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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Ensino à Distância

Tema: Resumo hermenêutico e crítico de algumas unidades do módulo – Intrudução à


Filosofia

Cutiba Mussa Saranga Bódio – 708200936


Docente:

Curso: Licenciatura em Ensino da Geografia


Cadeira:Introdução à Filosofia
2º Ano

Maputo, Julho de 2021


Índice
Introdução.............................................................................................................................................2
Princípios da razão................................................................................................................................2
A convivência política entre os Homens................................................................................................3
Os Direitos Humanos (Classificação)....................................................................................................3
A filosofia política na História..............................................................................................................3
Conhecimento (tipos e características)..................................................................................................4
Estética..................................................................................................................................................4
Modalidades da experiência estética......................................................................................................4
Gnosiologia...........................................................................................................................................4
Teoria do conhecimento........................................................................................................................5
Os direitos humanos..............................................................................................................................6
Filosofia política na Antiguidade Os Sofistas, Platão e Aristóteles.......................................................6
Filosofia política na Idade Média Santo Agostinho e São Tomás de Aquino........................................6
Filosofia política na Idade Moderna......................................................................................................6
Pensamento Político de Nicolau Maquiavel e Charles de Montesquieu.................................................7
Conceito de Estética..............................................................................................................................7
Conclusão..............................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas...................................................................................................................10
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Introdução
A Filosofia se traduz num modo de pensar que acompanha o homem em sua tarefa de
compreender o mundo e agir sobre ele. Conhecer os conceitos e a história da Filosofia amplia
a nossa visão como um todo e nos permite ser donos de nosso próprio pensar, falar e agir.

O estudo da Filosofia requer um engajamento com o mundo, com ideias, conceitos e


pensamentos. Na realidade, todos nós estamos constantemente imersos em alguma forma de
filosofia. Isto é, somos seres curiosos por natureza. É de nosso interesse descobrir mais a
respeito de nós mesmos e a respeito do mundo e da vida. O grande filósofo Aristóteles
acreditava que o início da filosofia é a curiosidade, o questionamento. De fato, as crianças
têm o hábito de questionar as coisas até mais que a maioria dos adultos. Elas são
naturalmente curiosas. Estão sempre fazendo perguntas, querendo saber o porquê das coisas.
À medida que envelhecemos, passamos a aceitar o mundo pelo o que ele é, e não mais a
buscar respostas para perguntas. Passamos a aceitar a situação atual do mundo e adotamos
muitas das crenças da sociedade na qual vivemos. Infelizmente, muitos adultos perdem a
curiosidade, deixam de questionar o mundo e não mais buscam respostas a respeito das
questões fundamentais da vida.

Princípios da razão
 Princípio da identidade
 Princípio da não contradição
 Princípio do terceiro excluído

Que relação há entre extensão e compreensão de um conceito?

É uma relação de inversão: quanto maior fôr a extensão, menor a compreensão e vice-versa.

Classificação dos conceitos


Quanto à extensão
O conceito singular, O conceito particular, uuniversais.
Quanto à compreensão: Simples, concretas, abstratas.
Quanto à relação mútua: Simples, concretas, abstratas.
Quanto ao modo de significação: Unívocos, Equívocos, Análogos
Quanto à perfeição com que representam o objecto: Adequados, Claros, Obscuros,
Distintos, Confusos
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Quanto à maneira como a exteriorização do conceito é feita: Oral, Escrita e Gesticular.

A convivência política entre os Homens


A filosofia política é o ramo da filosofia que visaa fundamentação de ideias de organização
dos homens que vivem em sociedade.
Relação entre Filosofia e Política
A relação que se encontra entre a Filosofia e a política está no facto de que, a filosofia
procura deter – se e abarcar nas condições de emergência da coisa pública no homem como
animalpolítico e na tipologia dos regimes.
A ética Política – Tem como finalidade a vida justa e feliz.
Estado – é o modo como o poder está organizado num território e entre uma população.
Elementos do estado
Governo, Constituição, Soberania, Símbolos nacionais.

Os Direitos Humanos (Classificação)


As Declarações dos direitos Humanos estão divididos em duas partes:
1. Direitos políticos ou de cidadania – tererem –se á definição da qualidade de cidadão
nacional e suas prerrogativas.
2. Direitos fundamentais propriamente ditos – referem se aos atributos naturais da
pessoa humana, invariáveis no tempo e no espaço.
Estado de Direito e suas funções
É uma situação jurídica, onde cada um é submetido ao respeito do direito, do simples
indivíduo até a potência pública.
Conceito de Estado Democrático
Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que se aplica a
garantir o respeito das liberdades civis.

A filosofia política na História


Formas de sistema político: Monocráticas e Pluricráticas
A monocracia opõe – se a divisão de poderes. São monocráticos os governos que só tem
poder em si próprios e tendem a confundir o poder com a propriedade.
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Já na divisão de poderes, eis que em lugar de confundir com uma vontade única, o Poder do
Estado só se importa por efeito de um acordo entre as vontades de vários órgãos.

Conhecimento (tipos e características)


1. Conhecimento do senso comum – Chama se conhecimento espontâneo ou senso
comum o saber resultante das experiências levadas a efeito pelo homem ao enfrentar
os problemas da existência.
2. Conhecimento científico – é caracterizado pela objectividade: as conclusões podem
ser observadas por qualquer membro competente da comunidade científica, pois a
racionalidade desse conhecimento procura despojar – se do emotivo, tornando –se
impessoal na medida do possível.

Estética

Modalidades da experiência estética


1. Experiência estética da natureza: experiência estética do ser humano quando, na
admiração da natureza, e sujeito sujeito de determinados sentimentos como prazer,
deleite, maravilha.
2. Experiência estética da criação artística: experiência do artista da fase da criação; uma
experiência tantas vezes marcada pela reflexão, pelo silêncio, pelo isolamento;
3. Experiência estética da obra da arte: experiência do espectador na constelação da obra
da arte, também designada por experiência estética da recepção.

Gnosiologia
A gnosiologia (também grafado gnosiologia; do grego gnosis, 'conhecimento', e logos,
'discurso'), é um termo proveniente da filosofia estética do século XVIII. Na antiga União
Soviética e período subsequente à sua dissolução, foi utilizado como sinónimo de
epistemologia. O termo é utilizado no Cristianismo Ortodoxo e no Brasil foi associado à
teoria do conhecimento, ramo da filosofia que se ocupa do estudo do conhecimento, a sua
origem, natureza, limites do ato cognitivo e da validade do conhecimento em função do
sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto.

O termo gnosiologia não se confunde com a epistemologia, que refere-se apenas ao


conhecimento científico. A metafísica é área que poderá entrar em contato com a gnosiologia
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e diferencia-se da ontologia: ambas se preocupam com o ser; porém a metafísica põe em


questão a própria essência e existência do ser. Em outras palavras, grosso modo, a ontologia
insere-se na teoria geral do conhecimento, que se preocupa com a validade do pensamento,
das condições do objeto e sua relação com o sujeito cognoscente, enquanto que a metafísica
procura a verdadeira essência e condições de existência do ser humano.

Teoria do conhecimento
A Teoria do conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites
do conhecimento, da faculdade de conhecer. Os principais problemas da teoria do
conhecimento são:

 A possibilidade do conhecimento
 A origem do conhecimento
 O limite do conhecimento
 A essência do conhecimento
 As formas do conhecimento
 O valor do conhecimento (o problema da verdade)

Segundo a filosofia arcaica, se há conhecimento humano, existe a verdade, porque esta nada
mais é do que a adequação da inteligência com a coisa (segundo a concepção aristotélico-
tomista). Com o conhecimento da verdade, há consequentemente a certeza, que surge
mediante a passagem da inteligência à verdade conhecida. A inteligência humana tende a
fixar-se na verdade conhecida. Metodologicamente, há primeiramente o conhecimento,
depois a verdade, e finalmente a certeza. Tal tomada de posição perante o primeiro problema
da crítica, é chamado de dogmatismo, sendo defendida por filósofos ditos realistas, como por
exemplo, Aristóteles e Tomás de Aquino. Tais conceitos afastam-se do método científico
como o conhecemos.

Portanto, a gnoseologia estuda os problemas relativos à origem, natureza, valor e limites do


conhecimento. Estes problemas podem ser tratados sistematicamente dois-a-dois, assim:
 Origem e natureza do conhecimento, respondendo a duas questões – Que espécie de
conhecimento é o nosso; que espécie de conhecimento é possível?
 Valor e limites do Conhecimento, respondendo a duas questões – Que vale o
conhecimento; que vale essa espécie de conhecimento?
 Verdade e certeza, respondendo a uma questão chave – como distinguir o
conhecimento válido (verdadeiro) daquele que não é, ou seja, o verdadeiro do falso?
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Os direitos humanos
O que se convencionou chamar “direitos humanos” são exatamente os direitos
correspondentes à dignidade dos seres humanos. São direitos que possuímos não porque o
Estado assim decidiu, através de suas leis, ou porque nós mesmos assim o fizemos, por
intermédio dos nossos acordos. Direitos humanos, por mais pleonástico que isso possa
parecer, são direitos que possuímos pelo simples facto de que somos humanos.

Filosofia política na Antiguidade Os Sofistas, Platão e Aristóteles


O pensamento político de Platão está orientado nos seguintes aspectos: Origem do Estado,
comunismo e idealismo, (classes sociais), formas de governação e quem deve governar entre
estas formas de governação.

O pensamento político de Platão está orientado nos seguintes aspectos: Origem do Estado,
comunismo e idealismo, (classes sociais), formas de governação e quem deve governar entre
estas formas de governação.

Filosofia política na Idade Média Santo Agostinho e São Tomás de Aquino


Pensamento político de Santo Agostinho encontra-se na sua obra «A Cidade de Deus». Esta
obra espelha uma reflexão acerca da história da origem do Estado. Nesta obra, Santo
Agostinho fala de duas cidades.
Estas partilham entre si a humanidade. O amor-próprio que conduz ao desprezo de Deus, fez
a cidade terrena; amor de Deus que leva ao desprezo de si próprio ergueu a Cidade Celeste (a
cidade de Deus).

Filosofia política na Idade Moderna


A filosofia política em Rousseau, encontra-se na sua obra clássica, «O Contrato Social».
Como os outros dois anteriores, ele também fala de dois Estados de natureza.
Primeiro fala de um Estado da Humanidade que teria sido, segundo ele, um Estado de
inocência, de paz, sem qualquer tipo de abusos (Estado selvagem). Entretanto, os homens
teriam sido induzidos a sair dessa condição feliz pelo desejo, pela necessidade e pelo temor.
Dessa forma efectivou-se a corrupção dos valores primitivos.
O pensamento político em John Locke encontra-se centrado na obra «Dois tratados sobre o
governo».
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Pensamento Político de Nicolau Maquiavel e Charles de Montesquieu


Nicolau Maquiavel, na sua política é diferente dos anteriores. Ele não está preocupado com o
surgimento do Estado, mas sim, diante das situações de momento como deve agir. Tudo isso
deveu-se à experiência da sua vida na Florença. Ele é Italiano (na Florença) e desempenhou
vários cargos diplomáticos.

Charles de Montesquieu nasceu na França. Como Maquiavel também tem um rumo próprio
no que diz respeito à sua política.
A sua obra principal de política é «Espírito das leis». Ele nesta obra mostra que não há
nenhum ser que não tenha leis. Todo e qualquer um possui leis. E entre estas leis existe uma
divisão. Segundo Montesquieu as leis são divididas em duas partes: leis da natureza e leis
positivas.

Conceito de Estética
A palavra Estética vem do grego aisthetiké, que etimologicamente significa tudo o que pode
ser percebido pelos sentidos. É a disciplina filosófica que se ocupa pelo estudo do belo. O
objecto de estudo da estética, enquanto ciência e teoria do belo, é o tipo de conhecimento
adquirido pelos sentidos com bela arte. O seu conceito refere o campo da experiência humana
que leva a classificar um objecto como belo, agradável, em contradição com o que não é.

Portanto, é tudo quanto visto agrada. E aquilo que sendo visto não é agradável, não faz parte
do belo. A Estética, a arte é algo que se encontra no interior de cada pessoa, daí, a razão do
belo ser subjectivo. A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência
da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, idéias e juízos que são
despertados ao se observar uma obra de arte. É natural ver esta disciplina levantar questões
sobre a natureza da arte, as causas de seu êxito, seus objetivos, seus meios de expressão, sua
relação com a esfera emocional de quem a produz, seus mecanismos de atuação – ela deriva
de intenções instigantes, simbólicas ou catárticas? -; acerca do potencial humano de
entendimento do conteúdo da produção artística, do significado do prazer estético.

Esta expressão nasce em fontes gregas, aisthésis, denotando ‘percepção, sensação’. As


pesquisas concretizadas neste campo tem por meta atingir a natureza dos juízos e da intuição
sobre o belo, compreender como agem os sentimentos na interação com os eventos estéticos,
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assim como pretendem analisar os mais diversos estilos artísticos e modalidades de produção.
Da mesma forma a Estética também se ocupa do feio, da ausência do ‘belo’.0
A compreensão da Estética remonta à Antiguidade Clássica, mais especificamente às obras
de Platão, em particular seus diálogos, Íon, O Banquete e Fedro, que destacam a preocupação
com o espaço que a beleza ocupa entre as coisas do mundo. Um reflexo desta meditação
platônica é a conhecida negação de um recanto para os artistas na República utópica de
Platão. Aristóteles também discute esta questão na sua famosa Poética, atendo-se
especialmente ao estudo da tragédia, criando o famoso conceito de catarse ou purgação das
emoções. Na era moderna esta disciplina amadureceu ainda mais, graças aos trabalhos de
Lessing, Hutcheson, Hume e principalmente Kant que, em sua Crítica da faculdade do juízo,
revela como se adquire a certeza da concretização do juízo sobre o belo, uma vez que este
julgamento não pode ser submetido à práxis nem a normas, e é inerente à esfera do prazer.
Na Antiguidade Clássica a estética não era uma disciplina autônoma, pois era investigada
junto à lógica e à ética. A beleza, a bondade e a verdade não formavam categorias distintas na
análise de uma obra de arte. Na era medieval houve uma mudança de rumo nesta história,
esboçando-se o desejo de pesquisar questões estéticas sem levar em conta outras
especialidades filosóficas. A Estética finalmente se estruturava enquanto teoria encarregada
de ditar as regras que regeriam os juízos de valor sobre princípios estéticos.
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Conclusão
A Filosofia diz respeito a praticamente todo aspecto da vida humana. A Filosofia tem algo a
dizer sobre as Ciências, a Arte, a Religião, a Política, a Medicina, etc. O estudo da Filosofia
nos ajuda a pensar de forma mais clara e a chegar a conclusões mais confiáveis.
Por meio do estudo da Filosofia, as pessoas questionam seus pontos de vista, suas assunções,
seus pensamentos e crenças. Um dos maiores propósitos de considerar ideias antigas e
modernas é o de chegar a conclusões confiáveis a respeito do mundo e de nós mesmos.
Já que o maior objetivo da Filosofia é a busca pela verdade, somos obrigados a questionar as
nossas ideias mais básicas, nossas crenças fundamentais. Pois nós, seres humanos,
frequentemente acreditamos em conceitos e ideias que são inconsistentes, até mesmo
contraditórias. Às vezes, nossas crenças nos proporcionam uma medida de conforto e
tranquilidade; questioná-las pode, portanto, ser um desafio, algo perturbador.
O estudo da Filosofia requer a tarefa crítica de lançar perguntas difíceis a respeito de ideias
que são presumidamente evidentes e verdadeiras. O propósito de levantar dúvidas não é o de
criar céticos e assolar a fé dos seres humanos, e sim, o de assegurar que as nossas crenças
sejam baseadas na verdade e que sejam, à medida do possível, sensatas. O objetivo da
Filosofia é a busca da verdade e a rejeição do erro e da inverdade. A Filosofia objetiva o
desenvolvimento de um retrato confiável e produtivo da realidade.
Muito da história da Filosofia trata de tentativas de desenvolvimento de sistemas de
compreensão que podem resistir às difíceis perguntas da filosofia crítica.
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Referências Bibliográficas
1. BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos direitos humanos. São Leopoldo: Unisinos,
2000. Abordagem bastante completa do debate sobre as críticas endereçadas aos
direitos humanos, principalmente aquelas concernentes ao suposto caráter ocidental
dos mesmos.
2. BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992. Este
livro do célebre filósofo italiano do direito e da política é ainda hoje uma das
melhores introduções em língua portuguesa ao tema dos direitos humanos. Outra
ótima opção é o livro de IGNATIEFF, Michael. The Rights Revolution, publicado no
Canadá pela House of Hanansi Press, em 2000, porém sem tradução em português.
3. EDMUNDSON, William. Uma introdução aos direitos. São Paulo: Martins Fontes,
2006. Trata-se de outra excelente abordagem introdutória ao tema, no entanto um
pouco mais filosófica do que aquela encontrada no texto de Bobbio.
4. LOPES, José Reinaldo de Lima. Direitos sociais. São Paulo: Método, 2006.
Argumentos instigantes sobre as razões da resistência à idéia de direitos humanos em
nosso país nas últimas décadas.
5. PECE-BABA MARTINEZ, Gregório. Curso de derechos fundamentales. Madrid:
Universidad Carlos Magno, 1999. Os que lêem em espanhol encontrão aqui um
exame bastante completo do processo de expansão dos sujeitos dos direitos humanos
e dos bens jurídicos correspondentes.
6. RABENHORST, Eduardo. Dignidade humana e moralidade democrática. Brasília:
Brasília Jurídica, 2001. Sobre a idéia de dignidade humana, tomamos a liberdade de
sugerir a leitura de trabalho de nossa autoria, por~julgarmos que se trata de texto
bastante introdutório.

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