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-Uma visão apaixonada da ciência= talvez um cientificismo, de achar que a ciência é o único
conhecimento válido, a ciência é um conhecimento organizado e verificável do mundo real, de
tudo que nos cerca, assim como de nós mesmos, em oposição as infinitas e variadas crenças que
as pessoas têm e que vão do mito a superstição. É a combinação de operações psicológicas e
mentais que se tornaram cada vez mais o hábito de pessoas educadas, dedicada ao modo mais
eficaz já concebido de obter conhecimento concreto das coisas.
-Aristóteles= afirmações podem ter status de conhecimento, ou ser apenas opiniões, afirmações
com provas, ou que não tem nenhuma prova (estando mais afastado de ser um conhecimento).
Ou seja, o cadáver oferece dezenas de pistas químicas que podem ser escolhidas. Os
humanos podem escolher entre estes componentes, já a formiga com um cérebro muito menor,
não podem escolher. Descobriu que acido oleico ativa esta resposta nas formigas.
Este exemplo de estudo é um exemplo de etologia, que é a área da ciência que investiga
o comportamento animal, geralmente em seu próprio ambiente, e tem como objetivo esclarecer
certos comportamentos humanos.
Ou seja, observações geram um padrão, que geram uma hipótese, que confirmam esta
hipótese, assim se torna uma teoria.
3. Qual julgamento Descartes faz da sua formação acadêmica? Relate os pontos positivos e
negativos que o autor apresenta a este respeito. R: Descartes relata que estudou em uma das
escolas mais renomadas da França, La Fleche, e depois frequentou a universidade de Poitiers. A
escola era constituída por excelentes educadores, e Descartes positivamente entendia que as
matérias ensinadas na escola tinham sua importância, e leva em consideração ter aprendido
todas elas. Mas, negativamente, aponta que esses aprendizados a partir de livros e escritas eram
supersticiosos, falsos e enganosos, por isso começa a viajar e aprender a partir de suas
experiências.
4. No oitavo parágrafo Descartes afirma que a leitura pode ser um antídoto contra o
provincianismo, mas que é necessário cautela com o que se aprende nos livros. Comente os
argumentos que ele apresenta. R: Descartes afirma que, ler histórias antigas, é quase a mesma
coisa que conversar com as pessoas dos séculos passados, mas certas histórias quase sempre
omitem diversas circunstâncias, e as fábulas mostram muitos acontecimentos que não são
verdadeiros, ou seja, dá para extrair muito conhecimento a partir dos livros, e da leitura, mas
tem que ter muita cautela, pois nem tudo é verdadeiro, e as histórias podem facilmente terem
sido alteradas para serem lidas com mais facilidade.
5. Qual a opinião de Descartes a respeito da filosofia e das outras ciências que tem por base a
filosofia? R: Descartes afirma que a filosofia foi uma matéria cultivada pelos maiores e mais
excelentes espíritos, mas consequentemente, por ser formada por diversos pensadores, a
filosofia é um objeto de disputa, e então é algo duvidoso, tendo mais de uma verdade. Em
relação às ciências que tem como base a filosofia, ele afirma que estas têm fundamentos muito
rasos e pouco firmes, e que nem todo o ganho que estudá-las poderia dar, fez com que Descartes
quisesse aprendê-las.
6. Quais são as más doutrinas e como Descartes as avalia? R: As más doutrinas de acordo com
Descartes são: a alquimia, a astrologia, e a magia. Afirma que elas são enganosas, falsas, e
causam ilusões, já que quem as faz diz saber mais do que verdadeiramente sabe.
8. Qual o objetivo da primeira parte deste livro? R: O objetivo da primeira parte deste livro é
mostrar aos leitores, que existe muito mais conhecimento e aprendizados na realidade, a partir
de experiências, vivências e descobrimentos pessoas, do que apenas em livros e especulações.
Ou seja, esta primeira parte nos mostra, que não devemos situar nosso conhecimento apenas em
livros, mas sim em diversos outros métodos, e olhar para nós mesmos.
-Experimento macaco bebê= testar se o vínculo dos animais se dava pelo alimento/pela vontade
de se alimentar, ou pelo afeto. Ou seja, não, ele fica apenas o necessário na mãe de alimento, e
muito mais na outra mãe, então, mamãe de afeto > mamãe de alimento. A mãe de conforto gera
uma estabilidade emocional, uma confiança, conclui-se que o toque afetivo, é vital no
desenvolvimento do bebê.
-Experimento covid= tinham pessoas infectadas para covid, um grupo de contato sem máscara,
outro com máscara, alguns tomam hidróxido, e outros placebo. A diferença dos resultados foi
muito pequena, estaticamente insignificante.
Conclusões: não houve diferenças significativas entre o grupo que recebeu cloroquina e
o que recebeu placebo.
-Discurso do método parte 2= Questão 1: O que Descarte quer mostrar com os vários exemplos
que apresenta nos dois primeiros parágrafos do capítulo? R: Descartes, nos dois primeiros
parágrafos, apresenta diversos exemplos, como que nós seres humanos, primeiro fomos
crianças, e depois nos tornamos homens, e neste processo de amadurecimento, passamos por
diversos aprendizados a partir de nossos pais, e educadores, afirmando então, que nossos juízos
não são totalmente puros, pois não utilizamos apenas nossa razão. Descartes também cita a
cidade de Esparta, dizendo que foi muito bem-sucedida, não por suas leis e costumes, mas por
ter sido inventada por um único homem. Ele cita estes exemplos, para afirmar que não há tanta
pureza e perfeição nas obras que foram compostas por vários homens, como seriam se fossem
feitas e elaboradas ao longo do caminho apenas por um. Afirma também, que se nós, homens,
tivéssemos tido o uso completo de nossa razão desde crianças, sem interferência de ninguém,
nossos juízos seriam muito mais puros e bem estruturados do que são hoje.
Questão 2: Qual reforma Descartes propõem fazer em si mesmo? R: Descartes propõe fazer em
si mesmo uma reforma em relação ao corpo das ciências, mas no seu próprio pensamento. Ou
seja, ele iria ajustar suas ideias, em base com a razão, mas apenas no campo dos seus
pensamentos.
Questão 3: De acordo com Descartes quais são as duas mentalidades presentes na maioria das
pessoas. R: De acordo com Descartes, as duas mentalidades presentes na maioria das pessoas,
são que muitos julgam serem mais hábeis do que realmente são se precipitando, e a outra é que
alguns possuem modéstia para julgarem que são menos capazes de distinguir o verdadeiro do
falso, sendo essas as duas espécies de espíritos.
Questão 4: Quais razões forçaram Descartes a se tornar seu próprio mestre? R: Uma das razões
que forçaram Descartes a se tornar seu próprio mestre foi, que nem todos os homens sabe
distinguir o verdadeiro na grande quantidade de erros a qual estamos inseridos. Outra razão que
Descartes mostra, é que a pluralidade de opiniões de diversos homens não significa ter
encontrado o conhecimento verdadeiro, porque é muito mais viável, para ele, que um homem só
tenha encontrado a verdade do que vários homens com opiniões distintas. Conclui-se que, não
há ninguém mais que ele poderia escolher para induzir seu pensamento e suas razões a não ser
ele mesmo, buscando assim sua própria verdade.
Questão 5: Relate os quatro preceitos que Descartes estabeleceu para conduzir sua busca pelo
conhecimento. R: O primeiro preceito que Descartes estabeleceu para conduzir sua própria
busca pelo conhecimento, é nunca aceitar como verdade uma coisa sem a conhecer e entender
como verdade, ou seja, evitar precipitações, o segundo preceito é dividir as dificuldades em
quantas parcelas fosse necessário para melhor conseguir resolvê-las, o terceiro preceito é
conduzir por ordem o seu pensamento, começando pelos objetos mais fáceis de se deduzir e
conhecer, aumentando gradualmente até os conhecimentos mais complexos, e por final, o
último preceito, é percorrer a sequência dos juízos com um movimento contínuo do
pensamento.