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TERESINA – PIAUÍ
2019
Os modernos
A- RACIONALISMO: DESCARTES E VICO
1- RENÉ DESCARTES
2- GIAMBATISTA VICO
Vico considera que Descartes errou ao acreditar que a matemática, uma criação
humana, poderá entender o restante do universo que é uma criação divina. A razão
é a consciência do ser, mas não o conhecimento dele. A razão humana não é a
causa da existência do homem, não foi a razão que criou o meu corpo, portanto não
é ela que vai entendê-lo. A razão também não é a causa da minha mente pois a
nossa reflexão é um vestígio, um recurso utilizado pela mente para tentar conhecer,
mas não é a totalidade da nossa mente. O pensar nos dá o conhecimento da nossa
existência, mas não nos garante o conhecimento total de quem realmente somos.
Giambattista diz que os filósofos e historiadores de sua época estavam fazendo da
história uma invenção, uma ilusão criada para exaltar nações ou determinados
personagens históricos. A história como exaltação de fatos ou personalidade não
representa os princípios fundamentais do homem e da história, que é uma criação
do homem. A história tem que ter uma ligação real como o homem, caso contrário
ela não se sustenta nem cria tradição.
O homem é o personagem principal da história porque é originalmente um ser
sociável e ao se sociabilizar ele cria a história. Além de ser um animal sociável o
homem é livre e por isso a história da humanidade é o resultado das escolhas dos
homens de cada época. Segundo as palavras de Vico ?Enquanto animal o homem
pensa somente// em sua sobrevivência, mas quando cria família, tem mulher e
filhos, ele busca sobreviver junto com sua cidade?.
Seguindo um pensamento de Platão, Vico divide a história em três períodos: dos
deuses, dos heróis e dos homens, no primeiro os homens eram ignorantes,
insensatos e prevalecia a animalidade, nessa época os homens pouco ou nada
usam a reflexão, estão mais ligados aos sentidos. Na época dos heróis prevalece a
fantasia, a imaginação, é um período onde a força é a base da estruturação social.
No período dos homens o que se destaca é a razão, nessa época os homens
atingem a consciência crítica e a sabedoria.
A história é o resultado também das ações divinas mas não de forma direta, para
Vico a providência divina criou ideais a serem alcançados pelos homens. Ideais
como justiça, verdade e o bem são objetivos que o homem tenta alcançar e tenta
fazer isso de maneira livre.
1- FRANCIS BACON
Em contrapartida ao racionalismo cartesiano, contudo, o empirismo representa uma
tradição filosófica que, tomando como lema a frase aristotélica “nada está no
intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos”, acredita que todo
conhecimento resultaria de percepções sensíveis, desenvolvendo-se a partir desses
dados. O empirismo é uma forma de autonegação: deixe o objeto falar por si só, a
partir disso a verdade é acessível. Bacon visava a uma reforma filosófica que
garantisse o progresso das ciências contra a escolástica. Assim, seu pensamento
crítico tinha como objetivo libertar o homem de preconceitos, fantasias e
superstições que impediriam a construção do verdadeiro conhecimento. Nesse
contexto, encontra-se sua teoria dos ídolos. Os ídolos seriam obstáculos, distorções
ou ilusões que “bloqueiam a mente humana”, conduzindo o homem ao erro.
2- THOMAS HOBBES
O materialismo de Hobbes, segundo o qual as manifestações ditas espirituais não
passam de movimentos corpóreos, apresenta dois aspectos principais: teoria do
conhecimento e doutrina do Estado.
3- JOHN LOCKE
A filosofia restringe-se a um problema crítico. Propõe-se a verificar o conhecimento
humano em três aspectos: origem, certeza e extensão. A eficácia do conhecimento
humano está em marcar ele os limites. Os limites são assinalados pela experiência.
A base e o objetivo da moral é o bem-estar. Todo homem tende ao prazer e foge da
dor. Entretanto, ao contrário de Hobbes, Locke não faz do egoísmo a essência do
homem. A lei da natureza, identificada com a lei divina, exprime uma ordem ético-
racional, na qual o útil aos indivíduos coincide com o bem-estar de todos.
4- DAVID HUME
Todo conhecimento Humano nasce da experiência sensível. Portanto, só as
percepções são objetos imediatos da mente. Autoridade e liberdade encontram-se
em luta continua em todas as formas de governo. Em todo o Estado encontra-se
muito sacrifício da liberdade. A autoridade não pode ser absoluta e incontrolável.
C- ILUMINISMO: MONTESQUIEU
1- MONTESQUIEU
1.1- TIPOS SOCIAIS E FORMAS DE GOVERNO
As leis são regularidades naturais, não estabelecendo, porém, princípios absolutos.
No que tange aos tipos sociais, caracterizam-se pelo grau de coesão social. Daí três
tipos: despótico, republicano e monárquico.
D- NATURALISMO: Rousseau
Todos os homens são iguais no Estado de natureza, no estado social torna-se mau
porque a sociedade o corrompe. Todo esforço deve-se voltar para retonar ao estado
de natureza. A vontade geral não é o conjunto das vontades individuais. A vontade
geral não é criada pela maioria. Esta apenas indica onde ela está. É sempre boa e
oriunda da sociedade que surgiu pelo contrato social.