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Escola Secundaria Mateus Sansão Mutemba

Trabalho em Grupo
Disciplina de Filosofia
11°classe/Turma C1/Área C

Tema: Níveis do Conhecimento

Nome dos integrantes:


1- Adriana Manuel
2- Carlos Argelino Luís Vitorino
3- Eva Alberto
4- Julia Inácio
5- Leticia Jose Professor: Abrão
6- Osvaldo Abel
7- Zeca Domingos

Beira, aos, 21 de Junho de 2023


Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2

Objectivo Geral................................................................................................................. 2

NÍVEIS DE CONHECIMENTO ...................................................................................... 3

CONHECIMENTO CIENTIFICO ................................................................................... 3

IMPORTÂNCIA, LIMITES E PERIGOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO ........ 4

CONHECIMENTO FILOSÓFICO .................................................................................. 5

CONCLUSÃO .................................................................................................................. 6

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 7


INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho iremos abordar acerca de níveis do conhecimento, dentre os quais
destacam-se os seguintes: o senso comum, o conhecimento cientifico e o conhecimento
filosófico. O senso comum, que é o tipo de conhecimento popular que se adquire fora dos
mecanismos sistematizados, como, por exemplo, o conhecimento que os camponeses têm
sobre a época de sementeira, sem terem aprendido na escola; o conhecimento cientifico,
é um tipo de saber que pretende ser verdadeiro, universal e susceptível de sofrer
experimentações.

A ciência só aceita como verdadeiro o que pertence a uma das duas ordens seguintes: o
enunciado logicamente demonstrado; o que está constatado pela experiência com todas
as garantias de verificabilidade; enquanto que o conhecimento filosófico é um dos níveis
mais alto do conhecimento, é um tipo de estudo que se caracteriza pela intenção de
ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de a apreender na sua
totalidade, e de dar explicações acerca da existência humana, nela encontramos vários
tipos de conhecimento, como por exemplo, o conhecimento “religioso (teológico) ”, cuja
fonte primordial é de natureza divina ou sobrenatural; o conhecimento “mitológico”,
narrativa de significação simbólica, transmitida de geração em geração e considerada
verdadeira ou autêntica dentro de um grupo, tendo geralmente a forma de um relato sobre
a origem de um determinado fenómeno, instituição; e o conhecimento “intuitivo”, sendo
a intuição o acto ou capacidade de pressentir, é um conhecimento imediato de um objecto
na plenitude da sua realidade, seja este objecto de ordem material ou espiritual.

Objetivo Geral

 Falar acerca dos níveis do conhecimento;


NÍVEIS DE CONHECIMENTO

SENSO COMUM

Também chamado conhecimento popular, é o que resulta da experiência quotidiana do


ser humano e caracteriza-se por ser: superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e
acrítico. É o tipo de conhecimento popular que se adquire fora dos mecanismos
sistematizados, como, por exemplo, o conhecimento que os camponeses têm sobre a
época de sementeira, sem terem aprendido na escola.

CONHECIMENTO CIENTIFICO

Primeiramente, antes de mais nada temos que intender, o que é a ciência? Qual é o objetivo da
ciência? O que possibilita a existência da ciência? Em geral, a ciência é entendida como uma
organização de conhecimentos e de resultados que são aceites universalmente, visto que
podem ser verificados, e por se tratar de um conhecimento submetido a métodos.

A ciência é o conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos,


historicamente acumulados, dotados de universalidade e objetividade, que permitem a
sua transmissão, e estruturados com métodos, teorias e linguagens próprias, que visam
compreender e possivelmente, orientar a natureza e as actividades humanas. Tem as
seguintes características: real (factual), contingente, sistemático, verificável e falível.

A actividade científica depende dos investigadores, que são indivíduos que vivem numa
determinada sociedade com os seus valores culturais, políticos e religiosos; dos métodos,
das técnicas, dos meios de comunicação de que a sociedade dispõe numa determinada
época. É destes cientistas investigadores que dependem os resultados da actividade
científica. Por isso, a ciência não é um conhecimento espontâneo da realidade, como é o
conhecimento do senso comum; não é uma colecção de leis, um catálogo de factos não
relacionados. De acordo com Einstein, a ciência é uma criação do espírito, com ideias e conceitos
livremente inventados; é um processo de apreensão da realidade por meio das nossas construções
teóricas.

A ciência sistematizada surge por volta do século XVI, por obra de Galileu, inventor do
telescópio e da luneta óptica e introdutor do método experimental, o qual é constituído
por quatro etapas — observação, formulação de hipóteses, experimentação e conclusão.
A ciência precisa de instrumentos e teorias organizadas e aperfeiçoadas para poder atingir
verdades universalmente válidas.
O conhecimento científico procura alcançar um quadro ordenado e explicativo dos
fenómenos do mundo físico e do mundo humano (que são quadros de interpretação e de
previsão), de modo a poder responder a dois tipos de exigência: compatibilidade a nível
da razão e acordo com a realidade. A possibilidade de previsão rigorosa caracteriza,
portanto, o conhecimento científico (o que não acontece com o conhecimento comum).

A ciência é particularista e precisa, objectiva e rigorosa. Para ser precisa e rigorosa, a


ciência não pode estar na dependência de problemas de ordem afectiva (não provém de
sentimentos), e também deve caminhar no sentido de uma abstracção crescente. Portanto,
conhecimento científico é um tipo de conhecimento certo e racional que investiga a
natureza das coisas ou as suas condições de existência. Baseia-se na investigação
metódica das leis dos fenómenos.

O conhecimento científico aparece como um tipo de saber que pretende ser verdadeiro,
universal e susceptível de sofrer experimentações. A ciência só aceita como verdadeiro o
que pertence a uma das duas ordens seguintes: o enunciado logicamente demonstrado; o
que está constatado pela experiência com todas as garantias de verificabilidade (pode
verificar-se).

IMPORTÂNCIA, LIMITES E PERIGOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Não há dúvida alguma de que o avanço da tecnologia, resultado do conhecimento e da


investigação científica, proporciona melhores condições de vida aos homens. Por
exemplo, o avanço da medicina ajuda a diminuir a dor dos homens; os curativos que
outrora pareciam impossíveis tornaram-se hoje não extraordinários. Portanto, a
tecnologia contribui para a melhoria das condições de vida. Todavia, a ciência, mostrou-
se, ao longo do tempo, que nem sempre é favorável ao Homem. A fé no progresso vacilou
com a Segunda Guerra Mundial. O avanço do industrialismo, sem precaução do meio
ambiente, degradou-o, e regista-se hoje o esgotamento dos recursos não renováveis e a
deterioração da camada de ozono. Os autores Lyon e Fukuyama e muitos pensadores do
nosso tempo concordam com esta constatação e apelam à exploração racional dos
recursos que a terra nos dá.
A tecnologia pode criar também muitos outros problemas além dos ambientais, como os
problemas de saúde humana na sua relação com as máquinas e tecnologia, a relação de
depenciência excessiva das máquinas e problemas de desemprego .com a substituição da
mão-de-obra humana pelas máquinas), entre muitos outros.

CONHECIMENTO FILOSÓFICO

Tipo de estudo que se caracteriza pela intenção de ampliar incessantemente a


compreensão da realidade, no sentido de a apreender na sua totalidade, e de dar
explicações acerca da existência humana. É um conhecimento valorativo, racional,
sistemático e não verificável. Existem outros tipos de conhecimento, como:
 O conhecimento “religioso (teológico) ”, cuja fonte primordial é de natureza
divina ou sobrenatural. Tem como características o facto de ser valorativo,
inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exacto;
 O conhecimento “mitológico”, narrativa de significação simbólica,
transmitida de geração em geração e considerada verdadeira ou autêntica
dentro de um grupo, tendo geralmente a forma de um relato sobre a origem de
um determinado fenómeno, instituição, etc., e pelo qual se formula uma
explicação da ordem natural;
 O conhecimento “intuitivo”, sendo a intuição o acto ou capacidade de
pressentir, é um conhecimento imediato de um objecto na plenitude da sua
realidade, seja este objecto de ordem material ou espiritual. Este tipo de
conhecimento é imediato e difícil de se fundamentar.
CONCLUSÃO

Em jeito de conclusão, concluímos que existem vários tipos de conhecimento: o


conhecimento do senso comum, que resulta da experiência quotidiana do ser humano e é
superficial, sensitivo, subjectivo, assistemático e acrítico; o conhecimento científico, que
é verdadeiro, universal e susceptível de sofrer experimentações; e o conhecimento
filosófico, que é valorativo, racional, sistemático e não verificável. Concluímos também
que é importante precaver os limites e perigos do conhecimento científico, devido o
avanço industrial, sem precaução do meio ambiente, degradou-o, e regista-se hoje o
esgotamento dos recursos não renováveis e a deterioração da camada de ozono, apelam à
exploração racional dos recursos que a terra nos dá, devido à má exploração e o avanço
da tecnologia, isso pode criar também muitos outros problemas além dos ambientais,
como os problemas de saúde humana na sua relação com as máquinas e tecnologia, a
relação de depenciência excessiva das máquinas e problemas de desemprego .com a
substituição da mão-de-obra humana pelas máquinas), entre muitos outros.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Descartes, R., Meditações Sobre a Filosofia Primeiro, Coimbra, Almedina, 1976, pp. 194-
195.

Fragata, J., «Dogmatismo» in Enciclopédia Logos, p, 145.

Fukuyama, Francis, The End ofThe History and The Last Man, New York, The Free
Press, 1992.

Godinho, V., Magalhães, Ensaios, Humanismo Científico e Reflexão Filosófica, Lisboa,


Livraria Sá da Costa Editora, 1971.

Foulquié, P., Le problème de Io connaissance, Paris, Éditions de l'École, 1964.

Gomes, F. S., «Pragmatismo» in Enciclopédia Logos, 1 99 1

Guerrerõ, J. C. Conceito e Realidade, Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick, Brasil.

Hartman, Nicolai, Les principes d'une métaphysique de Ia connaissance, Paris, Aubier,


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Marconi, M. A. Lakatos, E. M., Metodologia Científica, Sio Paulo, Editora Atlas S.A.,
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1975.

Reale, G., Antiserl, D., História da Filosofio, do Romantisrno aos Nossos Dias, III, São
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