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Antropologia
Sociedade como Totalidade
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Sociedade como Totalidade
• Introdução;
• Os Dois Sentidos de Sociedade;
• Os Evolucionistas Culturais.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Conhecer temas importantes para a reflexão antropológica;
• Entender o conceito de sociedade no desenvolvimento da Antropologia;
• Compreender o homem e as suas relações sociais.
UNIDADE Sociedade como Totalidade
Contextualização
O impacto das relações sociais, o comportamento humano e o encontro com o outro
trazem questionamentos desde os tempos mais remotos da vida humana. Essa é uma
preocupação que remonta à Antiguidade Clássica. Podemos nos certificar disso lendo os
antigos escritos de gregos como Heródoto e Aristóteles, e de romanos como Lucrécio e
Tácito, entre outros.
Figura 1
Fonte: Getty Images
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Introdução
As primeiras formas de se entender o homem e a sociedade, no mundo moderno, par-
tiam do princípio de que os seres humanos estavam em um longo processo de evolução e
de que cada sociedade seguia diferentes ritmos de desenvolvimento, começando na selva-
geria de alguns grupos africanos e indígenas, seguindo até atingir a civilização europeia!
Foi essa sociedade com princípio único que os primeiros antropólogos adotaram
como ponto de partida, no início do século XIX. Quer dizer que, para eles, a sociedade
tem um mesmo começo comum e evoluem a partir dele – da selvageria à civilização.
No século XIX, aqueles homens que se ocupavam dessa ciência o faziam de suas
salas de estudos e bibliotecas acadêmicas, informados por documentos das conquistas
ultramarinas e, posteriormente, pelo relato de cidadãos que imigraram do Continente
europeu neocolonialista do século XIX, ocupando continentes como a África, Ásia e
Oceania e, por isso, obtinham informações mais confiáveis do que aquelas dos relatos
dos viajantes dos séculos precedentes. Essa distância do lugar pesquisado, chamado tam-
bém de “campo de pesquisa”, ajudou a forjar inúmeros mitos e preconceitos. Segundo a
professora Claudia Gouveia (2011), da Universidade Federal de Pernambuco:
Você Sabia?
De fins do século XIX até o começo do século XX as nações colonizadoras, especialmente
o Império Britânico, nomeavam jovens linguistas, arqueólogos e, depois, antropólogos
para estudar a organização política de grupos africanos. Com isso, os britânicos usavam
esses conhecimentos contra os próprios grupos colonizados, explorando sua força de
trabalho e suas riquezas naturais com menos riscos de revolta nas colônias.
A Antropologia é a Ciência que estuda o homem por inteiro, como um todo, pre-
ocupando-se com os vários aspectos da existência humana (GOUVEIA, 2011). Como
Foucault nos mostra na obra As palavras e as coisas (1966), foi apenas quando a
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UNIDADE Sociedade como Totalidade
Europa desenvolveu uma forma específica de pensamento sobre o homem que foi pos-
sível o surgimento dessas ciências.
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apenas a vida em sociedade é uma característica universal dos seres humanos, como é
o que torna possível a própria vida humana. Para essa definição existiriam pelo menos
duas interpretações:
Em uma primeira interpretação, a sociedade seria algo que estaria presente como
característica evolutiva do Homo Sapiens e, dessa forma, estaria presente em todos os
seres humanos de todos os lugares, em todos os tempos, desde que passou a existir, ou
seja, “universalmente”. Assim, essa interpretação tenderia a ser mais biologicista, onde
a necessidade e possibilidade de se viver em sociedade faz parte de nossa natureza hu-
mana; portanto,
[...] somos geneticamente predispostos à vida social; a ontogênese somá-
tica e comportamental depende da interação com seus semelhantes; a
filogênese de nossa espécie é paralela ao desenvolvimento da linguagem
e do trabalho, capacidades sociais indispensáveis à satisfação das neces-
sidades do organismo. (CASTRO, 2002, p. 297)
A esse respeito, leia Jean-Jacques Rousseau, fundador das Ciências do Homem, de Lévi-
-Strauss (1993).
Sobre a divisão do trabalho social, para compreender como Durkheim (1984) concebe a
questão das relações sociais como formadoras do indivíduo, em uma conceituação mais sis-
temática e precisa de conceitos como sociedade, fato social etc., leia As regras do método
sociológico (DURKHEIM, 2007).
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Em vista disso, tanto como instintual quanto como institucional, ambas as interpreta-
ções carregam consigo a ideia de sociedade como unidade, o que, como anteriormente
apresentamos, trata-se do primeiro dos sentidos possíveis apresentados por Viveiros
de Castro (2002) para caracterizar o conceito de sociedade.
O que caracteriza o ser humano? Assista à entrevista com Eduardo Viveiros de Castro,
disponível em: https://youtu.be/R9ux4rbKkKs
Figura 2
Fonte: Getty Images
Não é nosso objetivo aqui apresentar com maior minúcia esse sentido, mas é impor-
tante que tenhamos ao menos uma noção do que ele abrange e as possibilidades que
cabem dentro dele.
No que diz respeito à Antropologia, é bom que tenhamos em mente também que
esse segundo sentido de sociedade tem recebido forte importância desde, pelo menos,
o começo do século XX, primeiramente com a Escola Funcionalista de Antropologia,
fundada com os trabalhos de Malinowski (1978), onde há, através de uma pesquisa
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empírica, isto é, o estudo dos povos in loco (o que não acontecia até então com os antro-
pólogos evolucionistas), uma reconceituação e reelaboração metodológica, substituindo
a ideia de uma sociedade una, por sociedades com características distintas entre si.
Há, ainda, diversas escolas que se vinculam a essas e que lhes são distintas, mas que
seguem a mesma concepção de sociedade(s), no plural. Viveiros de Castro (2002) apre-
senta três referentes que, em geral, são utilizados para delimitar a sociedade estudada:
o componente populacional – uma quantidade de pessoas que fazem parte de um gru-
po; o componente institucional-relacional – “[...] equivalente a ‘sistema’ ou ‘organização’
social, ele destaca o quadro sociopolítico da coletividade”; (CASTRO, 2002, p. 298)
por fim, o componente cultural-ideacional – nesse caso, “‘sociedade’ é frequentemente
substituído por ‘cultura’”. (CASTRO, 2002, p. 298)
Para esse autor, inicialmente, tanto o sentido geral de sociedade quanto o específico
se polarizaram, o primeiro numa dimensão mais teórica (comparativa e explicativa), por
se tratar mais de pesquisas “de gabinete”, ou seja, realizadas dentro de um ambiente
fechado com dados coletados por outros, onde os antropólogos buscavam comparar as
diferentes práticas, tentar explicá-las por meio de referentes que eles próprios possuí-
am. O segundo sentido se concentrou, desse modo, numa dimensão, na maior parte
das vezes, etnográfica (descritiva e interpretativa), isto é, a partir dos dados coletados
no próprio local onde essas práticas aconteciam, através de descrições que os próprios
antropólogos obtinham de suas observações, tentavam interpretar as práticas sociais.
Essa polarização, porém, acentuou-se a partir da década de 1960, quando o sentido mais
geral de sociedade se subordinou mais amplamente ao sentido mais particular e – sem entrar
em maiores detalhes – houve esvaziamento do conceito de sociedade. Os meandros desse
esvaziamento podem ser lidos no artigo de Viveiros de Castro (2002).
Em nosso dia a dia, quase sempre nos deparamos com pessoas que vêm de outras re-
giões do Brasil, e até mesmo do mundo! Quais características lhe chamam a atenção
inicialmente? Quais características do lugar onde você vive acredita que mais desperta a
curiosidade dessas pessoas?
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UNIDADE Sociedade como Totalidade
como unidade pelos evolucionistas culturais. Para isso, debateremos como o conceito
aparece em três textos fundamentais, que devem ser lidos: A sociedade antiga, de
Lewis Morgan, publicado em 1877; A Ciência da Cultura, de Edward Tylor, publicado
em 1871, e O escopo da Antropologia Social, de James Frazer, publicado em 1908.
Os Evolucionistas Culturais
Uma anotação se faz importante antes de prosseguirmos com o nosso estudo. Ela diz
respeito aos evolucionistas. Segundo Celso Castro (2005), existe um equívoco ao tratar o
evolucionismo cultural como devedor da teoria darwinista presente em A origem das es-
pécies, livro publicado em 1859. Para Castro (2005), o grande responsável por essa abor-
dagem dos autores que aqui trataremos é o filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903).
Importante!
É importante tomar nota, inclusive, da importância de Spencer na obra de Darwin. Isto
porque, apenas em 1872 – treze anos após a primeira edição de A origem das espé-
cies que Darwin usou a palavra evolução para caracterizar tal processo e isso se deveu
à popularização do termo decorrente do amplo conhecimento das ideias spencerianas
(CASTRO, 2005).
Isso é importante para que tenhamos em mente, ao menos, que o evolucionismo, na-
quela época, já era uma ideia amplamente difundida e aceita. Isso porque, grosso modo,
na Ciência positivista de origem comtiana (COMTE, 1989) que começara a se difundir
no espaço acadêmico e extrauniversitário, pressupunha tanto a existência de um objeto
empírico – isto é, que se podia observar, tocar, ouvir – e de uma metodologia de análise
dita “objetiva” – ou seja, uma análise que fosse passível de ser provada por outros e
para outros. Desse modo, acreditava-se que estavam mais próximos de compreender a
natureza (incluindo a natureza humana) do que jamais estivemos.
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a estabelecer um quadro geral onde estivesse incluído tudo o que existe e como todas as
coisas funcionam (COMTE, 1989).
Em Síntese
O conhecimento positivista, difundido por Auguste Comte tinha, portanto, três pilares:
i) a objetividade, ou seja, os objetos de conhecimento devem se expressar de tal forma
que uma pessoa consiga ver, ouvir, sentir etc.; ii) a exterioridade: esse objeto não pode
ser percebido por apenas uma pessoa, devendo ser passível de ser percebido pelo maior
número de pessoas possíveis; e iii) a generalidade: deve acontecer com frequência o
bastante para que se possa extrair dele leis gerais.
O autor chega, inclusive, a citá-lo mais vezes do que o próprio Marx e colocar seu
trabalho como contribuindo com o de Morgan. Isso se deve ao fato de Morgan (2005)
ter criado uma espécie de “linha do tempo” evolutiva da humanidade, que ia do “período
inicial de selvageria”, ao que concedia um “status inferior de selvageria” e que seria o
começo da história do homem, até o “status de civilização”, que ia da invenção do alfa-
beto, com o uso da escrita, até os dias atuais. Com essa linha evolutiva da humanidade,
era a primeira vez que, a partir de dados objetivos e provas materiais, era produzida uma
história da sociedade humana como uma unidade coesa que tinha a sua infância nos
selvagens e a idade adulta na civilização ocidental.
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UNIDADE Sociedade como Totalidade
culturas de lugares distintos; ademais, afirma que “[...] a condição da sociedade no status
correspondente tem que ter sido, em sua maior parte, substancialmente semelhante”,
(MORGAN, 2005, p. 62) por isso caberia ao antropólogo desvendar essa origem co-
mum e traçar o caminho percorrido por ela na sociedade humana.
Figura 3
Fonte: Getty Images
Tylor (apud CASTRO, 2005), ainda que na mesma linha, inverte os termos de
Morgan. Onde este autor atribui o nome de sociedade, aquele chama de cultura ou
civilização. Mas não nos enganemos, trata-se da mesma coisa, pois, assim como so-
ciedade para Morgan, “[...] cultura, para Tylor, era palavra usada sempre no singular, e
essencialmente hierarquizada em ‘estágios’” (CASTRO, 2005, p. 17).
Para Tylor, assim como para Morgan, interessa entender e classificar os variados
graus de evolução atingidos pela humanidade se desfazendo de variantes formais, bus-
cando na essência do fenômeno da civilização o que se mantém em evolução, numa
linha reta, desde os tempos primitivos até os modernos. É importante que se tenha em
mente que, para Tylor (2005, p. 93), essa linha do tempo evolutiva seria um processo e
cabe ao antropólogo investigar as “[...] causas que produziram os fenômenos de cultura
e [as] leis as quais estão subordinadas”.
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do pensamento e das instituições humanas [... verificando] as crenças e costumes dos
selvagens” (FRAZER, 2005, p. 106).
Fonte: https://bit.ly/38NrK5P
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Como dito, e Roberto DaMatta (1987, p. 96) coloca muito bem, “[...] foram as dou-
trinas evolucionistas quem primeiro trataram de apresentar a sociedade como uma to-
talidade, uma universalidade”, isso porque – e esta é a terceira ideia – no evolucionismo
a sociedade se desenvolve em sentido linear e irreversível, onde cada cultura deverá
passar, necessariamente, pelos mesmos estágios e chegará, assim, até o estágio mais
avançado: a civilização. Os acontecimentos, dessa forma, são tomados ora como causas,
ora como consequências, de acordo com os pontos de vistas dos antropólogos.
Para DaMatta (1987, p. 95) “[...] junto com essa ideia de desenvolvimento linear,
temos a noção de progresso e a determinação. Assim, os sistemas envolvem do mais
simples para o mais complexo e do mais indiferente para o mais diferenciado, numa
escala irreversível”.
Figura 4
Fonte: Getty Images
Por fim, a quarta e última ideia característica do evolucionismo, de acordo com Roberto
DaMatta (1987, p. 98), diz respeito ao modo pelo qual os evolucionistas lidavam com a
diferença. Para ele, esses antropólogos usavam “[...] o velho modo de apresentar o que é
novo e o que é estranho, como se ele fosse velho e conhecido e, por meio disto, dar conta
de outros universos sociais como se eles fossem parte e parcela do nosso próprio passa-
do”. Em outras palavras, é colocado que no evolucionismo de Tylor, Morgan e Frazer, as
diferenças são reduzidas ou recolocadas num sistema onde os termos lhe são familiares ou
conhecidos. O outro, nesses autores, é visto a partir da lógica de quem vê – ou seja, eles
próprios –, colocando-se, desta forma, na posição historicamente privilegiada.
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Ademais, o projeto de tentar constituir uma ciência do homem que possuísse objetos
empíricos e não incorresse ao transcendentalismo da Filosofia, perseguiu e persegue a
Antropologia até hoje. Nesse sentido, por mais equivocada que tenha se provado a ex-
periência evolucionista, nela continha o gérmen de problemáticas ainda não resolvidas
nem na Antropologia, nem nas Ciências Humanas de modo geral. Contudo, é possível
dizer com alguma propriedade que muitas coisas mudaram. A própria forma de colocar
a questão da sociedade mudou muito, mesmo em se tratando da questão da sociedade
como unidade. Segundo Viveiros de Castro (2002, p. 313),
Um grande exemplo disso é como Lévi-Strauss retomou, quase quarenta anos de-
pois, essa tentativa de estabelecer uma ciência que tenha no homem e nas relações so-
ciais seu objeto. Para isso, o autor recorreu à linguística estruturalista – outra Ciência que
se desenvolvia e começava influenciar fortemente o pensamento da época –, tentando
traçar analogias entre ligações de fonemas e relações de parentesco (LÉVI-STRAUSS,
2008), chegando à conclusão, em outra obra (LÉVI-STRAUSS, 2009), no sentido do
que unificava a sociedade, ou melhor, o que toda a sociedade tinha em comum seria a
presença de uma regra fundamental, uma proibição que estaria na origem da passagem
do homem, da natureza para a cultura: o tabu do incesto.
Com isso, o autor não quer mostrar que em todas as sociedades há proibição do ca-
samento entre membros da mesma família, como se poderia supor. Lévi-Strauss aponta
que independentemente da cultura e dos critérios que são utilizados para a classificação
e diferenciação interna da sociedade (laços de sangue, por clãs etc.), existe pelo menos
uma regra que em todas as culturas persiste: os casamentos sempre são regulamentados
através de critérios que apontam a diversidade de indivíduos com quem os membros de
determinado grupo podem se casar e, principalmente, com quem não podem.
Essa proibição original estaria no cerne de tudo o que se construiu como cultura na
sociedade humana. Embora, é preciso salientar, Lévi-Strauss não trabalhe mais com
as categorias “primitivo” e “civilizado” e se diferencie radicalmente do evolucionismo.
Para esse autor e para a esmagadora maioria dos antropólogos que vieram depois de
Malinowski, mas principalmente de Boas, essa diferença deixou de fazer sentido. Isso
está intimamente relacionado com a mudança na forma de conceber a sociedade.
A mudança da concepção de uma sociedade como unidade para sociedades, no plural,
significa bem mais do que uma modificação terminológica. Corresponde a uma maneira
toda nova de se pensar o outro e a relação entre antropólogo e grupo estudado. A partir
de Malinowski – com exceção de alguns poucos posteriormente a ele –, pesquisar outros
povos significa sair do gabinete e imergir naquela cultura, tentar entender como pensam
aqueles povos.
Ao conceito de sociedade, tornou-se central o de cultura. Porém, as especificidades
dessa mudança, bem como os debates que envolveram e ainda envolvem o conceito de
cultura em Antropologia é assunto bastante complexo.
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UNIDADE Sociedade como Totalidade
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
A expressão das emoções nos homens e nos animais
DARWIN, C. A expressão das emoções nos homens e nos animais. São Paulo:
Companhia de Bolso, 2018.
Filmes
A Caverna dos Sonhos Esquecidos
Direção: Werner Herzog, 2010.
Em 1994, um grupo de cientistas descobriu uma caverna perfeitamente preservada
por mais de 20 mil anos no sudoeste da França. Poucas pessoas tiveram acesso ao
local, um deles, o documentarista Werner Herzog, através de questionamentos a
vários cientistas e historiadores tenta desvendar os mistérios da humanidade. Com
exibição em 3D. Duração: 90 min.
https://youtu.be/kKRe6kMuKM8
Leitura
Lady Frazer e seu marido. Gênero e anomalia na história da Antropologia
SOBRAL, L. F. Lady Frazer e seu marido. Gênero e anomalia na história da An-
tropologia. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 54, nov. 2019.
https://bit.ly/38F5Kd8
Fora de contexto: as ficções persuasivas da antropologia
STRATHERN, M. Fora de contexto: as ficções persuasivas da antropologia São
Paulo: Terceiro Nome, 2013.
https://bit.ly/3oLclZd
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Referências
BENEDICT, R. O crisântemo e a espada. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
COMTE, A.; MORAES FILHO, E. (Org.). Auguste Comte: Sociologia. 3. ed. São Paulo:
Ática, 1989.
FOUCAULT, M. Les mots et les choses: une archeologie des Sciences Humaines.
Paris: Gallimard, 1966.
________. Antropologia Estrutural dois. 4. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.
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