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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH


CURSO DE HISTÓRIA

ATIVIDADE AVALIATIVA

ILHÉUS – BAHIA
2022
ALANA SILVA NASCIMENTO
AMANDA LUÍSA
SABRINA DE ASSIS

Ativi
dade avaliativa apresentado à
disciplina de História Filosofia
da Educação, do Curso de
História da Universidade
Estadual de Santa Cruz (UESC),
para fins avaliativos.

Prof.ª: Aldenor Pereira da


Silva.

ILHÉUS – BAHIA
2022
QUESTÕES

1- Explique a consciência do homem primitivo e porque o mito abrange a


totalidade do real?

O homem primitivo age por instinto, sem raciocinar sobre seus atos. Ao se tornar
evoluído, ele passa a ter consciência discí, se vê em quantos ser vivo e a gente racional do
mundo, passando a refletir sobre as ações que pratica. A verdade do mito não obedece a
lógica nem da verdade empírica nem da verdade incluída, que não necessita de provas para
ser aceita ponto é portanto uma intuição compreensiva da realidade, é uma forma espontânea
do homem situa-se no mundo. O mito não é uma mentira, pois é verdadeiro para quem vive.

2_ explique historicamente, o nascimento do pensamento filosófico, considerando


os períodos cosmológico e antropocêntrico na Grécia.

A filosofia nasceu na Grécia antiga, no início do século 6 antes de Cristo. Tales de


Mileto é reconhecido como o primeiro filósofo, apesar disso foi outro filósofo, Pitágoras, que
cunhou o termo filosofia, uma junção das palavras "philos" (amor) e "Sofia" (conhecimento)
que significa amor ao conhecimento. A investigação sobre a natureza fez com que os
filósofos reproduzissem conhecimento. Período cosmológico ou pré-socrático, os filósofos
buscando uma origem racional para o universo, que, no vocabulário grego, e Cosmo. Período
socrático, final do século 5 e todo o século 4 antes de Cristo, quando a filosofia investiga as
questões humanas, isto é, a étnica a política e as técnicas.

3_ estabeleça uma possível relação entre consciência mítica, filosófica e científica.

O mito é uma forma de crença estruturado em torno de uma narrativa que tem como
objetivo explicar a origem de tudo. Nesse sentido, o mito procura dar nome e organizar os
eventos da vida como o universo, a vida- humana, os sentimentos e as ações. Logo, o mito
explica como temos determinada característica e valores. O mito tenta fugir do desconhecido
oferecendo respostas e problematizando a própria realidade. A atitude filosófica é construída
a partir do questionamento, das dúvidas e da busca pela verdade e por conhecimento, é
quando um indivíduo ou grupo se indaga e problematiza sobre algo que está além da nossa
capacidade de observação. Já a filosofia enquanto ciência tem uma relação de
intercomplementaridade, visto que a filosofia busca. Por um conhecimento que seja válido,
racional e que fuja do senso comum, utilizando sempre a razão para explicar os fenômenos
humanos naturais.

4_explique o dualismo cosmológico de Platão e a sua concepção de ciência a


partir da alegoria do mito da caverna

Corpo e Alma O dualismo platônico ponto durante muito tempo os filósofos ocidentais
explicaram o ser humano como composto de duas partes diferentes e separados, o corpo
material e a alma espiritual e consciente que chamamos de dualismo psicofísico essa dupla
realidade da consciência separada do corpo.

5_analise a concepção de conhecimento nos sofistas (características); Sócrates


(método); Aristóteles (porque ele se opõe a Platão)?

O método socrático de Sócrates é o método mais estudado e falado nos tempos atuais, a


ironia para o filósofo é usada para se chegar ao conhecimento, conhecimento esse correto,
verdadeiro, já a maiêutica é à base da ironia, ou seja, ela concede o conhecimento. Os sofistas
eram bons oradores, socialmente bem-vistos, não acreditavam na possibilidade de
conhecimento das essências, se opunham ao discurso filosófico pela defesa da verdade e,
geralmente, não deixavam textos escritos.

6_ como extraída as questões 1 a 5 uma concepção de educação?


7_ Qual a relação inicial da ciência com a filosofia e quando se dá a separação
delas? Quais são as principais diferenças entre ciência e filosofia?

A relação da ciência com a filosofia. A Ciência se ocupa de problemas específicos dos


fenômenos naturais enquanto a filosofia se encarrega de estudar os problemas gerais. No
entanto, em última análise, o estudo de ambos não é contraditório e sim complementário.
Apesar da ciência ter herdado a argumentação racional que surgiu com os primeiros filósofos,
a diferença entre ciência e filosofia reside no fato da ciência estar comprometida com
demonstrações empíricas, enquanto a filosofia se permite trabalhar com conceitos que estão
além de qualquer demonstração física.

O conhecimento científico compreende as informações e fatos que são comprovados por


meio da ciência; O conhecimento filosófico nasce a partir das reflexões que o ser humano faz
sobre questões subjetivas; O conhecimento teológico, ou religioso, é o baseado na fé
religiosa, acreditando que ela detém a verdade absoluta. A ciência dá o conhecimento, mas só
a filosofia pode da a sabedoria.

8_ expor e analisar as formas do conhecimento;

Existe quatro formas de conhecimento que são:


Conhecimento sensorial e intelectual: o sensorial é comum entre os seres humanos e animais
irracionais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (Tato, visão,
audição, olfato e paladar). Intelectual é exclusivo do ser humano, trata-se de um raciocínio
mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente, um pensamento lógico.
Conhecimento vulgar e científico: o vulgar ou empírico, é o modo comum, espontâneo, pré
crítico do conhecimento. O conhecimento do povo, de oitava que atinge os fatos sem leis
inquirir as causas. A este conhecer as coisas superficialmente, por informações ou
experiências casual é que se dá o nome de conhecimento vulgar. Científico, não atinge
simplesmente os fenômenos na sua manifestação global, mas os atingem em suas causas, na
sua constituição íntima, caracterizando-se, desta forma, pela capacidade de analisar, e
explicar a, que desdobrar, justificar, de induzir ou aplicar a leis, de segurança eventos futuros
ponto conhecimento científico é privilégio e especialista das diversas áreas da ciência,
enquanto o conhecimento vulgar é comum e possível a todo ser humano de qualquer nível
cultural.
Conhecimento intuitivo é um conhecimento imediato alcançado sem intermediários, um tipo
de pensamento direto uma visão súbita. É conhecimento que não se demonstra ponto foi
responsável por grandes saltos no saber da humanidade, materializados nas invenções e nas
descobertas. Se expressa de diversas maneiras, se destaca as empírica a inventiva e a
intelectual.
Conhecimento espontâneo é o senso popular, a primeira compreensão do mundo que surge
como herança do grupo social que pertencemos ponto é dele que vem as experiências que
seguem nos impactando. Suas divisões são conhecidas como senso comum, senso prático,
bom senso, e senso crítico.

9_explicar a relação do sujeito e objeto;

Dentro da perspectiva filosófica, o sujeito e objeto compreendem partes


interdependentes em um mesmo contexto. Sujeito nossa consciência e nossa mente, o sujeito
é representado pela parte que será conhecida, questionada e avaliada. Objeto sendo realidade,
o mundo, e os inúmeros fenômenos. O objeto, todavia, é representado pela parte que já é
conhecida, e procura articular com o sujeito, de forma a promover uma interação entre
ambos, proporcionando conhecimentos mútuos, que se tornarão saberes.

11.As teorias dos três estados em A. Comte

Lei dos três estados Comte entendia que a história do pensamento humano caminhava em
estágios. Em sua filosofia da história, ele elaborou a lei dos três estados, na qual afirmava que
o pensamento e o espírito humano desenvolviam-se por meio de três fases distintas: a
teológica, a metafísica e a positiva.

10. Explicar o que é ciência a partir da visão do livro filosofando “O método


cientifico”
12. Explicar o materialismo Histórico e dialético em Karl Marx

a) Relação de Produção
Marx e Engels, no “Manifesto do Partido Comunista”, afirmam que a história de
todas as sociedades é a história das lutas de classe, ou seja, uma relação marcada
por opressores e oprimidos, a classe detentora dos meios de produção e a que não
detém, respectivamente.
b) A ideia de Alienação
A alienação para Marx é o meio onde as pessoas produzem, mas não podem
usufruir do fruto do seu trabalho assim viram “animais” novamente. Nesse
sentido o trabalho não serve de nada para o conhecimento individual, a vontade
fica imersa com suas necessidades.

c) As classes sociais

As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho. Em


razão dela, a sociedade se divide em possuidores e não detentores dos meios de
produção. "As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de
produção e dos produtos quanto a apropriação dessa distribuição e do trabalho.
Elas expressam as formas sociais de organização voltadas para a produção. Os
fatores decorrentes dessas relações resultam em uma divisão no interior das
sociedades."

d) Trabalho, valor e lucro

A partir destas análises, Marx expôs a seguinte lei geral: os valores das
mercadorias estão na razão direta do tempo de trabalho incorporado em sua
produção em razão inversa dos preços dos produtos. Desta forma, o preço é
apenas a expressão monetária do valor da mercadoria e suas oscilações no
mercado podem variar de acordo à lei da oferta e da procura. Assim
compreendido, os salários estão limitados pelos valores dos produtos, mas os
valores dos produtos não são limitados pelos salários.
Ao colocar em relevo os mecanismos de funcionamento e exploração do trabalho
pelo capital, Karl Marx forneceu ferramentas teóricas indispensáveis para
fundamentar a importância da luta econômica do movimento operário e, ao
mesmo tempo, reconheceu a relevância dos sindicatos para impulsionar a luta pela
“emancipação final da classe trabalhadora, isto é, para a abolição definitiva do
sistema de trabalho assalariado”.

e) A mais valia
 A mais valia é o lucro, o lucro é a fração da mão de obra que não foi paga aos
operários. Dessa forma, ocorre a exploração. A mais valia deveria ser paga aos
operários, não “confiscada” pelos donos das grandes indústrias.

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