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Índice

Introdução..........................................................................................................................................3

Recursos Didácticos........................................................................................................................4

Materiais didácticos locais que podem ser úteis na sala de aula........................................6

Fundamentos pedagógicos do quadro preto..............................................................................8

Fundamentos pedagogicos do Livro didáctico...........................................................................8

Fundamentos pedagógicos dos jogos didacticos......................................................................9

Fundamentos padagógicos dos pedaços de madeira...........................................................10

Fundamentos pedagógicos das folhas de ávores...................................................................10

Fundamento pedagógico de jornais velhos..............................................................................10

Fundamentos pedagógicos dos arrames de biscicletas, trapos e barro...........................10

Conclusão.........................................................................................................................................11

Referências Bibliográficas............................................................................................................12

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Introdução
O presente trabalho de Didactica Geral, retrata sobre os recursos didáticos,
seu papel no processo de ensino-aprendizagem; aspectos a se ter em conta
na sua concepção, . Nas palavras de Piletti (2004), são meios a serviço da
actividade do professor, assumidos de formaa consciente e criactiva para o
estímulo no precesso de aprendizagem.

Deste modo, esta pesquisa visa reflectir em torno dos recursos diácticos no
contexto do ensino-aprendizagem. Para esta materialização, é mister explicar
os pressupostos da elaboração dos recursos didacticos; classificar os
recursos didácticos no ambito pedagógico; elaborar de forma fundamentada
potenciais recursos locais, com aplicaçáo pedagógica.

No ãmbito pedagógico, os recursos podem assumir duas bases genéticas, os


recursos tidos como sendo tradicionais (quadro, gìz, apagador, manuais),
tidos à partida como de inteira responsabilidade da entidade que gere o
processo educativo, desde o nível macro ao micro. Outra base genetica dos
recursos didácticos é aquela da autoria do professor, contextualizada a
temática que se pretenda mediar.

É preciso que se assuma à partida, que no processo da concepção dos


recursos didáctico, note-se simultaneamente inspiração e transpiração, de
modo que este recurso seja efectivo e eficiente, sob pena do seu papel ser
invertido, ou seja, ao invéz de ajudar, ter que dificultar.

Muitas vezes, obter recursos didácticos convencionais, por vezes implica


custos, o que muitas vezes as escolas não têm como suprir, daí evocar o
papel criativo do professor (reciclagem de recursos locais, com alto poder
motivacional e de input no processo da aprendizagem).

Pela natureza teorica desta pesquisa, pode-se dizer que as discussões


apresentam uma lógica indutiva, dedutiva e dialéctica, socorrendo-se
naturalmente de fontes bibliográficas electrónicas.

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Recursos Didácticos
A assunçao de uma aula mais dinâmica e atrativa, demanda diversos
recursos que podem ser utilizados pelos professores, contribuindo deste
modo para a aprendizagem e motivação dos alunos. Assim, recursos
didacticos são “componentes do ambiente da aprendizagem, que dão origem
à estimulaçao do aluno” (Gagné, 1971, p. 247 citado em Piletti, 2004, p.
151). Dste modo, é facto que se diga, à partida esses recursos podem ser
tradicionais (pré-concebidos como sendo indispensáveis, cuja concepção não
depende necessariamente do professor) e o snao tradicionais (concebidos tão
somente pelo professor, e que genuinamente adapata-se apenas mesmo, a
natureza da aula).
Nesta senda, Souza (2007) ressalta que é possível a utilização de vários
materiais que auxiliem a desenvolver o processo de ensino e de
aprendizagem, isso faz com que facilite a relação professor – aluno –
conhecimento.
Quando o recurso utilizado demonstra resultados positivos, o aluno torna-se
mais confiante, capaz de se interessar por novas situações de aprendizagem
e de construir conhecimentos mais complexos.
Assim, pelas suas difíceis condições de trabalho, os docentes preferem os
livros que exigem menos esforço, e que reforçam uma metodologia
autoritária e um ensino teórico.

O docente, por falta de autoconfiança, de preparo, ou por comodismo,


restringe-se a apresentar aos alunos, com o mínimo de modificações, o
material previamente elaborado por autores que são aceites como
referências. Apoiado em material planejado por outros e produzido
industrialmente, o professor abre mão de sua autonomia e liberdade,
tornando simplesmente um técnico.
Isso pode gerar nos alunos e professores uma dependência, podendo
ocasionar em resultados negativos aos alunos, estimulando a descoberta, a
imitação e a falta de criatividade, pois terão tudo o que precisam pronto no
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livro. Porém, quando é utilizado de modo reflexivo e organizado, como apoio
e não recurso exclusivo, o livro didático pode ser um bom aliado para o
professor.
Quando o professor decide utilizar um recurso diferente, dependendo do
resultado obtido, ele poderá avaliar se o seu trabalho foi válido ou não.
Diante de resultados positivos, ele poderá motivar e influenciar outros
professores a também fazerem uso dos diversos recursos que podem
contribuir com o aprendizado do aluno e o crescimento profissional do
professor, possibilitando dessa forma maior interação professor-aluno e
aluno-aluno. Além disso, é uma boa maneira do aluno colocar em prática o
que foi visto na teoria.
Não resta dúvida que, os recursos didáticos desempenham grande
importância na aprendizagem. Para esse processo, o professor deve apostar e
acreditar na capacidade do aluno de construir seu próprio conhecimento,
incentivando-o e criando situações que o leve a refletir e a estabelecer
relação entre diversos contextos do dia a dia, produzindo assim, novos
conhecimentos, conscientizando ainda o aluno, de que o “conhecimento não
é dado como algo terminado e acabado, mas sim que ele está continuamente
em construção através das interações dos indivíduos com o meio físico e
social” (Becker, 1992 citado em Silva et al. 2012, p. 2).

Conforme Souza (2007), o professor poderá concluir juntamente com seus


alunos, que o “uso dos recursos didáticos é muito importante para uma
melhor aplicação do conteúdo, e que, uma maneira de verificar isso é na
aplicação das aulas, onde poderá ser verificada a interação do aluno com o
conteúdo” (p. 10). Os educadores devem concluir que o uso de recursos
didáticos deve servir de auxílio para que no futuro seus alunos aprofundem
e ampliem seus conhecimentos e produzam outros conhecimentos a partir
desses. Ao professor cabe, portanto, saber que o material mais adequado
deve ser construído, sendo assim, o aluno terá oportunidade de aprender de
forma mais efetiva e dinâmica.
Tradicionalmente, não havendo uma classificação efectiva dos recursos
didácticos, pela ineficácia dos modelos já concebidos, Piletti (2004), oferece-
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nos a dita classificaçao tradicional desses recursos: recursos visuais
(projecçôes, cartazes, gravuras); áudios (rádio, gravaçôes); e audiuovisuais
(cinema, televisão).

Materiais didácticos locais que podem ser úteis na sala de aula


Muitos são os recursos que podem ser utilizados no processo de ensino e
aprendisagem. Esses recursos podem se tornar ferramentas fundamentais
no processo de ensino e aprendizagem. Neste contesto, o recurso didactico
escolhido por minha autoria e que pode ser aproveitado na sala de aula são
os pauzinhos, quadro preto, livro didáctico e jogos didáctico.

Fundamentos pedagogico dos pausinhos: uma alusão a aprendizagem


da Matematica

No acto de contar, os pausinhos são fundamentais e facil de aquisicção e na


concretizacao de materias que tem que ver com operacoes e contar,
facilitando a interacao directa dos alunos no processo de ensino
aprendizagem ganhando hablidades e tecnicas solidas na assimilacao dos
conteudos, levando em conta a teoria de aprender aprendendo, fazer
fazendo.
Para que aconteça a aprendizagem matemática é preciso uma atividade
mental por parte do aluno, então os materiais manipuláveis vêm auxiliar o
professor na função de incentivar o aluno a pensar.
Lorenzato (2006) destaca que com o auxílio do material didático é possível
conseguir uma aprendizagem com compreensão, diminuindo assim a
imagem da Matemática como uma disciplina para alguns privilegiados,
muito difícil; com o temor e a ansiedade sendo substituídos pela satisfação e
prazer de aprender com confiança, e o mais importante, melhorando a auto-
imagem do aluno.

O autor ressalta que cada aluno tem um modo próprio de pensar, que varia
em cada fase da vida e está em constante processo de mudança, portanto, a
aprendizagem por compreensão é um processo pessoal e único que acontece
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no interior de cada um, embora influenciado por fatores externos. “As
interações do indivíduo com o mundo possibilitam-lhe relacionar fatos,
estruturar idéias e organizar informações, internalizando-as” (p. 43). Assim,
através de experiências matemáticas bem sucedidas e da interação com
objetos e situações do cotidiano, o aluno desenvolve o gosto pela descoberta,
a coragem para enfrentar desafios, o conhecimento de maneira que consiga
agir autônomo.

Nessa concepção de aprendizagem, o material concreto tem fundamental


importância pois, a partir de sua utilização adequada, os alunos ampliam
sua concepção sobre o que é, como e para que aprender matemática,
vencendo os mitos e preconceitos negativos, favorecendo a aprendizagem
pela formação de idéias e modelos.

Nogueira (2005) alerta para a necessidade de utilizar os materiais


manipuláveis como mediadores da passagem das ações concretas para a
abstração dos conceitos, cabendo ao professor garantir essa passagem com
compreensão, para que a utilização de materiais manipuláveis não se torne
mais uma aula expositiva e mecanizada apesar de contar com a presença
dos materiais. Para que realmente colabore com os processos de ensinar e
aprender Matemática, a utilização de qualquer recurso didático exige ações
básicas por parte do professor, destacados por Lorenzato (2006), como:

 Realizar uma escolha responsável e criteriosa do material;


 planejar com antecedência as atividades, conhecendo bem os recursos
antes de serem utilizados;
 dar tempo para que o aluno se familiarize com a atividade;
 Incentivar a comunicação e troca de idéias;
 Realizar perguntas e intervenções visando a autonomia do aluno;
 Discutir os diferentes processos, resultados e estratégias envolvidos;
 Solicitar o registro individual ou coletivo das ações realizadas, dúvidas
e conclusões. Dessa forma, pretendeu-se com a realização de

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atividades práticas com o uso de materiais manipuláveis proporcionar
aos alunos a oportunidade de aprender significativamente, respeitando
a opinião do outro por meio da interação realizada em grupo,
almejando assim que se tornem pessoas que saibam discernir,
escolher e decidir com responsabilidade e ética.

De acordo com Castoldi e Polinarski (2009), com a utilização de recursos


didático-pedagógicos, pensa-se em preencher as lacunas que o ensino
tradicional geralmente deixa, e com isso, além de expor o conteúdo de uma
forma diferenciada, fazer dos alunos participantes do processo de
aprendizagem.

Tais recursos favorecem o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos,


pois propiciam meios de motivá-los e envolvê-los ao conteúdo que está sendo
discutido, proporcionando, assim, uma melhor compreensão e interpretação
do que está sendo trabalhado.

Fundamentos pedagógicos do quadro preto


O quadro negro e o livro didático são recursos utilizados com frequência nas
aulas. Krasilchik (2008, p. 63) salienta que o quadro preto, um recurso
inestimável, é cada vez menos e mais ineptamente usado, pois professores
em algumas aulas, colocam no quadro os esquemas, ou textos que serão
trabalhados antes de exporem o conteúdo aos alunos. Dessa forma, os
mesmos copiam o que está no quadro e não acompanham o assunto a ser
abordado. Portanto o ideal é que o professor utilize e faça seus esquemas
conforme exponha o conteúdo para que os alunos consigam acompanhar o
raciocínio que será desenvolvido.

Fundamentos pedagogicos do Livro didáctico


Já o livro didático pode ser usado na forma de “guia” para o professor, onde
ele pode determinar o conteúdo a ser trabalhado bem como a metodologia
que será utilizada. Para Krasilchik (2008, p. 65), o livro didático
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tradicionalmente tem tido, no ensino aprendisagem, um papel de
importância, tanto na determinação do conteúdo dos cursos como na
determinação da metodologia usada em sala de aula, sempre no sentido de
valorizar um ensino informativo e teórico.
Muitos professores utilizam quase que exclusivamente o livro didático, pois
esse se mostra como um recurso mais acessível, já que as escolas públicas
recebem livros para utilização dos professores. Sendo um recurso acessível,
muitas vezes ele acaba sendo a única maneira do professor implementar
suas aulas, não incorporando outras ferramentas que poderiam auxiliar os
alunos na aprendizagem dos conteúdos.

Fundamentos pedagógicos dos jogos didacticos


O jogo didático, por exemplo, pode ser caracterizado como uma ferramenta
viável para auxiliar o professor no processo de ensino aprendizagem.
O jogo oferece o estímulo e o ambiente propícios que favorecem o
desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos e permite ao professor
ampliar seu conhecimento de técnicas ativas de ensino, desenvolver
capacidades pessoais e profissionais para estimular nos alunos a capacidade
de comunicação e expressão, mostrando-lhes uma nova maneira, lúdica,
prazerosa e participativa de relacionar-se com o conteúdo escolar, levando a
uma maior apropriação dos conhecimentos envolvidos.

Desta forma, os jogos tornam-se ferramenta favorável, pois além dos alunos
terem a possibilidade de aprenderem, podem estreitar as relações entre o
professor e o aluno, tornando-os parceiros na busca do conhecimento.
Através da utilização de jogos é possível observar e desenvolver no aluno a
aprendizagem de diversas habilidades tais como: tomada de decisões,
cooperação, respeito às regras, trabalho em equipe, dentre outras. É
possível, fazendo uso de atividades lúdicas, promover a motivação no aluno
para que ele participe da aula de forma espontânea, desenvolvendo o senso
de cooperação, socialização, relações de afetividade, além de possibilitar
melhor compreensão do conteúdo.

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Fundamentos padagógicos dos pedaços de madeira
Nas aulas de Matemática, particularmente nas classes iniciais, pedaços de
madeira, com formas similares a sólidos geométricos (cubos, cones,
quadrados, rectãngulos, triangulos), podem muito servir de recursos
didácticos ilustrativos aos alunos, demonstrando suas estruturas (lados,
vértices, arestas, alturas, entre outros).

Fundamentos pedagógicos das folhas de ávores


Nas aulas de Educação Visual, as folhas de árvores podem assumir
múltiplas utilidades (estampagem, decalque). Assim com recurso a tintas
químicas, os alunos podem passá~las sobre a parte inferiror da folha,
perpassando as marcas das ranhuras sobre o suporte (neste caso, tem de
ser um papel ou cartolina). Ademais, as folhas podem ser utiizadas para
obeter tintas naturais, após expremidas e misturadas com pouca água, por
conseguinte pode ser aplicada para pintar superfície de papel.

Fundamento pedagógico de jornais velhos


Nas aulas de Língua Portuguesa, estes recursos podem servir de ilustração
do que é um jornal, sua estrutura, conteúdos diversificados, entre outras
actividades. De igual modo, esses recursos podem ganhar outra aplicação
nas aulas de Ofìcios, através da sua transformação em gesso, para as mais
variadas aplicações.

Fundamentos pedagógicos dos arrames de biscicletas, trapos e barro


Os arrames de bescicletas são recursos importantes para as aulas de
Ofícios, na produção de objectos decorativos e lùdico (carrinhos de mão,
bonecos, tapetes, panelas), assim o professor pode materializar suas aulas
utilizando estes recursos para o desenvolvimento da destreza manual dos
alunos. Esses recursos,

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Conclusão
Os recursos didácticos são meios indispensáveis na materialização dos
propósitos previamente traçados no âmbito pedagógico, pelo que à partida
cabe ao professor, assumir a dianteira no processo criativo e selectivo dos
mesmos. É facto para dizer que, este exercício não esta ao alcance de todos,
pelo que exige inspiração e transpiração, a considerar que normalmente um
recurso didáctico está só apenas para uma aula, ou a um certo tipo de
aulas.

Socorrendo-se de Piletti (2004), podemos reafirmar que, os recursos


didácticos são classificados em visuais, áudios e audiovisuais, este último
pela sua natureza híbrida, revela-se muito poderoso na cativação dos
impulsos cognitivos (atenção, memoria, motivação). É preciso, contudo no
acto de elaboração dos recursos didácticos, respeitar a característica dos
alunos, o tempo da aula, a maneabilidade, a adequação, entre outros
aspectos, sob pena dos seus resultados tornarem-se catastróficos.

A criatividade da qual nos referimos, há-de ser inestimável para a reciclagem


dos recursos locais, que naturalmente podem revelar um potencial didáctico,
acessível, apetecível e barato para a actividade do professor na sala de aula,
principalmente na escolaridade básica.

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Referências Bibliográficas
Bravim, E. (2007). Os Recursos Didácticos e sua Função
Mediadora nas Aulas de Matemática: Um Estudo de Caso nas Aldeias
Indígenas Tupinikim São Paulo-Brasil do Espírito Santo. Dissertação de
Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade
Federal do Espírito Santo: Vitória, 2007.
Brito, M. R. F. (org.) (2005). Psicologia da Educação Matemática.
Florianópolis: Insular.
Bruno N. R. (2008). Sistema nervoso: aspectos neurológicos da
aprendizagem e de seus transtornos. DCM – MUDI / UEM, 2008. 27
Cerqueira, J. B.; Ferreira, E. M. B. (2007). Recursos Didácticos na
Educação Especial. Instituto Benjamin Constante, Rio de Janeiro.
Recuperado em: http://www.ibc.gov.br/?itemid=102.
Freitas, J. L. M.; Bittar, M. (2004). Fundamentos e metodologia de
matemática para os ciclos do ensino fundamental. Campo Grande:
UFMS.
Piletti, C. (2004). Didáctica Geral (23.ª ed.). São Paulo, Editora Ática.

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