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Introdução
A Filosofia se traduz num modo de pensar que acompanha o homem em sua tarefa de
compreender o mundo e agir sobre ele. Conhecer os conceitos e a história da Filosofia amplia
a nossa visão como um todo e nos permite ser donos de nosso próprio pensar, falar e agir.
Princípios da razão
Princípio da identidade
Princípio da não contradição
Princípio do terceiro excluído
É uma relação de inversão: quanto maior fôr a extensão, menor a compreensão e vice-versa.
Já na divisão de poderes, eis que em lugar de confundir com uma vontade única, o Poder do
Estado só se importa por efeito de um acordo entre as vontades de vários órgãos.
Estética
Gnosiologia
A gnosiologia (também grafado gnosiologia; do grego gnosis, 'conhecimento', e logos,
'discurso'), é um termo proveniente da filosofia estética do século XVIII. Na antiga União
Soviética e período subsequente à sua dissolução, foi utilizado como sinónimo de
epistemologia. O termo é utilizado no Cristianismo Ortodoxo e no Brasil foi associado à
teoria do conhecimento, ramo da filosofia que se ocupa do estudo do conhecimento, a sua
origem, natureza, limites do ato cognitivo e da validade do conhecimento em função do
sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto.
Teoria do conhecimento
A Teoria do conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites
do conhecimento, da faculdade de conhecer. Os principais problemas da teoria do
conhecimento são:
A possibilidade do conhecimento
A origem do conhecimento
O limite do conhecimento
A essência do conhecimento
As formas do conhecimento
O valor do conhecimento (o problema da verdade)
Segundo a filosofia arcaica, se há conhecimento humano, existe a verdade, porque esta nada
mais é do que a adequação da inteligência com a coisa (segundo a concepção aristotélico-
tomista). Com o conhecimento da verdade, há consequentemente a certeza, que surge
mediante a passagem da inteligência à verdade conhecida. A inteligência humana tende a
fixar-se na verdade conhecida. Metodologicamente, há primeiramente o conhecimento,
depois a verdade, e finalmente a certeza. Tal tomada de posição perante o primeiro problema
da crítica, é chamado de dogmatismo, sendo defendida por filósofos ditos realistas, como por
exemplo, Aristóteles e Tomás de Aquino. Tais conceitos afastam-se do método científico
como o conhecemos.
Os direitos humanos
O que se convencionou chamar “direitos humanos” são exatamente os direitos
correspondentes à dignidade dos seres humanos. São direitos que possuímos não porque o
Estado assim decidiu, através de suas leis, ou porque nós mesmos assim o fizemos, por
intermédio dos nossos acordos. Direitos humanos, por mais pleonástico que isso possa
parecer, são direitos que possuímos pelo simples facto de que somos humanos.
O pensamento político de Platão está orientado nos seguintes aspectos: Origem do Estado,
comunismo e idealismo, (classes sociais), formas de governação e quem deve governar entre
estas formas de governação.
Charles de Montesquieu nasceu na França. Como Maquiavel também tem um rumo próprio
no que diz respeito à sua política.
A sua obra principal de política é «Espírito das leis». Ele nesta obra mostra que não há
nenhum ser que não tenha leis. Todo e qualquer um possui leis. E entre estas leis existe uma
divisão. Segundo Montesquieu as leis são divididas em duas partes: leis da natureza e leis
positivas.
Conceito de Estética
A palavra Estética vem do grego aisthetiké, que etimologicamente significa tudo o que pode
ser percebido pelos sentidos. É a disciplina filosófica que se ocupa pelo estudo do belo. O
objecto de estudo da estética, enquanto ciência e teoria do belo, é o tipo de conhecimento
adquirido pelos sentidos com bela arte. O seu conceito refere o campo da experiência humana
que leva a classificar um objecto como belo, agradável, em contradição com o que não é.
Portanto, é tudo quanto visto agrada. E aquilo que sendo visto não é agradável, não faz parte
do belo. A Estética, a arte é algo que se encontra no interior de cada pessoa, daí, a razão do
belo ser subjectivo. A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência
da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, idéias e juízos que são
despertados ao se observar uma obra de arte. É natural ver esta disciplina levantar questões
sobre a natureza da arte, as causas de seu êxito, seus objetivos, seus meios de expressão, sua
relação com a esfera emocional de quem a produz, seus mecanismos de atuação – ela deriva
de intenções instigantes, simbólicas ou catárticas? -; acerca do potencial humano de
entendimento do conteúdo da produção artística, do significado do prazer estético.
assim como pretendem analisar os mais diversos estilos artísticos e modalidades de produção.
Da mesma forma a Estética também se ocupa do feio, da ausência do ‘belo’.0
A compreensão da Estética remonta à Antiguidade Clássica, mais especificamente às obras
de Platão, em particular seus diálogos, Íon, O Banquete e Fedro, que destacam a preocupação
com o espaço que a beleza ocupa entre as coisas do mundo. Um reflexo desta meditação
platônica é a conhecida negação de um recanto para os artistas na República utópica de
Platão. Aristóteles também discute esta questão na sua famosa Poética, atendo-se
especialmente ao estudo da tragédia, criando o famoso conceito de catarse ou purgação das
emoções. Na era moderna esta disciplina amadureceu ainda mais, graças aos trabalhos de
Lessing, Hutcheson, Hume e principalmente Kant que, em sua Crítica da faculdade do juízo,
revela como se adquire a certeza da concretização do juízo sobre o belo, uma vez que este
julgamento não pode ser submetido à práxis nem a normas, e é inerente à esfera do prazer.
Na Antiguidade Clássica a estética não era uma disciplina autônoma, pois era investigada
junto à lógica e à ética. A beleza, a bondade e a verdade não formavam categorias distintas na
análise de uma obra de arte. Na era medieval houve uma mudança de rumo nesta história,
esboçando-se o desejo de pesquisar questões estéticas sem levar em conta outras
especialidades filosóficas. A Estética finalmente se estruturava enquanto teoria encarregada
de ditar as regras que regeriam os juízos de valor sobre princípios estéticos.
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Conclusão
A Filosofia diz respeito a praticamente todo aspecto da vida humana. A Filosofia tem algo a
dizer sobre as Ciências, a Arte, a Religião, a Política, a Medicina, etc. O estudo da Filosofia
nos ajuda a pensar de forma mais clara e a chegar a conclusões mais confiáveis.
Por meio do estudo da Filosofia, as pessoas questionam seus pontos de vista, suas assunções,
seus pensamentos e crenças. Um dos maiores propósitos de considerar ideias antigas e
modernas é o de chegar a conclusões confiáveis a respeito do mundo e de nós mesmos.
Já que o maior objetivo da Filosofia é a busca pela verdade, somos obrigados a questionar as
nossas ideias mais básicas, nossas crenças fundamentais. Pois nós, seres humanos,
frequentemente acreditamos em conceitos e ideias que são inconsistentes, até mesmo
contraditórias. Às vezes, nossas crenças nos proporcionam uma medida de conforto e
tranquilidade; questioná-las pode, portanto, ser um desafio, algo perturbador.
O estudo da Filosofia requer a tarefa crítica de lançar perguntas difíceis a respeito de ideias
que são presumidamente evidentes e verdadeiras. O propósito de levantar dúvidas não é o de
criar céticos e assolar a fé dos seres humanos, e sim, o de assegurar que as nossas crenças
sejam baseadas na verdade e que sejam, à medida do possível, sensatas. O objetivo da
Filosofia é a busca da verdade e a rejeição do erro e da inverdade. A Filosofia objetiva o
desenvolvimento de um retrato confiável e produtivo da realidade.
Muito da história da Filosofia trata de tentativas de desenvolvimento de sistemas de
compreensão que podem resistir às difíceis perguntas da filosofia crítica.
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Referências Bibliográficas
1. BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos direitos humanos. São Leopoldo: Unisinos,
2000. Abordagem bastante completa do debate sobre as críticas endereçadas aos
direitos humanos, principalmente aquelas concernentes ao suposto caráter ocidental
dos mesmos.
2. BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992. Este
livro do célebre filósofo italiano do direito e da política é ainda hoje uma das
melhores introduções em língua portuguesa ao tema dos direitos humanos. Outra
ótima opção é o livro de IGNATIEFF, Michael. The Rights Revolution, publicado no
Canadá pela House of Hanansi Press, em 2000, porém sem tradução em português.
3. EDMUNDSON, William. Uma introdução aos direitos. São Paulo: Martins Fontes,
2006. Trata-se de outra excelente abordagem introdutória ao tema, no entanto um
pouco mais filosófica do que aquela encontrada no texto de Bobbio.
4. LOPES, José Reinaldo de Lima. Direitos sociais. São Paulo: Método, 2006.
Argumentos instigantes sobre as razões da resistência à idéia de direitos humanos em
nosso país nas últimas décadas.
5. PECE-BABA MARTINEZ, Gregório. Curso de derechos fundamentales. Madrid:
Universidad Carlos Magno, 1999. Os que lêem em espanhol encontrão aqui um
exame bastante completo do processo de expansão dos sujeitos dos direitos humanos
e dos bens jurídicos correspondentes.
6. RABENHORST, Eduardo. Dignidade humana e moralidade democrática. Brasília:
Brasília Jurídica, 2001. Sobre a idéia de dignidade humana, tomamos a liberdade de
sugerir a leitura de trabalho de nossa autoria, por~julgarmos que se trata de texto
bastante introdutório.