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APRENDIZAGEM ATIVA COM TIC (T1)

TAREFA 2(2ª SESSÃO):

Questões orientadoras para reflexão:

• O que é a aprendizagem ativa?


• Como se diferencia da aprendizagem passiva?
• Porque razão estamos, agora, a falar mais sobre a aprendizagem ativa?
• Quais os principais benefícios?

O que é a aprendizagem ativa?

De modo geral, a aprendizagem ativa é uma metodologia de ensino que tem o objetivo de colocar o
aluno como o principal centro de todo o processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, o indivíduo
consegue se envolver de forma ativa na aquisição de conhecimento

Esta metodologia de ensino utiliza diversas técnicas educacionais que promovem um envolvimento
maior dos estudantes durante as aulas. Entre as técnicas utilizadas durante esse processo, é possível
citar como exemplos: atividades de leitura, grupos de debate, grupos de estudos de caso e o
desenvolvimento de trabalhos práticos.

O estudante torna-se o protagonista da sala de aula, ao contrário do que acontecia no passado,


quando o professor era considerado a autoridade máxima. Ou seja: o aluno passa de mero recebedor
passivo de informações para uma posição ativa, de busca por conhecimento na prática, com o auxílio
do profissional de educação.

Na prática, com a implementação desta metodologia o aluno passa a ser o centro do processo de
aprendizagem.

Esta metodologia de ensino pode trazer uma série de vantagens para o ambiente escolar e para a
formação educacional dos estudantes no futuro.

O sistema de aprendizagem que coloca o aluno no centro de todos os processos de ensino é


benéfico tanto para os educadores como para os estudantes. De modo geral, essa metodologia:

▪ Estimula a proatividade e a autonomia;


▪ Estimula a criatividade e a autoconfiança;
▪ Desenvolve o raciocínio e o pensamento crítico;
▪ Facilita a fixação de conteúdos de forma rápida e prática.
Como se diferencia da aprendizagem passiva?

A metodologia ativa está em contraste com os métodos tradicionais de ensino, pela mudança
de papel do aluno.

O modelo de aprendizagem passiva é o convencional, caracterizado pela aula expositiva e pela


posição passiva do aluno em sua construção de conhecimento.

Na a prendizagem passiva os alunos são receptores passivos de conhecimento de um


especialista.

Na ativa os alunos participam ativamente da construção do conhecimento, com o apoio de um


especialista.

A mudança fundamental está no papel que o professor assume, passando de protagonista para
coadjuvante do processo de aprendizado de seus alunos.

Porque razão estamos, agora, a falar mais sobre a aprendizagem ativa?

A principal proposta é estimular os alunos para que aprendam de modo autônomo, participativo
e contextualizado, a partir de problemas e situações reais, o que propicia uma significação muito
maior ao seu aprendizado.

Na Metodologia Ativa de Aprendizagem, o aluno está, de fato, no centro do seu processo de


aprendizagem, participando ativamente e sendo protagonista na construção de seu
conhecimento.

Principais exemplos de estratégias para aprendizagem ativa:

Há diversas estratégias para essa abordagem ativa. Entre elas, estão:

1. Aprendizagem baseada em problemas

O objetivo é promover o aprendizado conceitual, procedimental e atitudinal por meio da


resolução colaborativa de desafios, estimulando no aluno habilidades como investigação,
reflexão e criação diante de uma situação realista.

Assim, os alunos refletem sobre os temas e criam as suas próprias hipóteses, o que gera alicerces
mais sólidos para estimular o seu interesse ao ter contato com conceitos que serão
posteriormente trabalhados.

É importante reforçar que a atuação do professor nessa metodologia é no sentido de mediar o


processo de aprendizagem e motivar o estudante a encontrar a resolução por si próprio.

2. Aprendizagem baseada em projeto

Estratégia fundamentada no método anterior, também estimula a capacidade resolutiva,


construtiva e criativa dos alunos, porém, focada não somente na resolução teórica, mas
principalmente na parte prática do processo.

Um exemplo dessa prática é a Cultura Maker do "faça você mesmo", que está bastante em voga
atualmente, visando resgatar a aprendizagem "mão na massa", representada pela premissa do
"aprender fazendo".

3. Aprendizagem entre grupos

O principal objetivo dessa abordagem é a formação de grupos dentro da turma de alunos,


demonstrando as potencialidades do fazer em conjunto, do compartilhamento de ideias e da
cocriação de soluções. Faz com que os alunos aprendam uns com os outros e desenvolvam
empatia, o seu pensamento crítico a partir de discussões, negociações, conexões de ideias e
reflexões em grupo. E isso pode ser feito com instrumentos como estudo de caso ou desafios a
serem resolvidos colaborativamente, por exemplo.

4. Sala de aula invertida

O objetivo é basicamente substituir, em boa medida, as aulas expositivas, tornando-as mais


interativas e expandidas, a partir de sua extensão a outros ambientes - como a casa do aluno. O
conteúdo é disponibilizado com antecedência, via internet, de modo que o tempo em sala de
aula seja otimizado e o aluno chegue preparado para interagir e realizar atividades relacionadas
a esse conteúdo. O uso de recursos multimídia, tão próximos da zona de interesses pessoais dos
alunos, faz com que o conteúdo seja mais aderente e as aulas registrem maior participação.

5. Ensino híbrido

No ensino híbrido (O ensino híbrido, ou blended learning, combina ensino presencial


(tradicional) e ensino on-line (e-learning), combinam-se a realização de atividades com e sem o
professor e o uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) para e-learning.

Com isso, o aluno amplifica sua capacidade de estudar - sozinho, com o apoio da internet, com
a interação com o professor ou com seus colegas. Tudo isso é praticado e estimulado, criando
espaço para um comportamento mais participativo e um pensamento crítico.

Quais os principais benefícios?

Maior interesse no conteúdo.


Mais participação em sala de aula.
Ajudar o aluno a "pensar fora da caixa".
Estímulo a habilidades cognitivas e socioemocionais, tão importantes para a
formação de cidadãos atuantes e futuros profissionais valorizados no mercado
de trabalho.
Desenvolvimento de autonomia e confiança no aluno, além da capacidade de
trabalhar em equipe.
Estímulo à colaboração e ao desenvolvimento do senso crítico do aluno.
Maior satisfação dos alunos com a instituição e com seu aprendizado.
Empatia entre pares e entre alunos e professores.
Desenvolvimento de senso de pertencimento e de responsabilidade nos
estudantes.

Isabel Cortinhas

Bibliografia
Gonçalves, D., Projeto(s) de Autonomia e Flexibilidade Curricular: Para quê? Porquê? Como?,
ESSE de Paula Frassinetti
Ministério da Educação (2017), Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória
Moran, J. M. (2000), Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. In Informática na
Educação – Teoria & Prática. Porto Alegre: PGIE-UFRGS.
Moran, J. M., Metodologias ativas para realizar transformações progressivas e profundas no
currículo

http://www.comregras.com/flexibilidade-autonomia-interdisciplinaridade/
https://app.emaze.com/@AOOOZLCTF/teacher-training?fullscreen&redaolon
https://app.emaze.com/@AOOOQQFLI/illustrated?fullscreen&redaolon#1
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/transformacoes.pdf
https://zoom.education/blog/aprendizagem-ativa-o-que-e-e-como-se-faz/
https://silabe.com.br/blog/metodologia-ativa-o-que-e-exemplos-e-suas-
diferencas/#Diferencas_entre_metodologia_ativa_e_tradicional
https://www.fazeducacao.com.br/post/metodologia-ativa-de-aprendizagem-seus-beneficios

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