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OBJETIVOS/CAPACIDADES
Conhecer e refletir o ensino de Filosofia de forma construtiva, significativa e protagonizada bem como
desenvolver o pensamento crítico e reflexivo dos alunos.
CONTEÚDOS
HABILIDADES OBJETOS DE CONHECIMENTO
Conhecer, compreender e problematizar particularidades 1. Conceito e historia da filosofia (anexo1)
do fazer da Filosofia.
2. Alegoria da Caverna de Platão; Teoria
das Ideias, O que é a Caverna
atualmente? (anexo2)
DESENVOLVIMENTODASATIVIDADES
Atividades/situaçõesde aprendizagem 1 (dia 22/04/22) 2h/aulas
1. Apresentação da disciplina (slide) como Itinerário Formativo e contextualização do Novo Ensino
Médio, explicação de como funcionará a culminância e o conteúdo programático de maneira
geral, a importância do protagonismo estudantil, etc. (30min)
2. Escolha da eletiva da preferência do aluno (30min)
3. Acolhida em sala de aula, apresentação específica da proposta escolhida pelo aluno, do
professor e dos métodos de avaliação (60min)
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fazem mal e aos outros. É que, no fundo – conforme acreditam vários filósofos e psicólogos –, a
intenção última de toda ação ou conduta é “positiva” no sentido de que, consciente ou
inconscientemente, a pessoa está buscando, por meio dessa ação, trazer, preservar, aumentar
seu bem-estar, ou mesmo evitar, acabar com uma dor, um sofrimento, uma tristeza.
É o caso, por exemplo, do jovem que “malha” todos os dias na academia para alcançar uma
boa condição física, que “racha” de estudar para passar no vestibular ou que realiza trabalhos
voluntários em sua escola ou comunidade. são esforços, “sacrifícios”, ações em que se abandona
o prazer imediato em busca de um bem maior, uma alegria.
Parece que a felicidade funciona como um ímã oculto que atrai as pessoas com seu
magnetismo, impulsionando seus movimento,sem a perspectiva do bem que traz uma ação, ela
perde seu sentido, e o magnetismo se desfaz. mas, quando temos essa perspectiva do bem que
queremos e o alcançamos, vivemos um estado de satisfação com nossa situação no mundo.
Aliás, a etimologia revela que a palavra felicidade vem do latim felicitas, que, por sua vez,
deriva do latim antigo felix, que significa “fértil, frutuoso, fecundo” (cf. AbbAgnAno, Dicionário de
filosofia).
Felicidade é, portanto, um estado de fecundidade que gera vida e vitaliza nossa existência.
no entanto, a busca da felicidade também está por detrás de muitos comportamentos
autodestrutivos, como a dependência das drogas, do álcool e do tabaco, ou antissociais, como a
violência e a delinquência, sem falar no simples egoísmo e na falta de consideração pelos
demais.
Assim, afirmar que a felicidade é a finalidade última de todos os atos não é dizer que todo e
qualquer ato traz felicidade. Como você já deve ter experimentado, muitas vezes o que se obtém
é o oposto: buscamos felicidade e acabamos conseguindo infelicidade. Por isso é tão importante
desenvolver um conhecimento mais crítico sobre o mundo, sobre as coisas. Como diz o ditado
popular: “nem tudo o que reluz é ouro”.
ATIVIDADE
1. Explique as três etapas básicas de uma experiência filosófica.
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2. Por que se diz que existe uma relação histórica entre felicidade e filosofia?
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3. Disserte sobre o conceito de finalidade última.
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4. o que é a felicidade para você? em que situações concretas de sua vida você experimentou esse
estado?
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3. Compensar – o mito conta algo que aconteceu e não é mais possível de acontecer, mas que
serve tanto para compensar os humanos por alguma perda, como para garantir-lhes que esse erro
foi corrigido no presente, oferecendo uma visão estabilizada da Natureza e do meio que a cerca
(Chauí, p. 162).
O pensamento mítico envolve e relaciona elementos diversos, fazendo com que eles ajam
entre si. Depois, ele organiza a realidade, dando um sentido metafórico às coisas, aos fatos. Em
terceiro plano, ele cria relações entre os seres humanos e naturais, mantendo vínculos secretos que
necessitam ser desvendados. O mito nos ajuda a se acomodar no meio em que vivemos.
Para que o mito sobreviva, é necessário o sacrifício, que ordena nossa visão de mundo. Em
várias sociedades, o sacrifício de vidas humanas mantinha as relações com a divindade, com o
objetivo de aplacar a ira do supremo.
Os hebreus, de acordo com o Velho Testamento, ofereciam em sacrifício o melhor de suas
criações, geralmente uma ovelha ou cordeiro, porque eram as vítimas perfeitas – as que não
reagiam ao sacrifício, daí a expressão “bode expiatório” (aquele que paga pela culpa do outro). A
repetição do sacrifício dá origem ao ritual, que é o mito tornado ação. Com a repetição do ritual,
nasce a religião.
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O Mito da Caverna
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Então, se esse indivíduo voltasse para a caverna e contasse o que viu lá fora, o que poderia
acontecer? As demais pessoas, que nunca saíram de lá, poderiam considerá-lo louco ou mentiroso.
Além disso, achariam mais confortável continuar vivendo ali, na escuridão, do que se submeter à luz.
Platão, que escreveu o mito, é considerado um dos representantes de uma vertente da filosofia
chamada idealismo. Portanto, no Mito da Caverna, ele também pretendia defender seu ponto de
vista a respeito do que ele considerava a realidade.
Assim, como qualquer alegoria, essa história é feita de metáforas sobre aquilo que o autor queria
dizer. Nesse sentido, o que são as correntes no Mito da Caverna? O que são as sombras? O que é
o mundo exterior? A seguir, entenda sobre o que cada elemento simboliza:
Assim, existem muitas interpretações possíveis para o Mito da Caverna. Entre as várias, um dos
pontos consensuais é que Platão faz uma distinção entre o conhecimento que é falso e aquele que é
verdadeiro. Conforme a alegoria, várias pessoas vivem “dentro da caverna”, ou seja, na ignorância.
Esse campo do falso saber é o mundo sensível, onde as pessoas simplesmente apreendem
aquilo que vivem em sua experiência pessoal. Ao contrário, o mundo inteligível ou mundo das ideias,
que é superior, é aquele que mostra o conhecimento verdadeiro, essencial e imutável.
Outro ponto importante é que a obra em que está a alegoria é A República, de Platão. Nesse
livro, o autor fala sobre as diversas formas de governo. Sendo assim, com o mito, o filósofo também
abordava sobre a educação necessária àqueles que participassem da política.
ATIVIDADE
Texto 1
“Conosco homens, aí se diz, se passa o mesmo que com prisioneiros, que se
achassem numa caverna subterrânea, encadeados, desde o nascimento, a um banco, de
modo a nunca poderem voltar-se, e assim só poderem ver a parede oposta à entrada. Por
detrás deles, na entrada da caverna, corre por toda a largura dela, um muro da altura de um
homem, e por trás deste, arde uma fogueira.
Se entre esta e o muro passarem homens transportando imagens, estátuas, figuras de
animais, utensílios etc, que ultrapassem a altura do muro, então as sombras desses objetos,
que o fogo faz aparecerem, se projetam na parede da caverna, e os prisioneiros também
percebem, além da sombra, o eco das palavras pronunciadas pelos homens que passam.
Como esses prisioneiros nunca perceberam outra coisa senão as sombras e o eco,
têm eles essas imagens pela verdadeira realidade.
Se eles pudessem, por uma vez, voltar-se e contemplar, a luz do fogo, os próprios
objetos, cujas sombras foram apenas o que até agora viram; e se pudessem ouvir
diretamente os sons, além dos ecos até então ouvidos, sem dúvida ficariam atônitos com
essa nova realidade. Mas se além disso pudessem, fora da caverna e à luz do sol, contemplar
os próprios homens vivos, bem como os animais e as coisas reais, de que as figuras
projetadas na caverna eram apenas cópias, então ficariam de todo fascinados com essa
realidade de forma tão diversa.
PLATÃO, 7.º livro da República, p.514 ss.
Texto 2
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Uma representa o Mito da Caverna, a outra representa um casal acorrentado a televisão, explique
como elas podem se relacionar:
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Alegoria da caverna/ Mito da Caverna de Platão por Maurício de Sousa ou Sombras da Vida
com Piteco. Segundo Platão, um grupo de homens vivia amarrado em uma caverna. Os homens
encontravam-se virados de costas para a entrada da caverna, viam apenas o fundo iluminado
indiretamente por uma fogueira. As únicas imagens vistas por esses homens eram as sombras das
pessoas, animais e objetos que estavam do lado de fora, e que para eles constituíam a realidade.
Na tirinha acima, Piteco é o prisioneiro que se liberta, sai da caverna e liberta os demais prisioneiros.
Quem Piteco representa? Marque a resposta certa.
( ) Político
( ) Filósofo Sócrates
( ) Homem das cavernas
( ) Mauricio de Souza
( ) Zeus da Mitologia Grega.
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