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O GUIA

DAS NOVAS
METODOLOGIAS
DE ENSINO PARA
ESCOLAS
NOVAS
METODOLOGIAS
DE ENSINO
Surgidas a partir do objetivo de aperfeiçoar algo já existente, mas que
por alguma razão acaba se tornando obsoleto, as inovações são parte
intrínseca da evolução humana. Inovar vem de “renovar”, “fazer algo
como não era feito antes”, sempre com foco no máximo de efetividade.
Assim, quando falamos do processo de ensino-aprendizagem, o
cenário não é diferente.
Novas e inovadoras metodologias de ensino vêm surgindo
frequentemente ao longo dos anos, mas apenas algumas poucas
provam seu valor por meio dos melhores resultados. Nesse sentido,
abandonar “tradições” não precisa ser algo negativo se olharmos para
a efetividade das novas metodologias que são propostas.
Independente do tipo, nível ou foco da instituição de ensino,
metodologias que fogem do aprendizado tradicional têm se tornado
cada vez mais populares e merecem toda nossa atenção como
sociedade. As mais bem-sucedidas metodologias de aprendizagem,
hoje se relacionam à transmissão conhecimento de forma que o
processo seja uma troca. Assim, o aluno passa a ser o protagonista e
pode-se falar em uma aprendizagem que emerge ativamente dele,
ocorrendo de forma melhor e mais rápida.
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AFINAL,
O QUE QUEREMOS
DIZER COM

“METODOLOGIAS
DE ENSINO”?
Considera-se como metodologia de ensino os meios, os procedimentos
e os mecanismos didáticos utilizados para facilitar a transmissão de
determinado conteúdo. Um “método” refere-se ao caminho para
atingir um objetivo que, nesse caso, é a aprendizagem efetiva. Dessa
forma, é inegável a importância de tentar garantir que o processo
ocorra de forma clara, sem ruídos e efetiva.
Para isso, conta-se com a figura do professor – que também pode
ser um instrutor, mentor ou facilitador (de acordo com o contexto) –
como um guia nesse processo. É importante relembrar, aqui, o fluxo
tradicional a que estamos acostumados, em que alguém (o professor)
detém o conhecimento e basicamente o “injeta” na mente dos demais
(alunos).

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No contexto tradicional isso ocorre tendo como suporte o tempo de
imersão e a experiência que o professor acumula na área, assim como
a construção de um plano para as aulas e a articulação de formas
para avaliar a eficácia da metodologia utilizada. Nesse sentido, deve-
se buscar responder:

O que ensinar?
Qual o melhor caminho para transmitir esse conteúdo?
Como “medir” o desempenho dos alunos?
Os objetivos foram alcançados com esse método?

A instituição de ensino é a principal responsável pela definição


das metodologias utilizadas diariamente nas suas salas de aula.
Na Educação Infantil, nos Ensinos Fundamental, Médio e Superior,
assim como nas Pós- graduações – enfim, em toda a vida escolar e
acadêmica dos sujeitos – nos deparamos com modelos de ensino que
seguem um determinado padrão. Mas será que essa é a única forma
de nos apropriarmos do conhecimento?

Este conteúdo foi produzido pautado


na resposta para isso: Não!

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INOVAÇÃO
NA SALA DE AULA:
METODOLOGIAS
ATIVAS
DE APRENDIZAGEM

Com o passar dos anos, as inovações se aproximaram, e em alguns


casos dominaram, os mais diversos aspectos da vida humana. Isso inclui
também a forma como absorvemos e transmitimos conhecimentos.
Funcionando a partir de uma lógica “fora do tradicional”, as novas
metodologias de aprendizagem, em sua maioria, propõem um
protagonismo maior do aluno, ou seja, ele participa ativamente
desse processo. Assim, surgem as chamadas “metodologias ativas” e
alternativas semelhantes, partindo de um determinado método que,
ao promover mais autonomia ao aluno, estaria colaborando para uma
aprendizagem mais rápida e eficaz.

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O professor da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador de
mudanças na Educação José Moran afirma que, o processo de
ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda,
constante entre o que chamamos mundo físico e mundo digital. Não
são dois mundos ou espaços, mas um espaço estendido, uma sala de
aula ampliada – que se mescla, hibridiza constantemente.
Assim, essa metodologia, após testada e com resultados comprovados,
passa a ser aplicada em instituições de ensino, somando aos métodos
tradicionais. Sem visões deterministas, exclusões ou imposições,
as novas metodologias tratam de uma maior eficiência no ensino-
aprendizagem frente às novas realidades presentes no mundo.

Confira abaixo algumas das abordagens mais comuns quando se


fala em metodologias ativas de aprendizagem.

Aprendizagem baseada em problemas (Problem Based


Learning).
Durante essa abordagem, após uma exploração do conteúdo de forma
tradicional e expositiva, os alunos são desafiados a resolver uma
espécie de problema, colaborando entre si na busca por possíveis
soluções. Aqui, os estudantes utilizam de estudos fora da sala de aula,
e de habilidades como a investigativa, reflexiva, criativa e claramente
a própria capacidade colaborativa.
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Seu objetivo primário, então, é resolver o problema proposto a partir
do desenvolvimento de hipóteses que serão comprovadas ou não
por meio de testes. Essas atividades são realizadas sempre com a
facilitação e a mediação do professor, com intervenções, auxílio e
estímulos, sempre que necessário. Afinal, os alunos devem encontrar
a solução correta e/ou a melhor fundamentada, com autonomia.
Durante o processo podem ser utilizados recursos como novas
tecnologias, rascunhos físicos, produções audiovisuais, dentre outros.
Tudo sempre com o retorno dos professores, visando trazer reflexão
diante das soluções apresentadas, contribuindo para o pensamento
crítico e para a construção do conhecimento.

Aprendizagem baseada em projetos (Project Based Learning)


Semelhante à aprendizagem baseada em problemas, nessa abordagem
o aluno também recebe uma espécie de desafio a ser solucionado,
a partir dos recursos que considerar necessários. Essa abordagem é
fundamentada em partes no conceito da “baseada em problemas”.
O maior diferencial de uma abordagem para a outra é que, no caso
da baseada em projetos, o estímulo para que a busca pela solução é
muito mais voltado aos caminhos práticos do que aos teóricos, sendo
vital que o aluno coloque a “mão na massa” durante a formulação e
teste das hipóteses.
Essa aprendizagem é considerada um dos métodos mais adequados
para a preparação dos alunos como futuros profissionais, uma vez
que no mercado de trabalho é comum que eles passem por desafios
a serem resolvidos com soluções práticas. Isso se deve ao fato de
que a capacidade de resolver problemas complexos com eficiência e
agilidade é uma das habilidades mais procuradas em profissionais na
atualidade.

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Sala de aula invertida (Flipped Classroom)
Observando o nome, podemos deduzir que essa abordagem inverte
a forma pela qual os alunos terão contato com os conteúdos, em
comparação ao método mais tradicional. Muito mais voltada para a
autonomia e liberdade, essa abordagem se volta para a absorção dos
conteúdos em outros espaços, como a própria casa, por exemplo,
substituindo a monotonia das aulas expositivas.
Seja com suportes tradicionais como livros e apostilas ou através de
um aparato tecnológico, como videoaulas, e-books, dentre outros, a
sala de aula invertida busca otimizar a aprendizagem ao transformar
qualquer hora e lugar em um bom contexto para adquirir conhecimento.
O cotidiano do aluno passa a ser visto como uma grande escola e, por
sua vez, a escola não é mais uma parte segregada de sua vida.
Ademais, segundo o professor americano Jonathan Bergmann,
pioneiro nessa metodologia, em entrevista ao G1, no contexto da
sala de aula invertida, ela se transforma em um ambiente em
que “estratégias de aprendizagem ativa podem ser usadas para
aprofundar a compreensão do aluno, esclarecer as suas dúvidas e
criar relacionamentos de qualidade”.
A aprendizagem, assim, é otimizada a partir do momento em que
os alunos passam a contar com os professores apenas como guias
e facilitadores no processo, seja na resolução de dúvidas, análise de
conteúdos e soluções ou articulação de projetos. Ao frequentarem
as aulas regulares mais preparados com o conhecimento absorvido
previamente, há muito mais participação, interesse e interação
durante as aulas.

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A partir disso, os professores conseguem ampliar os horizontes do
planejamento das aulas, contar com recursos diversos e aumentar
a eficácia no processo de ensino-aprendizagem, partindo do
pressuposto de que cada aluno tem o potencial de aprender melhor
de modos diferentes (textos, vídeos, áudios, dentre outros).

Aprendizagem em times
As metodologias pautadas na aprendizagem em times, como o nome
sugere, giram em torno da formação de grupos que serão orientados
pelo professor dentro da atividade proposta. Esse tipo de metodología,
conforme visto anteriormente nos tópicos anteriores, pode pautar
métodos como o “baseado em projetos” ou o “baseado em problemas”,
tendo em vista o caráter colaborativo presente em todos estes.
A proposta principal, aqui, é o compartilhamento, seja de ideias,
hipóteses ou conteúdos, para que, partindo de pontos de vista
distintos, se possa ter uma visão ampla da atividade, assim como
maiores possibilidades na aprendizagem. Nesse tipo de metodología,
acima de tudo, é fortalecida a habilidade de relacionar-se, construindo
reflexões, pensamento crítico e resoluções de problemas em grupo
com eficiência. Assim, essa abordagem também é qualificada como
uma das melhores para a preparação para o mercado de trabalho.

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COMO OS ALUNOS
SE BENEFICIAM DAS NOVAS
METODOLOGIAS
DE APRENDIZAGEM
NA SALA DE AULA?

Aplicar novas metodologias de aprendizagem é algo com potencial


transformador, especialmente no Brasil, um país com tantas carências
na educação. Compreender a relevância de otimizar o processo de
ensino-aprendizagem perpassa desde o planejamento dos conteúdos
abordados, à melhor utilização dos recursos disponíveis. Ademais,
a forma como o conhecimento será repassado para as próximas
gerações também é fundamentalmente alterada. Esse é um dos
pontos mais importantes.

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Os ganhos obtidos a partir da implementação de metodologias
inovadoras dentro das salas de aula são inúmeros. Para os alunos,
podemos citar: a autonomia impactando no melhor aproveitamento
e o protagonismo na aprendizagem, assim como autoconfiança,
melhoria na tomada de decisão, e, a longo prazo, a formação
de profissionais com habilidades mais buscadas pelo mercado,
adquirindo, assim, valorização e realização profissional.
No caso do corpo docente e das instituições de ensino destacam-
se benefícios como: menor desgaste dos profissionais envolvidos,
aumento das possibilidades no plano de aulas, melhor percepção de
pais e alunos diante da instituição, com consequente aumento nos
índices de desempenho gerais, menor evasão e reconhecimento da
instituição e dos profissionais docentes no mercado da educação.

Fazer com que os discentes absorvam melhor o conhecimento e sejam


capazes de fazer uma síntese daquele conteúdo, de forma que faça
sentido para sua própria realidade, a curto e longo prazo, é apenas
um dos fatores que ressaltam a extrema importância de inovar.
Para que tudo isso seja possível, é necessário pensar em pequenas
ações que gerem impacto como metodologias inovadoras. Os
conteúdos e os recursos devem estar unidos de forma que a
aprendizagem seja o mais interativa, dinâmica e eficiente possível.
Tudo sempre respeitando as limitações e as obrigatoriedades dentro
do currículo, bem como o nível, as particularidades e as ações que vão
sendo melhor aceitas pela turma.

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Já não há mais como se questionar: as metodologias tradicionais estão
sendo gradativamente consideradas obsoletas e ineficientes diante
dos novos contextos que surgem na nossa sociedade. Alguém que
detém todo o conhecimento, de forma inquestionável, que através
de leituras e memorização, reproduz uma maneira em sua essência
desestimulante para grande parte dos alunos.
Esse desestímulo leva ao desinteresse pelo conhecimento, com
desvios de atenção recorrentes e altos índices de evasão. Tudo isso
são consequências de um sistema que, ao se recusar a implementar
aos poucos métodos inovadores, acaba perpetuando um sistema
educacional falido.
Em nosso sistema atual, o país ocupa o penúltimo lugar no ranking
mundial em qualidade na educação. Dados como esses, publicados
em 2019 pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico (OCDE), para além de um alerta, devem servir como
estímulo.

PRECISAMOS MELHORAR A APRENDIZAGEM


DOS NOSSOS JOVENS, INOVAR É O CAMINHO!
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COMO NÓS DO
“DE CRIANÇA PARA CRIANÇA”
ESTAMOS CONTRIBUINDO
PARA A INOVAÇÃO
NO ENSINO?

Somos um programa multimodal de linguagens que integra


expressões verbais, visuais, gestuais e sonoras, visando promover um
maior protagonismo do aluno na sua aprendizagem, com o apoio do
professor como mediador no processo. Nossa missão é levar uma nova
dinâmica para a construção do conhecimento das novas gerações.
Como resultado dessa prática multimodal, há a produção de uma
animação que auxilia ludicamente na fixação do conteúdo aprendido
na escola durante esse período, que pode ser compartilhado com todos
os alunos. Dessa forma contribui-se com o interesse das crianças na
produção oral, escrita e artística feita coletivamente, inserindo-as no
mundo virtual de forma atrativa, atual e educativa.

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Através desta metodologia inovadora, buscamos promover uma
educação com mais inclusão e empatia. Além disso, temos como
objetivo exercitar fatores essenciais para a formação da criança,
tais como: liderança, cooperação, negociação, criatividade e
responsabilidade social, por meio do trabalho em equipe da divisão
de tarefas e participação total no projeto.
E na sua escola? O que anda sendo feito para acompanhar as novas
realidades e mudanças nos contextos educacionais que estão
acontecendo no mundo inteiro?
Quando falamos sobre as características das metodologias inovadoras
de ensino, é justamente disso que se trata. E é esse o nosso objetivo:
otimizar o processo de ensino-aprendizagem de forma inovadora
e, de quebra, abranger todas as competências gerais do órgão,
contribuindo com a aplicação do conteúdo programático proposto
pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Conheça mais sobre o trabalho do “De Criança Para Criança”, tendo
acesso a depoimentos e produções anteriores e saiba como obter
essa metodologia inovadora em sua escola ou instituição acessando
nosso site.

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Saiba mais.
www.dcpc.com.br

facebook.com/decriancaparacrianca
instagram.com/decriancaparacrianca

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