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Apresentação
Problematização
Justificativa
Fundamentação teórica
Metodologias
1. Ensino híbrido
A sala de aula invertida é outro exemplo de aprendizagem ativa. Nela, a ideia é que
o aluno já chegue na sala de aula com conhecimento prévio da matéria.
Ou seja, o professor determina o conteúdo e seleciona os materiais que vão explicá-
lo para os alunos já no plano de aula.
Para isso, utiliza-se diversos formatos de conteúdo como:
vídeo;
infográfico;
texto;
podcast, entre outros.
O objetivo desse tipo de metodologia ativa é que a turma chegue na aula preparada
para tirar dúvidas e realizar exercícios tanto individual quanto em grupo.
Então, esse exemplo permite que o professor planeje melhor o plano de aula,
criando atividades que considerem os diferentes perfis de alunos. Além disso,
melhora a concentração e o foco dos estudantes.
Objetivos
As metodologias ativas são estratégias de ensino que têm por objetivo incentivar os
estudantes a aprenderem de forma autônoma e participativa, por meio de problemas
e situações reais, realizando tarefas que os estimulem a pensar além, a terem
iniciativa, a debaterem, tornando-se responsáveis pela construção de conhecimento.
Ao oferecer maior liberdade e autonomia, a intenção é que os alunos desenvolvam
outras percepções e habilidades. De um modo geral, o propósito é fortalecer a
capacidade de pensar, avaliar e interpretar antes de absorver os conteúdos. Ao
contrário de simplesmente aceitar tudo o que é oferecido, é necessário resistir um
pouco e procurar entender com calma cada ideia ou contexto.
Esse estímulo ao senso crítico é extremamente importante para que as pessoas
consigam aprimorar tal capacidade, sobretudo quando vivemos em uma época de
tantas informações difusas. Então, acredita-se que, dessa forma, seja possível
formar pessoas mais criativas, inovadoras e que tenham esse desejo de ir além. A
capacidade de criticar (no sentido de avaliar, não de condenar) precisa ser
incentivada, para que o ser humano não acabe perdendo isso com o tempo e se
torne praticamente um robô.
Outra vantagem é instigar o aluno a ser mais proativo, o que é uma característica
bem valorizada pelo mercado de trabalho. A disposição para analisar situações,
buscar alternativas e oferecer soluções é favorecida quando as pessoas
compreendem desde cedo que devem ser partes ativas disso.
Na concepção epistemológica inatista (oriunda do racionalismo), o professor é um
auxiliar do aluno, um facilitador, pois o aluno já traz em si um saber que ele precisa,
apenas, trazer à consciência, organizar, ou, ainda, rechear de conteúdo. O
professor deve interferir o mínimo possível. Essa epistemologia acredita que o ser
humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética (daí a
palavra inatismo). A grande questão a ser posta em relação a este modelo
epistemológico é sobre o papel da educação em relação as determinações inatas,
desconsiderando e diminuindo o papel dos fatores e interações socioculturais. Uma
concepção epistemológica construtivista ou interacionista vê o professor,
necessariamente, como um mediador na relação aluno-conhecimento.
Referências