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SUMÁRIO
UNIDADE III
CIÊNCIAS SOCIAIS E TEORIA ANTROPOLÓGICA....................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 1
A CIÊNCIA ANTROPOLÓGICA E SUA ESPECIFICIDADE NO CAMPO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS.......................... 5
CAPÍTULO 2
OS DESENVOLVIMENTOS CIENTÍFICOS OCORRIDOS NO SÉCULO XIX................................................................. 10
CAPÍTULO 3
CULTURALISMO NORTE-AMERICANO............................................................................................................................... 13
CAPÍTULO 4
ANTROPOLOGIA BRITÂNICA.................................................................................................................................................. 17
CAPÍTULO 5
DEFINIÇÃO E CRÍTICAS AO EVOLUCIONISMO CULTURAL......................................................................................... 22
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................26
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CIÊNCIAS SOCIAIS E
TEORIA ANTROPOLÓGICA
UNIDADE III
Capítulo 1
A CIÊNCIA ANTROPOLÓGICA E SUA ESPECIFICIDADE NO
CAMPO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
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UNIDADE III | Ciências Sociais e Teoria Antropológica
(nesta seara estavam os escritos de Caminha, Hans Staden, Jean de Léry e Debret). Já
no século XIX, os povos europeus não podiam mais justificar suas ações teologicamente,
mas de modo científico, momento em que aparecem as pesquisas sociais que propunham
analisar e classificar as diferentes etnias. Entretanto, o olhar etnocêntrico vigorava
inicialmente. De todo modo, a antropologia caminha para a análise da cultura dos
homens e se volta para o passado, a fim de compreender as suas ações.
O contato com o Novo Mundo foi aos poucos também interferindo nas estruturas da
religião e da filosofia (acreditava-se que os índios e escravos não possuíam alma). Uma
nova maneira de apreender o mundo se instaurava, pautado na ciência e reacendendo
indagações que servem de estrutura para antropologia: os povos com os quais agora os
europeus entraram em contato participam da humanidade?
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Ciências Sociais e Teoria Antropológica | UNIDADE III
I. desnaturalização do social;
II. estranhamento; e
Os três elementos interagem entre si, inferindo que a compreensão do homem se inicia
quando há a alteridade. Conforme nos explicam Queiroz e Sobreira (2016, p. 34), “ao
longo do tempo a atribuição de outro a um grupo, a uma sociedade dependeu de forma
restrita do grau de poder de quem está classificando para imputar a designação de outro
àquele que não está incluído no mesmo sistema político e religioso de governo”. No
século XX, a antropologia se solidifica com base em fortes conceitos (dentre os quais
está o homem), em um saber teórico amparado em metodologias e na diferença. Assim,
há conceitos, epistemologia, problemática e indução.
De fato, o método indutivo vigorou no lugar do dedutivo, de modo que são reconhecidas
as múltiplas identidades, as diferenças culturais, políticas, sociais e econômicas. Ao
invés de se estudar um homem específico, a antropologia procurou pela compreensão
das condições históricas e demais variáveis que interferem nas relações de causa e efeito.
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A partir de então, a ideia de raça caiu em desuso, tendo em vista que, biologicamente,
não há raças específicas, mas inúmeras variações entre os seres humanos.
Sergio Danilo Junho Penha e Telma de Souza Birchal contestaram o termo raça no
trabalho intitulado A inexistência biológica versus a existência social de raças humanas:
pode a ciência instruir o etos social? Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13479/15297.
Gayle Rubin é a antropóloga responsável pelo clássico ensaio O tráfico de mulheres: notas
para uma economia política do sexo (1975) e passou a ser uma referência para a causa
feminista e para a antropologia. A partir das leituras de Freud, Lacan e Lévi-Strauss, ela
elaborou o conceito “sistema sexo/gênero” como um composto de esquemas moldados
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O ensaio de Joan Wallace Scott inaugura um novo paradigma teórico quanto ao gênero
analisado universalmente, e o insere em classe de exame relacional e dinâmico. Em
Gênero: uma categoria útil para a análise histórica (1986), a autora subentende gênero
como categoria histórica que possibilita a reflexão acerca dos conceitos de homens e
mulheres oriundos de conceitos sociais em suas origens. A autora apresenta a ideia de
que nenhuma vivência física pode ser entendida distante do desenvolvimento histórico
e social. Com Judith Butler, temos que a totalidade dos corpos é sexuada, generificada
e racializada através de um sistema ordenado de discursos reiterados. Gênero se define
mais como “O ato de fazer do que de ser”.
https://issuu.com/nildatereza/docs/239746772-fundamentosantropologicos.
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Capítulo 2
OS DESENVOLVIMENTOS CIENTÍFICOS OCORRIDOS
NO SÉCULO XIX
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Em 1836, o dinamarquês Christian Thomsen propôs que três longas eras de tecnologia
precederam a era atual na Europa: Idade da Pedra, Idade do Bronze e Idade do Ferro. O
conceito de idade tecnológica de Thomsen se encaixa bem nas opiniões do geólogo escocês
Sir Charles Lyell, que propôs que a Terra era muito mais antiga do que se acreditava,
ademais, já havia passado por vários estágios.
Neste sentido de civilização, o conceito está presente nas pesquisas de Edward Burnet
Tylor, na Inglaterra; Henry Morgan, nos Estados Unidos e James George Frazer, também
na Inglaterra. O interesse era que a disciplina partisse de uma perspectiva evolucionista
para reconstruir as origens, a história. Nitidamente esse conceito elabora um conceito
universal e etnocêntrico. Em outra perspectiva a tradição romântica alemã apresenta a
definição de cultura relacionada aos valores nacionais que se opõem às forças do progresso.
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Assim, ela ganha espaço na era vitoriana, após as guerras napoleônicas e políticas
expansionistas da Grã-Bretanha; sendo que as teorias freudianas e de Einstein também
direcionaram para a abertura do pensamento. O relativismo cultural, outrora rechaçado
pelos pesquisadores do século XIX se enfatizaram com a filologia germânica e os estudos
das línguas indo-europeias. Ademais, as campanhas neocolonialistas auxiliaram a
expansão dos trabalhos antropológicos.
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Capítulo 3
CULTURALISMO NORTE-AMERICANO
https://goo.gl/SbMweA.
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Segundo Boas, no trabalho de campo, toda e qualquer informação deve ser registrada
detalhada e meticulosamente, seja a matéria-prima usada nas construções de moradias
e alimentos, as notas das melodias proferidas ou as diversas versões de um mito.
Boas ainda afirma que não existem objetos nobres ou aqueles que não são dignos de uma
investigação científica; assim, também devem ser escutadas as vozes dos mais humildes.
Neste viés, ele cunha a etnociência e coloca como sendo de extrema importância conhecer
a língua da cultura a ser estudada. Se Boas tinha a preocupação com os pormenores e a
precisão descritiva, também o tinha sobre a conservação do patrimônio. Inclusive, ele
foi conservador no Museu de New York e formou a primeira geração de profissionais
americanos: Kroeber, Lowie, Sapir, Herskovitz, Linton, Benedict e Mead. Dentre seus
alunos também estava Gilberto Freyre, expoente da sociologia e antropologia brasileiras,
que deslocou a discussão em torno da identidade nacional que se pautava em questões
raciais, para a cultura.
Em Adolescência, Sexo e Cultura em Samoa, ela investiga a Ilha Tau, e mostra que seus
jovens não têm as mesmas vivências e ciclos geracionais que os da América do Norte.
Na Ilha, a adolescência não recebe a denominação como sendo um momento especial da
vida, com mudanças psíquicas e corporais, assim, os sujeitos passam por esse momento
sem grandes angústias. Ademais, as moças tinham uma certa liberdade sexual, não
permitida após o casamento.
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Capítulo 4
ANTROPOLOGIA BRITÂNICA
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Por décadas, a referida teoria foi acusada de ser uma espécie de individualismo
metodológico, entretanto, ela retorna com Radcliffe-Brown, que defende sobremaneira
a importância do olhar do nativo (campanha denominada anti-histórica). Malinowski
acreditava ser um funcionalista, embora ele tenha sido reconhecido como o fundador
das ideias estruturais-funcionalistas (ERIKSEN, 2007, p. 58).
Cabe ao pesquisador compreender o nexo para o comportamento dos povos primitivos, pois
não há que se julgar que seja irracional nem incoerente. É preservando as particularidades
culturais que se alcança o entendimento das culturas que diferem das nossas.
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Ciências Sociais e Teoria Antropológica | UNIDADE III
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Em Bruxaria, Oráculos e magia entre os Azande, a feitiçaria é vista tanto como uma
espécie de segurança (válvula de escape) – que coloca os conflitos sociais como inócuos,
sustentando a interação social – quanto modo de compreender o mundo do outro de forma
coerente. Verificamos com isso, a tentativa de não desconsiderar os sistemas complexos e
racionais de um grupo, estes só passíveis de entendimento se inseridos nos acontecimentos,
sem cisões. Alguns comentadores vão dizer que sua análise estrutural-funcionalista vai
reduzir a feitiçaria em as funções sociais e outros (DOUGLAS, 1980) vão dizer que Evans
vai ver a feitiçaria como “produtos sociais em toda a parte” (ERIKSEN, 2007, p. 89). No
entendimento de alguns analistas, a abordagem essencialmente funcionalista reduz a
feitiçaria em funções sociais e, ainda outros, dirão que Evans compreende a feitiçaria
como “produtos sociais em toda a parte” (ERIKSEN, 2007, p. 89).
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Capítulo 5
DEFINIÇÃO E CRÍTICAS AO EVOLUCIONISMO CULTURAL
Foi durante o período das relações entre colonizados e colonizadores que surgiu a teoria
do evolucionismo cultural, entre metade do século XIX e o início dos anos 1900. Afinal,
a fim de lograr êxito no empreendimento era necessário compreender as crenças e
estruturas sociais dos grupos, o que denota, de acordo com Thomas Peterson (2001),
entender as práticas sociais para que se pudesse administrá-las e explorá-las.
Para saber mais sobre as relações de poder que tangem a antropologia, sugerimos
a obra abaixo:
A teoria evolucionista clássica foi influenciada por Herbert Spencer, e postula que a
sociedade se desenvolve segundo a continuidade de estágios em um caminho unilinear.
Allan Barnard sugere que a referida teoria pode ser compreendida como “uma perspectiva
antropológica na qual enfatiza a crescente complexidade da cultura através do tempo”
(BARNARD, 2004, p. 15). Para os evolucionistas, as demais sociedades não europeias
são inferiores socialmente, mas podem alcançar o patamar “evoluído” com o passar
dos anos.
A ideia de sobrevivência, trabalhada por Edward Tylor tinha a finalidade de buscar uma
explicação de como algumas tradições de outrora – não compreensíveis pelas sociedades
“desenvolvidas – ainda vigoravam justamente nas civilizações contemporâneas. Essa
permanência, portanto, atestava a evolução cultural a partir da ligação que tinha com
o passado, tendo em vista que essas práticas mostravam o caminho traçado na linha
da evolução.
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Ciências Sociais e Teoria Antropológica | UNIDADE III
[...] processos, costumes, opiniões, e assim por diante, que, por força do
hábito, continuaram a existir num novo estado de sociedade diferente
daquele no qual tiveram sua origem, e então permanecem como provas
e exemplos de uma condição mais antiga de cultura que evoluiu em uma
mais recente (TYLOR, 1871 apud CASTRO, 2005, p. 15).
Lewis Morgan, autor de Systems of Consanguinity and Affinity of the Human Family,
abordou os sistemas de classificação de linhagens, no qual trata das correspondências
das sociedades asiáticas e os índios americanos em suas relações parentais. Morgan
também conectou as estruturas de propriedades e o desenvolvimento da sociedade,
fazendo, assim, uma relação com o surgimento da civilização. Tal abordagem acarretou
o interesse dos seguidores do marxismo em razão da equivalência com o materialismo
histórico. Cabe enfatizar que ele foi um dos poucos pesquisadores do século XIX que
conduziu a pesquisa de campo, sendo que esta ainda não estava metodologicamente
estruturada, fato que ocorreria somente em 1920 por Malinowski (BARNARD, 2004).
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UNIDADE III | Ciências Sociais e Teoria Antropológica
James Frazer, em sua única palestra O escopo da antropologia social (1908), preconizou
que a análise do homem comparativamente com fatos antropológicos acarretou leis
gerais acerca do pensamento do homem desde tempos remotos até a contemporaneidade.
Divergindo dos evolucionistas, Boas cria que a sistematização das ciências sociais
precisaria se apoderar dos princípios das sociedades analisadas, afastando-se do modelo
eurocêntrico. O antropólogo também dissociava a existência ou ausência de cultura em
determinado grupo social em relação à correspondência com etapas civilizatórias, as
sociedades europeias. Afinal, para ele, civilização e cultura são conceitos diferentes entre
si, e cada grupo possuía suas particularidades às quais estavam submetidos.
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Ciências Sociais e Teoria Antropológica | UNIDADE III
Boas refuta o método comparativo e sugere o método histórico de investigação cultural que
ficou mais famoso com a denominação ‘particularismo histórico’. Para ele, fatores diferentes
poderiam proporcionar resultados iguais. Por outro lado, o etnólogo evolucionista Otis
Mason afirmava que as causas semelhantes, na natureza, geram consequências similares
(STOCKING JUNIOR, 2004).
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