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ESCOLA ESTADUAL AUTA DE SOUZA

MACAÍBA /RN
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS – EJA
ETAPA DE ENSINO: ENSINO MÉDIO
ANO LETIVO: 2022. 2º Bimestre

COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA


PROFESSOR (A): Juliano José Alcântara de Oliveira
ALUNO (A)
SÉRIE 3º / TURMA
ATIVIDADE 1
Atenção! Leia o texto abaixo e siga as instruções:
TEXTO 1 – SOBRE A FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Campo de estudo que questiona o saber científico
Antes de partirmos para a definição do que seria a Filosofia da Ciência, é importante compreender com clareza,
como essa área do conhecimento se relaciona com as outras ciências. O termo ciência vem do latim, scientia, que
significa conhecimento ou sabedoria. Dessa forma, a ciência pode ser entendida como a busca pelo conhecimento, que
se dá de forma sistêmica, com explicações, fórmulas, teses científicas.
Da mesma forma que a ciência promove a busca pelo conhecimento através de leis científicas, a filosofia da ciência
surge para questionar esse saber científico, ou seja, ela reflete sobre a produção científica. A filosofia da ciência
acaba sendo um estudo complementar, pois também contribui para a construção de um conhecimento mais
confiável. Ela pode, por exemplo, debater sobre a importância de um método científico mais rigoroso, e também
construir os conceitos fundamentais para a produção desse método.
Também é da responsabilidade desse campo de estudo, alguns elementos importantes para responder os problemas
científicos como os conceitos de verdade, problematização, paradigma, validade argumentativa, questionamento,
dúvida. De um modo geral, a filosofia da ciência busca responder algumas questões principais, como:
 Qual o valor da ciência?
 Para que ela serve?
 A ciência é limitada? Quais seriam seus limites?
 Qual é a especificidade da ciência?
A filosofia da ciência busca compreender o porquê e razão da existência das coisas. (Imagem: Flickr)

Origem da Filosofia da Ciência


A filosofia da ciência vai surgir no final do século 18, mas sua consolidação se dá no século 19. Na época, além
da Revolução Industrial muitos acontecimentos históricos estavam acontecendo, foi um período de expedições
científicas, descobrimento de novas tecnologias, e os pesquisadores estavam cada vez mais engajados em entender
como funcionavam as leis da natureza.
Junto com essas pesquisas, surgiram os primeiros questionamentos. “Como o ser humano pode se aproximar da
natureza?” Segundo Nietzsche, isso só seria possível pela dominação, sendo assim, todo o conhecimento produzido
acerca do funcionamento das leis naturais, resultaria na dominação, no poder. Mas se o ser humano usa o
conhecimento para adquirir poder, ele poderia utilizá-lo não só para dominar a natureza, mas também seus
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semelhantes. A partir desse ponto, novas questões surgem: como empregar o conhecimento científico?
Um dos pontos principais discutidos pela filosofia da ciência é justamente sua utilidade. À medida que a sociedade
se desenvolve, novas pesquisas são realizadas. Algumas são utilizadas para contribuir, outras levam à destruição.
Como definir o que pode ser benéfico ou maléfico? Aqui esbarramos com a ética científica.

Ética e ciência
De um modo geral a ética pode ser entendida como um conjunto de regras fundamentada em valores sociais. No
contexto filosófico, a ética é responsável por orientar as investigações científicas. A relação entre a ética e a ciência
é um debate muito antigo. As primeiras discussões aconteceram no século XXI, logo após o lançamento da bomba
atômica em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no fim da Segunda Guerra Mundial.
Essa discussão ainda segue em curso porque à medida em que há um avanço tecnológico e científico, o estado de
deterioração do ambiente físico e social também avança. Como se explica esse desequilíbrio? Como as novas
tecnologias sociais, alta produção de alimentos, urbanização, convive lado a lado com fome, pessoas em situação de
rua, degradação ambiental e tantas outras mazelas? A ciência tem avançado, mas a quem ela tem servido?
Atualmente, quase todas as profissões têm seu próprio código de ética. Isso só reforça a necessidade de que é
preciso limitar as ações de diversos setores. Sem uma ética científica, “a ciência” estaria livre para pesquisar e agir do
jeito que quisesse e servindo a seus próprios interesses. Com a ética agindo de forma intermediária, haveria harmonia
para esclarecer as questões científicas sem ultrapassar os limites que interferem na esfera social. A ética
científica atua como uma barreira, diminuindo a possibilidade de erros e também de uso indevido do conhecimento.
Nesse sentido, a filosofia da ciência atua lado a lado à produção científica, já que esta última não pode ser realizada
fora de um contexto social. Além disso, a filosofia da ciência também é responsável por tornar os métodos cada vez
mais aprimorados, para garantir que a ciência tenha o maior valor racional possível.
FONTE: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/filosofia-da-ciencia

01. O que caracteriza o conhecimento cientifico?


02. O que caracteriza a Filosofia da Ciência?
03. Quais eventos ocorreram no século XVIII que deram origem a Filosofia da Ciência?

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ATIVIDADE 2
TEXTO 1 – SOBRE A FILOSOFIA DA CIÊNCIA ANTIGA

Falar de ciência antes da modernidade é um desafio, assim como estabelecer o desenvolvimento do pensamento
racional a partir dos gregos também é. É notório que a construção de campos científicos se deu, de forma mais
estruturada e organizada, com o advento da modernidade. Mas, isso não exclui nem elimina a experiência grega.

A relação entre os primórdios das ciências na antiguidade e o desenvolvimento do pensamento racional parece
óbvia. No entanto, ao fazermos este movimento estamos desconsiderando outras tantas sociedades que, à sua forma e
em sua medida, também usaram e desenvolveram a racionalidade. Mesmo os povos nômades já assim viviam. Para
dominar o fogo, criar ferramentas e utensílios, elaborar armas, inventar a roda, dominar a agricultura e trabalhar
os metais via metalurgia a racionalidade foi extremamente necessária. Portanto, não podemos colocar os povos
anteriores à invenção da escrita no lugar da irracionalidade, como comumente são retratados.

Surgimento do pensamento científico


No entanto, foi na Grécia Antiga que o pensamento científico emergiu, especialmente a partir da filosofia como
forma de refletir e se colocar no mundo. Foi também neste período que se desenvolveu o sistema de provas científicas,
baseando a prática e estabelecendo, por isso, o início da ciência no mundo ocidental. Isso significa que o pensamento
racional, as explicações sobre a vida, passaram a ser pautadas, também, pela razão. Não significou o abandono das
crenças nos mitos e no sistema de religiosidade, mas sim a coexistência do mundo da crença nos mitos e deuses e do
mundo da razão.
Sócrates possivelmente foi o nome mais emblemático deste início. Isso porque, partindo da premissa de que a única
coisa que sabemos é que não sabemos efetivamente de nada, ou, “só sei que nada sei”, instigou à investigação
atestando o quanto a humanidade não domina o conhecimento, e que, portanto, deve movimentar-se para sair da
ignorância. Assumindo o não saber, movimenta-se em busca de explicações possíveis para o mundo.

Filosofia, a base de todas as ciências


Foi no Período Clássico da Grécia Antiga, entre os séculos VI e IV a.C., que a ciência se desenvolveu. A filosofia,
considerada a base de todas as ciências, a história, e a medicina foram áreas de uma proeminente produção no período.
Até então apenas a religiosidade era a responsável por dar respostas às questões humanas: as doenças eram justificadas
pela vontade dos deuses, os eventos históricos também. O próprio corpo humano não era muito compreendido, sendo
estudados apenas os órgãos básicos para a sobrevivência humana e sua consequente função.

Estudando o corpo humano - surgimento da Medicina


É durante o Período Clássico que a medicina para a se constituir como uma área de conhecimento, com utilidades
tanto na vida prática – nos conflitos de guerra ou mesmo na sobrevivência da comunidade – como na vida intelectual,
desenvolvendo um saber específico. Os médicos passaram então a estudar meios de cura, especialmente a partir de
elementos da natureza, propondo a aplicação de plantas no tratamento de doenças e mesmo praticando no mundo
natural técnicas cirúrgicas para seu uso em batalhas e conflitos. O nome mais conhecido da medicina antiga foi o
de Hipócrates, que foi o responsável por desvincular as explicações sobre as doenças do mundo sagrado, estudando o
funcionamento do corpo humano. Foi ele o primeiro a estabelecer a observação dos sintomas e, a partir deles, um
diagnóstico possível com seu respectivo tratamento. Foi nesse contexto que surgiram as primeiras escolas de
medicina.

Documentando a História
Assim como a medicina e a filosofia, outras áreas do conhecimento passaram a se desenvolver. Elas questionavam
as explicações pautadas nos mitos e iam aos poucos sedimentando o lugar da razão. A História foi uma das áreas que
passou a se desenvolver no período, buscando contar e dar sentido aos eventos considerados grandiosos – dignos de
serem contados. Foi o caso de Heródoto, que em sua obra Histórias procurou contar os eventos ocorridos durante a
invasão persa na Grécia. Outro autor, Tucídedes, explicar em sua obra História da Guerra do Peloponeso, os eventos
do conflito entre Atenas e Esparta. Para além de contar, de forma literária, os conflitos do mundo antigo, eles
construíram narrativas movimentadas por questionamentos. Tanto a História como a Medicina são exercidas – até os
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dias atuais – com base na investigação contínua e no estabelecimento de perguntas e questionamentos. Essa
inquietação é o que marca o começo de um pensamento racional científico no mundo ocidental.

Astronomia
Outra área em construção à época foi a astronomia. A observação do mundo natural – da lua, do movimento do sol,
dos fenômenos naturais – movimentou e fascinou aqueles que estavam preocupados com as explicações para tudo que
envolvesse a vida humana. Se somente os deuses não davam conta de explicar como e porque as coisas aconteciam de
uma forma – e não de outra – no mundo natural, era preciso, portanto, buscar explicações racionais para os eventos
naturais. Para que se desenvolvesse um conhecimento racional sobre os astros o domínio da matemática foi
fundamental.

Matemática
É certo que outras sociedades, muito antes dos gregos, já dominavam sistemas numéricos e utilizavam a
matemática especialmente para a vida prática: tratos comerciais, armazenamento de alimentos, construção de canais,
diques e templos. Mas, na Grécia Antiga a matemática passou a ser utilizada como ciência auxiliar de outras, como a
astronomia. A própria astronomia – assim como a matemática – teve seu embrião na Mesopotâmia.

Os cálculos matemáticos estiveram presentes em várias sociedades do mundo antigo, mas eram utilizados de
acordo com a necessidade prática: o cálculos de uma distância, o projeto de uma obra pública, as trocas comerciais.
Transformar esses cálculos do cotidiano em um pensamento abstrato e reflexivo foi papel dos gregos. Tanto é que seu
sistema numérico – alfa, beta, gama, delta – até hoje aparece em algumas fórmulas e equações.

Na área da astronomia – e também da matemática – o nome mais conhecido da antiguidade foi Tales de Mileto, um
homem viajante que esteve em contato com outras sociedades, tais como o Egito e a Mesopotâmia. Ele foi o
responsável por prever, a partir de observações, um eclipse solar. Além dele Pitágoras foi outro nome que se destacou,
por, também por meio de observação e investigação, concluir que tanto a Terra como a Lua apresentavam-se em
formatos esféricos. Embora nos dias atuais a ciência já tenha atingido níveis avançados, atrelando-se à tecnologia para
comprovações e estudos, há aqueles que sem fundamentação ou embasamento científicos divulgam ideias
equivocadas.

Surgimento das Universidades


Atenas foi o grande centro do conhecimento científico em desenvolvimento no mundo antigo. A partir do fim
das Guerras Médicas e a mudança da sede da Liga de Delos de Delos para Atenas houve um intenso investimento na
cidade. Saindo de uma guerra, usou o tesouro da aliança para reerguer sua pólis. Atrelado a este reordenamento e
reconstrução urbana esteve a estabilidade do sistema político e a emergência da democracia direta. Atenas foi um
centro importante e irradiador da cultura grega. Com a concentração do poder, a estabilidade e a nova cidade, o
crescimento cultural se tornou viável. Assim, com Atenas como centro, as áreas do conhecimento se desenvolveram.
O processo é tão emblemático que passou a ser desenvolvido em um local próprio, específico, chamado Academia.
Até hoje a atividade científica está intimamente ligada à Universidades, ou seja, à academia ou ao mundo acadêmico.
A Academia era um espaço próprio para o estudo e para a pesquisa, configurando-se como um importante centro
intelectual.

Assim, embora abordar a questão da ciência na antiguidade não seja uma tarefa das mais simples torna-se
fundamental para compreender de que forma se deu a construção de uma ideia de ciência, a inquietação e a busca por
respostas que movimentaram diferentes tipos de conhecimento e que geraram saberes em variadas frentes. Entretanto,
cabe alertar mais uma vez: não se pode fazer uma relação direta entre o início da atividade científica e o fim de
crenças nos mitos e deuses, que continuaram povoando o imaginário grego. Também não podemos correr o risco de
atribuir racionalidade aos grupos humanos somente a partir dos gregos pois, além de outras sociedades terem
desenvolvido saberes em variados campos, é preciso alertar: muito dos que o gregos sabiam circulava entre o Mar
Mediterrâneo. Ao trocar mercadorias os povos antigos trocavam também culturas. Por isso o pensamento matemático
mesopotâmico, por exemplo, foi parte importante do desenvolvimento do pensamento matemático grego, e de sua
consequente abstração.

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As ciências são até os dias atuais campos de disputas. Partido da premissa de Sócrates, de que nada sabemos, temos
o princípio da ciência: se nada sabemos é preciso formular perguntas. Talvez elaborar questões seja até mais
proveitoso do que responder. É na dúvida, na inquietação, na pergunta e na reflexão que se encontra o cerne da ciência
e é o que parece ter movimentado os cientistas de cada área aqui apresentados.

FONTE: https://www.infoescola.com/historia/ciencias-na-grecia-antiga/

Reponde ai vai! To a fim de saber

01. Por que não podemos considerar o surgimento da racionalidade apenas a partir do surgimento da
escrita?

02. Como se deu o surgimento do pensamento cientifico na idade antiga?

03. Por que a Filosofia é considerada a base de todas as ciências?

04. Quais as contribuições para o desenvolvimento da ciência a partir do surgimento das universidades?

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ATIVIDADE 3
VAMOS LER!
TEXTO 3 – SOBRE A REVOLUÇÃO CIENTIFICA MODERNA.

Revolução Científica do século XVII

Um dos acontecimentos mais importantes da Idade Moderna é a Revolução Científica do século XVII,
operada sobretudo pela grande figura de Galileu Galilei.

Acima, quadro representando o julgamento de Galileu a propósito da tese referente ao movimento da Terra em torno do Sol
O que entendemos hoje por “ciência” remete a um conjunto de fatores, mas os principais são: 1) aplicação técnica
(o que chamamos de tecnologia) e 2) formulação teórica. Essa concepção de ciência começou a ser elaborada desde o
fim da Idade Média, mas só atingiu sua primeira configuração sólida no século XVII, principalmente
com Galileu Galilei. Esse momento da história do pensamento científico é chamado por alguns pesquisadores
de Revolução Científica do século XVII.
Para se entender o motivo de o século XVII ter sido tão revolucionário para a história do pensamento científico (tal
como foi o século XX com a mecânica quântica), é necessário saber o que se entendia por “ciência” até então e quais
foram os elementos que apareceram na Modernidade e que contribuíram para tal revolução.
Pois bem, na Grécia Antiga e durante uma boa parte da Idade Média, a ciência (que os gregos denominavam
de episteme) era um tipo de conhecimento voltado para a descrição dos fenômenos terrestres e para a identificação da
relação entre eles e os fenômenos de ocorrência nas esferas celestes, ou o “cosmos harmônico”. Havia ainda a
preocupação com a relação entre esses fenômenos com os princípios metafísicos, dispostos sob os conceitos de
“substância”, “ato”, “potência”, “acidente”, entre outros.
A partir da Alta Idade Média, mas, sobretudo, nos séculos XV e XVI, quando emergiu na Europa
o Renascimento Cultural, uma nova concepção de mundo ou de “cosmos” passou a surgir. Essa nova concepção, nos
termos em que o historiador da ciência Alexandre Koyré se expressa, não é mais aquela do “cosmos harmônico e
fechado” das esferas celestes, elaborado por Aristóteles, mas o Universo Infinito, que seria explicado
por Kepler, Galileu, Titcho Brahe e Newton.
O universo encarado como algo que pode ser explicado, e mais, explicado matematicamente, era algo
completamente radical para a época. O papel de Galileu na sistematização dessa concepção revolucionária foi
decisivo, já que ele foi um dos primeiros a aperfeiçoar instrumentos técnicos, como o telescópio, para melhor
observação dos fenômenos. Foi Galilei também que deu um novo rumo às pesquisas sobre o movimento, com a
elaboração da lei da inércia, e recuperou as teses de Copérnico sobre a translação terrestre. Essa última investida de
Galileu comprometeu-o, já que, católico, teve que explicar sua teoria a um tribunal da Inquisição (ver imagem no
topo).
A junção entre observação, experimentação e formulação de uma explicação teórica e matemática — explicação
essa que pode resultar na construção de artefatos tecnológicos capazes de medir e calcular o fluxo dos fenômenos
naturais e também manipular a própria natureza, constitui o alicerce da ciência moderna, que se forjou sob o signo da
Revolução Científica do século XVII.
Publicado por Cláudio Fernandes
FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-cientifica-seculo-xvii

TEXTO 4 – A REVOLUÇÃO CIENTIFICA

Chamamos de revolução científica o período entre os anos de 1550 e 1770, aproximadamente. Este período foi
marcado por mudanças na forma do pensamento e da fé aceitos na Europa. A ciência, até essa época, estava
interligada com a filosofia separou-se para tornar-se um conhecimento mais prático, estruturado e fundamentado.

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Como aconteceu?
Seu início, pode-se dizer, se deu com a proposta do modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico, ou seja, com a
proposta de que a Terra não está no centro do universo, e se que ela se move. O pensamento da população a respeito
da composição da matéria baseava-se somente na terra, no fogo, no ar e na água, mas algum tempo depois, tudo
passou a ser diferente: sabia-se da existência das pequenas partículas e de seu papel na formação das coisas. Com o
início dessa revolução, passou-se a ir contra muitos pensamentos da igreja e novos estudos foram realizados para que
essa visão de Copérnico fosse aceita. Surgiram então novas propostas de Galileu Galilei, René Descartes, Christiaan
Huygens e Isaac Newton.
O termo Revolução Científica, no entanto, somente passou a ser usado a partir de 1939, quando Alexandre Koyré,
historiador francês, começou a usar o termo para designar o período de mudanças intelectuais radicais.

Motivos
Entre as principais causas, podemos citar o renascimento cultural, a imprensa, a reforma protestante e o
hermetismo que nada mais é que o estudo e a prática da filosofia oculta e da magia.
Com o surgimento do renascimento, vieram correntes de pensamento que pregavam o uso do senso crítico mais
aprofundado, assim como uma atenção maior às necessidades humanas. Com esse senso crítico, o homem passou a ver
mais os fenômenos naturais ao invés de levar tudo pelo que a Igreja Católica dizia.

Os avanços
Entre muitas mudanças que essa revolução trouxe para a ciência, está a percepção de que quando estudamos a
natureza da Terra, também estamos conhecendo como ela é no Universo. A observação das manchas solares feita por
Galileu em torno do ano de 1610 foi o que mais determinou a mudança de pensamento quanto ao movimento da Lua
em torno da Terra, assim como dos planetas ao redor do Sol.
Ele descobriu que as manchas não pareciam estar estacionadas, movendo-se pelo disco solar com aparência
irregular variando, diariamente, na opacidade e em número. Passou ainda a lançar-se contra tudo que se acreditava até
então, contra a crença tradicional e argumentando sobre a doutrina ortodoxa, afirmando que esta deveria também ser
testada por meio de observações confiáveis e deduções matemáticas.
Além disso, a ciência passou a ser mais aceita e ganhou muitas outras ferramentas, ganhando espaço e removendo
as influências místicas da Idade Média nos pensamentos. A imprensa foi inventada por Johannes Gutenberg e, com
isso, as releituras foram eliminadas, mantendo cópias dos originais a todos que a quisessem, sem interpretações
equivocadas.
A matemática descreveu verdades, a física explicou os fenômenos da natureza que antes eram explicados como
fenômenos divinos pela igreja, e provou-se que a Terra é que se movia em torno do Sol.
FONTE: https://www.estudopratico.com.br/revolucao-cientifica-como-aconteceu-motivos-e-avancos/

PARA APRENDER MAIS QUESTÕES DE PESQUISA E FIXAÇÃO!

01. O que foi a revolução cientifica do século XVII?

02. Como o universo passa a ser entendido a partir da revolução cientifica moderna?

03. Quais foram os motivos para ocorrer à revolução cientifica moderna?

04. Cite quais os avanços da ciência a partir da revolução cientifica moderna.

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ATIVIDADE 4
VAMOS LER!
TEXTO 5 – SOBRE A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA.
A Filosofia Contemporânea é aquela desenvolvida a partir do final do século XVIII, que tem como marco a
Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto, os séculos XVIII, XIX e XX.
Note que a chamada "filosofia pós-moderna", ainda que para alguns pensadores seja autônoma, ela foi incorporada a
filosofia contemporânea, reunindo os pensadores das últimas décadas.

Contexto Histórico
Esse período é marcado pela consolidação do capitalismo gerado pela Revolução Industrial Inglesa, que tem início
em meados do século XVIII.
Com isso, torna-se visível a exploração do trabalho humano, ao mesmo tempo que se vislumbra o avanço
tecnológico e científico.
Nesse momento são realizadas diversas descobertas. Destacam-se a eletricidade, o uso de petróleo e do carvão, a
invenção da locomotiva, do automóvel, do avião, do telefone, do telégrafo, da fotografia, do cinema, do rádio, etc.
As máquinas substituem a força humana e a ideia de progresso é disseminada em todas as sociedades do mundo.
Por conseguinte, o século XIX reflete a consolidação desses processos e as convicções ancoradas no progresso
tecnocientífico.
Já no século XX, o panorama começa a mudar, refletido numa era de incertezas, contradições e dúvidas geradas
pelos resultados inesperados.
Acontecimentos desse século foram essenciais para formular essa nova visão do ser humano. Merecem destaque as
guerras mundiais, o nazismo, a bomba atômica, a guerra fria, a corrida armamentista, o aumento das desigualdades
sociais e a degradação do meio ambiente.
Assim, a filosofia contemporânea reflete sobre muitas questões sendo que a mais relevante é a "crise do homem
contemporâneo".
Ela está baseada em diversos acontecimentos. Destacam-se a revolução copernicana, a revolução darwiniana
(origem das espécies), a evolução freudiana (fundação da psicanálise) e ainda, a teoria da relatividade proposta por
Einstein.
Nesse caso, as incertezas e as contradições tornam-se os motes dessa nova era: a era contemporânea.
https://www.todamateria.com.br/filosofia-contemporanea/
FONTE: https://www.todamateria.com.br/filosofia-contemporanea/
ALGUNS DOS PRINCIPAIS FILOSOFOS CONTEMPORÂNEOS:
Friedrich Hegel (1770-1831)
Filósofo alemão, Hegel foi um dos maiores expoentes do idealismo cultural alemão, e sua teoria ficou
conhecida como “hegeliana”.
Baseou seus estudos na dialética, no saber, na consciência, no espírito, na filosofia e na história. Esses
temas estão reunidos em suas principais obras: Fenomenologia do Espírito, Lições sobre História da
Filosofia e Princípios da Filosofia do Direito.
Dividiu o espírito (ideia, razão) em três instâncias: espírito subjetivo, objetivo e absoluto.
Já a dialética, segundo ele, seria o movimento real da realidade que teria de ser aplicada no
pensamento.
Ludwig Feuerbach (1804-1872)
Filósofo materialista alemão, Feuerbach foi discípulo de Hegel, embora mais tarde, tenha adotado uma
postura contrária de seu mestre.
Além de criticar a teoria de Hegel em sua obra “Crítica da Filosofia Hegeliana” (1839), o filósofo criticou
a religião e o conceito de Deus. Segundo ele, o conceito de Deus é expresso pela alienação religiosa.
Seu ateísmo filosófico influenciou diversos pensadores dentre eles Karl Marx.

Arthur Schopenhauer (1788-1860)


Filósofo alemão e crítico do pensamento hegeliano, Schopenhauer apresenta sua teoria filosófica
baseada na teoria de Kant. Nela, a essência do mundo seria resultado da vontade de viver de cada um.
Para ele, o mundo estaria repleto de representações criadas pelos sujeitos. A partir disso, as essências
das coisas seriam encontradas por meio do que ele chamou de “insight intuitivo” (iluminação).
Sua teoria foi marcada também pelos temas do sofrimento e do tédio.

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Soren Kierkegaard (1813-1855)
Filósofo dinamarquês, Kierkegaard foi um dos precursores da corrente filosófica do existencialismo.
Dessa maneira, sua teoria esteve pautada nas questões da existência humana, destacando a relação
dos homens com o mundo e ainda, com Deus.
Nessa relação, a vida humana, segundo o filósofo, estaria marcada pela angústia de viver, por diversas
inquietações e desesperos.
Isso somente poderia ser superado com a presença de Deus. No entanto, está assinalada por um
paradoxo entre a fé e a razão e, portanto, não pode ser explicada.

Auguste Comte (1798-1857)


Na “Lei dos Três Estados” o filósofo francês aponta para a evolução histórica e cultural da humanidade.
Ela está dividida em três estados históricos diferentes: estado teológico e fictício, estado metafísico ou
abstrato e estado científico ou positivo.
O positivismo, baseado no empirismo, foi uma doutrina filosófica inspirada na confiança do progresso
científico e seu lema era “ver para prever”.
Essa teoria se opôs aos preceitos da metafísica citada na obra “Discurso sobre o Espírito Positivo”.

Karl Marx (1818-1883)


Filósofo alemão e crítico do idealismo hegeliano, Marx é um dos principais pensadores da filosofia
contemporânea.
Sua teoria é denominada de "Marxista". Ela abrange diversos conceitos como o materialismo histórico e
dialético, a luta de classes, os modos de produção, o capital, o trabalho e a alienação.
Ao lado do teórico revolucionário, Friedrich Engels, publicaram o “Manifesto Comunista”, em 1948.
Segundo Marx, o modo de produção material da vida condiciona a vida social, política e espiritual dos
homens, analisada em sua obra mais emblemática “O Capital”.

Georg Lukács (1885-1971)


Filósofo húngaro, Lukács baseou seus estudos no tema das ideologias. Segundo ele, elas têm a
finalidade operacional de orientar a vida prática dos homens, que por sua vez, possuem grande
importância na resolução dos problemas desenvolvidos pelas sociedades.
Suas ideias foram influenciadas pela corrente marxista e ainda, pelo pensamento kantiano e hegeliano.

Friedrich Nietzsche (1844-1900)


Filósofo alemão, o niilismo de Nietzsche está expresso em suas obras em forma de aforismos
(sentenças curtas que expressam um conceito).
Seu pensamento passou por diversos temas desde religião, artes, ciências e moral, criticando
fortemente a civilização ocidental.
O mais importante conceito apresentado por Nietzsche foi o de “vontade de potência”, impulso
transcendental que levaria a plenitude existencial.
Além disso, analisou os conceitos de “apolíneo e dionisíaco” baseado nos deuses gregos da ordem
(Apolo) e da desordem (Dionísio).

Edmund Husserl (1859-1938)


Filósofo alemão que propôs a corrente filosófica da fenomenologia (ou ciência dos fenômenos) no início
do século XX. essa teoria está baseada na observação e descrição minuciosa dos fenômenos.

Segundo ele, para que a realidade fosse vislumbrada a relação entre sujeito e objeto deveria ser
purificada. Assim, a consciência é manifestada na intencionalidade, ou seja, é a intenção do sujeito que
desvendaria tudo.

Martin Heidegger (1889-1976)


Heidegger foi filósofo alemão e discípulo de Husserl. Suas contribuições filosóficas estiveram apoiadas
nas ideias da corrente existencialista. Nela, a existência humana e a ontologia são suas principais fontes
de estudo, desde a aventura e o drama de existir.

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Para ele, a grande questão filosófica estaria voltada para a existência dos seres e das coisas, definindo
assim, os conceitos de ente (existência) e ser (essência).

Jean Paul Sartre (1905-1980)


Filósofo e escritor francês existencialista e marxista, Sartre focou nos problemas relacionados com o
“existir”.

Sua obra mais emblemática é o “Ser e o Nada”, publicada em 1943. Nela, o “nada”,uma característica
humana, seria um espaço aberto, no entanto, baseada na ideia da negação do ser (não-ser).

O “nada” proposto por Sartre faz referência a uma caraterística humana associada ao movimento e as
mudanças do ser. Em resumo, o “vazio do ser” revela a liberdade e a consciência da condição humana.

Bertrand Russel (1872-1970)


Bertrand Russel foi filósofo e matemático britânico. Diante da análise lógica da linguagem, buscou nos
estudos da linguística a precisão dos discursos, do sentido das palavras e das expressões.

Essa vertente ficou conhecida como "Filosofia Analítica" desenvolvida pelo positivismo lógico e a
filosofia da linguagem.

Para Russel, os problemas filosóficos eram considerados "pseudoproblemas", analisados à luz da


filosofia analítica. Isso porque não passariam de equívocos, imprecisões e mal-entendidos desenvolvidos
pela ambiguidade da linguagem.

PARA APRENDER MAIS QUESTÕES DE PESQUISA E FIXAÇÃO!

01. Como definir o que é a Filosofia contemporânea?

02. Quais os temas que se destacam na Filosofia contemporânea?

03. Escolha três Filósofos da Filosofia contemporânea (acima) e relacione-os mostrando suas diferenças
ou proximidades de pensamentos.

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ATIVIDADE 5
VAMOS LER!
TEXTO 6 – SOBRE O PENSAMENTO DE SYGMUNT BAULMAM

Modernidade líquida
O conceito de modernidade líquida foi desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e diz respeito a
uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os
líquidos. O conceito opõe-se, na obra de Bauman, ao conceito de modernidade sólida, quando as relações eram
solidamente estabelecidas, tendendo a serem mais fortes e duradouras.

O que é modernidade líquida?


Bauman definiu como modernidade líquida um período que se iniciou após a Segunda Guerra Mundial e ficou
mais perceptível a partir da década de 1960. Esse sociólogo chamou de modernidade sólida o período anterior.
A modernidade sólida era caracterizada pela rigidez e solidificação das relações humanas, das relações sociais,
da ciência e do pensamento. A busca pela verdade era um compromisso sério para os pensadores da modernidade
sólida. As relações sociais e familiares eram rígidas e duradouras, e o que se queria era um cuidado com a tradição.
Apesar dos aspectos negativos reconhecidos por Bauman da modernidade sólida, o aspecto positivo era a confiança na
rigidez das instituições e na solidificação das relações humanas.
O contato pessoal e os relacionamentos foram banalizados, sendo intermediados por aparelhos eletrônicos e pela
internet na modernidade líquida.
A modernidade líquida é totalmente oposta à modernidade sólida e ficou evidente na década de 1960, mas a sua
semente estava no início do capitalismo industrial, durante a Revolução Industrial. As relações econômicas ficaram
sobrepostas às relações sociais e humanas, e isso abriu espaço para que cada vez mais houvesse uma fragilidade de
laço entre pessoas e de pessoas com instituições.
A lógica do consumo entrou no lugar da lógica da moral, assim, as pessoas passaram a ser fortemente analisadas
não pelo que elas são, mas pelo que elas compram. A ideia de compra também adentrou nas relações sociais, e as
pessoas passaram a comprar afeto e atenção.
Nesse contexto, as instituições ficaram estremecidas. O emprego tornou-se um empreendimento completamente
individual no momento em que o indivíduo tornou-se um “empreendedor” de si mesmo. Se alguém não obtém sucesso
nessa lógica da modernidade líquida, a responsabilidade é completamente individual.
Assim sendo, a modernidade líquida tem instituições líquidas, pois cada pessoa é uma instituição. A exploração
capitalista deixou de ser vista como exploração e passou a ser vista como uma relação natural em que o sujeito,
empreendedor de si mesmo, vende a sua força de trabalho ao sujeito empreendedor que possui o capital.
A modernidade líquida é ágil, pois ela acompanha a moda e o pensamento de época. A ciência, a técnica, a
educação, a saúde, as relações humanas e tudo mais que foi criado pelo ser humano para compor a sociedade são
submetidos à lógica capitalista de consumo.

Modernidade líquida e relações humanas


As relações humanas ficaram extremamente abaladas com o surgimento da modernidade líquida. Bauman usa o
termo “conexão” para nomear as relações na modernidade líquida no lugar de relacionamento, pois o que se passa a
desejar a partir de então é algo que possa ser acumulado em maior número, mas com superficialidade suficiente para
se desligar a qualquer momento. A amizade e os relacionamentos amorosos são substituídos por conexões, que, a
qualquer momento, podem ser desfeitas.
As redes sociais mudaram completamente as relações humanas.
As redes sociais e a internet serviram de instrumento para a intensificação do que Bauman chamou
de amor líquido: a relação pseudoamorosa da modernidade líquida. Não se procura, como na modernidade sólida,
uma companhia afetiva e amorosa como era na modernidade sólida, mas se procura uma conexão (que pode ser sexual
ou não, sendo que a não sexual substitui o que era a amizade) que resulte em prazer para o indivíduo. O imperativo da
modernidade líquida é a busca por prazer a qualquer custo, mesmo que utilizando pessoas como objetos. Aliás, na
modernidade líquida, o sujeito torna-se objeto.
As conexões estabelecidas entre pessoas são laços banais e eventuais. As pessoas buscam um número grande de
conexões, pois isso se tornou motivo de ostentação. Mais parceiros e parceiras sexuais, mais “amigos” (que, na
verdade, não passam, na maioria dos casos, de colegas ou conhecidos), pois quanto mais conexões, mais célebre a

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pessoa é considerada. Basta fazer uma breve análise das relações sociais em redes sociais como o Facebook: quanto
mais “amigos” (que, na verdade, são apenas contatos virtuais) a pessoa tem, mais requisitada ela se torna.

ALUNO (A)
SÉRIE 3º / TURMA
O sexo também se reduziu a mero objeto de prazer. É verdade que, enquanto impulso fisiológico do corpo, o lado
animal do ser humano busca o sexo pelo prazer, e não pela reprodução em si. O prazer é uma isca da natureza para
atrair o animal para a relação sexual, pois, assim, a natureza consegue que os animais se reproduzam e as espécies
sejam mantidas.
O sexo, para as sociedades humanas e na modernidade sólida, deixou de ser somente instrumento de prazer e foi
considerado mais que somente meio de reprodução. O sexo passou a ser visto como compartilhamento de emoções, de
amor, símbolo de confiança entre duas pessoas. Na modernidade líquida, o sexo é mero instrumento de prazer e não
deve ser medido qualitativamente, mas quantitativamente: quanto mais frequente e com o maior número de pessoas
possíveis, melhor. Quanto menor o vínculo entre parceiros sexuais, melhor.

Modernidade líquida e consumismo


O consumo tornou-se um imperativo na modernidade líquida. Criou-se todo um aparato para que o capitalismo
consiga progredir desenfreadamente por meio do consumo irracional. Para além do que o filósofo e sociólogo
alemão Karl Marx observou em sua época, um fetiche pelo consumo, criou-se um fetiche pelas marcas, deixando de
importar o produto em si, mas a sua fabricante e o seu preço.
Consumo sempre foi sinônimo de status, mas, na modernidade líquida, o consumo e o status são expressivamente
dotados de uma carga simbólica muito mais intensa do que era na modernidade sólida. O sujeito é objetificado pelo
capitalismo, tornando-se apenas o que ele consome, e não mais o que ele é. Na lógica da modernidade líquida, o
sujeito é aquilo que ele consome.
Na modernidade líquida, ter é mais importante do que ser. A banalização da amizade e do namoro são reflexos
desse modo de vida que prioriza o consumo e objetifica as pessoas.
O modo pelo qual o capitalismo consegue efetuar essa mudança de perspectiva é pela promessa de felicidade: os
sujeitos estão cada vez mais ansiosos, tristes e sobrecarregados. Associa-se então o prazer momentâneo oferecido pelo
consumo à felicidade. Como esse prazer é rapidamente passageiro, o sujeito sente a necessidade de buscá-lo
constantemente, na tentativa de alcançar a felicidade.
FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/modernidade-liquida.

Uma dica! Entrevista com o pensador em questão https://www.youtube.com/watch?v=POZcBNo-D4A

01. Explique o conceito de modernidade liquida desenvolvido por Zygmunt Bauman.

02. Segundo Bauman como se deu a substituição da lógica moral pela à lógica do consumo, na pós-modernidade?

03. O que é o amor liquido segundo Zygmunt Bauman?

04. Afinal o que é a sociedade liquida segundo o Zygmunt Bauman?

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