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ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, CIÊNCIAS E

TECNOLOGIAS

2º ANO
Curso: Psicologia
Cadeira:Psicologia da linguagem e da comunicação
Docente: António Njange Taimo Supeia
Tema: Métodos psicológicos da aprendizagem, leitura e escrita

Discentes:
Antónia Angela

 Assimana Acapatia
Edivânia Bila
 Fayzah Sidat
 Firdoos Aslam
 Maria Luisa
 Shani Utenga
Shannaya Jumá

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
1.1 OBJECTIVOS.......................................................................................................................4
1.2 METODOLOGIA.............................................................................................................4
2. O QUE É A APRENDIZAGEM?...........................................................................................5
3. MÉTODOS DA APRENDIZAGEM, LEITURA E ESCRITA..............................................5
3.1 MÉTODOS SINTÉTICOS E ANALÍTICOS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E
ESCRITA....................................................................................................................................6
3.1.1 MÉTODOS SINTÉTICOS.............................................................................................7
CRÍTICA AO MÉTODO FÓNICO.................................................................................................9
3.1.2 MÉTODO ANALÍTICO OU GLOBAL........................................................................9
3.2 O MÉTODO FONOMIMICO.............................................................................................10
3.2.1 OBJECTIVOS..............................................................................................................11
3.2.2 COMO FUNCIONA....................................................................................................11
4. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.......................................................................13
5. CONCLUSÃO...........................................................................................................................15
6. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................17

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho, tem em vista explicar de forma clara e objectiva sobre os métodos
psicológicos de aprendizagem, leitura e escrita. A construção do conhecimento da leitura e
escrita tem lógica individual, e é condicionada por diversos factores que podem ser favoráveis ou
não no desempenho da aprendizagem e para o desenvolvimento eficaz da linguagem e escrita,
para a explicação deste processo, temos como foco dois métodos considerados os mais usados no
processo de aprendizagem, sendo esses:

O sintético com base fónica e o fenomímico, esses dois métodos tornam o processo de
aprendizagem menos complexo e divertido, desta forma motivando as crianças em processos de
alfabetização, a gostar de leitura sendo essa uma das bases do saber. Neste processo, as crianças
podem integrar o “ver”, o “ouvir”, o “cantar”, o “fazer os gestos” e o “escrever”, (método
fenomímico).

No entanto, de maneira aprofundada serão abordados todos factores que influenciam neste
processo, o método adequado em caso de algum distúrbio, as vantagens e desvantagens destes
métodos.

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1.1 OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL:

 Pretende compreender os métodos psicológicos da aprendizagem da leitura e escrita-


métodos analíticos e sintéticos com base fónica e método fenomímimo.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

 Pretende identificar os métodos sintéticos da aprendizagem da leitura e escrita;

 Visa citar os métodos analíticos de aprendizagem da leitura e escrita;

 Deseja definir o método fenomímico.

1.2 METODOLOGIA

Para a concretização deste trabalho, foram usados recursos de nível informático e


bibliográficos. Deu-se mais ênfase à pesquisa bibliográfica, sendo o trabalho baseado em
determinados livros.

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2. O QUE É A APRENDIZAGEM?

O estudo da aprendizagem tem estado no centro da psicologia por cerca de 100 anos, sendo
liderado pelos psicólogos de origem Norte Americana. Na década de 1870, o psicólogo, William
James discutiu a importância da aprendizagem. Ele achava que a aprendizagem, em particular,
durante a infância, molda e dirige as nossas vidas.

Desde o início da psicologia, houve vários debates acerca da natureza e do processo de


aprendizagem. Alguns psicólogos, tal como o comportamentalista, John B Watson, consideravam
que a aprendizagem envolvia a criação de padrões de respostas observáveis. Em outras palavras,
eles achavam que o conhecimento residia nos músculos (zonas corporais) e não no exercício
cerebral. Ou seja, as respostas são aprendidas ao observar (demonstrações) e o conhecimento não
pode ser transmitido simplesmente por explicar ou falar, como por exemplo, quando tentas
ensinar uma criança a amarrar o fio do sapato.

Os psicólogos, hoje em dia, acham que existem dois modos separados de aprendizagem e da
memória, um chamado declarativo e outro de procedimento onde a declarativa guarda
informação sobre factos, nomes, datas e eventos, enquanto a de procedimento e constituída por
padrões e condicionamentos motores.

Outros psicólogos, que seguem a teoria cognitivista como Kurt Lewin, achavam que a
aprendizagem requeria pensamento e a capacidade de distinção. Para estes, as crianças só
aprendiam quando elas, sozinhas, conseguiam interpretar os estímulos, ou seja, compreendiam.

De uma forma geral, o processo de aprendizagem ocorre a partir da aquisição de conhecimentos,


habilidades, valores e atitudes através do estudo, do ensino ou da experiencia.

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3. MÉTODOS DA APRENDIZAGEM, LEITURA E ESCRITA

Antes de mais, é necessário definirmos o conceito de método. Alguns autores, como Galliano
(1979), defendem que método é um “ (...) conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem
vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar determinado
fim.” (p. 6). Em concordância com o autor, podemos afirmar que um método é como um
conjunto de acções, que devem sempre ser sistemáticas, de forma a alcançar o objectivo
pretendido. Para o ensino da leitura e da escrita no 1.o Ciclo do Ensino Básico, existem diversos
métodos que se podem utilizar. Cada método é distinto pois trabalha aquilo que acha mais
correto.

Nos dias de hoje, a aprendizagem da leitura e escrita são fundamentais para que um indivíduo
possa ser inserido adequadamente na sociedade moderna. No entanto, esta tarefa é considerada
de uma das mais desafiadoras para as crianças no início das suas jornadas escolares. Existem
vários alunos que têm dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita, por isso, os teóricos e
professores estão constantemente a procura de formas mais efectivas de ensinar a leitura e
escrita.

Existem vários métodos de ensino da leitura e escrita. Iremos abordar três que são
nomeadamente:

• Métodos fónicos ou sintéticos: atribuem importância a descodificação.


• Métodos globais ou analíticos: atribuem maior ênfase a compreensão.

• Método Fenomímico de Paula Teles.

3.1 MÉTODOS SINTÉTICOS E ANALÍTICOS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E


ESCRITA

Apesar das aparências, não existem verdadeiramente mais que dois métodos de leitura. Ambos
tratam de fazer compreender à criança que existe certa correspondência entre os sinais da língua
escrita e os sons da língua falada; mas, para isso, um desses métodos começa pelo estudo dos
sinais ou pelo dos sons elementares; e o outro, pelo contrário, busca obter o mesmo resultado,
colocando de repente a criança em face da linguagem escrita. O primeiro é geralmente conhecido
como o “método sintético”, em razão do trabalho psicológico que demanda da criança para o
acto de ler. Desde que tenha aprendido a ler cada sinal, a criança deve, com efeito, condensar
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essas diferentes leituras em uma única que, geralmente, para cada agrupamento particular desses
sinais, é diferente de sua leitura isolada. Trata-se, pois, de uma operação de síntese. O outro
método parte de agrupamentos mesmos, parte das palavras. Chamar-se-á analítico, quando se
deseje recordar o trabalho psicológico que se exige do menino ao aprender, segundo esses
agrupamentos, as denominações de suas partes ou as sonoridades de suas sílabas. A mesma
maneira de proceder se designará sob o nome de método global, se deseja recordar unicamente a
sua origem: pôr a criança em presença de frases, ou de palavras, tais como as lemos.
(BRASLAVSKY, 1971)

3.1.1 MÉTODOS SINTÉTICOS

MÉTODO ALFABÉTICO

Nos primeiros séculos de ensino de leitura e escrita, havia um predomínio de instruções


denominadas sintéticas. O método mais usado era o método alfabético, iniciado com o ensino das
letras e dos seus sons.

Esse método aparece em algumas conhecidas obras da já muito avançada civilização grega. No
livro de Dionísio de Halicarnasso, cujo expressivo título é “Da composição das palavras”.
antecipa-se já a descrição do método, quando se diz:

“Aprendemos, antes de qualquer outra coisa, os nomes das letras, depois das suas formas, depois
seu valor, logo as sílabas e suas modificações e, depois disso, as palavras e suas propriedades”.

Inicia-se com os nomes das letras do alfabeto, para depois fazer as combinações silábicas e,
então, montar as palavras. Depois, a criança aprende a ler sentenças curtas, até chegar a histórias
completas. É também conhecido como soletração, pois ensina o aluno a soletrar as sílabas até
reconhecer a palavra, por exemplo, “d”, “a”, “da”, “d”, “o”: dado. É assim que você
provavelmente aprendeu a ler e a escrever.

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MÉTODO SILÁBICO

O método silábico caracteriza-se pela apresentação visual de sílabas prontas, sem forçar a
articulação das consoantes com as vogais, e sem destacar as partes que compõem a sílaba. O
princípio básico é que a consoante só pode ser emitida se apoiada na vogal; logo, somente a
sílaba (e não as letras) pode servir como unidade linguística para o ensino da leitura. Aqui a
criança aprende primeiro as famílias de sílabas, para, depois compreender as palavras.

No desenvolvimento deste método, geralmente é escolhida uma ordem de apresentação “do mais
fácil para o mais difícil”, ou seja, das sílabas “simples” para as “complexas”.

O método silábico atende a um princípio importante e facilitador da aprendizagem:


quando falamos pronunciamos sílabas, e não letras ou sons separados, e opera com um fragmento
que pode ser reconhecido sem preocupação sobre sua relação directa com o som da fala. Existem
várias sílabas que comportam mais letras do que os sons que pronunciamos; há letras que têm
mais de uma representação sonora ou sons representados por mais de uma letra; há sílabas de
uma a cinco letras que podem ser decifradas num bloco silábico único, e não elemento a
elemento.

MÉTODO FÓNICO

O metodo fônico ou fonético, é aquele que integra métodos sintéticos que preveligiam as
correspondências grafofônicas. Seu princípio organizativo é a ênfase na relação directa entre
fonema (som da fala) e grafema (escrita), portanto entre o som da fala e a escrita.

Esta relação surge como resposta as criticas à soletração e o seu uso é mencionado em 1719, na
França, por Vallange, e em 1803, na Alemanha, por Enrique Stefhani, e foi trabalhado na Italia
em 1907 por Monlessori.

Neste método, o ensino se inicia pela forma e pelo som das vogais, seguidas pelas consoantes.
Cada letra (grafema) é aprendida como um som (fonema) que junto à outros fonemas, pode
formar silabas e palavras.

Para o ensino dos sons há uma sequência que deve ser respeitada, dos mais simples aos mais
complexos.

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Para atenuar a falta de sentido e aproximar os alunos de alguns significados, foram criadas
variações de método fônico, com diversas formas de apresentação dos sóns:

A patir de uma palavra significativa, de uma palavra vinculada à imagem e ao sóm, de um


personagem associado a um fonema, de uma onomatopoeia (figura de linguagem onde se
reproduz um som com um fonema ou palavra) ou de uma história.

Geralmente, as lições do método fônico, apresentam-se com palavras ou pequenos textos, e é no


Manual do Professor que se explicita em que momento se farão as apresentações de
letras/grafemas bem como qual o recurso que vai server para a emissão dos fonemas.

O destaque ao fonema isolado é ainda hoje empregado em alguns materiais que utilizam cartões
com figuras que ajudam a destacar a letra e o seu sóm em posição inicial e o fonema em posição
final, sendo que este é emitido varias vezes pelos alunos e pelo professor (ao ver a letra M,
pronucniam mmmm).

Alfabetização – é a apropriação do sistema de escrita alfabética e a correspondência


grafofonêmica, letramento e, sistema de escrita.

Além disso, na lingua Portuguesa, há poucas relações biunívocas (termo a termo) entre letras e
sons, porque uma mesma letra pode ser representada por diferentes letras, e segundo sua posição.
Assim, o sistema de escrita, é uma representação complexa e suas propriedades precisam ser
compreendidas pelo aprendiz, por meio de diversas abordagens e estrategias.

A apresentação que o fonema exerce na palavra pode ser focalizada quando as crianças
descriminam palavras que começam ou terminam da mesma forma e observam sua forma escrita,
quando comparam o comportamento de um fonema e as varias posições, atravéz da fala, e da
escrita como em rato, arco, cantar, quando observam o que altera quando se muda apenas uma
letra incial em palavas com bala, cala, fala, pro comparação e contraste entre outras estratégias
de ensino sistemático das correspondencias sómgráfia.

O método fónico é norteiado pelos seguintes princípios:

 Pronúncia correcta para evitar confusões entre os fonemas;

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 Grafias de formas semelhantes devem ser apresentadas separadamente para evitar
confusões visuais entre elas;
 Ensinar um par de grafema-fonema de cada vez, sem passar para outro enquanto a
associação não estiver memorizada;
 Iniciar com os casos de ortografia regular, isto é, palavras nas quais a grafia coincida com
a pronúncia.

CRÍTICA AO MÉTODO FÓNICO

A crítica que surge em relação a esse método, especialmente na língua portuguesa, é a


dificuldade que surge nesse idioma por causa das palavras com som igual e grafia diferente,
como no caso de cheque e xeque, seção e sessão.

3.1.2 MÉTODO ANALÍTICO OU GLOBAL

consiste em partir de um todo conhecido (uma frase, um texto ou uma história), em que através
de análises sucessivas se torna possível a descoberta dos elementos mais simples.

o método global utiliza uma pedagogia activa, ou seja, a criança é o principal agente da sua
aprendizagem, atribuiu-se o nome de Global porque parte do todo, Analítico porque a criança
vai, com a ajuda do professor, analisando as palavras, de forma a perceber mais tarde como é que
estas se formam.

Os métodos globais atribuem maior ênfase à compreensão. Parte-se de estruturas complexas e


significativas (palavras, frases, textos ou histórias) para os elementos mais simples (sílabas e
letras). Assim, no início, a aprendizagem da leitura requer a memorização de palavras ou orações
e, só mais tarde, através de análises sucessivas, o aprendiz leitor irá descobrir as unidades
linguísticas mais simples.

“Como as palavras têm sempre um sentido (por exemplo: brincar, bola, passear, etc.), a criança
dá-lhe mais valor do que às letras, que sozinhas não têm significado nenhum. Não lhe dizem
nada (por exemplo: a, e, i, o, u, p, t, etc.). Por isso, as palavras e as frases despertam mais

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interesse e vontade de aprender. por exemplo: A maior parte das crianças gosta de chocolate,
logo é mais fácil aprender primeiro a palavra CHOCOLATE, do que perceber que o C+H+O=
CHO e que o C+O= CO e que o L+A= LA e que T+E= TE e que juntando estas sílabas todas
podemos obter a palavra CHOCOLATE.

Depois de visualizar esta palavra, ela aprenderá a escrevê-la e mais tarde logo perceberá o porquê
deste conjunto de letras organizadas resultar a palavra chocolate. Assim, inconscientemente a
criança descobre que com as sílabas que a formam, ela pode criar novas palavras. Por exemplo:
CO+LA= COLA ou CHO+CO= CHOCO.

3.2 O MÉTODO FONOMIMICO

A fala e a leitura compõem uma grande parte da vida do ser humano, e como tal, a sua
aprendizagem começa desde a infância. Embora haja uma relação de reciprocidade entre a fala e
a escrita a sua aprendizagem difere pois não apresentam o mesmo grau de complexidade. A
linguagem falada é adquirida naturalmente devido à predisposição biológica, sem atenção
consciente ou esforço, aprende-se a falar naturalmente sem necessidade de ensino formal, que
decorre na infância. Por sua vez, a linguagem escrita foi inventada pelo homem, não seguem um
processo de aprendizagem biológico, necessitando de ser aprendidos explicitamente.

A complexidade da leitura não se compara à aprendizagem da fala como menciona Paula Teles.
Esta enuncia que para aprender a ler, é necessário ter consciência da palavra, ter consciência
silábica e consciência fonémica. Todas as competências necessárias para a leitura são integradas
através do ensino e da prática sistemática de atividades de leitura e escrita.

Com isto tudo em mente, surgiu o método fonominico Paula teles que é um método fónico-
silábico e multissensorial, sequencial e cumulativo, sintético e analítico, explícito e extensivo
com monitorização sistemática dos resultados.

Este método pode ser utilizado e deve ser aplicado a todas as crianças uma vez ser um método de
aprendizagem facilitador, contudo, foi desenvolvido sobretudo para ajudar no desenvolvimento
da escrita, leitura e fala das crianças com dislexia.

Dra. Paula Teles, que desenvolveu esse método, elaborou-o com base no resultado de
investigação neurocientífica, sobre os processos cognitivos envolvidos nas aprendizagens da
linguagem e escrita.
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3.2.1 OBJECTIVOS

O método fonomínico tem como objetivos:

 Prevenção das dificuldades na leitura das crianças de risco (crianças que tenham
familiares com desenvolvimento tardio);
 desenvolvimento das competências fonológicas;
 ensino e reeducação da leitura; Obtenção de uma leitura fluente e precisa; O ensino da
caliortografia.

De acordo com Paula Teles, este método permite às crianças iniciar a aprendizagem da leitura e
da escrita mediante a realização de atividades multissensoriais atrativas e motivadoras.

3.2.2 COMO FUNCIONA

As crianças observam os desenhos de cada “animal-fonema”, ouvem e cantam as suas histórias


cantilenas e imitam os respetivos gestos, ou seja, cada letra do alfabeto constitui um “animal-
fonema” e uma história cantilena, a qual eles cantam e imitam os gestos para memorizar. A
realização destas atividades permite-lhes descobrir a relação entre os sons da linguagem oral e as
letras do alfabeto e, eventualmente progredir nas competências de leitura e escrita.

Este método obriga a utilização simultânea de diferentes vias de acesso ao cérebro que propõem
o estabelecimento de interligações neuronais que potencializam a aprendizagem e reforçam a
memorização.

Em síntese, o método fonomínico pode ser repartido em etapas:

1. Fónico-silábico: a aprendizagem inicia-se através dos sons da linguagem oral, que são
associados aos desenhos das letras que os representam, apresentando de imediato a
“fusão” das consoantes com as vogais;
2. Multissensoriais: as crianças ouvem, memorizam, cantam as cantilenas e fazem o
respetivo gesto. Repassam com o dedo por cima em relevo, executam, verbalizam os
movimentos necessários à sua escrita.
3. Sequencial e Cumulativo: Os conteúdos a aprender seguem uma sequência lógica da
aquisição da linguagem oral. O ensino começa com os elementos mais básicos da
linguagem e progride até aos mais difíceis.
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4. Ensino sintético e analítico: São ensinados as operações de síntese e de análise.
5. Direito e explícito: Os conceitos são ensinados de maneira direta e explícita
6. Intensivo: São treinadas até a sua automatização;
7. Monitorização dos resultados: Os resultados são avaliados periodicamente em registo
gráfico
8. Avaliação diagnóstica: O Plano educativo inicia-se com uma avaliação diagnóstica que
permite analisar os conhecimentos já adquiridos pelas crianças.

Para a utilização do método fonomínico, este é constituído por certos materiais das quais temos:

• Cartões Fonomínicos: Constam dos cartões que contem as cantilenas do abecedário e um


CD.
• Parque dos fonemas: Livro de iniciação à leitura e escrita;
• Abecedário e silabário: Para realizar a fusão fonémica

4. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

DEFINIÇÃO DE DISLEXIA:

“A dislexia é uma perturbação de aprendizagem de origem neurobiológica


caracterizada por dificuldade na leitura, nomeadamente
– no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade da
decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente

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resultam de um deficit no componente fonológico da linguagem e são
inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas.” (International
Dyslexia Association, 2002)

Existem algumas crianças que apresentam dificuldades na aquisição de certos elementos da


linguagem. Algumas acham quase impossível aprender a ler e a escrever. De acordo com vários
teóricos linguísticos, as dificuldades na aprendizagem da leitura tem origem na existência de um
défice fonológico. Isto significa que essas crianças tem problemas na descodificação dos códigos
escritos, causados por uma ineficiência no processamento de informação fonológica. Vários
autores concordam com a ideia que as crianças disléxicas apresentam o deficit fonológico, mas
não há informação muito clara acerca deste tema. Sendo assim, não se pode afirmar que este
deficit esta na representação da gramatica fonológica ou no processamento dessa informação
representada.

A proveniência da dislexia e multifactorial, e tem por base alterações genéticas, neurológicas e


neuro cognitivas. Se a criança tem parentes com dificuldades de leitura e escrita, e provável que
ela também sofrera tais problemas no seu processo de aprendizagem.

As vezes, para alem dos problemas de leitura e escrita, a criança também sofre de dificuldades na
memória a curto prazo, capacidade de automação, de nomeação rápida, de focalização e de
manter a atenção.

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5. CONCLUSÃO

A aprendizagem é um processo activo, baseado nos conhecimentos já existentes em cada um. O


aprendiz, é um participante activo na aquisição do conhecimento, ele deve ter a capacidade de
seleccionar, filtrar o que quer aprender e/ou acrescentar e transformar esta nova aprendizagem
em nova informação que o permita fazer hipoteses e tomar decisão.

O presente trabalho em grupo, apresente informações sobre:

1. Aprendizagem - no ponto de vista psicologico

2. Metodos de aprendizagem – leitura e escrita - definição do método segundo Galliano(1979)

3. Métodos sintéticos e analíticos de aprendizagem de leitura e escrita – que visa transmitir a


informação de que existe uma correspondencia entre os sinais da lingua escrita e os sons da
lingua falada.

4. Métodos Sinteticos - descreve um pouco o historial de ensino de leitura e escrita, cujo o


metodo mais usado é o alfabético iniciado com o ensino das letras e dos seus sons.

5. Método Sílabico – que refere que o príncipio basico é que a Consoante só pode ser emitida se
apoiada na vogal, que resulta na silaba e, serve como unidade linguistica para o ensino da leitura.

6. Metodo Fónicoe e respectiva critica – Fonema – som da fala e Grafema – escrita, neste
método, o ensino inicia pela forma e pelo som das vogais seguidos pela consoante. Cada grafema
(letra) é aprendida como um ( som), que junto a outros fonemas podem formar silabas e palavras.

7. Método Analítico ou Global – a criança é o principal agente da aprendizagem, parte-se de todo


o conhecimento (uma frase, uma historia ou um texto), que permite a descoberta de elementos
mais simples.

8. Método Fonomimico – tem como objectivo ajudar no desenvolvimento da escrita, leitura e


fala das crianças com dislexia – que é uma perturbação de aprendizagem na leitura

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9. Dificuldades de aprendizagem (Dislexia) – tem uma proveniência multifactorial e como base
alterações genéticas, neurológicas e nero cognitivas – se a criança está num meio em

que os mais velhos têm dificuldades de leitura e escrita é provavel que esta tenha iguais
dificuldades.

Dos diferentes métodos estudados neste trabalho, temos a menicionar a Deslexia como uma
dificuldade de aprendizagem que não tem como causa a falta de vontade, falta de motivação, de
esforço, enfim, e não tem nada haver com a acuidade visual ou auditiva.. A Deslexia é uma
dificuldade de aprendizagem na linguagem e comunicação especificamente em leitura, escrita,
expressão ou receptividadade, em razão e calculos matemáticos bem como na linguagem
corporal e social.

Aprendemos no final deste trabalho, que a escola deve preparar –se para lidar com dificuldades
de aprendizagem de diferentes esferas e o psicopedagogo para actuar no sentido de evitar a
rotulacão precoce da criança com dificuldades de aprendizagem sem, nigligenciar, os alunos que
possam apresentar transtorno e, que precise de intervenção

6. BIBLIOGRAFIA

 Assine a Revista. MONTANO; Fernanda. Alfabetização: Conhecer os métodos sintéticos


e analíticos. Disponível em:
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/Noticia/2016/02/alfabetizacao-
conheca-os-metodos-sinteticos-e-analiticos.hthtml. Acessado em: 05/03/2020.

 BRASLAVSKY, B. – o Método panacela, negação ou pedagogia? Cadernos de Pesquisa.


São Paulo, n.66, ago.1988

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 BRASLASVSKY, B. P. Problemas e Métodos no ensino da Leitura. Biblioteca de
Educação. Editora melhorando. São Paulo. 1971.

 CUNHA, Sandra, Margarida, Sousa. A aprendizagem da leitura e escrita, factores


pedagógicos. 2011.122f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação).
Departamento de Ciências de Educação. Universidade Almeida Garret, Lisboa,
2011.Pdf.

 FRADE, I.C.A.S. Métodos de alfabetização, métodos de ensino e conteúdos da


alfabetização: perspetivas históricas e desafios atuais. Educação (UFSM), v.32, p.21-40,
2007

 Glossário Ceale. FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Termos de alfabetização,


leitura e escrita para educadores. Disponível em: ceale.umfg.br>app>metodo-silabico.
Acessado em: 05/04/2020

 Periódicos Eletrônicos em Psicologia. Métodos de alfabetização: Delimitação dos


procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Disponível em:
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci-arttoxt&pid=so103-84862011000300011.
Acessado no dia 04/03/2020.

 SPRINTHALL, NORMAN; SPRINTHALL, RICHARD; “Psicologia Educacional: Uma


Abordagem Desenvolvimentista” 2ª Edição; McGraw Hill; Lisboa, Portugal (1993).

 Tema: Dislexia Website: www.dislexia.pt/definicao Buscado em: 03/03/20 Artigo de


Paula Teles, 2014

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