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Conteúdos e

Planejamentos
Ciências Naturais: Fundamentos e Metodologia
Pedagogia – Professora Andrea
2020
O que são conteúdos
• São conhecimentos ou formas culturais, cuja assimilação é
considerada essencial para o desenvolvimento e a
socialização dos estudantes.
Segundo os PCNs:
[Deve-se] ter em vista a formação dos estudantes em termos de sua
capacitação para a aquisição e o desenvolvimento de novas
competências, em função de novos saberes que se produzem e
demandam um novo tipo de profissional, preparado para poder lidar
com novas tecnologias e linguagens, capaz de responder a novos ritmos
e processos. Essas novas relações entre conhecimento e trabalho
exigem capacidade de iniciativa e inovação e, mais do que nunca,
“aprender a aprender”. Isso coloca novas demandas para a escola. A
educação básica tem assim a função de garantir condições para que o
aluno construa instrumentos que o capacitem para um processo de
educação permanente.
Como é esse “aprender a
aprender”?
• O professor deve visar o desenvolvimento do aluno em múltiplos
planos, além de contribuir para a vida pessoal e em sociedade deste
aluno.
• Toda a relação de ensino entre professor-aluno ocorre dentro da
escola, principalmente durante o período de 50 minutos de uma aula.
Assim, a aula é o momento do professor, em que este busca levar tais
ações auxiliando o aluno a “aprender a aprender”
Por que planejar?
• De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa
docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em
termos de organização e coordenação em face dos objetivos
propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo
de ensino”. 
• Portanto, o plano de aula é um instrumento essencial para o
professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser
alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para as
diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.
O que é necessário para planejar?
• Ter um bons instrumento de seu planejamento.
• O instrumento do planejamento é o plano de aula.
• Nele devem constar orientações práticas e teóricas de sua aula,
seguindo a orientação do planejamento anual
• Apesar de sabermos da enorme importância do plano de
aula, muitos professores optam por aulas improvisadas e
sem criatividade, o que é extremamente prejudicial no
ambiente escolar, pois muitas vezes as atividades são
desenvolvidas de forma desorganizada e descontextualizada.
• Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização
de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas,
jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui
para a realização de aulas satisfatórias em que os alunos e
professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo
mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.
Tema
• O tema é o chamamento da sua aula, não sendo necessariamente
abordado em uma única aula. Geralmente os temas ou remetem às
temáticas do CBC ou ao livro didático.
Objetivos - Como definir os
objetivos?
Ao fazer o plano de aula, o professor deve fazer a seguinte pergunta
mentalmente:
• “Ao final das atividades, meu aluno deve compreender?”
• Não deve esquecer também de usar verbos no infinitivo para
transcrever tais objetivos.
Conteúdos
• Conteúdos conceituais – aprendizado de fatos, conceitos e princípios de
determinado conteúdo implica que o aluno passe a ser capaz de, por
exemplo, reconhecer, descrever e comparar ocorrências, ideias ou objetos.
• Os conteúdos conceituais visam a desenvolver as competências do
educando nas suas relações com símbolos, expressões, ideias, imagens,
representações e nexos, com os quais ele aprende e ressignifica o real. As
competências do aluno materializam-se através do trato reflexivo de
conteúdos específicos de ensino, em situações problematizadoras,
desafiadoras para o grupo (situação didática planejada pelo professor).
• Identificar, reconhecer, classificar, descrever, comparar, conhecer, explicar,
relacionar, comentar, interpretar, indicar, resumir, etc
Conteúdos procedimentais
• Os conteúdos envolve o processo ensino-aprendizagem, articulando a
construção de uma logica, uma pedagogia e uma área específica de
conhecimento. Com a perspectiva educacional dialógica, participativa,
compartilhada, com a intenção de ampliar a capacidade reflexiva acerca da
realidade difícil e contraditória adotando um compromisso coletivo, interativo,
integrativo, viabilizado com a construção coletiva do projeto político-pedagógico.
• Fazer com que os alunos construam instrumentos para analisar, por si mesmos,
os resultados que obtém e os processos que colocam em ação para atingir as
metas que se propõem  ou seja, vivenciar o seu potencial.  
• Manejar, confeccionar, utilizar, construir, coletar, observar, experimentar, testar,
elaborar, demonstrar, etc.
Conteúdos atitudinais
• Referem-se à formação de atitudes e valores em relação à informação
recebida, visando à intervenção do aluno em sua realidade. É a
vivencia do ser com o mundo que o rodeia. O aprendizado de normas
e valores torna-se alvo principal para que este conteúdo seja
adquirido por quem quer que seja, e na sua proporção e qualificação
só é desenvolvido na prática e em seu uso contínuo. 
• Valorizar, respeitar, apreciar, tolerar, ponderar, ceitar, apreciar,
praticar, ser consciente, reagir a , conhecer, perceber, obedecer,
permitir, concordar com, etc...
Procedimentos
• São as maneiras, recursos, estratégias e atividades utilizadas pelo
professor para ministrar sua aula.
• O material escolhido para o desenvolvimento do trabalho em sala de
aula, deverá ser aquele que desperte interesse nas crianças, mas que, 
principalmente,  esteja realizando o objetivo do plano.
• É preciso elaborar maneiras de motivar as crianças a desenvolverem o
exercício planejado a fim de, cumprir com o objetivo da aula para
que,  se possa finalizar o trabalho.
Avaliação
• De acordo com Luckesi (1992), “enquanto o planejamento é o ato
pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato crítico que
nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso
projeto”.
• O professor deve fazer uma auto-análise da aula, para saber se a
atividade foi válida ou não, se conseguiu passar tudo o que gostaria,
se a atividade não mudou de rumo ao longo do caminho ou ainda se
os alunos realmente compreenderam o que foi proposto.
Anexos
Bibliografia
• BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.
126p.
• LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola: teoria e
prática. 5 ed. Goiania, GO: Alternativa, 2004.
• LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos
e proposições. 11ª edição. São Paulo Cortez, 2001.
• MENEGOLLA, Maximilliano; SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que
planejar? Como planejar? Currículo – Área – Aula. 13. Ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.

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