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FACULDADE FUTURA METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA MÓDULO I

Article · October 2019

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Sileno Marcos Araujo Araujo Ortin


FACULDADE FUTURA - GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
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FACULDADE FUTURA

METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA


MÓDULO I
Prof.º Me. Sileno Marcos Araujo Ortin

VOTUPORANGA – SP
2019
SUMÁRIO

1 UMA BREVE PALAVRA SOBRE NOSSO CURSO À DISTÂNCIA ........... 3

1.1 O que é metodologia de estudo e pesquisa? ......................................... 3

1.2 O conhecimento ..................................................................................... 4

1.3 Conhecimento Empírico (Senso comum-popular) ................................. 5

1.4 Conhecimento Teológico ....................................................................... 7

1.5 Conhecimento Mítico ............................................................................. 8

1.6 Conhecimento Filosófico ........................................................................ 9

1.7 Conhecimento Científico ...................................................................... 10

2 FUNDAMENTAÇÃO - CONHECIMENTO CIENTIFICO .......................... 11

2.1 A natureza da ciência .......................................................................... 12

2.2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ................................................................ 12

3 OS TRÊS MOMENTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA ........................... 13

3.1 Paradigma da modernidade. ................................................................ 13

3.2 A ética da ciência ................................................................................. 15

4 CONCEITO DE ÉTICA ............................................................................ 16

4.1 A ética e a responsabilização .............................................................. 17

5 O QUE É CIÊNCIA? ................................................................................ 18

5.1 A natureza da pesquisa cientifica ........................................................ 18

5.2 A ciência começa com: “eu quero saber”. ............................................ 19


5.3 Você é racional ou irracional? .............................................................. 20

5.4 Onde começam as crenças ................................................................. 20

5.5 Conhecimento em profundidade? ........................................................ 21

5.6 O conhecimento sistemático é uma construção, está em construção . 21

5.7 Como reconhecer o conhecimento sistemático ................................... 22

5.8 Pesquisa qualitativa versus quantitativa .............................................. 22

5.9 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ................................................................ 23

REFERÊNCIAS ............................................................................................ 27
1 UMA BREVE PALAVRA SOBRE NOSSO CURSO À DISTÂNCIA

Espero que todos compreendam que as aulas virtuais são eventos


semelhantes aos da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e
fazer uma pergunta para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema
tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem
e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em
perguntar, mas pergunte em “voz alta”, nos fóruns. Os cursos à distância exigem do
aluno tempo e organização.
No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do
texto base e à execução das atividades propostas. A vantagem é que cada participante
reserva o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito
indispensável porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as
atividades. Todos os participantes devem estar cientes acerca dessa exigência para
levar o curso a bom termo.

1.1 O que é metodologia de estudo e pesquisa?

Fonte: www.google.com.br

3
Metodologia e Técnica de Pesquisa é a disciplina que "estuda os caminhos
do saber", entendendo que "método" representa caminho, "logia" significa estudo e
"ciência", saber. De modo que, será imprescindível, estudarmos os caminhos do
saber, ou seja, os métodos ensinados nesta disciplina, são procedimentos ou normas
para a realização de trabalhos acadêmicos, que ordenarão os assuntos pesquisados.
A disciplina de metodologia e técnica de pesquisa tem como objetivo:
 Compreender e explicar o que é ciência e metodologia da pesquisa científica;
 Estabelecer relações, diferenças e similares entre o conhecimento e outras
modalidades de conhecimento;
 Analisar, discutir e aplicar a metodologia e suas diversas etapas;
 Elaborar e apresentar um projeto de pesquisa;
 Conhecer métodos e processos aplicáveis na pesquisa.

Sendo assim, iniciaremos nossa disciplina estudando o conhecimento em


geral e seus pressupostos; caracterizando os diferentes tipos de conhecimento e as
suas formas de validação e assinalando as características próprias do conhecimento
científico e os seus pressupostos.

1.2 O conhecimento

O homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a
natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências
sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das
sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações
elabora representações. Contudo essas representações, não constituem o objeto real.
O objeto real existe independentemente de o homem conhecê-lo ou não. O
conhecimento humano é na sua essência um esforço para resolver contradições,
entre as representações do objeto e a realidade do mesmo. O conhecimento,
dependendo da forma pela qual se chega a essa representação, pode ser classificado
de Empírico (senso comum-popular), Teológico, Mítico, Filosófico e Científico.
Temos principalmente o senso comum e o conhecimento científico.

4
Fonte:www.google.com

1.3 Conhecimento Empírico (Senso comum-popular)

Fonte: https://www.saibamais.net/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel-
75/

Para compreendermos melhor o senso comum e sabermos diferenciá-lo do


conhecimento científico, podemos nos apropriar da literatura que nos apresentam
diversos autores, como Galliano (1986), Cervo e Bervian (2002), Lakatos e Marconi
(2003), Fachin (2003), entre outros, que definem senso comum como algo que vem

5
da experiência do dia-a-dia, conhecimentos desenvolvidos a partir do cotidiano ou da
necessidade.
O senso comum surge da necessidade de resolver problemas imediatos. A
nossa vida desenvolve-se em torno do senso comum. Adquirido através de ações não
planejadas, ele surge instintivo, espontâneo, subjetivo, acrítico, permeado pelas
opiniões, emoções e valores de quem o produz.

Conforme os autores Cervo e Bervian (2002, p. 8-12) descrevem sobre o


assunto.
É o conhecimento popular (vulgar), guiado somente pelo que
adquirimos na vida cotidiana ou ao acaso, servindo-nos da experiência
do outro, às vezes ensinando, às vezes aprendendo, num processo
intenso de interação humana e social.

É assistemático, está relacionado com as crenças e os valores, faz parte de


antigas tradições. Como exemplo de conhecimento empírico, você já deve ter ouvido
o dito popular de que tomar chá de macela, mais conhecida como marcela, cura dor
de estômago, mas ela precisa ser colhida na Sexta-feira Santa, antes do sol nascer.
O senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo da maioria dos
sujeitos num determinado momento histórico. Não distingue entre fenômeno e
essência, entre o que aparece na superfície e o que existe por baixo.
Um dos exemplos de senso comum mais conhecido foi o de considerar
que a Terra era o centro do Universo e que o Sol girava em torno dela. Galileu ao
afirmar que era a Terra que girava em volta do Sol quase foi queimado pela
Inquisição. Hoje o senso comum mudou.
Quem afirmar que o sol gira em torno da Terra ser· considerado louco. O senso
comum é uma forma específica de conhecimento. A cultura popular é baseada no
senso comum. Apesar de não ser sofisticada, não é menos importante.

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1.4 Conhecimento Teológico

Fonte: https://juhroyal.files.wordpress.com/2013/10/teologia-da-libertac3a7c3a3o-
juhroyal.png

É o estudo de questões referentes ao conhecimento da divindade, implicando


sempre em uma atitude de fé diante de revelações de um mistério ou sobrenatural,
interpretados como mensagem ou manifestação divina.
Esse conhecimento está intimamente relacionado a um Deus, seja este Jesus
Cristo, Buda, Maomé, um ser invisível, ou qualquer entidade entendida como ser
supremo, dependendo da cultura de cada povo, com quem o ser humano se relaciona
por intermédio da fé religiosa. Exemplo disso são os conhecimentos adquiridos e
praticados pelos homens tendo como base os textos da Bíblia Sagrada ou quaisquer
outros livros sagrados.
O Conhecimento Teológico é um conjunto de verdades a que os homens
chegaram, não com o auxílio de sua inteligência, mas mediante a aceitação de uma
revelação divina; tudo em uma religião é aceito pela fé; nada pode ser provado
cientificamente e nem se admite crítica, pois o justo viverá pela fé.

7
1.5 Conhecimento Mítico

Fonte: https://pt.lifeder.com/conhecimento-mitico/

O conhecimento mítico é aquele que é conhecido através de um relato


fabuloso, com alegorias. O mito antecede a ciência, que posteriormente veio a negá-
lo. O mito muitas vezes conta fatos históricos, mas de uma forma diferente. O mito é
sempre fantasioso, alegórico, é uma verdade instituída, que não precisa de provas.

O mito é uma forma de conhecimento anterior a filosofia, que não se baseia na


razão, mas na emoção, na fé, no desejo humano, ou seja, é uma verdade intuída.

O homem se vê diante de uma natureza hostil, que ele não compreende, que o
ameaça, assustadora, então ele dá uma explicação baseada no seu desejo de
controlar a natureza e compreender sua existência.

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1.6 Conhecimento Filosófico

Fonte: http://bibliotecaecb.blogspot.com/2017/07/

O conhecimento filosófico procura conhecer a realidade em seu contexto


universal, sem soluções definitivas para a maioria das questões; busca
constantemente o sentido da justificação e a possibilidade de interpretação a respeito
do homem e de sua existência concreta. A tarefa principal da filosofia resume-se na
reflexão.
Cervo e Bervian (2002) apresentam alguns exemplos que deixam claro esse
conceito, verifique:
 A máquina substituirá o homem?
 As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do
homem?
 O que é valor hoje?
A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto universal. Não
produz soluções definitivas para grande número de questões, mas habilita o ser
humano a fazer uso de suas faculdades para entender melhor o sentido da vida,
concretamente.

9
1.7 Conhecimento Científico

Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-conhecimento-cientifico/

O conhecimento científico através da ciência, busca um conhecimento sistematizado


dos fenômenos, obtido segundo determinado método, que aponta a verdade dos fatos
experimentados e sua aplicação prática. O conhecimento científico pode ser:
 contingente (hipóteses traduzem resultado através da experimentação);
 sistemático (procedimento ordenado forma um sistema encadeado de idéias);
 verificável (afirmações podem ser comprovadas);
 falível (novas proposições podem mudar as teorias existentes);
 real (lida com o real, conforme ocorrência dos fatos) isso é o que enfatiza
Oliveira (2003).

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2 FUNDAMENTAÇÃO - CONHECIMENTO CIENTIFICO

Fonte: http://m.sabedoriapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/

O conhecimento científico é produzido pela investigação científica, através de


seus métodos. Resultante do aprimoramento do senso comum, o conhecimento
científico, tem a sua origem nos seus procedimentos de verificação baseados na
metodologia científica. É um conhecimento objetivo, metódico, passível de
demonstração e comprovação. O método científico permite a elaboração conceitual
da realidade que se deseja verdadeira e impessoal, passível de ser submetida a testes
de falseabilidade. Contudo o conhecimento científico apresenta um caráter provisório
uma vez que pode continuamente ser testado, enriquecido e reformulado. Para que
tal possa acontecer deve ser de domínio público.

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2.1 A natureza da ciência

A ciência é uma forma particular de conhecer o mundo. É o saber produzido


através do raciocínio lógico associado à experimentação prática. Caracteriza-se por
um conjunto de modelos de observação, identificação, descrição, investigação
experimental e explanação teórica de fenômenos. O método científico envolve
técnicas exatas, objetivas e sistemáticas. Regras fixas para a formação de conceitos,
para a condução de observações, para a realização de experimentos e para a
validação de hipóteses explicativas. O objetivo básico da ciência não é o de descobrir
verdades ou se constituir como uma compreensão plena da realidade. Deseja fornecer
um conhecimento provisório, que facilite a interação com o mundo, possibilitando
previsões confiáveis sobre acontecimentos futuros e indicar mecanismos de controle
que possibilitem uma intervenção sobre eles. O sociólogo português Boaventura de
Sousa Santos no livro “Um discurso sobre as ciências” (1987), enquadra a natureza
da ciência em três momentos: Paradigma da modernidade.

 A crise do paradigma dominante;


 O paradigma emergente.

2.2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Classifique as situações seguintes como senso comum (SC) ou conhecimento


científico (CC):

( ) Para a elaboração de trabalhos acadêmicos, utilizamos as normas definidas


pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

( ) Segundo os ditos populares, não podemos comer uva e melancia ao mesmo


tempo, porque isso causa dor de estômago.

( ) Angino-Rub ungüento é um composto de cânfora e mentol + associações e é


indicado ao alívio da tosse e ação descongestionante.

( ) Leite e manga fazem mal à saúde e se consumidos juntos ocasionam a morte


do indíviduo. ( ) A certificação ISO 9001, versão 2000, que versa sobre Sistema de
Gestão da Qualidade, garante sucesso ao processo de qualidade implantado pelas
organizações.
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( ) A melhor coisa para quando a criança está agitada é o benzimento; com isso,
imediatamente, ela se acalma.

( ) Se alguém tomar todos os dias uma xícara de chá quente com ervas (carqueja,
espinheira santa e alcachofra), pode emagrecer até 5 quilos por mês.

( ) O adoçante dietético é composto de sacarina sódica e ciclamato de sódio e


utilizado por quem está fazendo regime alimentar.

( ) Para elaborar citações, a melhor fonte de informações é a NBR 10520 da


ABNT.

( ) Antigamente, muitas mulheres, quando concebiam um filho, ficavam de


resguardo na alimentação e não lavavam a cabeça por 40 dias, porque isso poderia
causar problemas de saúde para a vida toda.

( ) O Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) desenvolve a normalização de


produtos e serviços de qualidade.

3 OS TRÊS MOMENTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA

3.1 Paradigma da modernidade.

É o dominante hoje em dia. Substancia-se nas ideias de Copérnico, Kepler,


Galileu, Newton, Bacon e Descartes. Construído com base no modelo das ciências
naturais, apresenta uma e só uma forma de conhecimento verdadeiro e uma
racionalidade experimental, quantitativa e neutra. De acordo com o autor, essa
racionalidade é mecanicista, pois considera o homem e o universo como máquinas; é
reducionista, pois reduz o todo às partes e é cartesiano, pois separa o mundo natural
empírico dos outros mundos não verificáveis, como o espiritual - simbólico. O autor
apresenta outros pormenores do paradigma:
a) a distinção entre conhecimento científico e conhecimento do senso
comum, entre natureza e pessoa humana, corpo e mente, corpo e
espírito;
b) a certeza da experiência ordenada;
c) a linguagem matemática como o modelo de representação;
d) a medição dos dados coletados;
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e) a análise que decompõe o todo em partes;
f) busca de causas que aspira a formulação de leis, à luz de regularidades
observadas, com vista a prever o comportamento futuro dos fenômenos;
g) a expulsão da intenção;
h) a ideia do mundo máquina;
i) a possibilidade de descobrir as leis da sociedade.
Santos afirma ainda, que a crise do paradigma dominante tem como
referências as ideias de Einstein e os conceitos de relatividade e simultaneidade, que
colocaram o tempo e o espaço absolutos de Newton em debate; Heisenberg e Bohr,
cujos conceitos de incerteza e continuam, abalaram o rigor da medição; Gödel que
provou a impossibilidade da completa medição e defendeu que o rigor da matemática
carece ele próprio de fundamento; Ilya Prigogine, que propôs uma nova visão de
matéria e natureza.
O homem encontra-se num momento de revisão sobre o rigor científico
pautado no rigor matemático e de construção de novos paradigmas: em vez de
eternidade, a história; em vez do determinismo, a impossibilidade; em vez do
mecanicismo, a espontaneidade e a auto-organização; em vez da reversibilidade, a
irreversibilidade e a evolução; em vez da ordem, a desordem; em vez da necessidade,
a criatividade e o acidente.
O paradigma emergente deve se alicerçar nas premissas de que todo o
conhecimento científico-natural é científico-social, todo conhecimento é local e total (o
conhecimento pode ser utilizado fora do seu contexto de origem), todo o conhecimento
é autoconhecimento (o conhecimento analisado sob uma prisma mais contemplativo
que ativo), todo o conhecimento científico visa constituir-se em senso comum (o
conhecimento científico dialoga com outras formas de conhecimento deixando-se
penetrar por elas).Para Santos, a ciência encontra-se num movimento de transição de
uma racionalidade ordenada, previsível, quantificável e testável, para uma outra que
enquadra o acaso, a desordem, o imprevisível, o interpenetrável e o interpretável. Um
novo paradigma que se aproxima do senso comum e do local, sem perder de vista o
discurso científico e o global.

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3.2 A ética da ciência

Do ponto de vista filosófico, a ética, desde as suas origens, busca estudar e


fornecer princípios orientadores para o agir humano. Ela nasce amparada no ideal
grego de justa medida, do equilíbrio nas ações. A justa medida é a busca do
agenciamento do agir humano de tal forma que o mesmo seja bom para todos, isto é,
que todos os indivíduos ou cada parte nele envolvido seja contemplada de forma
equânime. O espaço de cada indivíduo ou de cada parte que se envolve na ação
necessita ser garantido de maneira autônoma e racional. Tais princípios indicam não
para a perfeição do agir, mas sim para que o mesmo ocorra da melhor forma possível,
ou seja, da maneira mais adequada possível.

Fonte: www.oliveirafilho.blogspot.com.br

Do ponto de vista legal, cita-se a Resolução 196/96 (BRASIL, 1996) que define
as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. A
Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, quatro referenciais
básicos da bioética: autonomia, não-maleficência, beneficência e justiça. Visa
assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos
sujeitos da pesquisa e ao Estado. Além disso, a Resolução 196/96 descreve quais
devem ser os aspectos contemplados pelo Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, mecanismo pelo qual os sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou
por seus representantes legais, manifestarão a sua anuência à participação na
pesquisa.

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Por fim, a ética procura definir se determinada ação ou atitude é correta ou
errada, boa ou má. De todos os aspectos do negócio, o marketing é o que está mais
próximo das vistas do público e, consequentemente, está sujeito a considerável
análise e escrutínio da sociedade. Isso criou uma percepção de que, como atividade
empresarial. A pesquisa de opinião é modalidade que mais se afeta pelas práticas
éticas de seus autores, pois, a percepção pública do campo determina quando e se a
pesquisa pode continuar.

Fonte: www.blog.maxieduca.com.br

4 CONCEITO DE ÉTICA

Ética é uma palavra de origem grega, com duas origens possíveis. A primeira
é a palavra grega éthos, com e curto, que pode ser traduzida por costume, a segunda
também se escreve éthos, porém com e longo, que significa propriedade do caráter.
A primeira é a que serviu de base para a tradução latina Moral, enquanto que a
segunda é a que, de alguma forma, orienta a utilização atual que damos a palavra
Ética. Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom. A Ética tem por objetivo
facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano chegue a realizar-se a si mesmo
como tal, isto é, como pessoa. A Ética se ocupa e pretende a perfeição do ser humano.

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4.1 A ética e a responsabilização

A eticidade pergunta pela “autodeterminação” da vontade. Pelos propósitos e


intenções que movem o sujeito agente. A responsabilização, do ponto de vista
subjetivo, portanto, exige a presença destas duas condições: o saber e o querer (o
reconhecimento e a vontade). Na exteriorização a vontade reconhece como seu o que
ela soube e quis fazer. Só um ato livre pode ser responsabilizado. É o direito de saber
que cada indivíduo tem. Se a preocupação principal de Kant é estabelecer o princípio
supremo do agir, a de Hegel, na moralidade, é determinar as condições de
responsabilidade subjetiva e, na eticidade, mostrar o desdobramento objetivo das
vontades livres. O primeiro está mais preocupado com os princípios do agir; o segundo
mais com os desdobramentos, circunstâncias e consequências do mesmo. As
consequências e os resultados não são ignorados por Kant. O que não podem é servir
de fundamento do princípio supremo da moralidade.
É claro que toda ação, ao concretizar-se, pode ter inúmeras consequências.
Não se pode, portanto, ser responsabilizado por algo do qual não se tinha
conhecimento. Só me pode ser imputado o que eu sabia acerca das circunstâncias de
uma ação. No entanto, é preciso considerar que há consequências necessárias
diretamente ligadas às ações e que nem sempre poder ser previstas. Um incêndio
deliberado pode estender-se além do que o seu autor havia previsto.
Diferentemente de Kant, o qual elabora uma ética das intenções, Apel (Karl-
Otto Apel) pensa uma ética da responsabilidade, isto é, uma ética que leva em conta
as consequências e efeitos colaterais dos atos dos sujeitos agentes. O meio pelo qual
se chega a normas consensuais na moral e no direito é o discurso argumentativo,
exercido por todos os indivíduos. Isso os tornará corresponsáveis pelas
consequências de suas ações.
Numa perspectiva hegeliana, a insuficiência de Kant está no fato de ele ter
permanecido no plano da moralidade subjetiva, quando da fixação do princípio
supremo do agir moral. É claro que Kant, ao enfatizar que o valor moral de uma ação
está na intenção ou no respeito à lei, não está afirmando que os sujeitos agentes
devem ignorar os resultados e as consequências. Está dizendo que elas não podem
ser o fundamento determinante de uma ação que pretende ter valor moral. Não se
pode julgar uma ação como boa ou má, certa ou errada, pensa o autor, pelo fato de
nos agradarem ou não as consequências.
17
O problema está em que o valor moral é tão-somente determinado pela
subjetividade (propósitos e intenções). Kant dirá que o homem bom (moralmente bom)
é aquele que obedece à lei pela lei, e não por causa das consequências.

5 O QUE É CIÊNCIA?

A ciência pode ser definida como um conjunto de conhecimentos


sistematicamente organizados, com um objeto de estudo determinado. Este
conhecimento, entretanto, não pode ser considerado como verdade absoluta.
Podemos verificar, ao longo da história, que verdades científicas sofrem
transformações, muitas vezes radicais em curto espaço de tempo. Tanto a Ciência
como a Tecnologia se modificam a partir de imposições da própria sociedade, estando
intimamente relacionadas à transformação desta mesma sociedade. A Ciência,
enquanto tentativa de explicar a realidade, se caracteriza por ser uma atividade
metódica.
É evidente que o homem sentiu a necessidade de saber o porquê dos
acontecimentos e, desta forma, surgindo a ciência (LAKATOS; MARCONI, 2003, p.
84).
Cervo e Bervian (2002, p. 16) afirmam que:
A ciência é um modo de compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo
o conjunto de procedimentos e a busca do conhecimento científico através do
uso da consciência crítica que levará o pesquisador a distinguir o essencial do
superficial e o principal do secundário.

5.1 A natureza da pesquisa cientifica

A pesquisa é a atividade nuclear da ciência. Ela possibilita uma aproximação


e um entendimento da realidade a investigar. A pesquisa é um processo
permanentemente inacabado. Processa-se através de aproximações sucessivas da
realidade, fornecendo-nos subsídios para uma intervenção no real. A pesquisa
científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com o objetivo
de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos. A pesquisa é como
uma inquisição, o procedimento sistemático e intensivo, que tem por objetivo descobrir
e interpretar os fatos que estão inseridos em uma determinada realidade.

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5.2 A ciência começa com: “eu quero saber”.

“Saber” é tão natural e direto que tentar definir o que isso significa pode
parecer estranho. Mas, na verdade, explicar o que queremos dizer com “saber” pode
ser extremamente complexo, já que este conceito pode ter muitos significados. Se
fizermos uma lista de sinônimos, veremos que “saber” pode significar conhecer,
compreender, ler ou ver, sentir, avaliar, reconhecer, considerar, analisar, praticar ou
dominar. praticar ou dominar. “Conhecer” alguém significa que encontramos uma
pessoa (pessoalmente ou por meio de seus feitos), que podemos reconhecê-la dentro
de um grupo e que estamos cientes de sua existência. Mas, para realmente conhecer
alguém, você deve conhecer a pessoa de tal forma que possa prever seu
comportamento e suas reações, assim como compreendê-la o bastante para explicar
sua personalidade a terceiros. ”
Conhecer” um tema, fato ou fenômeno significa que você pode descrevê-lo
visual e virtualmente, explicar como ele interage com outros objetos ao seu redor e
dizer como ele influencia seu ambiente e é influenciado por ele. No contexto da
ciência, “saber” significa exercitar a curiosidade, observar e coletar informação
suficiente para identificar, distinguir e descrever as diferentes características da
realidade da forma mais verdadeira.
Essa “realidade” pode ser real, virtual, concreta, natural, artificial, abstrata,
física ou metafísica. E o exercício da curiosidade produz conhecimento. Na maioria
das vezes, o conhecimento torna possível usar a razão e eventualmente desenvolver
argumentos racionais.

Fonte: www.eucontigo.com.br

19
5.3 Você é racional ou irracional?

Racionalidade é a essência do que é racional, é o produto da razão. A raiz da


palavra “racionalidade” (do latim ratio) significa “cálculo “Razão não é o mesmo que
intuição, sensação, reação espontânea, emoção ou crença. A razão começa com o
senso comum e se desenvolve por meio da habilidade de contar, medir, ordenar,
organizar, classificar, explicar e argumenta.
O discurso racional, então, é aquele que é coerente, ponderado e construído
numa espécie de “cálculo” lógico, o que é bem diferente de uma opinião pessoal. Este
tipo de discurso deve ser universalmente verdadeiro. A irracionalidade, porém, se
recusa a estar submetida à razão. Um indivíduo irracional não segue a lógica e age
segundo propósitos desordenados. Suas decisões são frequentemente incoerentes.
O mundo irracional pode ser relacionado também ao mundo do desconhecido, da
superstição, do misticismo e do inacessível, incluindo o que acontece contra a razão.

5.4 Onde começam as crenças

Começamos a desvendar “qual é o significado do conhecimento” quando


refletimos sobre o que é “conhecer”. O conhecimento objetivo é quando analisamos
as coisas como elas são, mantendo uma certa distância das nossas opiniões
pessoais. É um modo erudito de conhecimento e avaliação, que traz em si um tipo de
poder de rejeitar, refutar, adotar, manter certa distância e até modificar a maneira como
as coisas são. O conhecimento vem com a obrigação de fazer perguntas e desafiar
nossa ignorância.
“Conhecer” alguma coisa torna possível aplicar a razão, observar e analisar.
Uma forma diferente de conhecimento são as crenças. Crenças são uma maneira de
explicar o universo atribuindo-lhe capacidades, qualidades, sentimentos e emoções.
Crenças dão às coisas um significado intrínseco. Por exemplo, para algumas pessoas,
o número 13 é considerado um mau agouro.
Em algumas culturas, o arco-íris é um aviso de que coisas ruins estão para
acontecer – ele é a espada de Deus –, enquanto, em outras, ele pode indicar onde
está escondido um tesouro – é, portanto, um bom presságio. Crenças requerem
aceitação e compromisso imediatos; elas criam raízes no nosso íntimo. Crenças
religiosas são uma busca pessoal e íntima pela verdade.
20
As declarações e proposições que vêm com as crenças precisam ser aceitas
por seu valor intrínseco. O conhecimento religioso requer aceitação de fatos e
enunciados que não podem ser demonstrados. A existência de Deus não é um objeto
da ciência, mas uma crença, já que não há maneira de demonstrá-la ou negá-la.
Budismo, judaísmo, hinduísmo, cristianismo e islamismos são algumas das grandes
religiões que influenciaram e continuam influenciando a história da humanidade.

5.5 Conhecimento em profundidade?

O conhecimento em profundidade, sistemático ou secundário começa com a


decisão de libertar alguém da ditadura imediata de seus olhos, orelhas, boca, nariz e
toque, e questionar as impressões de “pare” e “continue” que eles fornecem a cada
dia.
A pessoa decide, então, observar de forma mais sistemática, por exemplo,
dando mais atenção a detalhes comuns ou imaginando novas dimensões,
aprofundando os detalhes do nosso conhecimento, procurando por características
incomuns. Em outras palavras, vai além das aparências e repetições.
O conhecimento sistemático requer ir além dos caminhos já viajados e de fácil
acesso. Ele não tenta ser definitivo. Aceita ser questionado. Desvenda respostas.
Com o conhecimento sistemático, as coisas e suas descrições são aprimoradas. O
conhecimento exige provas. Gera argumentos. Coloca questões. Nada é
incondicional. O conhecimento põe de novo na berlinda o que era aceito ontem.
Aprofunda-se tanto no desconhecido quanto no que é conhecido. É uma eterna busca,
sem tabus nem áreas proibidas.

5.6 O conhecimento sistemático é uma construção, está em construção

Diferentemente do conhecimento cotidiano, que é extraído todos os dias


daquilo que nos cerca, o conhecimento sistemático forma instituições. Requer
disciplina pessoal, até sacrifícios. Deve ser aprendido passo a passo em
aprendizagens e formações e tem que ser apoiado pela pesquisa. A aprendizagem
tem de seguir uma pedagogia que será a garantia de que o conteúdo será

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transmitido, incluindo as atitudes necessárias de objetividade, humildade diante dos
fatos, paciência e abnegação.
Às vezes, a linguagem do conhecimento sistemático é um jargão com palavras
em código diferentes da linguagem comum. Frequentemente, ele fornece referências,
diplomas, realizações, recompensas e... metodologias de avaliação.

5.7 Como reconhecer o conhecimento sistemático

O conhecimento sistemático pretende criar, imaginar e descobrir o que não


conhecemos. Ele não se apoia na tradição e não suporta monotonia. Ele critica.
Examina e questiona sua própria forma de olhar, tocar e sentir. Seu principal
instrumento é a razão e não há lugar para a superficialidade. O conhecimento
sistemático constantemente testa as abordagens que usa para analisar e criar. Ele
tem um método próprio.
O conhecimento sistemático está nas mãos de intelectuais, artistas, artesãos,
autores de “trabalhos intelectuais” e cientistas. Há semelhanças entre cientistas,
artistas e escritores, por exemplo, Albert Einstein, Wolfgang Amadeus Mozart e
William Shakespeare? À primeira vista, pode não haver nenhuma. Mas olhe de novo.
Os três observaram, provaram e descreveram o mundo em profundidade por meio de
seu trabalho. Os três se recusaram a ver ou fazer coisas da forma como elas
normalmente eram vistas e feitas. Os três tentaram alcançar novos patamares do
conhecimento em suas respectivas áreas. Mas faz sentido colocar seus estilos de
conhecimento numa mesma categoria? Na verdade, há diferenças entre suas
diferentes formas de saber, e o conhecimento científico tem suas peculiaridades.

5.8 Pesquisa qualitativa versus quantitativa

A pesquisa qualitativa se preocupa com aspetos da realidade que não podem


ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das
relações sociais. A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais
profundo das relações, dos processos e nos fenômenos que não podem ser reduzidos
à operacionalização de variáveis. Aplicada inicialmente em estudos de Antropologia e

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Sociologia, como contraponto à pesquisa quantitativa dominante, tem vindo a alagar
o seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a Educação. A pesquisa
qualitativa é criticada pelo seu empirismo, subjetividade e o envolvimento emocional
do pesquisador.
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa
quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e
consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se
constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa
quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a
realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos
com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros.
A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as
causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da
pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se
poderia conseguir isoladamente.

5.9 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Todo conhecimento científico é efetivamente definitivo e verdadeiro?


Argumente sua resposta.
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2. Assinale APENAS as afirmações que contêm características pertinentes ao
Conhecimento Científico.

I. Lida com fatos;


II. Contingente, pois suas hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade
conhecida através da experimentação;
III. Sistemático, pois o saber é ordenado logicamente;
IV. Infalível em virtude de ser definitivo, absoluto ou final.

a) As afirmativas I e II estão corretas.


b) As afirmativas II,III e IV estão corretas.
c) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) As afirmativas II e IV estão corretas.
e) As afirmativas I, II e IV estão corretas.

3. Contextualize acerca do Conhecimento Empírico. Justifique a sua resposta


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4. Correlacione as afirmações sobre os tipos de conhecimento com as situações


apresentadas para eles.

a) Empírico
b) Científico
c) Filosófico
d) Teológico
e) Mítico

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( ) Gelatina light, contendo três vitaminas e dois sais minerais, é indicada para
quem necessita fazer tratamento de ingestão controlada de açúcar.
( ) O homem poderá ser desenvolvido, em tubos de ensaio, como produção
seriada!
( ) Benzer cura dor de cabeça, mas tem de ser antes do pôr do Sol.
( ) Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar dos pecados.
( ) Gregos contavam as histórias através dos deuses como Zeus, Poseidon,
uma série de outros.

5. Conhecimento Teológico x Conhecimento Científico. Argumente sua resposta.


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6. O que é Ética para você?


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7. Ciência e ética, caminham juntas? Contextualize acerca do assunto.

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8. Qual a diferença entre Pesquisa qualitativa e quantitativa?

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REFERÊNCIAS

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de


metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p.

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.


195 p.

Bibliografia básica

ALFONSO-GOLDFARB, A. M. O que é história da ciência. 4. reimp. São Paulo:


Brasiliense, 2004.

MARCONI, M. A, LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed.


São Paulo: Atlas, 2016.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez,


2005.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, M. S. Elaboração de projeto, tcc, dissertação e tese. 2. ed. São Paulo:


Atlas, 2014.

DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 43. ed. Petrópolis, RJ:


Vozes, 2015.

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