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Material de Estudo

CURSO DE
METODOLOGIAS
ATIVAS NA
EDUCAÇÃO

Professora Responsável:
Psicopedagoga Jéssica Cavalcante
www.neurodidatica.com.br
Curso com carga horária de horas.
Elaborado e ministrado por Jéssica
Cavalcante.

Disponível em:
www.neurodidatica.com.br
Todo o conteúdo apresentado nesse documento
foi baseado em livros renomados e artigos científicos.
Algumas citações são feitas ao longo do documento,
outras estão apresentadas na seção de Referências, no
final do mesmo.
A autora reserva-se no
direito de proibir o
compartilhamento e distribuição
desse documento.
Protegido por direitos
autorais. Manuseio exclusivo dos
alunos do curso, vinculados no site
do Neurodidática.

www.neurodidatica.com.br
O objetivo desse curso é trazer o aprofundamento em cada um dos
respectivos tópicos aqui descritos para utilizá-los em práticas e buscar novas
metodologias ativas, com o objetivo de possibilitar alunos a tornarem-se os
principais protagonistas do processo de aprendizagem, como é atualmente
proposto pela nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC .
Independente se você atuar na Educação Básica ou Superior, em cursos
de extensão, cursos livres, ou até mesmo na educação empresarial, este curso
irá contribuir para o seu aprendizado.
Em resumo, será visto o contexto histórico, a definição de metodologias
ativas, o porquê se utilizar, as vantagens, a pirâmide de aprendizado, as
principais características de um bom método ativo, as bases cognitivas e
afetivas, a representação da construção dos métodos de ensino, os tipos de
metodologias, a problematização, ensino híbrido, sala invertida, gamificação,
tecnologias digitais de informação e comunicação, dentre outros, avaliação,
metodologias ativas no ensino superior e contextos de práticas.
http://aprenderaser.com.br/wp-content/uploads/2019/05/palestra-Prof-claudio-c-sanches-xi-
coloquio.pdf
Introdução
As metodologias ativas estão cada vez mais na pauta de discussão de eventos,
encontros e materiais publicados na área de educação. Nunca se falou tanto em inovar
processos educacionais, rever práticas, formar professores para uma educação
transformadora e considerar os estudantes como protagonistas, desenvolvendo sua
autonomia no decorrer da escolaridade. Nesse caso, especificamente, não há nada de
novo.
Os estudos de John Dewey (1959), pautados pelo aprender fazendo (learning
by doing) em experiências com potencial educacional, convergem com as ideias de
Paulo Freire (1996), em que as experiências de aprendizagem devem despertar a
curiosidade do aluno, permitindo que, ao pensar o concreto, conscientize-se da
realidade, possa questioná-la e, assim, a construção de conhecimentos possa ser
realmente transformadora.
Em tempos de tecnologias digitais essas premissas tornam-se ainda mais
urgentes, pois o concreto envolve uma ampla gama de informações, disponíveis na
palma da mão, e que podem ser bem ou mal utilizadas, dependendo do contexto em
que estão inseridas.
Teaching and learning are correlative or corresponding processes, as much so as selling and
buying. One might as well say he has sold when no one has bought, as to say that he has taught
when no one has learned (DEWEY, 1910, p. 29)

Para Dewey, então, não podemos dizer que ensinamos algo se ninguém aprendeu,
assim como não podemos dizer que vendemos se ninguém comprou. Nesse aspecto, podemos
diferenciar duas formas de análise para “ensinar”. Se ensinar está centrado em apresentar algo,
explicar, transmitir e, por outro lado, se ensinar está centrado em levar o outro a aprender. No
primeiro caso, se tudo o que os alunos devem aprender em um curso está contemplado nas
palestras, leituras, conteúdos que deveriam ser transmitidos e se o professor transmitiu tudo,
então, o professor ensinou.
Agora, se tivermos como base o pensamento de Dewey, mesmo que o professor tenha
apresentado tudo, se os alunos não aprenderam, o professor não ensinou… John Dewey
defendia algo que pode ser chamado de “ensino centrado no aluno”, que considera o estudante
no centro do processo. Mesmo sabendo que isso significa sua relação com outros estudantes,
com o docente e com diferentes fontes de informação ou conteúdo, considerar o estudante no
centro do processo significa entender que os estudantes não são receptores passivos, mas que
assumem responsabilidade pela construção de conhecimentos e, para isso, precisam ser
estimulados, por meio de experiências de aprendizagem significativas, a terem um papel ativo.
Aprender e ensinar, em tempos de tecnologias digitais, envolvem a reflexão sobre a
utilização de estratégias que inovam ao associar o interesse dos estudantes pela descoberta com
a possibilidade de colocá-los no centro do processo. Considera-se que esses são desafios
constantes na educação. Refletir sobre a implementação de propostas que envolvam os
estudantes como protagonistas e que possam, de alguma forma, vivenciar experiências em que
as ações de ensino e aprendizagem são personalizadas torna-se um caminho possível para a
utilização, em sala de aula, de abordagens que valorizam a autonomia dos estudantes e que,
consequentemente, estão inseridas no bojo das Metodologias Ativas.

Inserir as tecnologias digitais e as metodologias ativas de forma integrada ao currículo


requer uma reflexão sobre alguns componentes fundamentais desse processo: o papel do
professor e dos estudantes em uma proposta de condução da atividade didática que privilegia as
metodologias ativas; o papel formativo da avaliação e a contribuição das tecnologias digitais na
personalização do ensino; a organização do espaço, que requer uma nova configuração para
estimular ações colaborativas; a avaliação como um recurso essencial no processo de
personalização e o quanto o uso das tecnologias digitais pode potencializar sua eficiência
educacional.
Professores ouvem com frequência que devem “sair da zona de conforto” e migrar das
aulas expositivas para aulas em que os alunos sejam ativos e construam, colaborativamente e
criticamente, conhecimentos. Considero que devemos nos questionar sobre qual seria essa zona
de conforto... Professores não se sentem confortáveis quando percebem que seus estudantes
não estão participando das aulas como deveriam. Professores não se sentem confortáveis
quando têm que repetir a mesma aula planejada para as turmas de anos anteriores e percebem
que os estudantes mudaram e que, portanto, os resultados não são os mesmos. O que ocorre é
que, em salas de aula cada vez mais numerosas, manter estudantes disciplinados, enfileirados,
ouvindo uma palestra é algo que não podemos mais considerar como sendo o único meio de
aprender.
Ao pensar em formação continuada de professores, facilitadores precisam,
empaticamente, colocar-se no lugar de professores que sentem necessidade de rever suas
práticas, mas que têm conhecimentos sobre práticas possíveis que não precisam ser
abandonadas, mas, sim, aprimoradas. Rever o espaço da sala de aula pode ser um disparador
para que essa mudança comece a ocorrer. Em nossas experiências no grupo de experimentações
em Ensino Híbrido (BACICH, TANZI NETO, TREVISANI, 2015), identificamos que a modificação do
espaço acarreta um repensar sobre papéis, de professores e alunos e, aos poucos, potencializa o
desenho de experiências de aprendizagem cada vez mais significativas. Desenhar experiências de
aprendizagem, porém, vai muito além de inserir práticas em que os alunos estejam em ação.
Há uma linha tênue que separa as práticas das metodologias ativas. Existem práticas
que envolvem o uso de tecnologias digitais, outras que priorizam a resolução de problemas,
práticas que envolvem a programação e a robótica, que consideram o trabalho em grupos, entre
outras. Essas estratégias passam a fazer sentido e constituem-se parte de uma abordagem que
considera as metodologias ativas quando outras questões são consideradas e, entre elas, o
papel do estudante nesse processo.
Repetir uma prática que foi idealizada pelo professor e que considera o trabalho em
grupo e as tecnologias digitais, por exemplo, sem considerar a vez e a voz do estudante, sem
que, de alguma forma, a ação do estudante constitua-se como parte do processo de construção
de conhecimento, não pode ser considerada uma metodologia ativa, mas apenas uma prática
interessante, talvez engajante, mas não necessariamente, transformadora. Inflar o planejamento
do professor com práticas e mais práticas, sem que haja um desenho claro de uma trilha de
aprendizagem e onde se pretende chegar, pode acarretar uma sensação de que “não deu certo”,
que é uma “perda de tempo” e que aulas em que um conteúdo é palestrado pelo docente, de
forma dialogada, é muito mais eficiente.
Desenhar experiências de aprendizagem transforma o papel do professor, que deixa de
ser alguém que transmite conteúdos e verifica se eles foram apreendidos, para um designer de
percursos educacionais. Para desenhar esses percursos, é importante que o educador tenha
dados em mãos, dados que são obtidos por meio de uma avaliação formativa, digital ou não, e
que podem incluir as plataformas adaptativas, questionários online, além da observação,
discussão, interação “olho no olho”. Diversas pesquisas (BACICH, TANZI NETO, TREVISANI, 2015;
BACICH, MORAN, 2017) têm enfatizado esse olhar para a personalização em que os estudantes
podem ser estimulados a entrar em contato com diferentes experiências de aprendizagem,
aquelas de que necessitam, porque têm dificuldade, e aquelas que podem oferecer
oportunidade de irem além, pois não estão relacionadas às suas dificuldades, mas às suas
facilidades.
Essas experiências podem envolver diferentes elementos, digitais ou não, que
favoreçam a comunicação, a colaboração, a resolução de problemas, pensamento crítico.
Considerar a personalização é uma das formas de aproximação do conceito de equidade,
defendido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, pensar que não é possível oferecer a
mesma aula a todos, porque as pessoas são diferentes em diferentes aspectos, aprendem em
ritmos, tempos e formas diferentes, aumenta ainda mais a necessidade de aprofundar o olhar
para as metodologias ativas como possibilidades de que nossos estudantes aprendam mais e
melhor durante o tempo que passam na escola.
Definição
Baseia-se na forma de desenvolver o
processo de aprender utilizando
experiências reais ou simuladas, com
capacidade para solucionar com sucesso
tarefas essenciais da prática profissional em
diferentes contextos.

14
Por quê mudar?
 a produção de conhecimento é extremamente veloz,
tornando provisórias as verdades construídas no saber-
fazer científico;
 reflexão sobre a inserção do profissional de saúde no
contexto atual;
 a inequívoca influência dos meios de comunicação na
construção/formatação do homem/profissional;
 a configuração de uma nova modalidade de
organização - as sociedades de controle - o que torna
necessária a adoção de uma postura crítica sobre a
inscrição do sujeito no mundo

15
Quais as vantagens das metodologias
ativas na prática escolar?

A diversificação de práticas escolares e metodologias de ensino


é algo que enriquece muito o ensino, aumenta a aprendizagem e abre
horizontes novos, tanto para alunos quanto para professores.
A própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC) recomenda:
“selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas
diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos
complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de
diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas
comunidades, seus grupos de socialização etc”.
É aí que entram as metodologias ativas, que apresentam diversos
benefícios para a educação básica. Entre eles:

Motivação.
Conhecimento de novas áreas do saber.
Estimula a criatividade.
Desenvolve o pensamento crítico.
Desenvolve as capacidades de tomadas de decisão.
Desenvolve as capacidades de analise, reflexão e julgamento.
Desenvolve a capacidade de trabalhar em grupo.
Desenvolve hábitos de compartilhar.
Desenvolve o cooperativismo.
Desenvolve a capacidade de argumentar e dialogar.
Desenvolve a percepção de potencial.
Desenvolve a capacidade de planejar, organizar e desenvolver projetos.
Desenvolve senso de justiça, de moral, de respeito.
Como os alunos geralmente aprendem?

Por meio de vários estudos feitos na área, chegou-se


à conclusão de que, entre os meios utilizados para adquirir
conhecimento, há alguns cujo processo de assimilação ocorre
mais facilmente.
Desse modo, temos como referência uma teoria do
psiquiatra americano William Glasser para explicar como as
pessoas geralmente aprendem e qual a eficiência dos
métodos nesse processo.
De acordo com essa teoria, os alunos
aprendem cerca de:
10% lendo;
20% escrevendo;
50% observando e escutando;
70% discutindo com outras pessoas;
80% praticando;
95% ensinando.
Sendo possível observar, então, que os métodos
mais eficientes estão inseridos na metodologia ativa.
Características de bons
métodos ativos:
• Construtivista – se basear em aprendizagem significativa;
• Colaborativo – favorecer a construção do conhecimento em
grupo;
• Interdisciplinar – proporcionar atividades integradas a
outras disciplinas;
• Contextualizado – permitir que o educando entenda a
aplicação deste conhecimento na realidade;
• Reflexivo – fortalecer os princípios da ética e de valores
morais;

21
Características de bons
métodos ativos:
• Crítico – estimular o educando a buscar
aprofundamento de modo a entender as limitações
das informações que chegam até ele;
• Investigativo – despertar a curiosidade e a autonomia,
possibilitando ao educando a oportunidade de
aprender a aprender;
• Humanista – ser preocupado e integrado ao contexto
social;
• Motivador – trabalhar e valorizar a emoção;
• Desafiador – estimular o estudante a buscar soluções.

22
O Papel da Educação
Bases Cognitivas

 DEWEY – A experiência educativa é reflexiva,


resultando em novos conhecimentos.
 PIAGET – Quando uma pessoa entra em contato
com um novo conhecimento, há naquele
momento um desequilíbrio e surge a
necessidade de voltar ao equilíbrio.
 BARROWS – Aprendizagem Baseada em
Problemas (ABP)
 Ativação do CONHECIMENTO PRÉVIO facilita sua
compreensão e recordação;
23
Bases Cognitivas

 A ESTRUTURAÇÃO do conhecimento e o MODO


como ocorreu FAVORECE a retomada posterior;
 A ELABORAÇÃO feita durante o aprendizado
facilita o ARMAZENAMENTO e a RECUPERAÇÃO
das informações;
 PISTAS CONTEXTUAIS ativam o conhecimento e o
tornam disponível;
 A MOTIVAÇÃO GENUÍNA é essencial para
aprender.
24
Bases Afetivas
Em toda aprendizagem é realizada uma experiência
emocional:
 FREUD - a educação transmite uma moral que julga
o sujeito.
 BION – o pensar é o desenvolvimento forçado sobre
o psiquismo
 O processo de aprendizagem causa certa
ANGÚSTIA, pois implica no reconhecimento de
IGNORÂNCIA, LIMITAÇÕES, FALHAS;
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Bases Afetivas
 Essa experiência passa por
TRANSFORMAÇÕES e é INTEGRADA à
personalidade;
 Mas pode ser EVITADA, evadida por fuga,
arrogância ou estupidez;
 PROBLEMAS EMOCIONAIS podem dificultar,
inibir, impedir ou eliminar conhecimentos.
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Metodologias Ativas
 Visa uma prática de educação libertadora, na
formação de um profissional ativo e apto a
APRENDER A APRENDER.

 Segundo Fernandes et al., o aprender a aprender


na formação dos profissionais de saúde deve
compreender o aprender a conhecer, o aprender a
fazer, o aprender a conviver e o aprender a ser,
garantindo a integralidade da atenção à saúde com
qualidade, eficiência e resolutividade.
27
Metodologias Ativas

 As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio


teórico significativo: a autonomia, algo explícito na
invocação de Paulo Freire.
 A educação contemporânea deve pressupor um discente
capaz de autogerenciar ou autogovernar seu processo de
formação. Autonomia
 O ensinar exige respeito à autonomia e à dignidade de cada
sujeito, especialmente no âmago de uma abordagem
progressiva, alicerce para uma educação que leva em
consideração o indivíduo como um ser que constrói a sua
própria história.
28
Metodologias Ativas

 Relação dialética entre os sujeitos envolvidos –


docentes e discentes – se reconhecendo
mutuamente

 Não deve haver docência sem discência, na medida


em que as duas se explicam, e seus sujeitos, apesar
das diferenças, não se reduzem à condição de
objeto um do outro.

29
Metodologias Ativas

 A atividade desenvolvida com o propósito de ensinar


deve ser apreciada por todos aqueles que dela
participam.
 Nessa perspectiva, a produção de novos conhecimentos
exige a convicção de que a mudança é possível, o
exercício da curiosidade, da intuição, da emoção e da
responsabilização, além da capacidade crítica de
observar e perseguir o objeto para confrontar,
questionar, conhecer, atuar e re-conhecê-lo.

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Construção dos Métodos de
Ensino: Representação
Construção
dos
Métodos

Metodologia Metodologia
Tradicional Ativa

Aulas
Problemati-
Expositivas ABP/PBL TBL
zação
Magistrais

Grupos de Grupo
Grandes Grupos
Problemati- de
Grupos Tutoriais
zação Discussão

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Problematização:
Momentos do Processo
1. Observação;

2. Identificação de pontos
chave;

3. Teorização;

4. Hipóteses de solução;

5. Aplicação à realidade.

32
Aprendizagem Baseada em
Problemas (ABP): Momentos do
Processo
1. Apresentação do PROBLEMA;

2. DEFINIÇÕES e esclarecimentos sobre o problema;

3. ANÁLISE do problema;

4. HIPÓTESES explicativas;

5. Formulação dos OBJETIVOS de aprendizagem;

6. Busca de NOVOS CONHECIMENTOS (fontes de informação);

7. REVISÃO das hipóteses iniciais e SÍNTESE dos conhecimentos


atualizados.
33
Aprendizagem Baseada em Times
(TBL): Momentos do Processo

34
Farias et al, 2015
Sala de aula invertida no apoio
às práticas pedagógicas
Pode-se destacar a “sala de aula invertida” – em inglês, flipped classroom –
como um método ativo bastante atual e que, inclusive, pode ser o que dominará em
um futuro próximo. Sendo assim, esse método tem por objetivo substituir a maioria
das aulas expositivas por conteúdos virtuais.
Ademais, nesse modelo o aluno tem acesso aos conteúdos on-line, para que o
tempo em sala seja otimizado. Isso faz com que ele chegue com um conhecimento
prévio e apenas tire dúvidas com os professores e interaja com os colegas para fazer
projetos, resolver problemas ou analisar estudos de caso. Tal fato incentiva o interesse
das turmas nas aulas, fazendo com que a classe se torne mais participativa.
Já os discentes se beneficiam com um melhor planejamento de aula e com a
utilização de recursos variados, como vídeos, imagens e textos nos mais diversos
formatos. Afinal, cada um tem um jeito de aprender. Dessa forma, é possível melhorar
a concentração e dedicação dos alunos também nos encontros presenciais, sem que os
professores se desgastem.
Ensino híbrido e
metodologias ativas
O ensino híbrido (blended learning, em inglês) combina
atividades com e sem o professor com o uso de tecnologia.
Dessa forma, possibilita que o aluno estude sozinho, com o
apoio da internet, e em sala de aula, seja em grupo ou com o
professor.
Dessa forma, o ensino híbrido abre um espaço para o
pensamento crítico, afinal os estudantes têm a oportunidade
de compreender os assuntos de maneira mais aprofundada e,
ainda, levar questões e curiosidades para os encontros
presenciais.
Qual é a relação entre a sala de aula
invertida e o ensino híbrido na prática?

O chamado ensino híbrido, ou blended learning, é um


tipo de metodologia ativa que combina atividades online e
offline. A sala de aula invertida encaixa-se nesse conceito, já
que o advento das novas tecnologias para a educação ― com
ênfase nos arrojados ambientes virtuais de aprendizagem ―
possibilitou que conteúdos passassem a ser apresentados aos
alunos por meio de recursos digitais, que podem ser usados
no estudo a distância ou presencial, como forma de
preparação para os encontros presenciais.
Entre esses recursos podemos destacar:
vídeos;
blog posts;
e-books;
podcasts;
games;
exercícios online;
webinars;
fóruns e grupos de discussão.
Essa interação com a tecnologia permite que os professores
utilizem diferentes estratégias de flipped classroom. Resumidamente,
destacamos algumas interessantes.
Flipped classroom para discussão orientada
Excelente para atividades contextualizadas, como história, geografia, antropologia
cultural ou sociologia, pode mesclar vídeos no estilo TED Talks, artigos de jornal ou
qualquer outro recurso relacionado como atividade preparatória. O tempo de aula é,
então, dedicado à discussão e exploração do assunto.

Flipped classroom com foco em demonstração


Disciplinas de ciências exatas, como química, física e matemática, são as mais
favorecidas. Como em geral os conteúdos exigem a fixação de conceitos e fórmulas, os
conteúdos demonstrativos, como animações, passo a passos, vídeos e webinars
permitem que o aluno possa repeti-los quantas vezes for necessário, favorecendo,
assim, que ele aprenda no próprio ritmo.

Flipped classroom virtual


Com o aumento das disciplinas a distância, essa forma de sala invertida tem substituído
completamente os encontros presenciais. Todo o estudo e a apresentação dos
conteúdos acontecem por meio das plataformas online, e os alunos recebem
instruções de seus professores-tutores de acordo com as necessidades individuais e
demandas de aprendizado.
Quais são os 4 principais
benefícios dessa metodologia?

1. Ensino mais flexível

Uma das principais desvantagens do ensino tradicional é que as atividades pedagógicas


são ministradas considerando o coletivo, em detrimento do individual. Com isso, as
aulas tendem a ser mais expositivas e têm o intuito de cumprir o conteúdo
programático que será cobrado em uma avaliação meramente classificatória.
Com a sala de aula invertida, essa visão massificada se altera, já que os conteúdos
passam a ser entregues por meio de recursos variados e o ensino passa a ter maior
flexibilidade.
Isso acontece porque os estudantes levarão para os momentos de discussão suas
impressões, dúvidas e experiências, o que altera completamente o dinamismo da sala
de aula. Além disso, os alunos têm condição de estudar de acordo com seu ritmo de
produtividade.
2. Personalização do processo de aprendizagem

Como a sala de aula invertida, por sua essência, abarca diversas ações
pedagógicas, cujos conteúdos atingem o aluno a partir de diferentes ferramentas e
canais, existe uma personalização do processo de ensino-aprendizagem. Em outras
palavras, significa que a individualidade é levada em conta para que todos os alunos
tenham condições de aprender de forma equilibrada.
Em toda sala de aula existe um sem-número de personalidades diferentes, o
que implica um desafio para que o professor consiga alcançar todos os alunos. Sendo
assim, questões comportamentais, preferências e habilidades precisam ser levadas em
consideração para que cada estudante tenha condições de aprender da melhor forma
― algo muito mais tangível com a utilização de metodologias como a sala de aula
invertida.
3. Melhoria no desempenho dos alunos

Melhores resultados de aprendizagem são obtidos com a


combinação de várias atividades: leitura, demonstração, discussão,
prática e ensino da matéria aprendida para outras pessoas.
Sendo assim, atividades ativas, a exemplo da sala de aula
invertida, têm o poder de tornar o ensino um processo completo e mais
motivador em que o aluno observa uma razão para a aplicação dos
conhecimentos e, com isso, consegue reter uma quantidade muito mais
significativa de informação e aumentar seu desempenho nos estudos.
4. Valorização do papel do professor

O papel do professor também se transforma. De transmissor da informação, o


profissional passa a ser um mediador do conhecimento e tutor dos alunos. Com isso,
sua função pedagógica amplia-se na medida em que ele é constantemente desafiado a
compreender as habilidades e limitações de seus alunos para conseguir um ensino de
alto nível.
Nesse sentido, sua figura dentro da sala de aula tem uma importância maior,
inclusive com relação ao fomento de relações interpessoais positivas, o que também
favorece o desenvolvimento de um ensino aproximativo, atraente e capaz de gerar
resultado.
O século 21 exige que as instituições educacionais definitivamente assumam
posições de vanguarda, tanto para acompanhar as transformações da sociedade quanto
para sobreviver em meio à competição do mercado, e a sala de aula invertida e demais
metodologias ativas de aprendizagem vieram para suprir essa necessidade.
Ludicidade nas
atividades no ensino
Outra forma de metodologia ativa é propor atividades
lúdicas, como brincadeiras, jogos, contação de história e
outras ações que promovam aprendizado e diversão ao
mesmo tempo.
Isso fica ainda mais poderoso quando são
proporcionadas ações em equipe que mostram o trabalho em
conjunto, com diversidade de pessoas, habilidades e
conhecimentos, podendo se conquistar muito mais!
Isso faz com que o aluno absorva o conhecimento se
divertindo. Ele ainda ficará muito mais engajado na prática de
ensino e aprenderá em conjunto com os colegas.
Estudos e atividades
em grupo
Atividades em grupo já são técnicas aplicadas no ensino
tradicional. Contudo, elas acabam limitadas, não integrando de fato os
alunos na produção de um resultado em conjunto.
Por isso, as metodologias ativas propõem estudos em grupo que
apresentem de fato a riqueza que a diversidade pode levar para o
resultado.
Cada um dos alunos possui habilidades, conhecimentos e até
experiências diferentes, que devem ser somadas nas atividades em
grupo.
Dessa forma, além de aprenderem de forma mais ativa, os alunos
também entendem mais sobre a força da diversidade, sobre a
importância de respeitar e de aprender junto de pessoas diferentes e
sobre como o protagonismo no aprendizado – e na vida – não deve ser
algo individual, e sim compartilhado com os demais.
Pesquisas de campo

Outra forma de fortalecer o aprendizado com


metodologias ativas é por meio de pesquisas de campo. O
professor pode levar seus alunos para vários lugares
diferentes – fora ou mesmo dentro da escola.
Uma visita ao museu, uma ida ao cinema ou mesmo um
passeio pelo pátio da escola podem promover diferentes
impressões em cada aluno. Se o professor incentivar esse
olhar crítico no entorno e promover debates e atividades no
final desses passeios, eles podem enriquecer muito o
aprendizado – com os alunos como protagonistas.
Promoção de debates
Diferentes pessoas possuem opiniões diversas e formas distintas de ver o
mundo – inclusive as crianças! O ensino tradicional possui uma tendência de alinhar
pensamentos, todos sob a tutela do professor, eliminando a diversidade que pode ser
muito rica para a resolução de problemas e para uma vida em sociedade mais saudável
e respeitosa.
Por isso, as metodologias ativas propõem que o professor promova debates
em sala de aula, levantando diferentes opiniões, discutindo pontos de vista,
compartilhando experiências e mostrando para o aluno a força que há na diversidade.
Esses debates podem partir de pesquisas de campo, de leituras ou de qualquer outro
assunto que tenha a ver com o tema das aulas.
É preciso, no entanto, que o professor cumpra bem seu papel de mediador,
não impondo suas próprias opiniões e cuidando para que os alunos entendam a
importância da diversidade, sem que haja imposição de um lado.
Além disso, o professor também é responsável por identificar
posicionamentos racistas e preconceituosos durante os debates. A partir dessa
identificação, é função dele discutir o porquê de essas ideias serem erradas e ajudar os
alunos – de maneira didática – a desenvolverem uma visão mais respeitosa e
humanitária.
Estudos de caso

Nos estudos de caso, o aluno aprende a conhecer


situações do mundo real, ou seja, de coisas e situações
comuns encontradas em casa, em sua família, em seus
conhecidos e debatê-las e compreendê-las pelo que elas são:
um problema a ser solucionado da melhor maneira possível.
Dessa forma, os laboratórios da escola são locais de
grande interesse no desenvolvimento pessoal do aluno.
Nesses locais apropriados ao desenvolvimento pessoal e
intelectual do aluno, ele poderá se conectar melhor ao que
constitui a realidade.
Gamificação

A Gamificação é uma das metodologias ativas que vem influenciado


bastante nas práticas educacionais, inclusive existem exemplos de ações bem-
sucedidas desenvolvidas por professores utilizando essa metodologia (ALVES,
MINHO E DINIZ, 2014). Moran (2015, p. 5) fala que, “os jogos colaborativos e
individuais, de competição e colaboração, de estratégia, com etapas e
habilidades bem definidas se tornam cada vez mais presentes nas diversas
áreas de conhecimento e níveis de ensino”.
Outro autor complementa que “Gamificação parte do princípio de se
pensar e agir como em um jogo, entretanto em um contexto fora do jogo. É
formada por quatro princípios que têm base nos jogos, nas mecânicas, nas
estéticas e no pensamento como em jogos. Porém, com o foco no engajamento
de pessoas, na motivação de ações, na promoção do aprendizado e na solução
de problemas”(KAPP, 2012 apud BUSARELLO, 2016, p.26)
O professor ao utilizar essa metodologia em suas aulas,
faz com que os jogos não sejam considerados pelos alunos
apenas como sinônimos de diversão, e sim como uma forma
de aprendizado diferenciado e mais interessante.
Através disso, o docente consegue desenvolver um
ensino que se distancia do modo tradicional, focado somente
na memorização dos conteúdos, e parte para a utilização dos
jogos em suas aulas, como estratégias que melhoram a
qualidade do ensino, promovendo engajamento, motivação e
auxiliando os alunos na construção do conhecimento.
O ambiente da sala de aula passa a ganhar uma característica
mais dinâmica e interessante e isso vai de encontro ao que foi dito por
ALVES, MINHO E DINIZ (2014, p. 83):“A gamificação surge como uma
possibilidade de conectar a escola ao universo dos jovens com o foco na
aprendizagem, por meio de práticas como sistemas de rankeamento e
fornecimento de recompensas.
Mas, ao invés de focar nos efeitos tradicionais como notas, por
exemplo, utilizam-se estes elementos alinhados com a mecânica dos
jogos para promover experiências que envolvem emocionalmente e
cognitivamente os alunos”. Além de proporcionar um maior
envolvimento entre os alunos, as ações gamificadas tem como papel
fundamental motivar os alunos no processo de construção do
conhecimento.
Segundo Moran (2018, p. 7), “os jogos e as aulas
roteirizadas com a linguagem de jogos (gamificação) estão
cada vez mais presentes na escola e são estratégias
importantes de encantamento e motivação para uma
aprendizagem mais rápida e próxima da vida real”. Com
relação a motivação, Lira (2015, p. 3) conceitua que: “Do
ponto de vista de motivar os alunos, significa encorajar seus
recursos interiores, sua autoestima, sua autonomia para a
realização de algo, sua competência, competência não no
sentido de quem faz bem feito, mas sim de quem
consegue despertar no outro o desejo de aprender e fazer
bem feito”.
Tecnologias Digitais de Informação
e Comunicação (TDIC)
Para empregar metodologias ativas de forma adequada, é essencial que o professor as
conheça suficientemente para desenvolvê-las adequadamente em sala de aula. Também precisa
conhecer os recursos possíveis e mais favorecedores que pode utilizar. Neste ponto, esbarramos
com o uso das tecnologias digitais na escola, consideradas recursos bastante pertinentes a esse
modelo de ensino.
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) tem influenciado os hábitos
em nossa sociedade e, consequentemente, nas escolas, também. Como o processo educativo é
influenciado por todos os âmbitos nos quais o aluno está inserido, como família, sociedade e
tecnologias, isso se reflete diretamente na sala de aula e em todos os níveis de escolaridade. Até
mesmo na educação infantil é natural para os alunos a imersão nas tecnologias digitais e a
aprendizagem por meio dela é percebida como bastante divertida.
Cabe ao professor, assim, se familiarizar com o uso das mesmas e se preparar para
utilizá-las de forma interativa e socializadora. Dessa maneira, como a natureza das metodologias
ativas é baseada em socialização e compartilhamento, usar as TDIC no emprego das mesmas
retrata uma integração entre estratégia e técnica que pode ser um excelente diferencial no
processo de ensino e aprendizagem, também na educação infantil.
• Utilização intensiva das Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC)
• A criação de rede cooperativa de alta interação: “estar junto
presencial/virtual” (VALENTE, 2014)
• Combinação de atividades presenciais e a distância nos
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (SIGA-A, AVA etc)
• estudante, no seu contexto, resolve tarefas e recebe suporte via
TDIC
• Aprendizagem resultante da construção conjunta do
conhecimento
Limites e Possibilidades das
Metodologias: Ensino Tradicional

▪ Organizado através de DISCIPLINAS, DIFICULTA ao


estudante a INTEGRAÇÃO dos CONTEÚDOS, o que lhes
gera insatisfação e INSEGURANÇA;

▪ Os professores relatam que os ALUNOS NÃO são bem


PREPARADOS, em termos de base;

56
Limites e Possibilidades das
Metodologias: Ensino Ativo

 A INTEGRAÇÃO dos conhecimentos é FACILITADA;


 O currículo INTEGRADO proporciona aos professores maior
ENVOLVIMENTO com a ESCOLA;
 O PROJETO PEDAGÓGICO contextualizado e voltado para as
necessidades de saúde da população FAVORECE o trabalho
do estudante na comunidade;
 Os ESTUDANTES ADQUIREM melhores habilidades em
solução de problemas.

57
Avaliação
 Qualquer estratégia de inovação deve levar em
conta suas práticas de avaliação, integrá-las à
reflexão, para transformá-las.
 A avaliação precisa ser, antes de tudo, processual e
formativa para a inclusão, autonomia, diálogo e
reflexões coletivas, na busca de respostas e
caminhos para os problemas detectados.
 Não punir, nem estigmatizar, mas oferecer diretrizes
para se tomar decisões e definir prioridades.
58
Metodologias ativas e o
ensino superior
• geração de estudantes nativos/sábios digitais e
professores imigrantes digitais (Marc Prensky)
• alunos presentes somente para cumprir o requisito
da frequência mínima, mas com atenção dispersa
• Incapacidade em atender os academicamente
excluídos
Modelo tradicional de universidade que
produz conhecimento e reproduz para poucos
não se sustenta na contemporaneidade
Urge reinvenção da
universidade
• Abordagem pedagógica
• Conceito de sala de aula
• Infraestrutura física e tecnológica

Métodos inovadores de ensino e aprendizagem


Ensino híbrido:
Blended learning

• Um híbrido é uma combinação da nova tecnologia disruptiva


com a antiga tecnologia, e representa uma inovação
sustentada em relação à tecnologia anterior (Teoria dos
híbridos – Christensen, Horn e Staker, 2013)
• programas de educação formal que combinam a educação
digital com o modelo tradicional: representam o melhor dos
dois mundos
A opção disruptiva é empregar o ensino
online em novos modelos que se afastem
da sala de aula tradicional.
Ensino híbrido:

• Aluno ativo e autor da sua aprendizagem


• sala de aula se torna um ateliê ou espaço de
resolução de problemas com suporte da
educação digital e da mediação docente
presencial
Possibilitando mudanças na educação que
são similares ao que acontece em outros
segmentos da sociedade.
Metodologias ativas mais comuns
para o Ensino Superior
• Project Based Learning (PBL) - aprendizagem baseada em
projetos
• Game Based Learning (GBL) - ensino e aprendizagem por
meio de jogos
• Método do Caso ou Teaching Case – discussão e solução de
casos
• Team-based Learning (TBL) – focado no aprendizado em
equipe.
• Sala de aula invertida (Flipped classroom)
Exemplo: sala de aula
invertida - MIT
• Física I componente curricular obrigatório para todos
os ingressantes (cerca 1.000 alunos)
• Aulas presenciais ministradas por competentes
professores seniors e praticamente todos
professores do departamento
• Alta porcentagem de evasão e repetência
Exemplo: sala de aula
invertida MIT
• Antes da aula os alunos navegam em material de apoio
• sala de aula é para resolução de kits de problemas

http://web.mit.edu/physics/news/physicsatmit/physicsatmit_01_teal.pdf
Exemplo: Peer Instruction
Harvard
• Metodologia desenvolvida por Eric Mazur para o componente
Introdução à Física
• Alunos estudam antes da aula e desenvolvem testes online
• Professor verifica o nível de desempenho nos testes
• Aula presencial para sanar dúvidas, por meio de discussão com
professor e colegas
• Uso de ferramentas interativas online para averiguar a compreensão
dos alunos

http://www.youtube.com/watch?v=wont2v_LZ1E
Metodologia ativa não é tão
somente ...

•Sinônimo de video aula online


•Substituição do professor pelo vídeo
•Estudante trabalhando sem orientação
do professor
Em resumo, independente se
estamos falando de ensino infantil
ou superior...
Uma educação diferenciada faz com que os alunos se
sintam mais instigados a buscar pelo conhecimento. Um aluno
apático, sem interesse faz com que os números de evasão
escolar aumentem. Focar no ensino tradicional e engessado e
deixar de lado as metodologias ativas e mais recentes é negar
o andar dos anos, é ignorar a mudança que existe e está
presente entre nós.
“Nunca fui ingênuo apreciador da
tecnologia: não a divinizo, de um
lado, nem a diabolizo, de outro”
(FREIRE, 1996).
70
Referências
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aula de hoje. Série-estudos: Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da
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