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METODOLOGIA DA AÇÃO

DOCENTE
Prof. Ms Juliana Montenegro Seron
“A genialidade é 1% inspiração e 99%
transpiração” Albert Einstein
INQUIETAÇÕES...
Processo ensino x aprendizagem

EDUCAÇÃO

ENSINO

APRENDIZAGEM
Novas perspectivas... O que
mudou???
ETAPAS DO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM

INTRODUÇÃO E
MOTIVAÇÃO

MEDIAÇÃO E
ASSIMILAÇÃO

DOMÍNIO E
CONSOLIDAÇÃO

CONTROLE E
AVALIAÇÃO
A construção do conhecimento
COMPONENTES

MÉTODOS

PLANEJAMENTO
PROCESSO
DE ENSINO
ESTRATÉGIAS

RECURSOS
DIDÁTICOS
PLANEJAR é preciso...
Processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente,
articulando a atividade escolar e a
problemática do contexto social.
Objetivos
Conteúdos
Métodos

PLANO PLANO PLANO


DA DE DE
ESCOLA ENSINO AULA
FUNÇÕES DO PLANEJAMENTO

a) Explicar os princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que as segurem a


articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de
participação democrática.

b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e


as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos,
métodos e formas organizativas de ensino.

c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a


previsão das ações docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de qualidade e
evite a improvisação e a rotina.

d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir de consideração das exigências postas pela
realidade social, do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos alunos.
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez que torna possível inter-
relacionar, num plano, os elementos que compõem o processo de ensino: os objetivos (para
que ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos e suas possibilidades (a quem ensinar),
os métodos e técnicas (como ensinar) e avaliação que intimamente relacionada aos demais.

f) Atualizar os conteúdos do plano sempre que for preciso, aperfeiçoando-o em relação aos
progressos feitos no campo dos conhecimentos, adequando-os às condições de
aprendizagens dos alunos, aos métodos, técnicas e recursos de ensino que vão sendo
incorporados nas experiências do cotidiano.

g) Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber que
tarefas professor e alunos devem executar. Rever o planejamento frente a novas situações
que aparecem no decorrer das aulas.
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como guia de
orientação e devem apresentar ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade.
Avaliação da aprendizagem ou
acerto de contas???
O professor do século XXI
Plano de aula e programas de
aprendizagem

ELEMENTOS DE UM PLANO DE AULA

- Clareza e objetividade;
- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no
processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais,
filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
A pesquisa como estratégia de
trabalho
- o aluno seja capaz de realizar
consultas, selecionar
informações, e se apropriar do - o significado da pesquisa em sala
conhecimento por meio da sua de aula, como orientá-la
ativa participação em todos os
momentos do processo - instrumento pedagógico
investigativo caracterizado enriquecedor para a
como: questionamento, aprendizagem do aluno
construção de argumentos e
comunicação dos resultados - mobilizar os docentes para o
desenvolvimento de um trabalho que
- o aluno é induzido à investigação, a busca e oportunize ao educando condições para
ao confronto de informações para convertê-las que possa construir e/ou reconstruir seus
em conhecimento, à elaboração de conhecimentos, além de desenvolver a
argumentos que os tornem capazes de autonomia, a autoria e a criticidade por
aprender para compreender seu próprio meio meio das atividades de pesquisa
e o mundo a sua volta
Professor x aluno ou Professor e
aluno
Liderança na sala de aula

Você se considera um professor Se você não se considera um


líder? Caso sim, em que situações professor líder, que habilidades
você percebe que está exercendo a acredita que deve desenvolver para
liderança em sala de aula? Como tornar-se um? Que conhecimentos
sabe que se trata de liderança e não acha que necessita adquirir?
de controle?

Ou talvez você esteja agindo em sala


de aula sem perceber que é um
professor líder. Como tomar
consciência disso e melhorar sua
capacidade de liderança?
Teoria dos Pontos de Contato

Ouvir
Uma das melhores formas de trazer uma pessoa para si é ouvi-la. Ouvir ativamente é
demonstrar, por meio de gestos e expressões, que você está prestando atenção e se
importando com que o outro está dizendo. Isso aplicado aos alunos faz com que se sintam
encorajados a falar e reforça o canal de conexão e comunicação tão necessário para que se
exerça liderança sobre eles.

Criar empatia
É colocar-se no lugar do aluno. Não no sentido de abandonar sua posição de professor para se
tornar coleguinha deles. É a habilidade de perceber informações sutis fornecidas por eles, de
maneira a identificar com exatidão o que estão sentindo e pensando. É também mostrar seu
lado humano e o quanto ele pode orientar os alunos. Segundo estudo realizado em 2005
pelo Centro de Educação Executiva Mount Eliza, da Melbourne Business School, nos EUA, de
uma lista de 20 características exigidas num líder, a empatia aparece em quarto lugar.
Identificar necessidades
Boa parte dos professores se preocupa exclusivamente em atender às
necessidades da escola, ignorando as demandas dos alunos. Um professor líder
consegue ajustar às necessidades da turma às da escola e fazer disso uma causa
positiva e motivadora para o grupo.

Compartilhar decisões
Os alunos do século XXI não reagem bem ao autoritarismo. Existem algumas
decisões que são de competência apenas do professor e cuja responsabilidade
deve ser assumida apenas por ele. Mas há outras que ele pode compartilhar com
a classe e desenvolver o espírito democrático no grupo.
Criar um ambiente descontraído e motivador
O ambiente da sala de aula deve ser o mais leve possível. Eles passam lá metade do dia e, sem
sombra de dúvida, a aprendizagem se dá melhor quando não há tensões, imposições de força
ou pressões morais. Lembre-se, o ambiente é, em parte, responsável por moldar
comportamentos. E o seu é o exemplo a ser seguido.

Comunicar de forma verbal e não-verbal


Usar de todos os canais e formas possíveis de comunicação além da verbal contribuirá com a
primeira habilidade que é a de estabelecer conexão. É sabido que as informações cinestésicas
e visuais se sobrepõem às verbais. Para essa habilidade sugiro a leitura de Comunicação e
Linguagem na sala de aula - PNL para professores onde explico como a programação
neurolinguística conhecida popularmente por PNL pode ajudar o professor a se comunicar
melhor com seus alunos
Dinâmicas para sala de aula

MOTIVAÇÃO
A excelência...
1 – É preciso adotar uma postura dialógica, fundada na construção parceira do saber e na
afirmação da vida de cada ator do processo educativo;

2 – Construir coletivamente um ambiente de aprendizagem onde todos possam ser


escutados, sentirem-se acolhidos e valorizados em seus saberes e experiências, implicando o
conhecimento das histórias, trajetórias, perfil dos alunos, de seus gostos, problemas e
dificuldades;

3 – Estabelecer, em cada aula ou espaço de ensino-aprendizagem, condições alegres e


bonitas para se trabalhar, vivenciando momentos de inquietação epistemológica, produção
individual e coletiva, sistematização e valorização das descobertas, procurando identificar os
significados da convivência pedagógica;

4 – Trabalhar o gosto pela curiosidade e a investigação, motivando e fomentando atitudes e


práticas produtivas, procurando dar um sentido social para a produção do saber;

5 – Criar espaços de avaliação, entendendo-a não só como aferição de resultados do ensino-


aprendizagem, mas como identificação dos sentidos e significados do saber e do fazer
epistemológico e social.
REFERÊNCIAS
FUSARI, José Cerchi. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas. Disponível em:
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf.> Acesso em 10/110/2012.
HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988

LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo. Editora Cortez. 1994

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002

MENEGOLLA, Maximiliano. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? 10ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências. Petrópolis, RJ: Vozes,
2007.
MORETO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 8. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

OLIVEIRA, Dalila de Andrade. Gestão Democrática da Educação: Desafios Contemporâneos. 7ª edição. Petrópolis, RJ. Editora Vozes.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Tradução Patrícia Chittoni Ramos.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 7ª edição. São
Paulo 2000. Editora Liberdad.

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