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Ciência, tecnologia e sociedade na saúde

 O que é ciência, tecnologia e sociedade: campo de conhecimento que estuda as


inter-relações entre ciência-tecnologia-sociedade em suas múltiplas influências, ou seja,
estes conceitos estão ligados.
Ou seja, conhecimento científico e capacidades humanas (mover, fazer, comunicar) estão
muito mais ligadas do que parece. Fazem parte da formação do indivíduo, que faz parte e gera a
sociedade, que fazem parte do planeta.
Ciência e tecnologia estão totalmente conectados, e fazem parte da sociedade moderna.
Gerando também poder, riqueza, e então autonomia. Foram criadas máquinas de voar, máquinas
de guerra, bicicletas, logo nos primórdios.
Ou seja, pode-se concluir que ciência e tecnologia fazem transformações do ser humano e
do mundo. “Os seres humanos criam as ferramentas, e as ferramentas recriam os seres
humanos” Marshall McLuhan.
Vivemos hoje em um mundo influenciado pela ciência e tecnologia. Tal influência é tão
grande que podemos falar em uma autonomização (independência) da razão científica em todas
as esferas do comportamento humano. Essa autonomização resultou em uma verdadeira fé no
homem, na ciência, na razão, uma fé no progresso. As sociedades modernas passaram a confiar
na ciência e na tecnologia como se confia em uma divindade. A lógica do comportamento
humano passou a ser a lógica da eficácia tecnológica e suas razões passaram a ser as da ciência.
Como consequência do cientificismo que emerge desse processo, a supervalorização da ciência
gerou o mito da salvação da humanidade, ao considerar que todos os problemas humanos
podem ser resolvidos cientificamente
-O perigo de se negar a ciência= aborda os impactos positivos do processo técnico-científico,
enfatiza o aumento da expectativa de vida, controle das doenças infecciosas, ovas oportunidades
a partir da ciência, mas também fala sobre os impactos negativos, exaustão dos recursos
naturais, poluição, fome, necessidade de maior desenvolvimento científico e tecnológico para
resolver esses problemas e os desafios do crescimento populacional.
Há o aumento de desconfiança em relação a ciência, quando a ciência é essencial para
resolver esses problemas. Origem das desconfianças: moralidade, leis, política.
De acordo com Michael Specter, quais os principais riscos associados à negação da
ciência? R: De acordo com o jornalista Michael Specter, os principais riscos ligados à negação
da ciência, são: a não vacinação de crianças e bebês, o que pode desencadear a volta de doenças
já erradicadas, e maior risco de contaminação. Specter também aponta como risco, a fome de
bilhões de pessoas no mundo (que cresce cada vez mais), juntamente da água, gás, petróleo que
estão acabando, assim como diversos recursos naturais, e sem a ajuda da ciência e de inovações
científicas, os seres humanos irão acabar também. Ou seja, em suma, a não aceitação dos dados
científicos e da ciência poderão levar à morte de milhares de pessoas, seja por fome, doenças e
falta de recursos.

De acordo com o palestrante, quais os motivos para a desconfiança com relação à


ciência? Em sua opinião, esses argumentos se aplicam ao caso brasileiro? R: De acordo
com o palestrante Michael Specter, os principais motivos para a desconfiança em relação à
ciência são: a violação aos limites da natureza, também a desconfiança dos dados que vem do
governo e das instituições, e o medo de alteração dos genes humanos através de algum método
científico. Em minha opinião, esses argumentos se aplicam sim ao caso brasileiro, pois temos
como exemplo, o caso de que muitas pessoas do Brasil se negaram a tomar a vacina do COVID-
19, por argumentarem que pode alterar seus genes, ou lhes causar algo a longo prazo, e não
confiarem em dados de governos do exterior, dificultando a erradicação do COVID-19.

De acordo com Michael Specter, qual a importância do ceticismo e dos limites ao


ceticismo? R: De acordo com Michael Specter, o ceticismo, que se baseia em um estado de
dúvida, é importante, pois para o jornalista, não devemos aceitar tudo que nos é imposto, é
indicado que façamos perguntas, requisitemos evidências, provas para assim dar credibilidade a
algo. Mas claro, que este ceticismo possui limites. O limite ao qual cético o ser humano deve ser
é quando as provas e evidências exigidas forem apresentadas, deve-se parar de questionar e
aceitar estes fatos comprovados, sendo este o limite do ceticismo, algo que os seres humanos
estão com dificuldade de fazer.

A finalidade da pergunta sobre a máquina do tempo, para mostrar as possibilidades e as


inovações que possui o futuro, para não se prender ao passado (sem vacina, anestesia, pessoas
morriam cedo, infecções). Fala sobre as contribuições que os métodos técnico-científicos deram
para o avanço da sociedade, mas também ignora certos problemas. Ele não nega os problemas
relacionados a produção de alimentos industrializados (agrotóxicos, produtos químicos,
contaminação do solo), ou seja, ele enxerga os problemas, mas não como algo vindo da ciência,
mas sim de moralidade, política.

 O que é ciência: é um método objetivo, e autocorretivo (tende a se corrigir) para


reunir e organizar informações sobre o mundo natural por meio de observações e
experimentações repetidas. Estuda a natureza, o método científico pode ser tanto
provado quanto falso, quanto verdadeiro. Ciência = saber, conhecimento.

-Uma visão apaixonada da ciência= talvez um cientificismo, de achar que a ciência é o único
conhecimento válido, a ciência é um conhecimento organizado e verificável do mundo real, de
tudo que nos cerca, assim como de nós mesmos, em oposição as infinitas e variadas crenças que
as pessoas têm e que vão do mito a superstição. É a combinação de operações psicológicas e
mentais que se tornaram cada vez mais o hábito de pessoas educadas, dedicada ao modo mais
eficaz já concebido de obter conhecimento concreto das coisas.

-Aristóteles= afirmações podem ter status de conhecimento, ou ser apenas opiniões, afirmações
com provas, ou que não tem nenhuma prova (estando mais afastado de ser um conhecimento).

Exemplo das formigas: formigas mortas são retiradas do ninho e colocadas em um


depósito, que podemos chamar de “cemitério das formigas”, já os imóveis, porém vivas não são
retiradas. Qual seria o mecanismo que permite reconhecer as formigas mortas? As hipóteses
eram que: qualquer substância morta entra em decomposição, e nesse processo, dezenas de
substâncias são produzidas, cheiros, que avisam que tem matéria podre. E a outra hipótese: o
cérebro da formiga é tão pequeno que é improvável que ela vá conseguir detectar tantos
compostos, então ela reconhece este exalado pelo cadáver.

Ou seja, o cadáver oferece dezenas de pistas químicas que podem ser escolhidas. Os
humanos podem escolher entre estes componentes, já a formiga com um cérebro muito menor,
não podem escolher. Descobriu que acido oleico ativa esta resposta nas formigas.
Este exemplo de estudo é um exemplo de etologia, que é a área da ciência que investiga
o comportamento animal, geralmente em seu próprio ambiente, e tem como objetivo esclarecer
certos comportamentos humanos.

Ou seja, observações geram um padrão, que geram uma hipótese, que confirmam esta
hipótese, assim se torna uma teoria.

-Discurso do método parte 1= 1. De acordo com Descartes, a que se deve a diversidade de


opiniões? R: De acordo com Descartes, a diversidade de opiniões não se dá por uns seres serem
mais razoáveis que outros, mas tal diversidade deriva através da direção que cada ser orienta seu
pensamento, por diferentes vias, como ele mesmo diz: “alguns a conduzem ao bem, ao passo
que outras conduzem ao mal”.

2. Relate os aspectos autobiográficos apresentados da primeira parte do livro. R: Os aspectos


autobiográficos apresentados na primeira parte do livro são: Descartes contando que desde
criança lia muito, também aponta que após os seus estudos, suas opiniões mudaram
completamente. Além disso, o filósofo apresenta toda sua trajetória acadêmica, explicando o
porquê cada matéria foi estudada, relata que era apaixonado por poesia, e que lhe agradava
principalmente as matemáticas, comenta que deixou os estudos de lado, e foi viajar pelo mundo
para experimentar as coisas e descobri-las por si próprio. Descartes desenvolve por fim, que
suas viagens, novas experiências adquiridas, e o estudo de si mesmo, lhe deram muito mais
resultado, do que apenas estudar por livros.

3. Qual julgamento Descartes faz da sua formação acadêmica? Relate os pontos positivos e
negativos que o autor apresenta a este respeito. R: Descartes relata que estudou em uma das
escolas mais renomadas da França, La Fleche, e depois frequentou a universidade de Poitiers. A
escola era constituída por excelentes educadores, e Descartes positivamente entendia que as
matérias ensinadas na escola tinham sua importância, e leva em consideração ter aprendido
todas elas. Mas, negativamente, aponta que esses aprendizados a partir de livros e escritas eram
supersticiosos, falsos e enganosos, por isso começa a viajar e aprender a partir de suas
experiências.

4. No oitavo parágrafo Descartes afirma que a leitura pode ser um antídoto contra o
provincianismo, mas que é necessário cautela com o que se aprende nos livros. Comente os
argumentos que ele apresenta. R: Descartes afirma que, ler histórias antigas, é quase a mesma
coisa que conversar com as pessoas dos séculos passados, mas certas histórias quase sempre
omitem diversas circunstâncias, e as fábulas mostram muitos acontecimentos que não são
verdadeiros, ou seja, dá para extrair muito conhecimento a partir dos livros, e da leitura, mas
tem que ter muita cautela, pois nem tudo é verdadeiro, e as histórias podem facilmente terem
sido alteradas para serem lidas com mais facilidade.

5. Qual a opinião de Descartes a respeito da filosofia e das outras ciências que tem por base a
filosofia? R: Descartes afirma que a filosofia foi uma matéria cultivada pelos maiores e mais
excelentes espíritos, mas consequentemente, por ser formada por diversos pensadores, a
filosofia é um objeto de disputa, e então é algo duvidoso, tendo mais de uma verdade. Em
relação às ciências que tem como base a filosofia, ele afirma que estas têm fundamentos muito
rasos e pouco firmes, e que nem todo o ganho que estudá-las poderia dar, fez com que Descartes
quisesse aprendê-las.

6. Quais são as más doutrinas e como Descartes as avalia? R: As más doutrinas de acordo com
Descartes são: a alquimia, a astrologia, e a magia. Afirma que elas são enganosas, falsas, e
causam ilusões, já que quem as faz diz saber mais do que verdadeiramente sabe.

7. Descartes encontrou conhecimento verdadeiro através das experiências que teve em


suas viagens? Justifique sua resposta. R: Descartes encontrou sim o conhecimento verdadeiro
através das experiências que teve em sua viagem, pois aprendeu a não acreditar inteiramente no
que lhe havia sido ensinado a partir dos livros, conseguiu recolher diversas experiências e
aprendizados, ampliou suas reflexões sobre o mundo, não se limitando a apenas histórias
escritas e especuladas. Descartes, em suas viagens, conseguiu também estudar a si próprio, e
escolheu melhor e com mais clareza que caminho deveria seguir.

8. Qual o objetivo da primeira parte deste livro? R: O objetivo da primeira parte deste livro é
mostrar aos leitores, que existe muito mais conhecimento e aprendizados na realidade, a partir
de experiências, vivências e descobrimentos pessoas, do que apenas em livros e especulações.
Ou seja, esta primeira parte nos mostra, que não devemos situar nosso conhecimento apenas em
livros, mas sim em diversos outros métodos, e olhar para nós mesmos.

9. Em sua opinião, qual o aspecto mais interessante ou peculiar do capítulo. R: Em minha


opinião, o aspecto mais interessante do capítulo é que Descartes apresenta que o conhecimento
não é adquirido apenas a partir da escola, faculdade e livros, mas também de experiências, de
conhecer o mundo e de estudar a si mesmo. E, que devemos sempre duvidar e pesquisar, buscar
mais aquilo que nos apresentam, não apenas confiando e acreditando de cara, pois como vimos,
e sabemos, os livros e histórias possuem muitas especulações, omissões e alterações.

-Experimento macaco bebê= testar se o vínculo dos animais se dava pelo alimento/pela vontade
de se alimentar, ou pelo afeto. Ou seja, não, ele fica apenas o necessário na mãe de alimento, e
muito mais na outra mãe, então, mamãe de afeto > mamãe de alimento. A mãe de conforto gera
uma estabilidade emocional, uma confiança, conclui-se que o toque afetivo, é vital no
desenvolvimento do bebê.

amamentar ou alimentar não desempenhou nenhum papel ou um papel subordinado no


desenvolvimento do afeto, medido pelo tempo de contato, capacidade de resposta ao medo,
capacidade de resposta a situações novas e motivação para explorar o ambiente

-Experimento covid= tinham pessoas infectadas para covid, um grupo de contato sem máscara,
outro com máscara, alguns tomam hidróxido, e outros placebo. A diferença dos resultados foi
muito pequena, estaticamente insignificante.

Conclusões: não houve diferenças significativas entre o grupo que recebeu cloroquina e
o que recebeu placebo.

-Verdade científica= na medida que novos experimentos, usando condições diferentes,


apresentam resultados que comprovam, confirmam trabalhos anteriores.

-Discurso do método parte 2= Questão 1: O que Descarte quer mostrar com os vários exemplos
que apresenta nos dois primeiros parágrafos do capítulo? R: Descartes, nos dois primeiros
parágrafos, apresenta diversos exemplos, como que nós seres humanos, primeiro fomos
crianças, e depois nos tornamos homens, e neste processo de amadurecimento, passamos por
diversos aprendizados a partir de nossos pais, e educadores, afirmando então, que nossos juízos
não são totalmente puros, pois não utilizamos apenas nossa razão. Descartes também cita a
cidade de Esparta, dizendo que foi muito bem-sucedida, não por suas leis e costumes, mas por
ter sido inventada por um único homem. Ele cita estes exemplos, para afirmar que não há tanta
pureza e perfeição nas obras que foram compostas por vários homens, como seriam se fossem
feitas e elaboradas ao longo do caminho apenas por um. Afirma também, que se nós, homens,
tivéssemos tido o uso completo de nossa razão desde crianças, sem interferência de ninguém,
nossos juízos seriam muito mais puros e bem estruturados do que são hoje.
Questão 2: Qual reforma Descartes propõem fazer em si mesmo? R: Descartes propõe fazer em
si mesmo uma reforma em relação ao corpo das ciências, mas no seu próprio pensamento. Ou
seja, ele iria ajustar suas ideias, em base com a razão, mas apenas no campo dos seus
pensamentos.

Questão 3: De acordo com Descartes quais são as duas mentalidades presentes na maioria das
pessoas. R: De acordo com Descartes, as duas mentalidades presentes na maioria das pessoas,
são que muitos julgam serem mais hábeis do que realmente são se precipitando, e a outra é que
alguns possuem modéstia para julgarem que são menos capazes de distinguir o verdadeiro do
falso, sendo essas as duas espécies de espíritos.

Questão 4: Quais razões forçaram Descartes a se tornar seu próprio mestre? R: Uma das razões
que forçaram Descartes a se tornar seu próprio mestre foi, que nem todos os homens sabe
distinguir o verdadeiro na grande quantidade de erros a qual estamos inseridos. Outra razão que
Descartes mostra, é que a pluralidade de opiniões de diversos homens não significa ter
encontrado o conhecimento verdadeiro, porque é muito mais viável, para ele, que um homem só
tenha encontrado a verdade do que vários homens com opiniões distintas. Conclui-se que, não
há ninguém mais que ele poderia escolher para induzir seu pensamento e suas razões a não ser
ele mesmo, buscando assim sua própria verdade.

Questão 5: Relate os quatro preceitos que Descartes estabeleceu para conduzir sua busca pelo
conhecimento. R: O primeiro preceito que Descartes estabeleceu para conduzir sua própria
busca pelo conhecimento, é nunca aceitar como verdade uma coisa sem a conhecer e entender
como verdade, ou seja, evitar precipitações, o segundo preceito é dividir as dificuldades em
quantas parcelas fosse necessário para melhor conseguir resolvê-las, o terceiro preceito é
conduzir por ordem o seu pensamento, começando pelos objetos mais fáceis de se deduzir e
conhecer, aumentando gradualmente até os conhecimentos mais complexos, e por final, o
último preceito, é percorrer a sequência dos juízos com um movimento contínuo do
pensamento.

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