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Como se obtém?
Pela observação e experiência
Separação entre sujeito e objecto, entre juízos de facto e juízos de valor;
Exige-se a subordinação da imaginação à observação;
Busca da regularidade das relações entre factos para formular leis de funcionamento e
de evolução;
Ênfase na quantificação;
Unidade da ciência com base no modelo das ciências naturais;
Desenvolvimento da ciência: processo cumulativo e contínuo pela especialização e
profissionalização
F. Cambanda
Positivismo sociológico
Ruptura com a especulação metafísica; objectivo identificar factos e estabelecer relações
entre eles.
“A causa determinante de um facto social deve ser procurada entre os factos sociais
antecedentes e não entre os estados de consciência individual”(Durkheim).
A consciência colectiva exerce um constrangimento sobre os indivíduos, assume uma
existência independente dos indivíduos (realidade objectiva dos factos sociais).
O processo de produção científica é impessoal, racional; os elementos extra-científicos
(juízos de valor) não podem intervir.
“A nossa regra não implica, (...) nenhuma concepção metafísica, nenhuma especulação sobre
o fundo dos seres. O que ela reclama é que o sociólogo se ponha no estado de espírito em
que estão físicos, químicos ou fisiologistas, quando se embrenham numa região ainda
inexplorada do seu domínio científico”(Durkheim)
F, Cambanda
Critica do positivismo: a ciência social compreensiva
(anos 1920)
Estabelecem relações necessárias entre factos (formulam leis); Interpretam e compreendem os fenómenos
sociais por dentro, relacionando a
acção social com valores que lhe dão
sentido;
Há uma única interpretação dos fenómenos naturais; Não há uma única interpretação dos fenómenos
sociais, podem coexistir diversas
leituras segundo várias perspectivas;
Universo observado é quantificável, ênfase nos métodos quantitativos; Universo observado é qualitativo; ênfase nos
métodos qualitativos;
FDC
Crítica do positivismo: ciência social crítica (década de 1960-70) Habermas, Marcuse, Mills
O contexto social e institucional leva à industrialização e burocratização da ciência (subordinação a
interesses económicos, políticos e militares).
Forte estratificação da“ comunidade científica” (elite privilegiada, trabalhadores científicos, etc).
Ciência Crítica: moralmente e socialmente comprometida e responsável, a busca pela verdade liga-
se como objectivo de promover as consequências potencialmente benéficas e de evitar as nocivas
(recusa do uso manipalitivo e militar da ciência).
Teoria crítica da sociedade: análise crítica das correntes científicas dominantes e das práticas
sociais.
Função da ciência social: contribuir para a transformação da sociedade (humanização e
democratização).
Autonomia (separação das instituições estatais e empresariais).
Ênfase nos métodos qualitativos, imaginação, auto-reflexão, (“artesanato intelectual” e
desmistificação dos métodos e técnicas de investigação.
F. Cambanda
CLASSIFICAÇÃO E DIVISÃO DAS CIÊNCIAS
O autor Mattar (2008) argumenta que classificar as ciências não é tarefa
simples tendo em vista que nos dias actuais, as ciências alcançaram um
grau de especialização imenso. Isto porque, o universo científico não é
estático, porque surgem novas ciências com o passar do tempo e as
ciências que já existem modificam-se consideravelmente.
Assim sendo, este autor cita estudiosos, como Abraham Moles, o qual
explica que a classificação das ciências deve obedecer dois eixos
distintos: as técnicas experimentais e os processos racionais utilizados
pelas ciências. Os dois modelos distintos de classificação das ciências
são:
Exatas, Biológicas e Humanas. Essa divisão teve repercussão
na política educacional brasileira pela própria clareza dessa
divisão para o estudo e conhecimento do Homem, para
separar os estudantes e planear os seus currículos.
As ciências exatas seriam todas as que tivessem a
matemática como seu pilar básico. Então, tanto a
Matemática, a Física, a Astronomia, as Ciências da
Computação e a Estatística, quanto as Engenharias e para
alguns, a Geologia e a Meteorologia.
As ciências Biológicas teriam como seu objecto principal de
estudo a natureza e o ser humano, nos seus aspectos biológicos.
Assim estariam agrupadas: a Biologia, a Medicina, a Odontologia,
Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Veterinária e Agronomia.
MÉTODO DEDUTIVO
A dedução é o processo mental contrário à indução. Através da indução, não
produzimos conhecimentos novos,
porém explicitamos conhecimentos que antes estavam implícitos.
O seguinte exemplo mostra a diferença entre os métodos indutivo e dedutivo:
Dedutivo:
Todo mamífero tem Indutivo:
um coração. Todos os cães que foram
Ora, todos os cães observados tinham um coração.
são mamíferos. ----------------------------------------------
---------------------------- Logo, todos os cães têm um
Logo, todos os cães coração.
têm um coração.
Método Dedutivo
Exemplo: Todo número par é divisível por dois; 280 é um número par;
280 é divisível por dois.
Método Dedutivo: É a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução
para obter uma conclusão a respeito de determinadas premissas.
Ex: Todo metal conduz eletricidade o Mercúrio é um metal. logo, o mercúrio
conduz eletricidade.
Método Indutivo: É o raciocínio que, após considerar um número suficiente de
casos particulares, conclui uma verdade geral.
Ex: O ferro conduz eletricidade
O ferro é metal
O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
O cobre é metal
Logo os metais conduzem eletricidade.
O Método hipotético-dedutivo