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EPISTEMOLOGIA E HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

Universidade Católica de Moçambique-Extensão de Gurúè

Eusébio Bernardo Fortunato1

Sanzia Valeta Mole2

INTRODUÇÃO

Esta síntese relacionada com a Cadeira de Psicologia, aborda o percurso histórico da


Psicologia (dos mitos ao longo caminho do nascimento da Filosofia às ideias psicológicas) e
as concepções filosóficas (epistemológico) em torno da complexa abordagem do
comportamento humano enquanto objecto de estudo.

É com recurso a abordagem qualitativa, que esta síntese de aporte teórico, pretende explicar
os contornos da origem das primeiras ideias psicológicas, através dos contributos dos mitos,
da Filosofia, Metafísica, Fisiologia, e das Ciências Naturais e Sociais.

Assim, com recurso as fontes bibliográficas e aos métodos indutivo e dedutivo, transcorremos
as linhas da história da Psicologia, as influências do pensamento filosófico desde a
Antiguidade até a Modernidade, sem contudo deixar de lado a problemática epistemológica da
proclamada Psicologia Moderna.

Psicologia: dos mitos à cientificidade, pressupostos culturais e históricos

A presença dos mitos confunde-se com a idade da própria Humanidade, num contexto em que
as pessoas organizavam-se em tribos, clãs, ou em comunidades maiores, onde o conhecimento
era transmitido oralmente de geração em geração. Eram contados como estórias memoráveis
e através dos tempos, foram adaptando-se de acordo com as necessidades sociais, sem
contudo perder o núcleo da história.

Segundo Campbell (1990), a palavra mito vem do grego e significa narrativa contada. Os
mesmos procuram explicar os acontecimentos da vida através do sobrenatural, representando
explicações sobre a origem do mundo e do homem, possuindo também símbolos com diversos
significados de como determinadas civilizações intendem e interpretam a existência.

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Curso de Mestrado em Psicopedagogia (1.º Grupo)
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Curso de Mestrado em Psicopedagogia (1.º Grupo)
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Os mitos podem tentar explicar a origem do universo, o desenvolvimento de instituições
políticas, as razões dos rituais, ou mesmo nalgumas vezes, descrevem façanhas de deuses,
seres sobrenaturais ou heróis que podem executar proezas extraordinárias (Campbell, 1990;
Mindlin, 2002).

O mito está sempre se referindo a realidade, desta forma é considerado como uma história
sagrada e verdadeira em seus relatos sobrenaturais, a manifestação dos poderes sagrados
desses seres mitológicos, acaba-se tornando modelo de todas as actividades humanas
significativas. E é nesta visão limitada e imediata do mundo, oferecida pela mitologia grega,
que nasce, não apenas para os gregos, porque não para o Ocidente e mais tarde para o Mundo,
a Filosofia.

De acordo com Campos [Org.] (2008), para os gregos, se não o Ocidente, a Filosofia foi a
primeira forma de busca racional pelo conhecimento, e é em meio as questões filosóficas que,
também brotam as ideias psicológicas através das preocupações dos filósofos com os
fenómenos psíquicos (sonhos, memoria, atenção, medos, entre outros).

Nesta perspectiva, segundo Avila (2001), os mitos assumem um papel ontológico e de


sistematização do conhecimento, porém a fraqueza das suas bases fundamentais (métodos de
abordagem e de validação dos factos), ofuscou a sua utilidade na construção de verdades,
abrindo caminho para a Filosofia, e todas outras áreas de saber (ciências naturais e sociais),
que mais tarde deram origem a Psicologia. E por muito tempo, a Psicologia foi um campo do
saber bastante abstracto, muito ligado a espiritualidade e a conceitos do senso comum, ou até
mesmo da Filosofia.

À semelhança da evolução na visão sobre o objecto de estudo (neste caso o homem e seu
comportamento), desde a Antiguidade, Idade Media, Modernidade e a até
Contemporaneidade, assim também foi o percurso da Psicologia, que passou das visões
mitológicas às metafísicas (filosóficas), e de forma radical com a influência da Fisiologia, e
das Ciências Naturais vive uma fase Pré – Científica.

Segundo Cambaúva (2000), em reivindicação dessa submissão da subjectividade ao


positivismo das Ciências Naturais, as Ciências Sociais procuram resgatar a dignidade da
humanidade (valorizando as experiencias, valores, sentimentos) recorrendo a interpretação
para explicar os fenómenos psíquicos.

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Foi em meio a este contexto adverso do século XIX, vis-à-vis entre natural e cultural, que a
Psicologia científica nasce com a dualidade de pertença. Toda glória é atribuída a Wilhelm
Wundt (1832-1920) ao fundar o laboratório de Psicologia Experimental em 1879 na
Universidade de Leipzig (Alemanha), cimentando deste modo as bases da Nova Psicologia.

Em seu laboratório, Wundt foi capaz de consolidar à prior seu projecto de uma Psicologia
Científica livre de especulações metafísicas. As principais áreas de pesquisa desse laboratório
foram: intensidades das sensações, sensações de luz, gustação, olfacção, perceptores
especiais, cursos das representações estéticas, processos tensionais, sentimentos e afectos,
processo de associação e memória (Schultz & Scultz, 2017).

Wundt estudou a consciência a nível funcional, no seu todo e para isso fez uso de métodos
experimentais das Ciências Naturas, em sua análise a consciência era ativa e não estática,
sendo capaz de organizar seu próprio conteúdo. Nesta ordem de ideias, Schultz e Schultz
(2017), referem que o estudo separado dos elementos, do conteúdo ou das estruturas da
consciência proporcionaria apenas uma visão parcial para a compressão dos processos
psicológicos.

O laboratório de wundt não foi apenas importante para que a psicológica deixa-se de lado
ideias que afirmavam ser a alma dos homens a sede da vida psíquica, dessa forma tornando-a
uma ciência experimental. Nesse laboratório muitos psicólogos se formaram e consolidaram a
cada dia a cientificidade desse campo do saber.

Ademais, muitos outros trabalhos e autores foram influenciados por Wundt como J. B.
Watson, um dos grandes nomes do behaviorismo, uma psicologia também experimental.

Algumas realizações de Wundt na esteira das contribuições em torno da Psicologia na busca


pela afirmação como ciência:

 Delimitação do campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento;


 Defesa do objecto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência);
 Formulação de métodos de estudo desse objecto;
 Formulação de teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos.

Bases filosóficas da epistemologia da nova Psicologia

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O mundo é desde a sua origem, constituído de mistério, e a natureza racional do homem, o
induziu a sua significação, numa primeira fase, por meio dos mitos (lendas, fábulas, contos), e
mais tarde, através da lógica e razão impulsionadas pelo Filosofia.

Esta particularidade biunívoca entre a Filosofia e Psicologia, pode ser bem descrita pelas
correntes filosóficas que exerceram sua influência no velho dilema da Psicologia na sua
tentativa de afirmar-se como ciência natural.

Positivismo

Esta corrente também conhecida como naturalismo fundada no século XIX pelo proeminente
filosofo e sociólogo Auguste Comte (1798-1857)), influenciado pelas mudanças
socioeconómicas da Modernidade, postula prévoir pour pouvoir (prever pata poder),
primando a aplicabilidade dos conhecimentos científicos, reduzindo deste modo, as Ciências
Sociais a simples coisas (durkheimianismo), quando não se adequada à experimentação (De
Lacerda, 2009).

Esta corrente suplanta, as amaras metafísicas que a acompanharam a ciência nos séculos
anteriores, assim, as Ciências Sociais, deviam igualmente no espírito dessa, não apenas
evolução, mas revolução, aterem-se ao observável. Esta tendência foi fortemente acolhida
tanto pelos filósofos tanto como pela Psicologia daquela época.

Materialismo

Materialismo dialéctico entende que não existem oposições dualistas/dicotómicas entre as


instâncias sociais e individuais, objectividade-subjectividade, interno-externo, contrapondo-se
ao fundamento da existência de um princípio que liga toda a realidade à matéria e suas
combinações, ou seja, segundo Alves (2010), este movimento fundado por Karl Marx (1818-
1883), dá enfâse ao realismo ontológico por meio de processos psíquicos, descartando
simultaneamente empirismo e idealismo, cepticismo e dogmatismo, híper-naturalismo e anti-
naturalismo.
Esta visão critica expressa pelo materialismo, revela não só o seu dinamismo revolucionário,
como também faz dele, uma filosofia prática, embora naturalista e empírica, não é positivista
mas sim realista. O materialismo dialéctico de Marx, é evidente na abstracção e análise das
formas mais desenvolvidas (superação da discrepância das manifestações externas e os
processos por detrás dessas manifestações levadas a cabo por Vygotsky, são frutos dessa
influencia) (Alves, 2010).

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Empirismo

Surge entre os séculos XVII e XVIII, a partir do filósofo inglês John Locke (1632-1704), que
prima a experiencia em detrimento da razão, na busca pelo conhecimento, ou seja, segundo
esta corrente “(…) observações que fazemos sobre os objectos exteriores e sensíveis ou sobre
as operações internas da nossa mente, de que nos apercebemos e sobre as quais nós próprios
reflectimos, que fornecem à nossa mente a matéria de todos os pensamentos” (Locke, 1999b,
p. 106 citado em Teruya, Gomes, Da Luz & Carvalho, [s.d], p.10).

Esta ê sem duvida uma concepção externalista de apropriação da realidade objectiva através
das sensações que a posterior são internalizadas pela reflexão do saber, sentir, querer entre
outras acções da consciência. Em Locke também, reconhece-se que as verdades e as mentiras
podem ser apenas provadas com a investigação experimental.

Racionalismo

Segundo Da Cruz e De Cillo (2008), Descartes é um dos pioneiros da Ciência Moderna, e


autor não só da teoria do reflexo em conjunto com Skinner (elevando o ambiente como
estimulo para o efeito, e não a suposta manifestação da alma), como também do
Racionalismo (baseado no sistema cartesiano, que concebe o mundo como um grande sistema
mecânico, que deve ser desvendado por via das operações lógicas do pensamento).

Com esta visão, Descartes, reafirma a possibilidade de todos os fenómenos da Natureza serem
passiveis de explicações lógicas e verdades absolutas.

Reducionismo

O Reducionismo foi uma corrente filosófica influenciada pela mecânica newtoniana, e


enfatizada posteriormente pelas visões alegórica de Descartes sobre o mundo enquanto uma
grande máquina, e a sua compreensão dependia da sua decomposição em partituras (redução).
Um paralelismo pode ser estabelecido em relação ao objecto da Psicologia (o comportamento
humano), que podia ser compreendido mediante sua redução, decompondo a mente em partes
e funções.

Determinismo

O Determinismo foi uma corrente filosófica fundamentada na visão histórica dos factos
decorrentes da realidade, isto é, toda a manifestação fenomenológica decorre de causas
passadas. A proposta de concepção de uma ciência do comportamento estar ancorada ao
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determinismo foi trazida por Skinner (1904-1990), que julgava como pressuposto
fundamental a sujeição determinativa do comportamento humano às leis inabaláveis pelos
agentes externos aleatórios (Laurenti, 2008).

Esta visão determinista de Skinner, supera o ideal de um fragmento teórico, e alcança a uma
proposta epistemológica do que viria a ser ciência, quer dizer, “se quisermos aplicar os
métodos da ciência no campo das questões humanas, devemos assumir que o comportamento
é completamente determinado, isso porque não se pode aplicar os métodos da ciência em um
assunto que se presuma ditado pelo capricho” (Skinner, 1953, p. 6 citado em Laurenti, 2008).

E ainda segundo Laurenti (2008), este determinismo, pode ser absoluto (por isso,
desadequado, porque busca a automatização e padronização comportamental) e probabilístico
(assume a complexidade e a multidimensionalidade do comportamento humano enquanto
objecto de estudo).

A oposição do determinismo absoluto é feita pelo determinismo probabilístico, e este por seu
turno, pelo indeterminismo (possibilidade metodológica que admite limitações no estudo do
comportamento humano).

Bases Naturalistas na Psicologia

Com o advento da Modernidade, naturalmente, uma nova forma de conceber e fazer a ciência,
e com essa mudança, algumas características que marcam profundamente as Ciências
Naturais em geral, e a Psicologia em particular:

Mecanicismo

Esta linha de pensamento, inicialmente influenciada pela mecânica clássica de Isaac Newton
(1643-1727), e a dinâmica de Galilei Galileu (1564-1642), de acordo com Nagel (1961) citado
em Da Cruz e De Cillo (2008), todas as ciências influenciadas por essa corrente, incluindo a
Psicologia, apresentam certas características comuns, tais como: verdade absoluta, as relações
de dependência ou de necessidade e o determinismo rígido.

Neste contexto, o mecanicismo se revela como uma forma perfeita de alcance da verdade, sem
espaços de falhas, por exemplo, a ideia da força inicial para explicar movimento dos corpos,
foi recorrida pela Psicologia também para explicar o comportamento humano. Neste caso
vertente, seriam as emoções, desejos, mente, entre outros.

Autonomismo vs. Maquinismo


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A Revolução Industrial do século XVII, impulsionou a inovação tecnológica, e com isso
chegam os robôs (maquinas multifuncionais com aspectos fisiológicos e anatómicos dos
humanos). Estas criações influenciaram as deduções de filósofos e cientistas, segundo as quais
os homens não passavam de meras máquinas, este postulado positivista influenciou
profundamente a Nova Psicologia em sua tentativa de se afirmar como Ciência Natural.

Esta naturalização da Psicologia, induzida pelo maquinismo através da representação do


funcionamento do relógio, idealizava o mundo à semelhança da mecânica do relógio, e que as
leis da manifestação do comportamento humano podiam ser as mesmas utilizadas na
mecânica, nas ciências experimentais e/ou quantitativas (Schultz & Schultz, 2017).

Epistemologia Unitária vs. Pluralista

É imprudente submeter a história da Psicologia, ao período antes da Modernidade (séculos


XVI-XVIII), com o desmembramento e consolidação das Ciências naturais, a julgar que o
fenómeno das ideias psicológicas, data do período clássico como preocupações dos filósofos,
contudo não podemos negar que, segundo Cambaúva (2000), foi a partir desse ponto e com o
resgate do homem e da humanidade através do advento das Ciências Sociais, que se firma o
Projecto da Psicologia ou Fundamento da Psicologia.

Apesar do longo caminho trilhado na História da Psicologia, desde a Metafísica Clássica


(materialista e espiritualista), às influências do advento das Ciências Naturais e mais tarde das
Ciências Sociais como critica ao positivismo radical, o crédito sem dúvidas, recai aos
trabalhos de Wilhelm Wundt (1832-1920) com a sua Escola de Psicologia Experimental na
Alemanha (Leipzig) e William James (1842-1910) e os seus predecessores.

Para Abib (2009), Wundt busca distanciamento da ciência psicológica dos fundamentos
metálicos, pelo facto destes não interpretarem a experiencia psíquica através da própria
experiencia, nas sim de processos hipotéticos que estariam no substrato metafísico.
(mente/substância). A ciência psicológica de Wundt é empírica, pelo que deduz o
significado das experiencias através de experiencias, os processos psíquicos através de
processos psíquicos de uma base casuística e leis que regulam a relação entre os fenómenos
da consciência sem explicações metafísicas ou materialistas.

Esta Psicologia fisiológica, experimental e empírica (a partir de experiencias, explicam outras


experiencias) e casuística (incompatível com a física que prevê resultados), por isso que esta

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ciência, para Wundt não é natural e muito menos cultural ou humana, mas sim intermediaria
(Abib, 2009).

Por seu turno, outrossim James é veemente quanto a associação da Metafísica à Psicologia,
defendendo o abandado ao método explícito e directo na abordagem de questões com a alma,
o ego transcendente, as ideias entre outras (Abib, 2009). Este psicólogo norte-americano, é
reticente ao encarar a Psicologia enquanto ciência natural, preferindo chama-la como ciência
natural, numa alusão de esperança de que ela venha mesmo a ser uma, e como tal ela estuda
os fenómenos mentais, relacionando o corpo e o ambiente, ciente de que a mente é antes de
mais, teológica e a sua manifestação é fruto da reacção ao mundo exterior.

Apesar dos contributos de Wundt e James, e companhia, em relação à critica das psicologias
filosóficas, psicologia racional ou espiritualista, ou até ao empirismo de John Locke (1632-
1704) e David Home (1711-1776), são incapazes de conferir unidade à Psicologia Moderna,
isto é, a Psicologia é plural, se não, o que se pode dizer da proliferação de psicologias
científicas no século XX (Abid, 2009).

Na perspectiva epistemológica unitária, por não alcançar-se esta unidade, a Psicologia por um
lado não se pode tornar ciência, por conseguinte, ela não pertence ao género história da
ciência, por outro lado, na perspectiva epistemológica pluralista, ela está fadada de
contradições, pelo que os seus fundamentos estão tanto na Filosofia, nas Ciências Naturais
como nas Ciências Humanas, embora tenha-se firmado como Ciência através das Ciências
Naturais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os mitos são a primeira forma de sistematização do conhecimento que buscava dar


significado a própria existência humana (origem, fenómenos naturais, espiritualidade, medos,
destinos, entre outros), por conseguinte eles datam desde o primórdio da humanidade. Deste
modo, em quase, se não todas as tradições, os mitos foram transmitidos por meio de estórias,
fábulas, lendas de forma oral de geração em geração.

A medida em que as transformações sociais e ambientais foram ocorrendo, e consigo a visão


do homem, foram surgindo questões e mais questões, que desafiaram as frágeis bases da
mitologia. Estas inquietações, começam na tradição grega, e deram origem a primeira forma
de busca lógica e sistematizada do conhecimento (a Filosofia). As questões metafísicas da

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Filosofia (sonhos, alma, medos, espiritualidade), foram consubstanciando o nascimento de
uma ciência que viria lidar com esses fenómenos psíquicos ou comportamento (a Psicologia).

À semelhança de outras ciências, a glória da Psicologia passa pela fase pré-científica com
estrita ligação às Ciências Naturais e pela fase científica, com influência do advento das
Ciências Sociais e a visão de Psicologia Experimental de W. Wundt em 1879. Na visão
epistemológica pluralista, Psicologia é a conciliação entre o Natural e o Cultural, e da forte
influência do pensamento filosófico de várias épocas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

1. Abib, J. A. D. (2009). Epistemologia pluralizada e história da psicologia. Scientiæ


zudia, São Paulo, 7, 2, 195-208. Recuperado em http://www.scielo.br›pd.
2. Avila, L. A. (2001). Psicanálise e mitologia grega. Pulsional revista de psicanálise,
XIV/XV, 152,11-53. Recuperado em http://www. jorgesapia.files.wordpress.com.
3. Alves, A. M. (2010). O método materialista histórico dialéctico: alguns apontamentos
sobre a subjectividade. Revista de psicologia de UNESP, 9 (1). Recuperado
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4. Campbell, J. (1990). O poder do mito. Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo:
Palas Athenas.
5. Campos, R. H. de F. [Org.] (2008). História da psicologia: pesquisa, formação,
ensino. Recuperado em http://www. books.scielo.org.
6. Cambaúva, L. G. (2000). Fundamentos da psicologia: reflexões. Recuperado em
https://doi.org/10.1590/S1413-73722000000200006.
7. De Lacerda, G. B. (2009). Augusto Comte e o positivismo redescobertos. Revista de
sociologia e política. 17, 34, 319-343. Recuperado em http://www. scielo.br ›pdf
›rsocp.
8. Da Cruz, R. N. & De Cillo, E. N. P. (2008). Do mecanicismo ao seleccionismo: uma
breve contextualização da transição do behaviorismo radical. Recuperado em
http://www. www.scielo.br ›scielo ›pid=S0102-37722008000300.
9. Laurenti, C. (2008). Determinismo, probabilidade e análise do comportamento.
Temas em psicologia, 16, 2, 171-183. Recuperado em http://
pepsic.bvsalud.org›scielo›pid=S1413-389X2008000.
10. Mindlin, B. (2002). O fogo e as chamas dos mitos. Estudos a avançados. 16, 44.
Recuperado em http://www. www.revistas.usp.br.

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11. Schultz, D. P. & Schultz, S. E. (2017). História da Psicologia Moderna (10ª ed.) São
Paulo: Cengage Learning.
12. Teruya, T. K., Gomes, I. de O., Da Luz, M. G. E & Carvalho, A. M. (s. d). As
Contribuições de John Locke no pensamento educacional contemporâneo.
Recuperado em http://www. histedbr.fe.unicamp.br.

APÊNDICE
Questões de reflecção!
Em face dos tópicos transcorridos na presente síntese, reflicta nos seguintes aspectos:
1. Em que medida a existência Psicologia graça em parte da mitologia
(particularmente a Grega)?
2. Refira-se das influências filosóficas e científicas na Nova Psicologia.
3. Para W. Wundt, “a Psicologia não é uma Ciência Natural muito menos Cultural”.
Fundamente.
4. Diferencie as visões de W. Wundt e W. James em relação a Psicologia.
5. “Na perspectiva epistemologia unitária, a falta de unidade na Psicologia, não a
confere estatuto de Ciência”. Comente!

Fim

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