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Departamento de Ciências Sociais

Metodologia de Investigação Científica


Capítulo II-Ciência e Conhecimento
Por: Francico D. Cambanda-Ph.D.
João Tchapinga Tchitocota-MsC
 O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a, descrições,
hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são
úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é a gnoseologia.
Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla
compreensão, que conhecimento é aquilo que se sabe de algo ou
alguém.

 Conhecimento é o acto ou efeito de conhecer, é ter


ideia ou a noção de alguma coisa. É o saber,
a instrução e a informação. Conhecimento também
inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias,
princípios e procedimentos
Conhecimento
 Conhecimento (do latim cognoscere, "acto de conhecer") é o acto ou
efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis;
conhecimento de um facto; conhecimento de um documento; termo
de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou
serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande
conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela
experiência; consciência de si mesmo.

 No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito


(cognoscente) e o objecto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo
capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a
capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.
 O conhecimento é um conceito importante no âmbito
da Pedagogia, sendo que neste caso remete para a aplicação ou
lembrança de matérias, conceitos, teorias, princípios, nomes,
que foram aprendidos anteriormente.

 Para falar de conhecimento, é necessário falar sobre dados, e é


uma mistura de códigos e informação é o resultado do processo
de manipulação desses dados, assim, o conhecimento pode ser
considerado uma informação com uma utilidade.
Tipos de conhecimento

 O conhecimento é dividido em uma série de


categorias: conhecimento sensorial, que é o conhecimento
comum entre seres humanos e animais;

 conhecimento intelectual- que é o raciocínio, o pensamento


do ser humano;

 conhecimento popular- que é a forma de conhecimento de


uma determinada cultura;
 conhecimento científico- que são análises baseadas em
provas;

 conhecimento filosófico que está ligado à construção de


ideias e conceitos e;

 o conhecimento teológico que é o conhecimento


adquirido a partir da fé.
A Evolução da Ciência

 Surgiu com o inicio da humanidade. Desde sempre que o Homem se


questiona sobre tudo o que o rodeia. A ciência surgiu e desenvolveu-se
devido à curiosidade do Homem, o que lhe permitiu construir um
conjunto de conhecimentos cada vez mais vastos e seguros.

 No caso Astronomia Grega por exemplo, acreditava-se que a Terra não


se movia, que ocupava o centro do Universo, que os Corpos celestes
deslocavam-se em círculos à volta da Terra, que a Terra era imperfeita
e os céus eram eternos e perfeitos.
• No caso dos filósofos Gregos, estes tentaram descobrir quais poderiam
ser as Leis da Natureza, porque pensavam que o Universo era
controlado pelos Deuses.
• Primeiro Cientista a descobrir uma das Leis da Natureza foi Tales de
Mileto (600 a.C.): conseguiu prever um eclipse no ano de 585 a.C.
Dedicavam-se ao estudo da matemática. Pitágoras estudou as relações
entre o triângulo e o rectângulo. Teorema de Pitágoras
• Na GRÉCIA CLÁSSICA a ciência era considerada como um conhecimento
de verdades absolutas e indiscutíveis
• A ciência moderna e o modelo de racionalidade que a caracteriza, nasce a
partir da revolução científica do século XVI. Este foi desenvolvido nos
séculos seguintes, basicamente no domínio das ciências naturais, no
entanto, a sua afirmação verifica-se, sobretudo, nos século XVIII e XIX. Este
modelo vai englobar, também, no século XIX, as ciências sociais e daí que se
possa falar de um modelo global de racionalidade científica.
• Este modelo de Ciência vai afirmar-se progressivamente, em contraposição
ao senso comum e às chamadas humanidades ou estudos humanísticos,
tornando-se segundo Santos (1990, p.11) “um modelo totalitário na medida
em que nega o carácter racional a todas as formas de conhecimento que se
não pautam pelos seus princípios epistemológicos e pelas suas regras
metodológicas”.
A Evolução da Ciência (cont.)

 Este modelo de Ciência vai afirmar-se progressivamente, em


contraposição ao senso comum e às chamadas humanidades ou
estudos humanísticos, tornando-se segundo Santos (1990, p.11)
“um modelo totalitário na medida em que nega o carácter
racional a todas as formas de conhecimento que se não pautam
pelos seus princípios epistemológicos e pelas suas regras
metodológicas”.
A evolução da Ciência (Cont.)
 O paradigma científico moderno deu-nos uma nova visão do mundo e da
vida, opondo-se à visão Aristotélica da ciência e do mundo. A ciência
moderna é contra todas as formas de dogmatismo e de autoridade. A ciência
moderna opõe-se ao conhecimento vulgar (senso comum), na medida em que
a ciência desconfia das evidências da nossa experiência imediata. O
conhecimento científico avança pela observação descomprometida e livre,
sistemática e mais rigorosa possível dos fenómenos naturais.

 A Matemática por exemplo, fornece à Ciência, o instrumento privilegiado de


análise, a lógica da investigação e o modelo de representação da própria
estrutura da matéria. Na ciência, e ao contrário do senso comum, a
determinação da causa formal obtém-se com a expulsão da intenção.
O modelo positivista da ciência
O que é a ciência?
 Forma superior do conhecimento em relação à religião, ideologia ou senso comum;
 Único conhecimento válido que representa o real do modo objectivo;
 Não é condicionada pela sociedade;

Como se obtém?
 Pela observação e experiência
 Separação entre sujeito e objecto, entre juízos de facto e juízos de valor;
 Exige-se a subordinação da imaginação à observação;
 Busca da regularidade das relações entre factos para formular leis de funcionamento e
de evolução;
 Ênfase na quantificação;
 Unidade da ciência com base no modelo das ciências naturais;
 Desenvolvimento da ciência: processo cumulativo e contínuo pela especialização e
profissionalização

Para que serve?


 Explicar e prever; controlar e dominar a Natureza e a Sociedade
 Há separação entre ciência e Ética
 Há separação entre investigadores e a aplicação técnica
F. Cambanda
Conhecimento científico

 Conhecimento científico é um conhecimento real porque lida com


ocorrências ou factos, constitui um conhecimento contingente,
pois, as suas preposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou
falsidade comprovada através da experimentação e não apenas
pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico.
 Conhecimento empírico

O conhecimento empírico, é aquele que adquirimos no decorrer do


dia, é feito por meio de tentativas e erros num agrupamento de
ideias; o conhecimento empírico é aquele que não precisa ter
comprovação científica.
Implicações do paradigma positivista
 Desvalorização de outras formas de conhecimento;
 Divisão entre especialistas de produção de conhecimento científico e leigos:
 Especialização científica leva ao desmantelamento do saber (mera acumulação de
conhecimentos parciais);
 Irresponsabilização dos produtores do conhecimento científico pelas aplicações técnicas;
 Ausência de controlo público sobre a ciência;
 Desvalorização do papel da imaginação e da criatividade na actividade científica;
 Desvalorização dos métodos não utilizados pelas ciências naturais;
 Orientação básica: aumentar a capacidade de adaptação dos indivíduos em detrimento da
capacidade critativa

F. Cambanda
Positivismo sociológico
Ruptura com a especulação metafísica; objectivo identificar factos e estabelecer relações
entre eles.
“A causa determinante de um facto social deve ser procurada entre os factos sociais
antecedentes e não entre os estados de consciência individual”(Durkheim).
A consciência colectiva exerce um constrangimento sobre os indivíduos, assume uma
existência independente dos indivíduos (realidade objectiva dos factos sociais).
O processo de produção científica é impessoal, racional; os elementos extra-científicos
(juízos de valor) não podem intervir.
“A nossa regra não implica, (...) nenhuma concepção metafísica, nenhuma especulação sobre
o fundo dos seres. O que ela reclama é que o sociólogo se ponha no estado de espírito em
que estão físicos, químicos ou fisiologistas, quando se embrenham numa região ainda
inexplorada do seu domínio científico”(Durkheim)
F, Cambanda
Critica do positivismo: a ciência social compreensiva
(anos 1920)

 Não há unidade na ciência: Ciências da Natureza e


Ciências Sociais são profundamente diferentes.

 Ciências Sociais têm especificidades: objectos e


métodos de investigação diferentes.
F. Cambanda
Ciências Naturais Ciências Sociais
 Estudam fenómenos submetidos a determinismos; Estudam o comportamento humano que tem um
cunho de espontaneidade, liberdade e escapa à
rigidez do determinismo;

 Estabelecem relações necessárias entre factos (formulam leis); Interpretam e compreendem os fenómenos
sociais por dentro, relacionando a
acção social com valores que lhe dão
sentido;

 Há uma única interpretação dos fenómenos naturais; Não há uma única interpretação dos fenómenos
sociais, podem coexistir diversas
leituras segundo várias perspectivas;

 Universo observado é quantificável, ênfase nos métodos quantitativos; Universo observado é qualitativo; ênfase nos
métodos qualitativos;

 Causalidade simples e previsão certa. A complexidade dos fenómenos sociais implica


pluralidade causal e previsão em termos
probabilísticos;

FDC
Crítica do positivismo: ciência social crítica (década de 1960-70) Habermas, Marcuse, Mills
O contexto social e institucional leva à industrialização e burocratização da ciência (subordinação a
interesses económicos, políticos e militares).
Forte estratificação da“ comunidade científica” (elite privilegiada, trabalhadores científicos, etc).
Ciência Crítica: moralmente e socialmente comprometida e responsável, a busca pela verdade liga-
se como objectivo de promover as consequências potencialmente benéficas e de evitar as nocivas
(recusa do uso manipalitivo e militar da ciência).
Teoria crítica da sociedade: análise crítica das correntes científicas dominantes e das práticas
sociais.
Função da ciência social: contribuir para a transformação da sociedade (humanização e
democratização).
Autonomia (separação das instituições estatais e empresariais).
Ênfase nos métodos qualitativos, imaginação, auto-reflexão, (“artesanato intelectual” e
desmistificação dos métodos e técnicas de investigação.
F. Cambanda
CLASSIFICAÇÃO E DIVISÃO DAS CIÊNCIAS
 O autor Mattar (2008) argumenta que classificar as ciências não é tarefa
simples tendo em vista que nos dias actuais, as ciências alcançaram um
grau de especialização imenso. Isto porque, o universo científico não é
estático, porque surgem novas ciências com o passar do tempo e as
ciências que já existem modificam-se consideravelmente.

 Assim sendo, este autor cita estudiosos, como Abraham Moles, o qual
explica que a classificação das ciências deve obedecer dois eixos
distintos: as técnicas experimentais e os processos racionais utilizados
pelas ciências. Os dois modelos distintos de classificação das ciências
são:
 Exatas, Biológicas e Humanas. Essa divisão teve repercussão
na política educacional brasileira pela própria clareza dessa
divisão para o estudo e conhecimento do Homem, para
separar os estudantes e planear os seus currículos.
 As ciências exatas seriam todas as que tivessem a
matemática como seu pilar básico. Então, tanto a
Matemática, a Física, a Astronomia, as Ciências da
Computação e a Estatística, quanto as Engenharias e para
alguns, a Geologia e a Meteorologia.
 As ciências Biológicas teriam como seu objecto principal de
estudo a natureza e o ser humano, nos seus aspectos biológicos.
Assim estariam agrupadas: a Biologia, a Medicina, a Odontologia,
Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Veterinária e Agronomia.

 As ciências humanas teriam o ser humano como seu objecto de


estudo, da óptica sociológica. Estariam aqui agrupadas: a
Filosofia, as ciências sociais (História, Sociologia, Economia,
Geografia humana, Ciências da contabilidade, Direito, Turismo,
etc.
 É importante lembrar que esse modelo deixa clara a fragilidade dos
critérios de divisão em função de que existem questionamentos, por
exemplo, de como deveriam ser classificadas algumas importantes
ciências como Antropologia e Psicologia? Deveriam ser consideradas
ciências humanas ou biológicas?
Formais versus Empíricas
 Formais: também chamadas de puras, incluem a lógica e a
Matemática, que estudam basicamente os números e as formas de
raciocínio. Utilizam como seu método básico a demonstração. O tempo
não seria uma variável significativa para as ciências formais.
 Empíricas: também chamadas de reais, fáticas ou
factuais. Incluem todas as ciências naturais e humanas
que tornam a natureza ou o ser humano como seus
objectos de estudo. Utilizam como método básico a
sensação e a observação. Estão submetidas à evolução
do tempo ou temporal dos seus objectos de estudo.
Observamos que os critérios de divisão desse modelo
parecem mais definidos tendo em vista a explicação
sobre os seus métodos básicos de estudo.
Método cientifico (indutivo, dedutivo, hipotético dedutivo

MÉTODO INDUTIVO: Caracteriza-se pelo processo pelo qual, o


pesquisador por meio de um levantamento particular, chega a determinadas
conclusões gerais, ou seja, parte-se do específico para o geral.
MÉTODO INDUTIVO

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares,


suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes
examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito
mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam.
Exemplo:
O corvo 1 é negro
O corvo 2 é negro
O corvo 3 é negro
O corvo "n" é negro
----------------------------
(todo) corvo é negro
(Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP.
1991, p.47)
Método indutivo
 Método indutivo: É aquele que parte de questões
particulares até chegar a conclusões generalizadas. Este
método está cada vez mais sendo abandonado, por não
permitir ao autor uma maior possibilidade de criar novas leis,
novas teorias.
 Próprio das ciências naturais também aparece na Matemática
através da Estatística.
 Exemplo: Retirando uma amostra de um saco de arroz,
observa-se que aproximadamente 80% dos grãos são do tipo
extrafino. Conclui-se então que o saco de arroz é do tipo
extrafino.
MÉTODO DEDUTIVO: Caracteriza-se, quando se parte de uma situação geral e
genérica para uma particular.

MÉTODO DEDUTIVO
A dedução é o processo mental contrário à indução. Através da indução, não
produzimos conhecimentos novos,
porém explicitamos conhecimentos que antes estavam implícitos.
O seguinte exemplo mostra a diferença entre os métodos indutivo e dedutivo:

Dedutivo:
Todo mamífero tem Indutivo:
um coração. Todos os cães que foram
Ora, todos os cães observados tinham um coração.
são mamíferos. ----------------------------------------------
---------------------------- Logo, todos os cães têm um
Logo, todos os cães coração.
têm um coração.
Método Dedutivo

 Método Dedutivo: Também chamado por Aristóteles de silogismo, o


raciocínio dedutivo parte da dedução formal tal que, postas duas
premissas, delas, por inferência, se tira uma terceira, chamada conclusão.
Entretanto, deve-se frisar que a dedução não oferece conhecimento novo,
uma vez que a conclusão sempre se apresenta como um caso particular da
lei geral. A dedução organiza e especifica o conhecimento que já se tem,
mas não é geradora de conhecimentos novos. Ela tem como ponto de
partida o plano do inteligível, ou seja, da verdade geral, já estabelecida.

 Exemplo: Todo número par é divisível por dois; 280 é um número par;
280 é divisível por dois.
 Método Dedutivo: É a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução
para obter uma conclusão a respeito de determinadas premissas.
Ex: Todo metal conduz eletricidade o Mercúrio é um metal. logo, o mercúrio
conduz eletricidade.
Método Indutivo: É o raciocínio que, após considerar um número suficiente de
casos particulares, conclui uma verdade geral.
Ex: O ferro conduz eletricidade
O ferro é metal
O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
O cobre é metal
Logo os metais conduzem eletricidade.
O Método hipotético-dedutivo

 O Método hipotético-dedutivo consiste na construção de


conjeturas baseada nas hipóteses, isto é, caso as hipóteses sejam
verdadeiras as conjeturas também serão. Por isso as hipóteses
devem ser submetidas a testes, os mais diversos possíveis, à crítica
inter-subjetiva, ao controle mútuo pela discussão crítica, à
publicidade (sujeitando o assunto a novas críticas) e ao confronto
com os factos, para verificar quais são as hipóteses que persistem
como válidas resistindo as tentativas de falseamento, sem o que
seriam refutadas
 Método hipotético-dedutivo é um método lógico, que leva a um grau de
certeza igual ao das hipóteses iniciais, assim o conhecimento
absolutamente certo e demonstrável é dependente do grau de certeza da
hipótese.
 Segundo o Filosofo Bunge, as etapas desse método são:
 a) Colocação do problema:
 Reconhecimento dos factos
 Descoberta do problema
 Formulação do problema
 b) Construção de um modelo teórico:
 Seleção dos factores pertinentes
 Invenção das hipóteses centrais e das suposições auxiliares

 Procura de suportes racionais
 Procura de suportes empíricos
 d) Teste das hipóteses:
 Esboço da prova
 Execução da prova
 Elaboração dos dados
 Inferência da conclusão
 e)Adição ou introdução das conclusões na teoria:
 Comparação das conclusões com as predições e retro-edições
 Reajuste do modelo
 Sugestões para trabalhos superiores
 Podemos dizer que o método hipotético-dedutivo é aquele pelo qual se constrói a partir de
uma teoria e que permite elaborar hipóteses, a partir das quais as conclusões obtidas
podem ser deduzidas, e através das quais podemos fazer previsões, que podem ser
refutadas ou aceites. O método utilizado (hipotético-dedutivo - conjeituras e refutações)
pode ser dividido em três pontos fundamentais:
1. Formulação da hipótese (uma conjetura) , que surge por raciocínio criativo e não
indutivo.
2. Dedução das consequências preditivas - depois de formuladas as hipóteses deduzem-se
as consequências das mesmas; e finalmente 3) a experimentação - a hipótese é testada,
sendo que os resultados da experiência podem confirmá-la ou refutá-la. Se as
consequências respondem positivamente, a teoria é provisoriamente aceite (apenas porque
não foi possível refutá-la - é o que Popper chama de falsificabilidade), se respondem
negativamente, a teoria é rejeitada. Quando a teoria resiste às provas e não foi suplantada
por outras diz-se que foi corroborada. Substitui o critério de verificabilidade pelo
de falsificabilidade.
Ciências Económicas
 O economista estuda a produção e a distribuição de bens e serviços na
sociedade em geral, entre os indivíduos, empresas ou nações. Ele se
dedica tanto a grandes questões, nacionais ou mundiais, quanto a
problemas de pequenas empresas ou investidores individuais. Ajuda a
construir, a ampliar e a preservar o património de pessoas, empresas e
governos. Desenvolve planos para a solução de problemas financeiros,
económicos e administrativos em empresas do comércio, de serviços, na
indústria ou no sector financeiro. Graças a essa versatilidade, o
economista encontra trabalho em entidades público-privadas, institutos
e órgãos municipais, e pode actuar, ainda, como consultor autónomo.
Com um amplo campo de actuação, as melhores oportunidades estão no
mercado financeiro e de capitais e nas empresas de consultoria.
Actualmente tem destaque a macroeconomia, que analisa factores como
mudanças, desemprego, inflação, juros e taxa de crescimento
económico, além de elaborar e examinar políticas económicas. “os
economistas da área macro podem trabalhar no sector público, como
analistas, ou na área de planeamento. No sector privado actuam com a
realização de estudos de conjuntura e planeamento estratégico”, diz
André Luiz Corrêa, professor do Departamento de Economia da Faculdade
de Ciências e Letras da Unesp, campus de Araraquara. “Indústrias,
grandes empresas de agro-negócios e os sectores de comércio e serviços
 Outra procura vem do sector público, de órgãos como
ministérios, agências reguladoras, Bancos, etc. É possível,
ainda, seguir a carreira académica, em instituições de pesquisa
e no Ensino Superior.
 Na pespectiva da instituição das Autarquias Locais em Angola
por exemplo, os economistas, gestores e contabilistas,
encontram aqui um vasto campo de acção
Ciências auxiliares para a investigação em ciências económicas
 É um conjunto de ciências que ajudam ao desenvolvimento da
investigação económica, mas ao mesmo tempo se apoiam nela, e ditas
ciências são : Ciências Auxiliares da Economia que estudam a estructura
dos governos, da sua práctica e anuncia os postulados e técnicas como
solução. A política enlaza-se com a economia porquanto, pretendem
transformar o meio social. A política e a sociología estudam o homem
como formador de grupos, estada os factores que determinam a estructura
social e como determina o homem a solução dos problemas, as tradições e
a organização social.
 Temos também a Geografia que se destingue de outras ciencias
por estudar a localização das pessoas e a relação existente entre
varias zonas. Também faz a discrição dos recursos existentes nas
várias zonas de um territorio.

 A História- a economía também analisa factos maus e bons


ocorridos durante a história de vários povos e nações.

 O Direito que vai se ocupar da normatividade que a criação de um


quadro jurídico, seja ele económico e empresarial

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