O documento discute a relação entre ciência, senso comum e revoluções científicas. Apresenta como a metodologia científica surgiu para explicar como a ciência funciona na sociedade e como houve duas revoluções científicas que trouxeram incerteza e complexidade nas relações entre natureza e homem. Também discute como o conhecimento científico e o senso comum podem ser definidos como formas distintas de relação com a verdade e como as revoluções científicas, segundo Popper e Kuhn
O documento discute a relação entre ciência, senso comum e revoluções científicas. Apresenta como a metodologia científica surgiu para explicar como a ciência funciona na sociedade e como houve duas revoluções científicas que trouxeram incerteza e complexidade nas relações entre natureza e homem. Também discute como o conhecimento científico e o senso comum podem ser definidos como formas distintas de relação com a verdade e como as revoluções científicas, segundo Popper e Kuhn
O documento discute a relação entre ciência, senso comum e revoluções científicas. Apresenta como a metodologia científica surgiu para explicar como a ciência funciona na sociedade e como houve duas revoluções científicas que trouxeram incerteza e complexidade nas relações entre natureza e homem. Também discute como o conhecimento científico e o senso comum podem ser definidos como formas distintas de relação com a verdade e como as revoluções científicas, segundo Popper e Kuhn
Departamento de Turismo Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica Professor: Erly Maria de Carvalho Aluna: Kaylane Siqueira Ferreira
“Ciência, Senso Comum e Revoluções Científicas: Ressonâncias e Paradoxos”
As pesquisas cientificas têm um grande valor para a sociedade. Através delas
descobrimos curas para doenças, desenvolvemos tecnologias novas que ajudam no crescimento do país, auxiliamos a solucionar problemas que prejudicam a população e contribuímos na melhor qualidade de vida da sociedade. Apesar disso, alguns desafios têm afetado diretamente essa área tão importante. A falta de conhecimento das pessoas sobre os trabalhos científicos desenvolvidos, principalmente nas universidades, é um desses desafios, o que faz com que os impactos gerados por essas pesquisas não sejam de conhecimento da população. Dessa forma, foi criada a “metodologia científica” que veio para nos explicar ao máximo como a ciência se comporta e suas formas dentro da sociedade. A mitologia, a religião e a ciência são formas de conhecer o mundo. São modos do conhecimento, assim como o senso comum, a filosofia e a arte. Todos eles são formas de conhecimento, pois cada um, a seu modo, desvenda os segredos do mundo, explicando-o ou atribuindo-lhe um sentido. Conhecer é perceber o que acontece sempre ou frequentemente. As coisas que acontecem de modo esporádico ou ao acaso, como o fato de uma pessoa ser baixa ou alta, ter cabelos castanhos ou escuros, nada disso é essencial. Mas como nós fazemos para conhecer a definição de algo e separar a essência dos acidentes? Aí se encaixa o papel da razão. A razão abstrai, ou seja, classifica, separa e organiza os objetos segundo critérios. Dessa forma, houve a necessidade de uma mudança de pensamento, que se nomeou a revolução científica, segundo Morin. Houveram duas revoluções científicas para de fato essa mudança de pensamento, a primeira trouxe a incerteza que nos faz buscar informações do meio científico. A segunda trouxe um amplo sistema de relações e complexidade envolvendo a natureza e o homem, na modernidade. O modelo de conhecimento traçado pela modernidade é um conhecimento baseado no rigor do método científico e na crença na razão, privilegiando a ciência como o lugar da verdade e excluindo as demais formas de saber, tais como o senso comum. Boaventura de Souza Santos propôs um novo senso comum, em que há uma diferença entre o conhecimento científico e o conhecimento vulgar dando lugar ao fazer e o dizer. Unindo o conhecimento científico ao senso comum. O conhecimento científico e senso comum podem ser definidos como duas formas distintas com as quais o ser humano se relaciona com a verdade, tendo em vista que, enquanto o conhecimento científico apoia-se na experimentação dos fenômenos para a verificação da verdade, o senso comum toma frequentemente como base as crenças e os hábitos de um determinado povo ou de uma determinada sociedade. Que se pode ser nomeado como revoluções científicas. A ciência se desenvolve a partir de revoluções científicas que geralmente acontece de tempos em tempos. Segundo Popper, as revoluções científicas trazem o que se foi nomeado como “falseabilidade” ou “falibilismo”, que tem como princípio básico a contraprova para que algo seja comprovado como verdade. Que é conhecido como um conceito básico das revoluções científicas. Kuhn afirmava que a ciência se desenvolve a partir de revoluções científicas que ocorrem em intervalos específicos. Para ele, a ciência passa, no decorrer de seu desenvolvimento, por estágios sucessivos, que são ora cumulativos (mudança intraparadigmática) ora não cumulativos (mudança interparadigmática). Estes últimos se caracterizam pela substituição de um paradigma por outro, através de uma revolução.