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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

COLEGIADO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO I

RESUMO DO TEXTO “O TEMPO DOS PIONEIROS: PESQUISADORES


EUROPEUS DO SECULO XIX”

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MACAPÁ
2014

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RESUMO DO TEXTO “O TEMPO DOS PIONEIROS: PESQUISADORES


EUROPEUS DO SECULO XIX”

Trabalho apresentado a disciplina de Leitura e Produção


Textual I sob orientação do xxxxxxx como pré-requisito para
obtenção de nota para o 1º semestre do Curso de Ciências
Sociais da Universidade Federal do Amapá.

MACAPÁ
2014
RESUMO

François Laplatine, autor do texto ‘’o tempo dos pioneiros: pesquisadores


europeus do século XIX’’, revela-nos como se deu o surgimento da
antropologia como ciência. Como base para a afirmação desse fato, usou as
obras de pesquisadores, durante a época das colonizações europeias, na
África. Por meio das quais, o autor, obteve informações de como as sociedades
primitivas conseguiram se transformar em sociedades civilizadas. Segundo,
Laplatine os autores dessas obras usavam a’’ teoria do evolucionismo’’ para
explicar as transformações ocorridas nessas sociedades que mesmo sendo
diferentes culturalmente uma das outras, tendiam a buscar a sua própria
evolução e a se transformar em sociedades civilizadas. A partir dessas
informações o autor conclui que os pioneiros do conceito da antropologia foram
os pesquisadores eruditos do século XIX, que produziram várias obras
antropológicas das sociedades colonizadas nessa época.

(RODRIGUES, Keila; resumo. Produção textual; O tempo dos pioneiros:


PESQUISADORES EUROPEUS DO SECULO XIX).
“A etnografia propriamente dita só começa a existir a partir do momento no qual se
percebe que o
pesquisador deve ele mesmo efetuar no campo sua própria pesquisa, e que esse trabalho
de
observação direta é parte integrante da pesquisa.” (pg.57)
No século XX, o pesquisador compreende que precisa sair do escritório para
compartilhar a intimidade
com os objetos de estudos (a sociedade/cultura que deverá ser estudada). Ele aprende
não apenas a
conviver entre eles, mas a viver com eles, a falar e pensar suas línguas, sentir suas
emoções. A
antropologia se torna uma atividade ao ar livre que terá como fonte de pesquisa o
trabalho de campo.
 Boas (Naturalista): era, antes de tudo, o homem do campo.
Boas, como um dos fundadores da Etnografia, acreditava que em trabalho de campo
tudo, desde o
material das casas até as melodias cantadas, deveria ser anotado de forma detalhada.
Para ele, um
costume só tem significado se for relacionado com o contexto no qual está inserido e
um
antropólogo/etnólogo consegue, por si, dar conta de uma microssociedade a partir do
momento que
tem acesso à língua da cultura estudada. A maneira como as sociedades classificam as
suas
atividades mentais e sociais deve ser levada em consideração, por isso o objeto da
ciência para ele não
será nobre nem indigno.
A partir de Boas, o teórico e o observador se unem.
 Malinowski (Funcionalista): rompeu, ao máximo, os contatos com o mundo europeu.
Malinowski propõe o isolamento completo da cultura que se pretende estudar para que o
antropólogo
esteja, exclusivamente, no trabalho de campo. Para ele, penetrar na mentalidade dos
outros e
compreender de dentro o que sentem os homens e mulheres pertencentes a determinada
cultura é
essencial para o trabalho da Antropologia.
O costume ou mesmo um objeto, por mais simples que pareçam ser, apresentam o perfil
do conjunto
de uma sociedade. Além disso, para Malinowski a sociedade deve ser estudada em sua
totalidade, tal
como funciona no momento em que está sendo observada (Observação
Participativa/Participante).
Essa Antropologia desenvolvida por esse fundador da Etnografia acaba por virar as
costas ao
evolucionismo, que busca as reconstituições das origens da civilização, e procura se
dedicar ao estudo
das lógicas particulares de cada cultura, uma vez que cada uma apresenta a sua
significação e
coerência.
Malinowski irá desenvolver o Funcionalismo que defende a ideia de que a cultura
satisfaz as
necessidades de seus membros através da elaboração de instituições econômicas,
políticas,
educacionais. A partir disso, o homem passa a ser estudado através de três articulações:
social,
psicológica e biológica.

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