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DIALÉTICA DA COLONIZAÇÃO

Papel da cultura como forma de resistência – contrária às estruturas dominantes, revolução


por meio das ideias;

“consciência de um presente minado por graves desequilíbrios” – p. 17

Criação de alternativas para um modelo novo, um modo novo de viver.

Século XVIII – aproximação das noções de cultura e progresso

Exploração econômica, capitalismo, acumulo de riquezas, etc.

“Quando é aguçado o móvel da exploração a curto prazo, implamtam-se nas regiões


colonizáveis estulos violentos de interaçãp social. Estilos de que são exemplos , diversos entre
si, a encomienda mexicana ou peruana, o engenho do Nordeste brasileiro e das Antilhas, a
hacienda platina”

“coação e dependência estrita” submetidos aos negros, indígenas e mestiços dessas áreas
colonizadas

Mecanismos de exploração e controle – extrair os bens com mais eficácia

“Quanto às ordens religiosas, especialmente os jesuítas, empenhados na prática de uma igreja


supranacional, cumprem o projeto das missões junto aos índios. Essa possibilidade, aberta no
início da colonização, quando era moeda corrente a idéia do papel cristianizador da expansão
portuguesa, passaria depois a exercer-se apenas às margens ou nas folgas do sistema; enfim, a
longo prazo sucumbirá sob a pressão dos bandeirantes e à força do Exército colonial. Aos
jesuítas sobraria a alternativa de ministrar educação humanística aos jovens provenientes de
famílias abastadas” – p. 25.

Colonização como ocupar uma terra e povoá-la, cultivá-la. Cultivo da terra e para a terra,
criação de uma cultura. Cultura colonizante.

Violência nos processos de “assimilação luso-africana e luso-tupi”

Assimilação – Gilberto Freyre

Processo de feliz aclimação e solidariedade cultural – Sérgio B. de Holanda

Construção de identidades

Sentido da vida e construção de identidades coloniais pela cultura

“A reprodução de um ccerto esquema de hábitos suportou, é certo, os andaimes da estrutura


colonial, mas teria essa máquina de consumir, produzir e vender preenchido todos os valores e
ideais, todos os sonhos e desejos que colonizadores e colonizados trouxeram do seu passado
ou projetaram no futuro ainda que de maneira apenas potecial¿ Em outras palavras: foi a
colonização um processo de fusões e positividades no qual tudo se acabou ajustando,
carências materiais e formas simbólicas, precisões imediatas e imaginário; ou, ao lado de uma
engrenagem de peças entrosadas, se teria produzido uma dialética de rupturas, diferenças,
contrastes¿”

Procura de novas formas de existência

Invenção de uma nova cultura


“A primeira vista, a cultura letrada parece repetir, sem alternativa, o modelo europeu; mas,
posta em situação, em face do índio, ela é estimulada, para não dizer constrangida, a inventar”
– p. 31

Urgência das missões e mudança dos códigos por causa dos destinatários – fazer-se entender

Mudar significados

“O novo público e, mais do que público, participante de um novo e singular teatro, requer uma
linguagem que não pode absolutamente, ser a do colonizador”

“Anchieta inventa um imaginário estranho sincrético, nem só católico, nem puramente tupi-
guarani, quando forja figuras míticas chamadas karaibebé, literalmente profetas que voam,
nos quais o nativo identificava talvez os anunciadores da Terra sem Mal, e os cristãos
reconheciam os anjos mensageiros alados da Bíblia. Ou Tu-pansy, mãe de Tupã, para dizer um
atributo de Nossa Senhora. De mãos dadas caminhavam a cultura-reflexo e a cultura-criação”

Dinamismo peculiar das missões jesuíticas no Brasil

Fidelidade aos votos; importância dos sacramentos (hóstia e confissão)

“Virá o momento de se apartarem e se hostilizarem a cruz e a espada, que desceram juntas


das caravelas, mas que acabaram disputando o bem comum, o corpo e a alma do índio”

Contraste na colonização – preação e apostolado

No início se entrosaram por necessidade – depois as dificuldades no relacionamento e


interesses

Propósitos de explorar, organizar e mandar nos discursos orgânicos e tradicionais


(eclesiásticos)

Diretório dos índios

Políticas indigenistas

Fenomenologia

Capitalismo colonial

Ontografia comparativa

Padroado

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