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Disciplina: MIC I
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Índice
Capítulo I ................................................................................................................................... 3
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Capítulo I
1.1 Introdução
O pesquisador deve estar comprometido, antes de tudo, com a construção do conhecimento,
tarefa que demanda rigor científico, somente alcançado por meio de métodos adequados que
exigem a eleição de uma lógica subjacente que permita formalizar os resultados da pesquisa.
O rigor científico entra em choque com o obscurantismo, a confusão mental e as atitudes
anticientíficas que caracterizam uma parte da intelligetsia a que se atribui a denominação de
pós-moderna. Pretende-se fazer algumas considerações acerca do conhecimento científico, do
método científico e seu processo de axiomatização lógica, para ao final denunciar a
desonestidade intelectual de autores que defendem um método cujos resultados entram em
conflito com o bom senso.
O trabalho tem como tema “Tipos de conhecimentos científicos”, espelhando com base do
mesmo sobre “características e funcão dos tipos de conhecimentos que, finalmente tocaremos
no que tange às citações – directas e indirectas.
O trabalho está composto por Introdução, Desenvolvimento, Conlusão e bibliografia.
1.2 Objectivos
Geral:
❖ Conhecer os tipos de conhecimentos científicos na íntegra.
Específicos:
❖ Mencionar os tipos de conhecimento;
❖ Caracterizar os tipos de conhecimento;
❖ Indicar a função dos tipos de conhecimento;
❖ Referir as citações – directa e indirecta.
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Capítulo II – Desenvolvimento
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2.1.1 O conhecimento empírico
Segundo BELLO (2004) o conhecimento empírico é obtido ao acaso, após inúmeras tentativas,
ou seja, é o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.
É aquele adquirido pela própria pessoa na sua relação com o meio ambiente ou com o meio
social, obtido por meio da interação contínua na forma de ensaios e tentativas que resultam em
erros e em acertos (CERVO; BERVIAN & SILVA, 2007).
Do ponto de vista da utilização de métodos e técnicas científicas, esse tipo de conhecimento,
mesmo quando consolidado como convicção, como cultura ou como tradição, é ametódico e
assistemático. A característica de assistemático baseia-se na organização particular das
experiências próprias do sujeito cognoscente, e não em uma sistematização das ideias, na
procura de uma formulação geral que explique os fenômenos observados, aspecto que dificulta
a transmissão de pessoa a pessoa, desse modo de conhecer.
É valorativo por excelência, pois se fundamenta numa seleção operada com base em estados
de ânimo e emoções: como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um
lado o sujeito cognoscente e, de outro lado, o objecto conhecido e este é possuído, de certa
forma, pelo cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objecto conhecido.
É reflexivo, mas estando limitado pela familiaridade com o objecto, não pode ser reduzido a
uma formulação geral.
É verificável, visto que está limitado ao âmbito da vida diária e diz respeito ao que se pode
perceber no dia-a-dia.
É falível e inexato, pois se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do
objecto, ou seja, não permite formular hipóteses sobre a existência de fenômenos situados além
das percepções objetivas (LAKATOS & MARCONI, 2004).
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Para BELLO (2004) é o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa.
Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das
crenças de cada indivíduo. Ou seja, é um conhecimento ao qual as pessoas chegaram não com
o auxílio de sua inteligência, mas mediante a aceitação dos dados da revelação divina. Vale-se
de modo especial do argumento de autoridade.
São os conhecimentos adquiridos nos livros sagrados e aceitos racionalmente pelas pessoas,
depois de terem passado pela crítica histórica mais exigente (LAKATOS & MARCONI, 2004).
Dentre os exemplos do conhecimento teológico temos: o acreditar em reencarnação, acreditar
que foi curado de uma doença por milagre, acreditar em espíritos.
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O procedimento científico leva a circunscrever, delimitar, fragmentar e analisar o que se
constitui o objecto de pesquisa, atingindo segmentos da realidade, ao passo que a filosofia
encontra-se sempre à procura do que é mais geral, interessando-se pela formulação de uma
concepção unificada e unificante do universo.
Para tanto, procura responder às grandes indagações do espírito humano e até busca as leis
mais universais que englobem e harmonizem as conclusões da ciência (LAKATOS &
MARCONI, 2004).
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LAKATOS e MARCONI (2004), inferem que apesar da separação metodológica entre os tipos
de conhecimentos popular, filosófico, religioso e científico, no processo de apreensão da
realidade do objecto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas diversas áreas:
❖ Ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma série de conclusões sobre sua
atuação na sociedade, baseada no senso comum ou na experiência cotidiana;
❖ Pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando, com base na investigação
experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções;
❖ Pode-se questioná-los quanto a sua origem e destino; assim como quanto a sua
liberdade; finalmente,
❖ Pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, a sua imagem e semelhança, e
meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados.
Por sua vez, essas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um cientista,
voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticante de determinada religião,
estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo
conhecimentos provenientes do senso comum.
O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar. Esta característica
permite que nós, os seres humanos, sejamos capazes de reflectir sobre o significado de nossas
próprias experiências. Assim sendo, somos capazes de novas descobertas e de transmití-las aos
nossos descendentes.
O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente ligado à sua característica
de viver em grupo, ou seja, o saber de um indivíduo é transmitido a outro, que, por sua vez,
aproveita-se deste saber para somar outro.
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❖ É falível porque, ao contrário de outros sistemas de conhecimento elaborados pelo
homem, reconhece sua própria capacidade de errar.
Citação directa
Relativamente às citações directas, isto é, citações com recursos à transcrição literal do texto
do autor consultado, a APA 7.ª ed. indica as seguintes regras:
Curta – citação até 40 palavras; a transcrição é colocada entre aspas no próximo texto; deve
incluir a indicação da página (p.) ou o intervalo das páginas (pp).
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Ex.2 (o autor como sujeito):
Mussa (2016) refere que que “a aprendizagem é é a primeira razão para a existência da escola
e o meio através da qual a socialização é efectuada” (p.160).
Longa – citação com mais de 40 palavras; deve incluir a indicação da página (p.) ou o intervalo
das páginas (pp); a transcrição apresenta-se num bloco de texto separado do texto que estamos
a redigir, sem aspas, com espassamento duplo entre linhas, e destacado com avanço da margem
esquerda (1.27 com) para todas linhas;
Se forem transcritos dois ou mais parágrafos de texto a primeira linha do 2º parágrafo e
seguintes é colocada com um avanço de mais 1.27 com.
Ex.1 (o autor não é sujeito):
segundo José (2016), ao referir-se ao ensino:
Citação indireta
No caso das citações indiretas, quando é expressa a ideia de um autor por palavras próprias e
não com recurso à sua transcrição literal, o texto deve fazer referência aos respetivos créditos
do documento consultado com Apelido do autor e ano de publicação. Pode optar-se por uma
das duas formas a seguir apresentadas:
Entre parêntesis
Ex.:
As questões da sustentabilidade urbana deverão ser analisadas não apenas de uma perspetiva
técnica (pela vida da inovação tecnológica), mas também segundo a ótica socio-cultural e
política (Rodrigues, 2009).
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Em narrativa
Ex.:
Rodrigues (2009) afirma que as questões da sustentabilidade urbana deverão ser analisadas
não apenas de uma perspetiva técnica (pela vida da inovação tecnológica), mas também
segundo a óptica socio-cultural e política.
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Capítulo III
3.1 Conclusão
Por conta desta temática, percebemos que o conhecimento científico vai além do conhecimento
empírico. Permite ir além do fenômeno e compreender as causas e leis que o regem. É o tipo
de conhecimento que busca explicar de forma sistematizada e racional, portanto lógica.
A ciência é um sistema de proposições rigorosamente demonstradas, constantes, gerais. É um
conhecimento apoiado na demonstração e na experimentação. A ciência só aceita o que foi
provado. É, ao mesmo tempo, um saber teórico sobre o mundo e um poder prático sobre ele.
Quando a ciência afirma conhecer o mundo dos fenômenos é porque descobriu que eles se
“comportam” dentro de uma certa regularidade, num sistema complexo, como que obedecendo
a leis. Eis o conhecimento científico: explicar essas leis naturais, as mesmas causas que
produzem os mesmos efeitos.
Para concluir, deixemos ficar claro de que a ciência, em todas as suas ramificações, adquire
funcionalidade através de um método próprio. Este método, a serviço da ciência, diz respeito a
um conjunto de técnicas aplicadas, sequencialmente, na cronologia de uma pesquisa.
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3.2 Bibliografia
Cervo, A. L.; et al. (2007). Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (2004). Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Atlas.
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