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RESUMO

REFERÊNCIA:

Laville, C & Dionne, J. O Nascimento do Conhecimento Científico in Laville, C & Dionne, J.


(1999). A Construção do Saber: Manual de Metodologia de Pesquisa em Ciências
Humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte. Editora UFMQ. P. 17-28.

Em o Nascimento do Conhecimento Científico, capítulo do livro A Construção do Saber:


Manual de Metodologia de Pesquisa em Ciências Humanas, escrito por Christian Laville e Jean
Dionne, que abordam a questão aquisição do saber em suas diversas realizações em uma espécie
de transformação e evolução do conhecimento do homem desde os tempos remotos até a
modernidade. Ou seja, o capítulo desenvolve-se em volta da construção do saber.

Trata-se de um capítulo teórico, bibliográfico e, está organizado em partes em que os


autores foram construindo os seus saberes, como: os saberes espontâneos; mitos e explicações do
mundo; a intuição; a tradição; crenças e experiencias; a autoridade; o saber racional; a ciência
triunfante; as ciências humanas e o positivismo. Cujo objectivo central desses saberes é a partir
deles construir mais saberes e com os mesmos garantir um evolução e se permitir estar no tempo
em coocorrência.

A ideia trazida nesses pontos, é de que antes da chegada do conhecimento científico,


saber humano, as pessoas baseavam-se em seus próprios instintos para sobreviver, o que
proporcionava uma serie de crenças que se tornavam em conhecimento. Ou por outra, nesse
primeiro capítulo a concepção do conhecimento foi dito pela curiosidade e pela experiencia sem
antes presunção das consequências: como a criança que se queima com o fogo e a partir desse
ponto descobre que o fogo queima. O conhecimento era descoberto a partir duma exposição ao
mesmo. E a base de crenças nesse processo do saber não era cientificamente provado, pois o
homem de nada sabia, e sim guiava-se pelas suas práticas condicionando o saber. O que os
autores denominam de senso comum era a base para as conclusões obtidas.

Nessa ordem de ideias, o que se discute no capítulo tem que ver com a forma como os
saberes são transmitidos, sem por certo se buscar a correspondência. Tratando-se de ordens
dadas por convenção de modo a sustentar a abolição dalgumas práticas: comer carne de porco
para algumas religiões; casamentos consanguíneos, etc., e, a partir do conceito saber racional, as
ideias trazidas pela observação sem expor a uma base cientifica são deixados de lado o saber
baseado pela intuição, onde adentraram os filósofos com sua forma de pensar duvidosos, que se
começa a ter algumas formas de pensar cientificamente.

Contudo, o capítulo trouxe à descoberta a criação do saber primeiramente baseado em


formas não convencionais de pensar, onde se tinha como juízo não a razão mas sim a ideia, sem
nenhuma base científica. Mas, com o advento da criação do pensamento crítico trazido pelo
raciocínio e não simples observação que as ciências humanas despontarão e que pelo modelo das
ciências naturais e o positivismo que no seculo XIX e XX que as ciências naturais
desenvolveram.

REFERÊNCIA:

Laville, C & Dionne, J. A Pesquisa Cientifica Hoje in Laville, C & Dionne, J. (1999). A
Construção do Saber: Manual de Metodologia de Pesquisa em Ciências Humanas. Porto
Alegre: Artmed; Belo Horizonte. Editora UFMQ. P. 31-41.

Neste capítulo desenvolve-se a pesquisa científica alicerçada a forma como a partir do


capítulo anterior, onde se tinha o homem como agente pensante e incapaz de decifrar seus
pensamentos, na criação do fogo e sem a capacidade de o controlar, a pesquisa científica vai
servir como elo desses pensamentos de sua comprovação.

Este capítulo encontra-se também, organizado em conceitos que permitem uma


abordagem mais detalhada e precisa: o pesquisador como um actor; revisões em ciências
naturais; ciência e ideologia; multidisciplinaridade…, nesse capítulo colocasse o pesquisador das
ciências naturais como o investigador. Ora, neste ponto de trabalho, as ciências humanas são um
resultado crescente entre a observação dos fenómenos sociais e a posterior analise e busca de
solução. Umas das frentes nesse capítulo, trata-se objectividade e subjectividade, onde
consideram de objectivo tudo que conserva seu estudo em dados observados e possível explicar.
As ciências humanas, são de caracter de centralizar suas pesquisas em problemas específicos.
Lidam com os problemas encontrados na esfera social, com o intuito de contribuir para a
solução. Na realidade, os fenómenos humanos repousam sobre a multicausalidade, ou seja, sobre um
encadeamento de factores, de natureza e de peso variáveis, que se conjugam e interagem e isso que se
deve compreender, estimar-se, para verdadeiramente conhecer os fatos humanos.

O positivismo nas ciências humanas, repousa sobre a experimentação e observação. Elas


por si só se centram nisso, na observação dos factores e que depois se valem das outras ciências
como auxilio para determinar, como a matemática, estatística, o que os autores vão denominar de
objectivação.

No entanto, o capítulo aborda a questão em si das ciências humanas, sua relação


multidisciplinar, o que leva o pesquisador a agrupar e relacionar os dados observados, apoiando-
se no conhecimento que cada área traz para melhor desenvolver suas teorias e comprová-las.
Trata-se de uma segunda etapa das ciência humanas, onde na primeira, desenvolvida no primeiro
capítulo, as ciências humanas desprovidas de um senso científico, passam a elaborar formas de
apartar-se das especulações e a partir delas determinar os factos científicos.

REFERÊNCIA:

Laville, C & Dionne, J. Ciências humanas e Sociedade in Laville, C & Dionne, J. (1999). A
Construção do Saber: Manual de Metodologia de Pesquisa em Ciências Humanas. Porto
Alegre: Artmed; Belo Horizonte. Editora UFMQ. P. 51-80.
Neste capítulo desenvolve-se a relação entre as ciências humanas e a sociedade, onde a
sociedade por suas necessidades e inquietações forneceu campo aberto para o surgimento das
ciências humanas, já que elas se estreleçam. A sociedade como ponto de partida, onde pelas suas
descobertas sem juízo científico, as ciências humanas entram como suporte desses
entendimentos.

O que se evidencia nessa perspectiva quanto ao pensamento científico e enquadramento


das ciências sociais em sociedade, verifica-se após uma serie de lutas de classes, porque trata-se
de uma conjuntura em que se enlaçam as classes sociais dominantes. Só mediante esse processo
social, que se pode pensar em desenvolvimento científico. O que se reflecte nesse capítulo
enfoca as ciências humanas no espaço brasileiro, o que não foi de fácil aceso por causa das
diferenças social, factor condicionador as ciências humanas.

Com isso, o advento das ciências humanas adentra como facto de interpretação da
realidade social inspiradas do marxismo, da antropologia e história cultural vigentes na época.
Outro ponto que ajudou nesse processo, foi a ajuda de países estrangeiras, principalmente, na
introdução de pesquisas de campo por causa disso, que algumas ciências humanas ganham
espaço, abordando questões socia, antropologia, sociologia, etc.

A sociedade e as ciências humanas. Isso se dá por que a preocupação das ciências


humanas é a própria sociedade, entender suas relações, manifestações. No âmbito dessa
dicotomia ciências humanas e sociedade, neste terceiro capítulo, aborda-se com precisão a
relação entre as ciências humanas e o seu impacto ou incidência na sociedade, já que grande
parte delas centra-se no estudo do homem, agente social e da sociedade.

SÍNTESE

O desenvolvimento destes três capítulos suscitou e acresceu o conhecimento por detrás


do surgimento e firmamento das ciências humanas. Por seu turno, as ilações que se levantam
mediante as sumulas apresentadas reflectem que as ciências humanas descrevem ao todo o
surgimento do próprio homem, como agente da natureza e da sociedade. E com isso, foi de
importante saber o comportamento dado as evoluções, já que tudo parte de um pensamento e que
passa por processos de adaptações.

É importante olhar para as ciências humanas são só como o factor social, porque nelas
existem outras ciências que não só estudam o homem, como a geografia, por que não se pode
olhar simplesmente para estas ciências como do estudo social, elas devem ser vistas como
coadjuvantes de todo um processo de conhecimentos. Precisa-se olhar para elas também, como o
combustível de estudo social, pois determinaram a mudança da história, certamente com o
auxílio de outros pensamentos, que não podiam deixá-las ao acaso, e por seu intermédio que se
pode prosseguir com a diferença entre pensamento científico e o senso comum, o que se viveu na
pré-história, homens baseando suas crenças em ideias não processadas criticamente e sem um
aprofundamento de suas bases.

Bibliografia

Laville, C & Dionne, J. (1999). A Construção do Saber: Manual de Metodologia de Pesquisa


em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte. Editora UFMQ.

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