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ANTROPOLOGIA CULTURAL
a) Objecto
b) Métodos
2. POSTULADOS ANTROPOLÓGICOS
1.1. ANTROPOLOGIA
4- Período de crítica (1900 até aos nossos dias) – o período mais fecundo da
Antropologia. As regras gerais do início da Antropologia foram criticadas. Novas
abordagens foram propostas, pois que nota-se também um progresso nas ciências
paralelas. A Antropologia passa a ser uma disciplina obrigatória nas universidades.
Hoje, muitas frentes de estudo se abrem e a crítica é ainda um símbolo dominante e
muito ainda se pode esperar nos países em vias de desenvolvimento, um campo a ser
estudado servindo como uma forma de reflexão sobre as suas próprias culturas
1.1.2.1. Antropologia física estuda o homem como ser biológico individual (preocupa-
se com problemas relacionados com a evolução, forma, estrutura, aparência,
funcionamento e variações do corpo humano ou de qualquer das suas partes). Os
antropólogos físicos trabalham frequentemente como cientistas naturais, em ligação
com os anatomistas, médicos, dentistas, geneticistas e com todo o conjunto de
investigadores que podem ser designados por biólogos;
1.1.2.2. Antropologia social - estuda o homem como ser social (preocupa-se com os
sistemas sociais, instituições e as actividades das sociedades;
1.1.1.3. Antropologia cultural - estuda o homem como ser cultural (preocupa-se com
os elementos humanos distintivos dos grupos populacionais).
TITIEV (1963:8) diz que antropologia cultural é a ciência que se dedica ao estudo dos
padrões de comportamento seguidos pelas pessoas quando vivem em conjunto.
Para MARTINEZ (2007:28) Antropologia Cultural é a ciência que descreve, analisa e
confronta os elementos humanos distintivos dos povos, modelos de vida e mentalidade
das sociedades humanas viventes
A Antropologia Cultural de princípio foi uma ciência colonial pois que servia de estudo
das sociedades exóticas, fazendo estudo em alguns casos das sociedades, povos na qual
estes podiam entrar em contacto, pois faziam o estudo dos hábitos, costumes e esses
estudos eram feitos pelos primeiros antropólogos, tudo isto servia de reconhecimento no
terreno.
2. POSTULADOS ANTROPOLÓGICOS
Ainda que a influência directa de Hegel na elaboração da história da África tenha sido
fraca, a opinião que ele representava foi aceita pela ortodoxia histórica do século XIX.
Essa opinião anacrónica e destituída de fundamento ainda hoje não deixa de ter adeptos.
Um professor de História Moderna na Universidade de Oxford, por exemplo, teria
declarado: “Pode ser que, no futuro, haja uma história da África para ser ensinada. No
presente, porém, ela não existe; o que existe é a história dos europeus na África. O resto
são trevas…”.
Por ironia do destino, foi durante a vida de Hegel que os europeus empreenderam a
exploração real, moderna e científica da África e começaram assim a lançar os
fundamentos de uma avaliação racional da história e das realizações das sociedades
africanas. Essa exploração era ligada, em parte, à reacção contra a escravidão e o tráfico
de escravos, e, em parte, à competição pelos mercados africanos.
Não se descobriram características biológicas humanas que não tenham sido afectadas
pela experiência de vida e condições do ambiente. Todas as diferenças significativas no
comportamento entre as pessoas são compreensíveis como padrões culturais
apreendidos e não como características herdadas biologicamente.
2.3. Etnocentrísmo
Não existem princípios gerais que permitam julgar os valores e as instituições das
culturas. É importante procurar respeitar a integridade das diferenças culturais, sem as
tornar absolutas; aconselha-se o reconhecimento da diversidade cultural, a abertura as
demais culturas como componente estrutural da própria cultura e como factor dinâmico
do seu crescimento e das suas mudanças
2.5. Reducionismo
Devemos evitar a tendência de limitar o valor de uma cultura a um seu aspecto parcial.