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Isabel Dinis
Abdul Mussage Abdul
Julieta Muanconque
Orlando Dio Alberto
Tipos de conhecimentos
Licenciatura em ensino de Filosofia com habilidades em ética
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Belinha Nené
Isabel Dinis
Abdul Mussage Abdul
Julieta Muanconque
Orlando Dio Alberto
Tipos de conhecimentos
Licenciatura em ensino de Filosofia com habilidades em ética
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Universidade Rovuma2023
Índice
Introdução................................................................................................................................................3
Objetivos gerais.......................................................................................................................................3
Objetivos específicos...............................................................................................................................3
Metodologia............................................................................................................................................3
1. Tipos de conhecimentos....................................................................................................4
1.1. Conhecimento do senso comum ou empírico...................................................................4
1.2. Características do conhecimento do senso comum ou popular.............................................5
1.3. Conhecimento Filosófico......................................................................................................5
1.4. Características do conhecimento filosófico......................................................................6
1.5. Conhecimento científico...................................................................................................6
1.6. Características do conhecimento científico.......................................................................7
1.7. Conhecimento religioso ou teológico...............................................................................8
1.8. Características do conhecimento religioso........................................................................8
1.9. Razão, filosofia e ciência..................................................................................................9
10. A possibilidade da ciência como conhecimento verdadeiro...........................................10
Referências bibliográficas.....................................................................................................................11
Conclusão..............................................................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho faz referência á cadeira de epistemologia. De acordo com Ramos (2008,
p.16) epistemologia é ‟teoria da ciência, ou seja, é a busca de um conhecimento sobre o
conhecimento científico, como ele acontece, qual o seu valor e quais os seus fundamentos
lógicos”.
Objetivos gerais
Objetivos específicos
Metodologia
Para este trabalho usou-se como metodologia a pesquisa bibliografia, que segundo Gil (1991)
citado por Silva & Metnexes (2001:21): “quando elaborada a partir de material já publicado,
constitui principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com material
disponibilizado”.
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1. Tipos de conhecimentos
Na natureza existem quatro tipos de conhecimentos que são: conhecimento do senso comum ou
empírico, conhecimento filosófico, conhecimento religioso ou dogmático, e o conhecimento
científico.
Antes de abordarmos em relação a esses tipos de conhecimentos, é necessário que de acordo com
(BOMBASSARO, 1992, p.18), “Ao tratar da questão do conhecimento, deve-se ter presente, em
primeiro lugar, que ele é uma atividade intelectual na qual o homem procura compreender e
explicar o mundo que o constitui e o cerca”. Neste caso, o conhecimento é uma atividade mental
que consiste em o intelecto apreender informações acerca da essência de um objeto.
É um conhecimento que existe desde a época dos homens das cavernas. É um conhecimento
passado de geração em geração, e que, de certa forma, deu origem a todos os outros tipos de
conhecimento. As grandes maiorias dos fatos do nosso cotidiano atual tiveram origem no senso
comum, e muitas vezes, por mero acaso. A descoberta do fogo, por exemplo, foi um dos maiores
saltos tecnológicos experimentados pelos homens daquela época. O homem deve ter conhecido o
fogo por acaso, mas a partir do momento que dominou a arte fazer o fogo, passou a ter, pela
primeira vez, uma possibilidade de dominar a natureza.
Chassot (2004) acredita que a cocção de alimentos foi uma provável consequência da descoberta
do fogo. Cozinhar alimentos exigiu a utilização de utensílios impermeáveis e resistentes ao fogo
(cerâmicas). A partir dessa necessidade, foram surgindo outras utilizações, que levaram aos
processos de fermentação de sucos vegetais, curtição de peles, tingimento e vitrificação.
Trata-se de um conhecimento não sistematizado, não verificado, um conhecimento do povo
adquirido através das experiências do vividas no dia-a-dia dos seres humanos com a natureza.
A época certa de se semear e colher determinados tipos de cereais é também um exemplo de
conhecimento muito antigo, que foi passado de geração em geração. Muitos camponeses de
nossos dias, mesmo iletrados e desprovidos de outros conhecimentos, sabem o momento certo da
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De acordo com Aristóteles “o homem é um ser racional, facto que leva o homem a usar a sua
mente para pensar sob o ponto de vista epistemológico de sua natureza usando a logos ou a
razão”. O conhecimento filosófico consiste em desenvolver no ser humano a possibilidade de
reflexão ou capacidade de raciocínio, baseando-se na reflexão critica das coisas. O uso puro da
razão é considerado pelos filósofos uma faculdade do espirito, a mais elevada, cuja função
consiste em ordenar nossos conhecimentos.
Ainda de acordo com Trujillo (1974) apud Marconi e Lakatos : entendemos por
conhecimento cientifico como uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de
preposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que
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• material aquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, de modo geral;
• formal, o enfoque especial, em face das diversas ciências que possuem o mesmo objeto
material.
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De acordo com Mezzaroba e Monteiro (2006), citado por Cartoni, a expressão revelação
indica o somatório de crenças nas quais se apoia a religião e, pela sua natureza, não podem
ser questionadas, o que as aproxima intimamente dos dogmas. Igualmente, há o termo
mistério, ou seja, tudo aquilo que está oculto, tudo aquilo que nossa inteligência é incapaz de
explicar ou compreender.
A razão de acordo com Kant desempenha um papel fundamental em todas áreas de campo do
conhecimento, Kant distingue dois tipos de razão em sua obra ”critica da razão pura”.
a) Razão pura (vernunft): Kant argumenta que a razão pura opera por meio de conceitos e
categorias que estruturam nossas experiências sensoriais. A razão na visão de Kant tem
limites, pois só pode conhecer o que é acessível ao mundo fenomênico, não ao númeno (a
coisa em si, além da nossa percepção).
b) Razão prática: esta ligada a moralidade e a ação ética, é responsável por gerar
imperativos categóricos, que são princípios morais absolutos que devem ser seguidos
independentemente das consequências. Essa forma de razão esta preocupada com o que
devemos fazer.
A razão na filosofia: a razão é inerente a filosofia, como expresso por René
Descartes em sua famosa frase ‟ penso, logo existo. A filosofia envolve a análise
critica a argumentação logica e o uso da razão para investigar questões metafisicas,
epistemológicas e éticas.
Ciência e razão: a ciência é uma aplicação sistemática da razão para entender o
mundo natural. Ela envolve a sistematização de hipóteses, a coleta de dados
empíricos e a analise racional desses dados. A razão é usada para construir teorias
cientificas que explicam e preveem fenômenos naturais.
A razão é uma ferramenta fundamental essencial tanto na filosofia quanto na ciência.
Ambos os campos dependem da razão para examinar, analisar e entender o mundo,
porém, têm focos e métodos diferentes. A filosofia explora questões profundas por
meio da reflexão racional, enquanto a ciência usa a razão para investigar o mundo
natural empiricamente.
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“O conhecimento científico, bem como o filosófico, está relacionado à busca pela verdade e tem
a pretensão da objetividade e da validade universal” (BOMBASSARO, 1992, p.24).
De acordo com o físico Albert Einstein afirmou que ‟ a ciência é um processo de construção de
conhecimento sobre o mundo com base na observação e na experimentação. É a melhor
ferramenta que temos para descobrir a verdade sobre a realidade‟.
Carl Sagan, renomado astrônomo, disse que ‟ a ciência é uma vela acessa na escuridão“ .Com
ela podemos explorar o universo e compreender os mistérios da natureza de maneira confiável e
sistemática”.
De acordo com o físico Richard Feynman, a ciência é o que temos de mais próximo da verdade
objetiva. Ela se baseia em evidências verificáveis e esta sempre aberta a revisão quando novas
informações surgem.
De acordo com Stephen Hawking, um dos grandes físicos mais conhecidos do século XX, a
‟ciência é a chave para desvendar os segredos do universo”. Suas teorias e descobertas são
testadas continuamente e, assim, progredimos em direção ao conhecimento verdadeiro.
“A verdade na ciência pode ser mais bem definida como a hipótese de trabalho mais adequada
para abrir caminho até a próxima hipótese” (Lorenz, 1903-1989). “A ciência é a busca
desinteressada pela verdade objetiva a respeito do mundo material” (Dawkins, 1941 ).
“Se a ciência tiver bom fundamento, segue-se necessariamente a boa prática, ao passo que não
havendo base científica, a prática é incompleta e defeituosa” (Albert Einstein). Em relação a esta
citação a ciência em alguns contextos falha nas suas concepções, é verdadeira em várias
situações mas também pode não vir a ser verdadeira em outros contextos devido ao dinamismo.
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Referências bibliográficas
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005.
HESSEN, Joannes. Teoria do conhecimento. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos, Fundamentos de metodologia científica. - 5 ed.
- São Paulo : Atlas 2003.
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Conclusão
Agradecemos ao mestre por ter nos dado esse tema, de facto serviu para o aprofundamento do
nosso conhecimento, em virtude disto, o conhecimento é a correlação entre o sujeito e o objecto,
os tipos de conhecimentos são quatro, do senso comum ou empírico, filosófico, teológico e
cientifico. O conhecimento do senso comum é um conhecimento do povo, ou seja de todos, vem
da experiência e é transmitido de geração para geração sem o uso de hipóteses, métodos. O
conhecimento filosófico usa a logos para a sua busca incessante de respostas que dizem respeito
a globalidade do universo, criticando racionalmente. O conhecimento teológico é baseado na fé e
não admite a contestação, é fundamentado nos princípios que dizem respeito aos princípios da
humanidade. O conhecimento científico baseia se nas hipóteses, experiências, observações para
se chegar a uma conclusão, utilizando métodos altamente sistematizados para a descoberta de um
determinado fenômeno.
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