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Trabalho em Grupo
Disciplina de Filosofia
11°classe/Turma C1/Área C
Objectivo Geral................................................................................................................. 2
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 6
Neste presente trabalho iremos abordar acerca de níveis do conhecimento, dentre os quais
destacam-se os seguintes: o senso comum, o conhecimento cientifico e o conhecimento
filosófico. O senso comum, que é o tipo de conhecimento popular que se adquire fora dos
mecanismos sistematizados, como, por exemplo, o conhecimento que os camponeses têm
sobre a época de sementeira, sem terem aprendido na escola; o conhecimento cientifico,
é um tipo de saber que pretende ser verdadeiro, universal e susceptível de sofrer
experimentações.
A ciência só aceita como verdadeiro o que pertence a uma das duas ordens seguintes: o
enunciado logicamente demonstrado; o que está constatado pela experiência com todas
as garantias de verificabilidade; enquanto que o conhecimento filosófico é um dos níveis
mais alto do conhecimento, é um tipo de estudo que se caracteriza pela intenção de
ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de a apreender na sua
totalidade, e de dar explicações acerca da existência humana, nela encontramos vários
tipos de conhecimento, como por exemplo, o conhecimento “religioso (teológico) ”, cuja
fonte primordial é de natureza divina ou sobrenatural; o conhecimento “mitológico”,
narrativa de significação simbólica, transmitida de geração em geração e considerada
verdadeira ou autêntica dentro de um grupo, tendo geralmente a forma de um relato sobre
a origem de um determinado fenómeno, instituição; e o conhecimento “intuitivo”, sendo
a intuição o acto ou capacidade de pressentir, é um conhecimento imediato de um objecto
na plenitude da sua realidade, seja este objecto de ordem material ou espiritual.
Objetivo Geral
SENSO COMUM
CONHECIMENTO CIENTIFICO
Primeiramente, antes de mais nada temos que intender, o que é a ciência? Qual é o objetivo da
ciência? O que possibilita a existência da ciência? Em geral, a ciência é entendida como uma
organização de conhecimentos e de resultados que são aceites universalmente, visto que
podem ser verificados, e por se tratar de um conhecimento submetido a métodos.
A actividade científica depende dos investigadores, que são indivíduos que vivem numa
determinada sociedade com os seus valores culturais, políticos e religiosos; dos métodos,
das técnicas, dos meios de comunicação de que a sociedade dispõe numa determinada
época. É destes cientistas investigadores que dependem os resultados da actividade
científica. Por isso, a ciência não é um conhecimento espontâneo da realidade, como é o
conhecimento do senso comum; não é uma colecção de leis, um catálogo de factos não
relacionados. De acordo com Einstein, a ciência é uma criação do espírito, com ideias e conceitos
livremente inventados; é um processo de apreensão da realidade por meio das nossas construções
teóricas.
A ciência sistematizada surge por volta do século XVI, por obra de Galileu, inventor do
telescópio e da luneta óptica e introdutor do método experimental, o qual é constituído
por quatro etapas — observação, formulação de hipóteses, experimentação e conclusão.
A ciência precisa de instrumentos e teorias organizadas e aperfeiçoadas para poder atingir
verdades universalmente válidas.
O conhecimento científico procura alcançar um quadro ordenado e explicativo dos
fenómenos do mundo físico e do mundo humano (que são quadros de interpretação e de
previsão), de modo a poder responder a dois tipos de exigência: compatibilidade a nível
da razão e acordo com a realidade. A possibilidade de previsão rigorosa caracteriza,
portanto, o conhecimento científico (o que não acontece com o conhecimento comum).
O conhecimento científico aparece como um tipo de saber que pretende ser verdadeiro,
universal e susceptível de sofrer experimentações. A ciência só aceita como verdadeiro o
que pertence a uma das duas ordens seguintes: o enunciado logicamente demonstrado; o
que está constatado pela experiência com todas as garantias de verificabilidade (pode
verificar-se).
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
Descartes, R., Meditações Sobre a Filosofia Primeiro, Coimbra, Almedina, 1976, pp. 194-
195.
Fukuyama, Francis, The End ofThe History and The Last Man, New York, The Free
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Marconi, M. A. Lakatos, E. M., Metodologia Científica, Sio Paulo, Editora Atlas S.A.,
2000.
Morin, E., O Paradigma Perdido, Lisboa, Publicações Europa-América, 1975, pp. 54-55.
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