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UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA

INSTITUTO POLITÉCNICO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA COMPUTACÃO

TRABALHO INVESTIGATIVO DE M.I.C

TEMA:

RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E


CONHECIMENTO

ELABORADO PELO GRUPO Nº 4


1º ANO/PÓS-LABORAL
TURMA: B

O DOCENTE
_______________________________

CATUMBELA, NOVEMBRO DE 2023


UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA
INSTITUTO POLITÉCNICO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA COMPUTACÃO

TRABALHO INVESTIGATIVO DE M.I.C

TEMA:

RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E CONHECIMENTO

ELEMENTOS DO GRUPO

 ANTÓNIO MUSOMBO
 ESTEVÃO VASCO
 JULIETA CHITUNDA
 VALTER CANGUARI

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E CONHECIMENTO ............................................ 5
CARACTERIZAÇÃO DE CONHECIMENTO APRENDIDO E DESENVOLVIDO
PELO HOMEM ................................................................................................... 7
CONHECIMENTO CIÊNTIFICO E A ÉTICA ...................................................... 8
ÉTICA NO DIRECCIONAMENTO DA PESQUISA CIENTÍFICA ..................... 9
O CONHECIMENTO POPULAR E CIÊNTIFICO ............................................. 10
CONHECIMENTO POPULAR ...................................................................... 10
CONHECIMENTO CIENTÍFICO ................................................................... 11
CONCLUSÃO................................................................................................... 12
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 13

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INTRODUÇÃO

Existem diversas formas de conhecer e interpretar o mundo, cada uma


delas possui características específicas que as distinguem das demais, a
palavra conhecimento do latim cognoscere, "ato de conhecer". Pode-se
entender que o conhecimento é a capacidade humana de apreender algo. A
mitologia, o senso comum, as religiões, a filosofia e a ciência possuem uma
mesma finalidade: organizar informações que possam explicar ou dar sentido
ao mundo e às coisas. Em outras palavras, essas diferentes áreas são
produtoras de conhecimento.

Entretanto, a forma como esse conhecimento é adquirido e transmitido


varia em cada um desses tipos de conhecimento. Essas particularidades são
responsáveis pela distinção entre mitologia e ciência ou filosofia e religião.

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RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E CONHECIMENTO

CONCEITOS

A ciência pode ser caracterizada como uma forma de conhecimento


objectivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível. Etimologicamente,
ciência significa conhecimento.

Porém, muitos tipos de conhecimento não pertencem à ciência, como o


conhecimento vulgar e outros.

O ser humano toma conhecimento do mundo de diversas maneiras, por


meio dos órgãos, dos sentidos que transmitem ao cérebro a existência dos
objectos. A percepção de um objecto ocorre a partir das sensações causadas
pelas qualidades dos objectos. É o experimentar, o sentir, que caracteriza a
sensação e a difere de outros fenómenos materiais, sendo imediata e
exclusivamente um fato de consciência.

O homem possui a capacidade de pensar, identificar e reconhecer.


Para sua sobrevivência o homem necessita conhecer e pensar. O
conhecimento é necessário para o desenvolvimento. Por meio do
conhecimento o homem domina a natureza. Sabemos que existimos porque
pensamos. Saberá o universo que ele existe? Nós sabemos que ele existe e
podemos estudá-lo. Se nada soubéssemos a respeito do universo, seria o
mesmo que ele não existisse.

Conhecer e pensar, colocam o universo ao nosso alcance e lhe dão o


sentido, finalidade e razão de ser. O homem vê e conhece, conhece o que vê e
pensa no que viu e no que não viu, conhece e pensa, pensa e interpreta. Os
outros animais só conhecem as coisas por via sensorial; o homem, além disso,
investiga as causas, elabora o material de seus conhecimentos. O
conhecimento supõe três elementos: o sujeito (a consciência), o objeto (aquilo
a que o sujeito se dirige para conhecer) e a imagem (o ponto de coincidência
entre objeto e o sujeito).

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Analisa-se as particularidades da ciência enquanto forma de
conhecimento, a partir da distinção em relação a outras formas como o senso
comum, a religião, a arte, a filosofia e a ideologia. A seguir, define-se o
conhecimento científico e são vistos os autores que promovem sua
fundamentação: Descartes, Bacon e Galileu. Discute-se ainda as
particularidades da ciência no contexto contemporâneo da pós-modernidade,
com destaque para os estudos que têm a ciência por objecto de
problematização.

A etimologia da como sinónimos ciência e conhecimento, embora a


existência de dois radicais (scio e cognosco) para designar a mesma ideia já
deixe as duas acepções distintas no mesmo conceito. Conhecimento é o
simples contacto entre os órgãos dos sentidos e a realidade externa, enquanto
a ciência é a correlação entre os dados obtidos a traves deste contacto.

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CARACTERIZAÇÃO DE CONHECIMENTO APRENDIDO E

DESENVOLVIDO PELO HOMEM

O conhecimento pode ser transmitido através das gerações, por meio


dos processos de socialização e interacção social, dessa interacção com o
mundo ao seu redor, o homem produz e reproduz conhecimento e informação.
Assim como outros animais, o homem também reproduz meios de convivência
em comunidade, alem de ter desenvolvido formas de sobrevivência e defesa.
Contudo, fez isso de forma mais complexa possível, produzido socialmente,
valores e costumes se por um lado existem habilidades humanas que podem
ser dadas por instintos, há outras que requerem treinos, aprendizado,
assimilação de um conhecimento.

Existem diversas formas de conhecer e interpretar o mundo, cada uma


delas possui características específicas que as distinguem das demais. A
mitologia, o senso comum, as religiões, a filosofia e a ciência possuem uma
mesma finalidade: organizar informações que possam explicar ou dar sentido
ao mundo e às coisas. Em outras palavras, essas diferentes áreas são
produtoras de conhecimento.

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CONHECIMENTO CIÊNTIFICO E A ÉTICA

Toda forma de conhecimento tem uma dimensão ética A produção do


conhecimento está sempre a serviço da justiça e do bem-estar das pessoas e
do mundo. Seja em âmbito popular ou institucionalizado, conhecer é sempre
uma prática que visa tornar a realidade pessoal, social e ambiental melhor e
mais justa, com pessoas e relações mais justas.

É a isso que se dá o nome de Dimensão ética do conhecimento. Esse


princípio geral ético de justiça e bem-estar serve para qualquer área do
conhecimento; da Medicina às Engenharias, do Direito à Pedagogia, da
Mecatrônica à Teologia, todos querem conhecer o mundo para melhorá-lo.
Esse princípio rege tanto o ponto de partida quanto o ponto de chegada da
linha de produção do conhecimento.

Partimos impulsionados por esse anseio e, ao mesmo tempo, estamos


constantemente correndo atrás dele. Em algumas áreas do conhecimento esse
princípio de justiça e bem-estar aparece de forma explícita. É o caso da área
da Saúde: quem se forma em Medicina, por exemplo, chega inclusive a fazer
juramento público de compromisso com o bem-estar físico das pessoas. Assim
também com as áreas de conhecimento denominadas Humanísticas e Ciências
Humanas, como Psicologia, Pedagogia, Filosofia, Teologia, Antropologia,
Sociologia e outras, pois dedicam seus estudos e pesquisas à compreensão
das relações e produções humanas em diferentes níveis.

Mas também as outras áreas do conhecimento têm uma dimensão


ética, mesmo que isso não esteja tão explícito. Toda área do conhecimento lida
com pessoas e com o mundo, por mais técnica que seja. Pensemos nas
Engenharias, com o seu campo de estudo dos impactos ambientais das obras
urbanas, ou do uso de determinado material poluente. Ou pensemos na
Biologia, com seu campo de estudos da bioética e da manipulação genética da
vida. Como seriam essas áreas de estudo se não houvesse uma preocupação
ética com o conhecimento? Ética está no horizonte de todo o conhecimento.

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Finalmente, a dimensão ética do conhecimento está evidente também
quando tratamos do conhecimento comum, aquele da vida cotidiana, seja a
educação que recebemos do pai e da mãe, seja da experiência cognitiva que
acumulamos ao longo da vida em nossas relações pessoais e de trabalho. A
forma como reconhecemos as pessoas, o valor que damos a elas e às suas
atitudes, as classificações e nossos conceitos e preconceitos sobre a vida, são
exemplos evidentes nos quais conhecimento e ética estão relacionados.

Outro sim cabe dizer que conhecimento e ética dificilmente deixarão de


manter entre si relações que gerem controvérsias. Por essa razão, as
discussões aqui apresentadas constituem apenas um esboço e não um quadro
acabado. Na medida em que o saber científico se coloca como necessidade
capital do homem, o problema de determinar até onde é possível avançar sem
pôr em risco a própria humanidade é um problema ético.

ÉTICA NO DIRECCIONAMENTO DA PESQUISA CIENTÍFICA

Ao discutirmos o progresso da ciência, fizemos, nestas notas de aula,


referência a certos “limites contingentes” do conhecimento científico,
enumerando uma série de factores que interferem, não com o conhecimento
científico propriamente considerado, mas com o direccionamento das
actividades de pesquisa das quais resulta o conhecimento científico.

Com excepção do conhecimento trivial obtido pela operação fortuita de


nossos sentidos, todo do conhecimento provém de algum tipo de investigação.
Na ciência moderna, as investigações assumiram alto grau de complexidade, o
que reforça ainda mais esse ponto. Mesmo as chamadas descobertas casuais
são, na ciência, fruto de contextos que não se criaram por si próprios, mas que
fazem parte de deliberações anteriores dos investigadores. Há, assim, uma
dependência directa ou indirecta de praticamente todo conhecimento científico
relativamente a decisões tomadas pelos cientistas, quer individualmente, quer
em grupo, decisões essas que, a seu turno usualmente estão ligadas a agentes
sociais, políticos, económicos, religiosos, etc.

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O CONHECIMENTO POPULAR E CIÊNTIFICO

CONHECIMENTO POPULAR

Todo ser humano comum bem informado é lógico nos seus


arrazoados. Conhece muito sobre o mundo em que vive. Como tal fornece aos
outros “receitas infalíveis, conselhos e informações preciosas”. As mulheres
que já tiveram filhos dão consultas gratuitas para as principiantes que lutam
contra os problemas do primeiro filho.

Quando alguém está com dor-de-cabeça, sempre aparece um


“especialista” que conhece um comprimido eficaz, que alivia a dor rapidamente.
Mas, ignora a composição do medicamento, a natureza da dor e a forma de
actuação do medicamento. Este tipo de conhecimento, superficial, por
informação ou experiência casual, recebe o nome de conhecimento vulgar ou
empírico.

O especialista em lógica conhece lógica cientificamente; o advogado


conhece leis cientificamente; o pedagogo conhece educação cientificamente. O
homem comum pode conhecer tudo isso de outro modo, não cientificamente,
mas de maneira vulgar, popular ou empírica. É importante observar que, para
qualquer ser humano, a porção maior de seus conhecimentos pertence à
classe do conhecimento vulgar (senso comum).

O Primeiro tipo de conhecimento, popular (vulgar) ou também


denominado senso comum, como no exemplo da parteira leiga: que é um
conhecimento transmitido de geração a geração por meio da educação informal
e baseado na imitação e experiência pessoal. O que se constitui como um
saber empírico e desprovido de conhecimentos teóricos sobre as condições da
placenta, do desenvolvimento do feto, das condições intra-uterinas, entre
tantas outras.

No caso do fogo, seu uso foi dominado e passou a fazer parte do


nosso cotidiano, sem que sequer questionemos a sua existência, apenas
aproveitamos os seus benéficos.

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CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Por outra, o conhecimento científico é transmitido por intermédio de


treinamento apropriado, sendo obtido de modo racional e conduzido por meio
de procedimentos científicos.

O conhecimento científico é obtido por meio de teorias (núcleo da


Ciência). Ele possui um ideal de objectividade, construindo imagens da
realidade, verdadeiras e impessoais, que exigem o ultrapassar dos limites da
vida quotidiana. Visão globalizante e universalizável.

Uma das principais características do conhecimento científico é


a sistematização, pois consiste num saber ordenado, ou seja, formado a partir
de um conjunto de ideias que são formadoras de uma teoria.

Outro factor que caracteriza o conhecimento científico é o princípio


da verificabilidade. Determinada ideia ou teoria deve ser verificada e
comprovada sob a óptica da ciência para poder fazer parte do conhecimento
científico.

O conhecimento científico também é falível, isso significa que não é


definitivo, pois determinada ideia ou teoria pode ser derrubada e substituída por
outra, a partir de novas comprovações e experimentações científicas.

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CONCLUSÃO

A despeito das soluções, via-de-regra pouco exequíveis, pensadas


pelos utopistas e do desdém manifestado pelos cépticos quanto à possibilidade
de aprimorar as formas de convívio humano, alternativas precisam ser
pensadas.

Estas, quando geradas a partir do debate, do confronto entre diferentes


razões, permitem chegar a acordos que não reivindicam para si o estatuto de
verdades eternas, válidas para todos os homens em todos os tempos. Em vista
disso, combater o dogmatismo e o cepticismo se coloca como tarefa importante
para o educador, seja qual for o seu campo de actuação: escola, partido
político, associação comunitária, etc. A educação, pensada no sentido mais
amplo de formação do homem, não é omnipotente, não muda radicalmente as
sociedades como supunham, no início do século, alguns dos mais fervorosos
defensores do optimismo pedagógico.

A escola, por exemplo, não é a versão reduzida da vida social e,


portanto, não tem a função de se constituir, em modelo cuja amplificação
permita redimir a humanidade dos seus erros. Mas, não sendo somente espaço
de repasse dos conteúdos culturais socialmente acumulados, pode sem dúvida
contribuir para consolidar ou desfazer as crenças, valores e tradições que
alimentam as diferentes buscas humanas nos planos éticos e científico.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

GOOGLE ACADÉMICO

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994.


MATOS, O. C. F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do iluminismo. São
Paulo: Editora Moderna, 1993 (Coleção Logos).
MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia. 2.ed. São Paulo: JZE,
1998.
https://blog.mettzer.com/conhecimento-cientifico/
https://trilhante.com.br/curso/introducao-a-metodologia-cientifica/aula/a-ciencia-
e-o-conhecimento

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