algo desconhecido e assim se sente impelido a querer saber;
essa atitude é própria do filosofar, por isso, “agora como na origem”, o que motiva os homens é a libertação da
ignorância.

c) O espanto reforça a ignorância humana, pois tudo que existe possui uma ordem imutável e eterna, e quem se
submeter cegamente aos desígnios do desconhecido, apesar de abdicar de sua liberdade, terá na ignorância o seu maior
bem.

d) O espantoso, para Aristóteles, era constatar, na cultura grega, que os homens diante da menor dificuldade
eram incapazes de pensar que este mundo é uma ilusão; o mundo verdadeiro está além do sensível e só pode ser
contemplado.

e) Os vícios são disposições que fogem à moderação, seja porque não atingem esse equilíbrio, seja porque o
ultrapassam.

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3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 03-Habilidades: EM13CHS103
(Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Por
conseguinte, como o conhecimento científico envolve demonstração, mas não há demonstração de coisas cujos
primeiros princípios são variáveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre
coisas que são por necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem ciência, porque aquilo que se
pode fazer é capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa.
Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são
boas ou más para o homem.

(ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980)

Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do saber prático. Nesse sentido, ela difere-se dos outros
saberes porque é caracterizada como

a) conduta definida pela capacidade racional de escolha.

b) capacidade de escolher de acordo com padrões científicos.

c) conhecimento das coisas importantes para a vida do homem.

d) técnica que tem como resultado a produção de boas ações.

e) política estabelecida de acordo com padrões democráticos de deliberação.

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FILOSOFIA

Questão 04- Habilidades: EM13CHS101


Os gregos sentiram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia construtiva. Por isso, inventaram a
polis: a comunidade cidadã em cujo espaço artificial, antropocêntrico, não governa a necessidade da natureza, nem a
vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discutir, de escolher e de
destituir dirigentes, de criar problemas e propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a
mais revolucionária, politicamente falando, que já se produziu na história humana, é democracia.

(Adaptado de Fernando Savater, Política para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 77)

Assinale a alternativa correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia Antiga.

a) Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da tirania dos deuses.

b) Os gregos inventaram a democracia, que tinha então o mesmo funcionamento do sistema político vigente
atualmente no Brasil.

c) Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de invenção
da política.

d) A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos homens.

e) Trata-se do período em que Plotino firmou as bases do pensamento religioso, tendo sido o Rei precursor do
Cristianismo.
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3º Bimestre
FILOSOFIA

Questão 05-Habilidades: EM13CHS103


[...] será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio, que [...] nega o destino, apresentado por alguns como o
senhor de tudo, já que as coisas acontecem ou por necessidade, ou por acaso, ou por vontade nossa; e que a
necessidade é incoercível, o acaso, instável, enquanto nossa vontade é livre, razão pela qual nos acompanham a
censura e o louvor?

(Epicuro. Carta sobre a felicidade, 2002.)

A passagem da carta do filósofo Epicuro (341 a.C.-270 a.C.), endereçada a Meneceu, sintetiza a sua

a) visão metafísica, a existência dos homens determinada pelas forças da natureza.

b) proposição estética, o equilíbrio racional entre as faculdades do espírito.

c) noção de dialética, o caminho do saber por meio de diálogos.

d) concepção ética, a responsabilidade humana pelos seus atos deliberados.

e) argumentação ontológica, a racionalidade intrínseca ao movimento do mundo.

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FILOSOFIA
Questão 06- Habilidades: EM13CHS603

Acerca da doença conhecida como amarelão (ou ancilostomíase), é correto afirmar que:A respeito da civilização
helenística escreveu o erudito Paul Petit: “Não se poderá negar a originalidade da civilização helenística; basta
comparar a acrópole de Pérgamo à de Atenas, a história de Políbio à de Tucídides, o estoicismo ao platonismo.”

(Idel Becker. Pequena História da Civilização Ocidental.)

Quanto ao estoicismo, mencionado no texto, uma das escolas filosóficas mais importantes, em se tratando da filosofia
helenística, é correto afirmar que:

a) considerava que a felicidade do homem consistia no prazer, mas distinguia entre os falsos prazeres materiais e o
verdadeiro prazer que se pode alcançar pela renúncia àqueles.

b) julgava que as coisas do mundo físico, que se percebem pelos sentidos, nada mais são do que cópias das ideias,
modelos perfeitos e eternos que só podem ser percebidos pelo espírito.

c) considerava que o mundo material existia objetivamente e a natureza não dependia de ideia alguma, assim as
formas não se situavam num mundo exterior mais elevado e acima dos fenômenos, mas existiam nas próprias coisas.

d) propunha que o segredo da felicidade residia, não na procura sôfrega do prazer, mas no perfeito equilíbrio
do espírito, que permite aceitar com a mesma serenidade a sorte ou a desgraça, a riqueza ou a pobreza, o
prazer ou a dor.

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e) duvidava de tudo e negava que o homem pudesse alcançar a verdade, sendo assim o homem deveria desistir das
infrutíferas cogitações sobre a verdade absoluta e deixar de preocupar-se, meditando sobre o bem e o mal. Só a
renúncia a toda e qualquer certeza pode trazer a felicidade.

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3º Bimestre
FILOSOFIA

Questão 07- Habilidades: , EM13CHS103,


Nas suas Meditações, o filósofo estoico Marco Aurélio escreveu:

Na vida de um homem, sua duração é um ponto, sua essência, um fluxo, seus sentidos, um turbilhão, todo o seu corpo,
algo pronto a apodrecer, sua alma, inquietude, seu destino, obscuro, e sua fama, duvidosa. Em resumo, tudo o que é
relativo ao corpo é como o fluxo de um rio, e, quanto á alma, sonhos e fluidos, a vida é uma luta, uma breve estadia
numa terra estranha, e a reputação, esquecimento. O que pode, portanto, ter o poder de guiar nossos passos? Somente
uma única coisa: a Filosofia. Ela consiste em abster-nos de contrariar e ofender o espírito divino que habita em nós,
em transcender o prazer e a dor, não fazer nada sem propósito, evitar a falsidade e a dissimulação, não depender das
ações dos outros, aceitar o que acontece, pois tudo provém de uma mesma fonte e, sobretudo, aguardar a morte com
calma e resignação, pois ela nada mais é que a dissolução dos elementos pelos quais são formados todos os seres
vivos. Se não há nada de terrível para esses elementos em sua contínua transformação, por que, então, temer as
mudanças e a dissolução do todo?

Considere as seguintes afirmativas sobre esse texto:

I. Marco Aurélio nos diz que a morte é um grande mal.

II. Segundo Marco Aurélio, devemos buscar a fama, a riqueza e o prazer.

III. Segundo Marco Aurélio, conseguindo fama, podemos transcender a finitude da vida humana.

IV. Para Marco Aurélio, a filosofia é valiosa porque nos permite compreender que a morte é parte de um processo da
natureza e assim evita que nos angustiemos por ela.

V. Para Marco Aurélio, só a fé em Deus e em Cristo pode libertar o homem do temor da morte.

VI. Para Marco Aurélio, o homem participa de uma realidade divina.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e V estão corretas.

b) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.

c) Somente as afirmativas IV e VI estão corretas.

d) Todas as afirmativas estão corretas.

e) Somente a afirmativa IV está correta.

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3º Bimestre
FILOSOFIA

Questão 08- Habilidades: M13CHS101

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Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem
admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a
autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema de Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é
contrário à sua natureza.

AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).

Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque

a) o surgimento do mal é anterior à existência de Deus.

b) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus.

c) Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má.

d) por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.

e) Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.

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3º Bimestre
FILOSOFIA

Questão 09 - Habilidades: EM13CHS104,


Durante a Idade Média, a Igreja Católica foi a instituição mais organizada, rica e poderosa da Europa. Entre os séculos
V e XV, diferentes filosofias confundiram-se com a própria teologia, e dois pensadores da Igreja foram fundamentais
para o estabelecimento dos objetivos da instituição em dois momentos distintos: a consolidação do cristianismo como
religião oficial do Império Romano e a defesa do catolicismo no período de nascimento do protestantismo. Foram
eles, respectivamente, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

Sobre o pensamento desses dois religiosos, pode-se afirmar que

a) Santo Agostinho levou a cabo o processo de cristianização de Aristóteles, afirmando que a essência do ser humano
é ser um animal racional, independentemente de ter ou não uma existência individual.

b) São Tomás de Aquino afirmava que somente com a fé seria possível alcançar a felicidade eterna, que estaria
presente nas coisas de Deus, não no mundo dos homens, o que o aproximava do pensamento de Sófocles.

c) Santo Agostinho foi um dos representantes da escolástica, forma de pensamento crítico que buscava conciliar a fé
cristã e o racionalismo, especialmente o defendido pela filosofia romana.

d) Santo Agostinho, em sua busca pela conciliação entre a filosofia aristotélica e os dogmas do catolicismo, atacava o
pensamento de Platão ao afirmar que não existiria hierarquia entre o corpo e a alma.

e) São Tomás de Aquino afirmava que a essência dos seres humanos estaria ligada àquelas características que a
vontade do Criador teria incutido individualmente em cada pessoa.

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3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 10- Habilidades: EM13CHS501
A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e sua
capacidade de alcançar a verdade por meio da razão natural, inclusive a respeito de certas questões da religião.
Discorrendo sobre a “possibilidade de descobrir a verdade divina”, ele diz que há duas modalidades de verdade acerca
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de Deus. A primeira refere-se a verdades da revelação que a razão humana não consegue alcançar, por exemplo,
entender como é possível Deus ser uno e trino. A segunda modalidade é composta de verdades que a razão pode

atingir, por exemplo, que Deus existe.

A partir dessa citação, indique a afirmativa que melhor expressa o pensamento de Tomás de Aquino.

a) A fé é o único meio do ser humano chegar à verdade.

b) O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da verdade que Deus lhe concede.

c) Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar certas verdades por seus meios naturais.

d) A Filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus.

e) Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode conhecer d’Ele.

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3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 11- Habilidades: EM13CHS501
O termo injusto se aplica tanto às pessoas que infringem a lei quanto às pessoas ambiciosas (no sentido de
quererem mais do que aquilo a que têm direito) e iníquas, de tal forma que as cumpridoras da lei e as pessoas
corretas serão justas. O justo, então, é aquilo conforme à lei e o injusto é o ilegal e iníquo.

ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1996 (adaptado).

Segundo Aristóteles, pode-se reconhecer uma ação justa quando ela observa o

a) compromisso com os movimentos desvinculados da legalidade.

b) benefício para o maior número possível de indivíduos.

c) interesse para a classe social do agente da ação.

d) fundamento na categoria de progresso histórico.

e) princípio de dar a cada um o que lhe é devido.

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3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 12- Habilidades: EM13CHS501
“A noção de ‘voluntário’ não é tão clara como parece. Em sua Ética a Nicômaco, Aristóteles imagina o caso de um
capitão de um navio que deve levar uma certa carga de um porto para outro. No meio da travessia despenca uma
enorme tempestade. O capitão chega à conclusão de que só pode salvar o barco e a vida de seus tripulantes se jogar

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a carga pela borda para equilibrar a embarcação. De modo que ele a joga na água. Pois bem, ele a jogou porque
quis? É evidente que sim, pois poderia não se ter livrado dela e arriscar-se a morrer. Mas é evidente que não, pois o
que ele queria era levá-la até seu destino final, caso contrário teria ficado sossegado em casa, sem zarpar! De modo
que a jogou querendo... mas sem querer. Não podemos dizer que a tenha jogado involuntariamente, nem que jogá-
la fosse sua vontade. Às vezes poder-se-ia dizer que atuamos voluntariamente... contra a nossa vontade”.

(SAVATER, F. As perguntas da vida. In: ARANHA, M. L. de A. Filosofar com textos:

temas e história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012, p. 206).

A partir do texto citado, assinale o que for correto.

01) Conforme o texto, podemos concluir que não existe ato involuntário, pois sempre fazemos o que desejamos.

02) Mesmo planejando bem uma ação, somos confrontados com situações em que a tomada de decisão exige
algum critério maior, tal como, segundo o exemplo do texto, salvar vidas é mais importante do que levar a carga
ao destino final.

04) O capitão do navio deve ser recriminado porque não fez um estudo prévio da ação que deveria empreender,
sendo correto qualificá-lo como imprudente.

08) Conforme o texto, verifica-se que, mesmo diante de situações inesperadas, não devemos agir por impulso,
mas ponderar qual a atitude mais razoável e adequada para a circunstância.

Jogar a carga e a tripulação na água para salvar o navio foi uma atitude de desespero de alguém que se vê diante da
morte.
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3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 13- Habilidades: EM13CHS501
Transforma-se o amador na coisa amada,

Por virtude do muito imaginar;

Não tenho, logo, mais que desejar,

Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,

Que mais deseja o corpo de alcançar?

Em si somente pode descansar,

Pois com ele tal alma está aliada.

Mas esta linda e pura semideia,

Que, como o acidente em seu sujeito,

Assim como a alma minha se conforma,


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Está no pensamento como ideia:

E o vivo e puro amor de que sou feito,

Como a matéria simples busca a forma.

(Luís de Camões, Lírica: redondilhas e sonetos. Rio de Janeiro: Ediouro /

São Paulo: Publifolha, 1997, p. 85)

Um dos aspectos mais importantes da lírica de Camões é a retomada renascentista de ideias do filósofo grego
Platão.

Considerando o soneto citado, pode-se dizer que o chamado “neoplatonismo” camoniano

a) é afirmado nos dois primeiros quartetos, uma vez que a união entre amador e pessoa amada resulta em uma
alma única e perfeita.

b) é confirmado nos dois últimos tercetos, uma vez que a beleza e a pureza reúnem-se finalmente na matéria
simples que deseja.

c) é negado nos dois primeiros quartetos, uma vez que a consequência da união entre amador e coisa amada é a
ausência de desejo.

d) é contrariado nos dois últimos tercetos, uma vez que a pureza e a beleza mantêm-se em harmonia na sua
condição de ideia.

e) A natureza é a mesma para todos os seres, por isso ela não fez os seres humanos nobres ou ignóbeis, e, sim suas
ações e intenções.

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3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 14- Habilidades: EM13CHS501
XI. Jamais, a respeito de coisa alguma, digas: “Eu a perdi”, mas sim: “Eu a restituí”. O filho morreu? Foi restituído. A
mulher morreu? Foi restituída. “A propriedade me foi subtraída”, então também foi restituída. “Mas quem a
subtraiu é mau”. O que te importa por meio de quem aquele que te dá a pede de volta? Na medida em que ele der,
faz uso do mesmo modo de quem cuida das coisas de outrem. Do mesmo modo como fazem os que se instalam em
uma hospedaria.

EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto.

São Cristóvão: UFS, 2012 (adaptado).

A característica do estoicismo presente nessa citação do filósofo

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grego Epicteto é

a) explicar o mundo com números.

b) identificar a felicidade com o prazer.

c) aceitar os sofrimentos com serenidade.

d) questionar o saber científico com veemência.

e) considerar as convenções sociais com desprezo.

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3º Bimestre
FILOSOFIA
Questão 15- Habilidades: EM13CHS501
1. Nos últimos anos, observa-se a presença considerável de questões ligadas à arte nas escolas formais e
informais.Isto se dá, segundo alguns teóricos que se ocupam do discurso estético, porque a arte é uma forma de
compreender e transformar a realidade.

Aponte qual alternativa reflete essa visão.

a) A arte conduz o espírito humano a uma forma de vida completamente destituída de interesses materiais e sociais.

b) Muitos artistas contribuíram para grandes transformações sociais, provocando a supervalorização econômica das
obras de arte.

c) O discurso estético tem a capacidade de atrair as pessoas, porque lida fundamentalmente com a perspectiva de
harmonia e beleza.

d) Conhecendo a arte de cada época, as sociedades presentes têm melhores condições de decidir quanto à
tendência estética atual.

e) Há uma função pedagógica da arte que é traduzida pela ideia de que ela leva a conhecer o que escapa ao
discurso da ciência e de outras linguagens discursivas.

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