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Apresentação
A Psicologia como ciência e profissão tem uma trajetória de discussão sobre o seu estatuto de
cientificidade. Esse debate acompanhou a formação da ciência moderna no Ocidente quando se
passou a adotar o modelo das ciências da natureza como critério do que significa ser uma ciência.
Bons estudos.
No Infográfico a seguir, você conhecerá cada uma dessas perspectivas e os seus principais
expoentes.
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Conteúdo do livro
Os antecedentes da Psicologia podem ser encontrados nas correntes filosóficas e no debate sobre
a consciência e o sujeito. Com o advento de um modelo científico na modernidade e a formação de
um paradigma de cientificidade, o campo do saber da psicologia passa a reivindicar um estatuto
próprio. Esse processo implicou amplo afastamento da Filosofia e da contínua aproximação com as
ciências da natureza para a emergência na condição de independente e constituindo um objeto
próprio de estudo.
Leia o capítulo História da Psicologia como ciência, da obra Psicologia aplicada ao cuidado, onde
você irá entender melhor o surgimento de um campo do saber e a sua reivindicação como ciência,
os antecedentes que formaram as condições de possibilidade para esse debate e as dificuldades
dessa em reivindicar um estatuto próprio.
Boa leitura.
PSICOLOGIA
APLICADA
AO CUIDADO
Introdução
A história da psicologia perpassa a formação da ciência moderna e de
um modelo de racionalidade que se tornou hegemônico no Ocidente.
Esse campo emerge como ciência independente na esteira de uma série
de debates filosóficos e sociais a respeito do sujeito e da subjetividade.
Nesse contexto, surgem diferentes projetos de psicologia, que levaram
ao nascimento da psicologia como ciência e profissão.
Neste capítulo, você estudará a emergência da psicologia como
ciência a partir de uma contextualização do debate epistemológico
que levou à consolidação da ciência moderna. Além disso, conhecerá
as problematizações em torno dos limites de pensar a psicologia como
ciência do comportamento.
2 História da psicologia como ciência
1 Antecedentes da psicologia:
a racionalidade moderna e
a emergência das ciências humanas
Os antecedentes da psicologia remontam à constituição da ciência moderna,
no século XVI, quando houve importantes debates empreendidos pela física,
primeiramente com a mecânica e, em seguida, com a “revolução copérnica”,
que transformaram a cosmologia religiosa preponderante até aquele momento.
Trata-se da passagem de uma visão de mundo que teve seu ápice com Isaac
Newton e iniciou com Nicolau Copérnico (1473–1543), cuja obra impactou
a ciência quando este afirmou que a Terra girava em torno do Sol, e não o
contrário. Essa teoria influenciou, meio século depois, Galileu Galilei e Kepler,
os quais podem ser considerados influentes físicos da Revolução Científica
do século XVII (SANTOS, 2008).
Esse processo levou ao fim do geocentrismo, abandonando-se a imagem
da Terra como centro, o que ocasionou a abertura para um espaço cósmico —
o universo —, bem como para o questionamento da dualidade natureza versus
ordem divina. Japiassu (1975, p. 22) afirma que essa transformação produziu
uma primeira desconstrução de uma cosmologia:
[...] das psicologias a experiência psicológica não existia, bem como não exis-
tiam a própria materialidade da “substância psíquica”, a existência psicológica
e a percepção de si mesmo como ente subjetivo, que dão forma ao campo
de experiências do sujeito moderno, compondo sensações de privacidade e
intimidade que ele vivencia como “reais” e “naturais”.
Matrizes românticas e
Matrizes cientificistas
pós-românticas
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Dica do professor
A discussão da Psicologia como ciência está localizada em um debate sobre os critérios de
cientificidade que se desenvolvem na Idade Moderna, no Ocidente. Para pensar a inserção desse
campo na discussão sobre a ciência, é importante conhecer as influências filosóficas que
delinearam a emergência do racionalismo moderno.
Na Dica do Professor, você vai conhecer o pensamento do filósofo René Descartes, considerado o
Pai do Racionalismo Moderno, e o paradigma cartesiano, do qual a ciência moderna é herdeira.
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Exercícios
A) Revolução Kepleriana.
B) Revolução Galileiana.
C) Revolução Copernicana.
D) Revolução Newtoniana.
E) Revolução Freudiana.
A) Quantitativo.
B) Qualitativo.
C) Quanti-quali.
D) Compreensivo.
E) Subjetivista.
A) Subjetivismo.
B) Iluminismo.
C) Empirismo.
D) Racionalismo.
E) Positivismo.
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