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inovadores e que propiciam a formação qualitativa dos alunos do curso de pedagogia. Essa
pesquisa se faz pertinente não só aos alunos do referido curso, mas a todos os docentes e
discentes de graduação e licenciaturas pois os trabalhos com as metodologias ativas propiciam
um amplo campo para desenvolver ações nterdisciplinares levando o aluno a compreender o
conteúdo além da área em específico, mas refletindo sobre o conhecimento construído em
comum
Quarto, se o aluno se preparou antes do encontro presencial, o tempo da aula pode ser
dedicado ao aprofundamento da sua compreensão sobre o conhecimento adquirido
Metodologias Ativas é uma forma de interagir com o decisões em grupos ou mesmo individual
para que seja encontrados soluções para os problemas
Autonomia;
Reflexão;
Problematização da realidade;
Trabalho em equipe;
Para isso, o aluno precisa cumprir todas as etapas, principalmente com sua
preparação individual. O professor também precisa verificar e garantir esse
preparo. É importante destacar que, a implantação do TBL ainda requer quatro
princípios fundamentais: equipe heterogêneas, mantidas ao longo das
atividades; responsabilidade e comprometimento do aluno, individual e em
grupo; atividades que promovam a aprendizagem e o crescimento da equipe; e
oferta constante de feedback por parte do professor (michaelsen; knight; fink,
2002).
PI – Peer Instruction
O Peer Instruction (instrução entre pares) é um método de ensino interativo,
baseado em evidência e faz que os alunos aprendam enquanto debatem entre
si, instigados por perguntas de múltipla escolha, que indicam as dificuldades e
promove ao estudante uma oportunidade de pensar sobre conceitos
desafiadores. A técnica promove a interação em sala de aula para envolver os
discentes a abordar aspectos críticos da disciplina. Inicialmente o professor
apresenta o tema, e logo após o foco muda do instrutor para o aluno, com a
apresentação do Concep Test ao participante.
educação tem que ser integral e que seja além do desempenho acadêmico, um estudante
protagonista, ou seja que desenvolvam competências e habilidades fundamentais para o
contexto em que está inserido, capaz de transformar e de relacionar o conhecimento
com a escola e com seu ambiente. “As Metodologias Ativas dão ênfase ao papel
protagonista do aluno e todas as etapas do processo, experimentando, desenhando,
criando, com orientação do professor”. (BACICH; MORAN, 2018, p. 4).
Os jogos e as aulas roteirizadas com a linguagem de jogos cada vez estão mais presentes
no cotidiano escolar. Para gerações acostumadas jogar, a linguagem de desafio,
recompensas, de competição e cooperação é atraente e fácil de perceber. Os jogos
colaborativos e individuais, de competição e colaboração, de estratégia, com etapas e
habilidades bem definidas se tornam cada vez mais presentes nas diversas áreas de
conhecimento e níveis de ensino. (2015, p. 62).
O papel do professor é mais que de curador e orientador curador que escolhe o que é
relevante entre tantas informações disponíveis e ajuda que os alunos encontrem sentido
no mosaico de materiais e atividades disponíveis. Curador, no sentido também de
cuidador ele cuida de cada um, dá apoio, acolhe, estimula, valoriza, orienta e inspira.
Orienta a classe, os grupos e cada aluno. Ele tem que ser competente intelectualmente,
ativamente afetivamente e gerencialmente (gestor de aprendizagens múltiplas e
complexas). Isso exige profissionais melhores preparados, remunerados, valorizados.
Infelizmente não é o que acontece na maioria das instituições educacionais. (2015, p.
65)..
Berbel (2011) já deixou esta mesma ideia exposta em um de seus textos, que para o
ensino fundamental, prevê ainda como objetivo, o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação
de atitudes e valores. Para o ensino médio, entre outros objetivos, no Art. 35, em seu
inciso III, prevê-se o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico
Diante deste exposto, inclui-se nesse processo a inserção de metodologias ativas, pois
estas têm este potencial de despertar a curiosidade, à medida que os alunos se inserem
na teorização e trazem elementos novos, ainda não considerados nas aulas ou na própria
perspectiva do professor. O quanto estes alunos irão se empenhar em relação a novas
aprendizagens, pela compreensão, pela escolha e pelo interesse, é condição essencial
para ampliar suas possibilidades de exercitar a liberdade e a autonomia em sua vida
profissional no futuro (BERBEL, 2011)
O estudo de caso como modalidade de pesquisa não pode ser confundido como
estratégia de ensino, mas proporcionar o desenvolvimento da capacidade de análise,
síntese e julgamento dos estudantes (GIL, 2009)
Portanto é necessário pensar na função do ensino e qual a sua finalidade, para que o
aluno enxergue que é preciso continuar a se desenvolver através do aprendizado de
novos conteúdos, e para que isso aconteça, os professores devem se planejar levando em
consideração as contribuições dos alunos tanto no início das atividades como no
transcorrer das mesmas, ajudá-los a encontrar sentido no que fazem, estabelecendo
metas, oferecer ajuda, promover a atividade mental e um ambiente que facilite o auto-
aprendizado, potencializar autonomia e avaliar conforme o crescimento do aluno e
estimulá-lo a auto avaliação (ZABALA, 1998)
Para Zabala e Arnau (2010), os alunos aprenderam um conteúdo factual quando são
capazes não apenas de repetir sua definição, mas principalmente de utilizá-la para
interpretação, compreensão, ou seja, quando são capazes de situar os fatos, objetos ou
situações concretas naquele conceito que os inclui. Assim, para avaliar se o aluno de
fato domina uma competência, o professor precisa verificar se ele é capaz de reproduzi-
la.