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MACAÍBA /RN
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS – EJA
ETAPA DE ENSINO: ENSINO MÉDIO
ANO LETIVO: 2022. 2º Bimestre
semelhantes. A partir desse ponto, novas questões surgem: como empregar o conhecimento científico?
Um dos pontos principais discutidos pela filosofia da ciência é justamente sua utilidade. À medida que a sociedade
se desenvolve, novas pesquisas são realizadas. Algumas são utilizadas para contribuir, outras levam à destruição.
Como definir o que pode ser benéfico ou maléfico? Aqui esbarramos com a ética científica.
Ética e ciência
De um modo geral a ética pode ser entendida como um conjunto de regras fundamentada em valores sociais. No
contexto filosófico, a ética é responsável por orientar as investigações científicas. A relação entre a ética e a ciência
é um debate muito antigo. As primeiras discussões aconteceram no século XXI, logo após o lançamento da bomba
atômica em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no fim da Segunda Guerra Mundial.
Essa discussão ainda segue em curso porque à medida em que há um avanço tecnológico e científico, o estado de
deterioração do ambiente físico e social também avança. Como se explica esse desequilíbrio? Como as novas
tecnologias sociais, alta produção de alimentos, urbanização, convive lado a lado com fome, pessoas em situação de
rua, degradação ambiental e tantas outras mazelas? A ciência tem avançado, mas a quem ela tem servido?
Atualmente, quase todas as profissões têm seu próprio código de ética. Isso só reforça a necessidade de que é
preciso limitar as ações de diversos setores. Sem uma ética científica, “a ciência” estaria livre para pesquisar e agir do
jeito que quisesse e servindo a seus próprios interesses. Com a ética agindo de forma intermediária, haveria harmonia
para esclarecer as questões científicas sem ultrapassar os limites que interferem na esfera social. A ética
científica atua como uma barreira, diminuindo a possibilidade de erros e também de uso indevido do conhecimento.
Nesse sentido, a filosofia da ciência atua lado a lado à produção científica, já que esta última não pode ser realizada
fora de um contexto social. Além disso, a filosofia da ciência também é responsável por tornar os métodos cada vez
mais aprimorados, para garantir que a ciência tenha o maior valor racional possível.
FONTE: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/filosofia-da-ciencia
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ALUNO (A)
SÉRIE 3º / TURMA
ATIVIDADE 2
TEXTO 1 – SOBRE A FILOSOFIA DA CIÊNCIA ANTIGA
Falar de ciência antes da modernidade é um desafio, assim como estabelecer o desenvolvimento do pensamento
racional a partir dos gregos também é. É notório que a construção de campos científicos se deu, de forma mais
estruturada e organizada, com o advento da modernidade. Mas, isso não exclui nem elimina a experiência grega.
A relação entre os primórdios das ciências na antiguidade e o desenvolvimento do pensamento racional parece
óbvia. No entanto, ao fazermos este movimento estamos desconsiderando outras tantas sociedades que, à sua forma e
em sua medida, também usaram e desenvolveram a racionalidade. Mesmo os povos nômades já assim viviam. Para
dominar o fogo, criar ferramentas e utensílios, elaborar armas, inventar a roda, dominar a agricultura e trabalhar
os metais via metalurgia a racionalidade foi extremamente necessária. Portanto, não podemos colocar os povos
anteriores à invenção da escrita no lugar da irracionalidade, como comumente são retratados.
Documentando a História
Assim como a medicina e a filosofia, outras áreas do conhecimento passaram a se desenvolver. Elas questionavam
as explicações pautadas nos mitos e iam aos poucos sedimentando o lugar da razão. A História foi uma das áreas que
passou a se desenvolver no período, buscando contar e dar sentido aos eventos considerados grandiosos – dignos de
serem contados. Foi o caso de Heródoto, que em sua obra Histórias procurou contar os eventos ocorridos durante a
invasão persa na Grécia. Outro autor, Tucídedes, explicar em sua obra História da Guerra do Peloponeso, os eventos
do conflito entre Atenas e Esparta. Para além de contar, de forma literária, os conflitos do mundo antigo, eles
construíram narrativas movimentadas por questionamentos. Tanto a História como a Medicina são exercidas – até os
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SÉRIE 3º / TURMA
dias atuais – com base na investigação contínua e no estabelecimento de perguntas e questionamentos. Essa
inquietação é o que marca o começo de um pensamento racional científico no mundo ocidental.
Astronomia
Outra área em construção à época foi a astronomia. A observação do mundo natural – da lua, do movimento do sol,
dos fenômenos naturais – movimentou e fascinou aqueles que estavam preocupados com as explicações para tudo que
envolvesse a vida humana. Se somente os deuses não davam conta de explicar como e porque as coisas aconteciam de
uma forma – e não de outra – no mundo natural, era preciso, portanto, buscar explicações racionais para os eventos
naturais. Para que se desenvolvesse um conhecimento racional sobre os astros o domínio da matemática foi
fundamental.
Matemática
É certo que outras sociedades, muito antes dos gregos, já dominavam sistemas numéricos e utilizavam a
matemática especialmente para a vida prática: tratos comerciais, armazenamento de alimentos, construção de canais,
diques e templos. Mas, na Grécia Antiga a matemática passou a ser utilizada como ciência auxiliar de outras, como a
astronomia. A própria astronomia – assim como a matemática – teve seu embrião na Mesopotâmia.
Os cálculos matemáticos estiveram presentes em várias sociedades do mundo antigo, mas eram utilizados de
acordo com a necessidade prática: o cálculos de uma distância, o projeto de uma obra pública, as trocas comerciais.
Transformar esses cálculos do cotidiano em um pensamento abstrato e reflexivo foi papel dos gregos. Tanto é que seu
sistema numérico – alfa, beta, gama, delta – até hoje aparece em algumas fórmulas e equações.
Na área da astronomia – e também da matemática – o nome mais conhecido da antiguidade foi Tales de Mileto, um
homem viajante que esteve em contato com outras sociedades, tais como o Egito e a Mesopotâmia. Ele foi o
responsável por prever, a partir de observações, um eclipse solar. Além dele Pitágoras foi outro nome que se destacou,
por, também por meio de observação e investigação, concluir que tanto a Terra como a Lua apresentavam-se em
formatos esféricos. Embora nos dias atuais a ciência já tenha atingido níveis avançados, atrelando-se à tecnologia para
comprovações e estudos, há aqueles que sem fundamentação ou embasamento científicos divulgam ideias
equivocadas.
Assim, embora abordar a questão da ciência na antiguidade não seja uma tarefa das mais simples torna-se
fundamental para compreender de que forma se deu a construção de uma ideia de ciência, a inquietação e a busca por
respostas que movimentaram diferentes tipos de conhecimento e que geraram saberes em variadas frentes. Entretanto,
cabe alertar mais uma vez: não se pode fazer uma relação direta entre o início da atividade científica e o fim de
crenças nos mitos e deuses, que continuaram povoando o imaginário grego. Também não podemos correr o risco de
atribuir racionalidade aos grupos humanos somente a partir dos gregos pois, além de outras sociedades terem
desenvolvido saberes em variados campos, é preciso alertar: muito dos que o gregos sabiam circulava entre o Mar
Mediterrâneo. Ao trocar mercadorias os povos antigos trocavam também culturas. Por isso o pensamento matemático
mesopotâmico, por exemplo, foi parte importante do desenvolvimento do pensamento matemático grego, e de sua
consequente abstração.
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SÉRIE 3º / TURMA
As ciências são até os dias atuais campos de disputas. Partido da premissa de Sócrates, de que nada sabemos, temos
o princípio da ciência: se nada sabemos é preciso formular perguntas. Talvez elaborar questões seja até mais
proveitoso do que responder. É na dúvida, na inquietação, na pergunta e na reflexão que se encontra o cerne da ciência
e é o que parece ter movimentado os cientistas de cada área aqui apresentados.
FONTE: https://www.infoescola.com/historia/ciencias-na-grecia-antiga/
01. Por que não podemos considerar o surgimento da racionalidade apenas a partir do surgimento da
escrita?
04. Quais as contribuições para o desenvolvimento da ciência a partir do surgimento das universidades?
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ALUNO (A)
SÉRIE 3º / TURMA
ATIVIDADE 3
VAMOS LER!
TEXTO 3 – SOBRE A REVOLUÇÃO CIENTIFICA MODERNA.
Um dos acontecimentos mais importantes da Idade Moderna é a Revolução Científica do século XVII,
operada sobretudo pela grande figura de Galileu Galilei.
Acima, quadro representando o julgamento de Galileu a propósito da tese referente ao movimento da Terra em torno do Sol
O que entendemos hoje por “ciência” remete a um conjunto de fatores, mas os principais são: 1) aplicação técnica
(o que chamamos de tecnologia) e 2) formulação teórica. Essa concepção de ciência começou a ser elaborada desde o
fim da Idade Média, mas só atingiu sua primeira configuração sólida no século XVII, principalmente
com Galileu Galilei. Esse momento da história do pensamento científico é chamado por alguns pesquisadores
de Revolução Científica do século XVII.
Para se entender o motivo de o século XVII ter sido tão revolucionário para a história do pensamento científico (tal
como foi o século XX com a mecânica quântica), é necessário saber o que se entendia por “ciência” até então e quais
foram os elementos que apareceram na Modernidade e que contribuíram para tal revolução.
Pois bem, na Grécia Antiga e durante uma boa parte da Idade Média, a ciência (que os gregos denominavam
de episteme) era um tipo de conhecimento voltado para a descrição dos fenômenos terrestres e para a identificação da
relação entre eles e os fenômenos de ocorrência nas esferas celestes, ou o “cosmos harmônico”. Havia ainda a
preocupação com a relação entre esses fenômenos com os princípios metafísicos, dispostos sob os conceitos de
“substância”, “ato”, “potência”, “acidente”, entre outros.
A partir da Alta Idade Média, mas, sobretudo, nos séculos XV e XVI, quando emergiu na Europa
o Renascimento Cultural, uma nova concepção de mundo ou de “cosmos” passou a surgir. Essa nova concepção, nos
termos em que o historiador da ciência Alexandre Koyré se expressa, não é mais aquela do “cosmos harmônico e
fechado” das esferas celestes, elaborado por Aristóteles, mas o Universo Infinito, que seria explicado
por Kepler, Galileu, Titcho Brahe e Newton.
O universo encarado como algo que pode ser explicado, e mais, explicado matematicamente, era algo
completamente radical para a época. O papel de Galileu na sistematização dessa concepção revolucionária foi
decisivo, já que ele foi um dos primeiros a aperfeiçoar instrumentos técnicos, como o telescópio, para melhor
observação dos fenômenos. Foi Galilei também que deu um novo rumo às pesquisas sobre o movimento, com a
elaboração da lei da inércia, e recuperou as teses de Copérnico sobre a translação terrestre. Essa última investida de
Galileu comprometeu-o, já que, católico, teve que explicar sua teoria a um tribunal da Inquisição (ver imagem no
topo).
A junção entre observação, experimentação e formulação de uma explicação teórica e matemática — explicação
essa que pode resultar na construção de artefatos tecnológicos capazes de medir e calcular o fluxo dos fenômenos
naturais e também manipular a própria natureza, constitui o alicerce da ciência moderna, que se forjou sob o signo da
Revolução Científica do século XVII.
Publicado por Cláudio Fernandes
FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-cientifica-seculo-xvii
Chamamos de revolução científica o período entre os anos de 1550 e 1770, aproximadamente. Este período foi
marcado por mudanças na forma do pensamento e da fé aceitos na Europa. A ciência, até essa época, estava
interligada com a filosofia separou-se para tornar-se um conhecimento mais prático, estruturado e fundamentado.
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Como aconteceu?
Seu início, pode-se dizer, se deu com a proposta do modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico, ou seja, com a
proposta de que a Terra não está no centro do universo, e se que ela se move. O pensamento da população a respeito
da composição da matéria baseava-se somente na terra, no fogo, no ar e na água, mas algum tempo depois, tudo
passou a ser diferente: sabia-se da existência das pequenas partículas e de seu papel na formação das coisas. Com o
início dessa revolução, passou-se a ir contra muitos pensamentos da igreja e novos estudos foram realizados para que
essa visão de Copérnico fosse aceita. Surgiram então novas propostas de Galileu Galilei, René Descartes, Christiaan
Huygens e Isaac Newton.
O termo Revolução Científica, no entanto, somente passou a ser usado a partir de 1939, quando Alexandre Koyré,
historiador francês, começou a usar o termo para designar o período de mudanças intelectuais radicais.
Motivos
Entre as principais causas, podemos citar o renascimento cultural, a imprensa, a reforma protestante e o
hermetismo que nada mais é que o estudo e a prática da filosofia oculta e da magia.
Com o surgimento do renascimento, vieram correntes de pensamento que pregavam o uso do senso crítico mais
aprofundado, assim como uma atenção maior às necessidades humanas. Com esse senso crítico, o homem passou a ver
mais os fenômenos naturais ao invés de levar tudo pelo que a Igreja Católica dizia.
Os avanços
Entre muitas mudanças que essa revolução trouxe para a ciência, está a percepção de que quando estudamos a
natureza da Terra, também estamos conhecendo como ela é no Universo. A observação das manchas solares feita por
Galileu em torno do ano de 1610 foi o que mais determinou a mudança de pensamento quanto ao movimento da Lua
em torno da Terra, assim como dos planetas ao redor do Sol.
Ele descobriu que as manchas não pareciam estar estacionadas, movendo-se pelo disco solar com aparência
irregular variando, diariamente, na opacidade e em número. Passou ainda a lançar-se contra tudo que se acreditava até
então, contra a crença tradicional e argumentando sobre a doutrina ortodoxa, afirmando que esta deveria também ser
testada por meio de observações confiáveis e deduções matemáticas.
Além disso, a ciência passou a ser mais aceita e ganhou muitas outras ferramentas, ganhando espaço e removendo
as influências místicas da Idade Média nos pensamentos. A imprensa foi inventada por Johannes Gutenberg e, com
isso, as releituras foram eliminadas, mantendo cópias dos originais a todos que a quisessem, sem interpretações
equivocadas.
A matemática descreveu verdades, a física explicou os fenômenos da natureza que antes eram explicados como
fenômenos divinos pela igreja, e provou-se que a Terra é que se movia em torno do Sol.
FONTE: https://www.estudopratico.com.br/revolucao-cientifica-como-aconteceu-motivos-e-avancos/
02. Como o universo passa a ser entendido a partir da revolução cientifica moderna?
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ATIVIDADE 4
VAMOS LER!
TEXTO 5 – SOBRE A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA.
A Filosofia Contemporânea é aquela desenvolvida a partir do final do século XVIII, que tem como marco a
Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto, os séculos XVIII, XIX e XX.
Note que a chamada "filosofia pós-moderna", ainda que para alguns pensadores seja autônoma, ela foi incorporada a
filosofia contemporânea, reunindo os pensadores das últimas décadas.
Contexto Histórico
Esse período é marcado pela consolidação do capitalismo gerado pela Revolução Industrial Inglesa, que tem início
em meados do século XVIII.
Com isso, torna-se visível a exploração do trabalho humano, ao mesmo tempo que se vislumbra o avanço
tecnológico e científico.
Nesse momento são realizadas diversas descobertas. Destacam-se a eletricidade, o uso de petróleo e do carvão, a
invenção da locomotiva, do automóvel, do avião, do telefone, do telégrafo, da fotografia, do cinema, do rádio, etc.
As máquinas substituem a força humana e a ideia de progresso é disseminada em todas as sociedades do mundo.
Por conseguinte, o século XIX reflete a consolidação desses processos e as convicções ancoradas no progresso
tecnocientífico.
Já no século XX, o panorama começa a mudar, refletido numa era de incertezas, contradições e dúvidas geradas
pelos resultados inesperados.
Acontecimentos desse século foram essenciais para formular essa nova visão do ser humano. Merecem destaque as
guerras mundiais, o nazismo, a bomba atômica, a guerra fria, a corrida armamentista, o aumento das desigualdades
sociais e a degradação do meio ambiente.
Assim, a filosofia contemporânea reflete sobre muitas questões sendo que a mais relevante é a "crise do homem
contemporâneo".
Ela está baseada em diversos acontecimentos. Destacam-se a revolução copernicana, a revolução darwiniana
(origem das espécies), a evolução freudiana (fundação da psicanálise) e ainda, a teoria da relatividade proposta por
Einstein.
Nesse caso, as incertezas e as contradições tornam-se os motes dessa nova era: a era contemporânea.
https://www.todamateria.com.br/filosofia-contemporanea/
FONTE: https://www.todamateria.com.br/filosofia-contemporanea/
ALGUNS DOS PRINCIPAIS FILOSOFOS CONTEMPORÂNEOS:
Friedrich Hegel (1770-1831)
Filósofo alemão, Hegel foi um dos maiores expoentes do idealismo cultural alemão, e sua teoria ficou
conhecida como “hegeliana”.
Baseou seus estudos na dialética, no saber, na consciência, no espírito, na filosofia e na história. Esses
temas estão reunidos em suas principais obras: Fenomenologia do Espírito, Lições sobre História da
Filosofia e Princípios da Filosofia do Direito.
Dividiu o espírito (ideia, razão) em três instâncias: espírito subjetivo, objetivo e absoluto.
Já a dialética, segundo ele, seria o movimento real da realidade que teria de ser aplicada no
pensamento.
Ludwig Feuerbach (1804-1872)
Filósofo materialista alemão, Feuerbach foi discípulo de Hegel, embora mais tarde, tenha adotado uma
postura contrária de seu mestre.
Além de criticar a teoria de Hegel em sua obra “Crítica da Filosofia Hegeliana” (1839), o filósofo criticou
a religião e o conceito de Deus. Segundo ele, o conceito de Deus é expresso pela alienação religiosa.
Seu ateísmo filosófico influenciou diversos pensadores dentre eles Karl Marx.
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Soren Kierkegaard (1813-1855)
Filósofo dinamarquês, Kierkegaard foi um dos precursores da corrente filosófica do existencialismo.
Dessa maneira, sua teoria esteve pautada nas questões da existência humana, destacando a relação
dos homens com o mundo e ainda, com Deus.
Nessa relação, a vida humana, segundo o filósofo, estaria marcada pela angústia de viver, por diversas
inquietações e desesperos.
Isso somente poderia ser superado com a presença de Deus. No entanto, está assinalada por um
paradoxo entre a fé e a razão e, portanto, não pode ser explicada.
Segundo ele, para que a realidade fosse vislumbrada a relação entre sujeito e objeto deveria ser
purificada. Assim, a consciência é manifestada na intencionalidade, ou seja, é a intenção do sujeito que
desvendaria tudo.
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SÉRIE 3º / TURMA
Para ele, a grande questão filosófica estaria voltada para a existência dos seres e das coisas, definindo
assim, os conceitos de ente (existência) e ser (essência).
Sua obra mais emblemática é o “Ser e o Nada”, publicada em 1943. Nela, o “nada”,uma característica
humana, seria um espaço aberto, no entanto, baseada na ideia da negação do ser (não-ser).
O “nada” proposto por Sartre faz referência a uma caraterística humana associada ao movimento e as
mudanças do ser. Em resumo, o “vazio do ser” revela a liberdade e a consciência da condição humana.
Essa vertente ficou conhecida como "Filosofia Analítica" desenvolvida pelo positivismo lógico e a
filosofia da linguagem.
03. Escolha três Filósofos da Filosofia contemporânea (acima) e relacione-os mostrando suas diferenças
ou proximidades de pensamentos.
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ATIVIDADE 5
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TEXTO 6 – SOBRE O PENSAMENTO DE SYGMUNT BAULMAM
Modernidade líquida
O conceito de modernidade líquida foi desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e diz respeito a
uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os
líquidos. O conceito opõe-se, na obra de Bauman, ao conceito de modernidade sólida, quando as relações eram
solidamente estabelecidas, tendendo a serem mais fortes e duradouras.
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pessoa é considerada. Basta fazer uma breve análise das relações sociais em redes sociais como o Facebook: quanto
mais “amigos” (que, na verdade, são apenas contatos virtuais) a pessoa tem, mais requisitada ela se torna.
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SÉRIE 3º / TURMA
O sexo também se reduziu a mero objeto de prazer. É verdade que, enquanto impulso fisiológico do corpo, o lado
animal do ser humano busca o sexo pelo prazer, e não pela reprodução em si. O prazer é uma isca da natureza para
atrair o animal para a relação sexual, pois, assim, a natureza consegue que os animais se reproduzam e as espécies
sejam mantidas.
O sexo, para as sociedades humanas e na modernidade sólida, deixou de ser somente instrumento de prazer e foi
considerado mais que somente meio de reprodução. O sexo passou a ser visto como compartilhamento de emoções, de
amor, símbolo de confiança entre duas pessoas. Na modernidade líquida, o sexo é mero instrumento de prazer e não
deve ser medido qualitativamente, mas quantitativamente: quanto mais frequente e com o maior número de pessoas
possíveis, melhor. Quanto menor o vínculo entre parceiros sexuais, melhor.
02. Segundo Bauman como se deu a substituição da lógica moral pela à lógica do consumo, na pós-modernidade?
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