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Aula 02
ANTROPOLOGIA CULTURAL E O
SERVIÇO SOCIAL
ITEM 01 - CONTEÚDO
Arqueologia e Etnografia
Etnologia
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DESENVOLVIMENTO
– Arqueologia e Etnografia
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Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia) - Joana Prado Medeiros - Pedro Rauber - UNIGRAN
Bronislaw Malinowski.
Em: Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da
aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. São Paulo: Abril,
1978 (Os pensadores) p.20
Texto Adaptado
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Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia) - Joana Prado Medeiros - Pedro Rauber - UNIGRAN
O peso da interpretação
A ênfase na interpretação no universo da Antropologia começou a se consolidar
a partir dos anos 70. Quando Clifford Geertz lançou a obra “A interpretação das
culturas” (traduzida para o português em 1978, pela Zahar Editora). que causou um
grande impacto ao propor uma perspectiva para uma “antropologia interpretativa”,
onde Geertz assume o conceito de cultura adotando também a mesma postura de Max
Weber, que o homem é um animal amarrado as teias de significados que ele mesmo
tece, esse conjunto de significados formam a cultura que para ser analisada não pode ser
através de uma ciência experimental em busca de leis rígidas, mas sim com uma ciência
interpretativa em busca de significados.
Para Clifford Antropologia é uma empresa etnográfica cuja a descrição etnológica
é interpretativa é nesse sentido que o etnógrafo enfrenta uma multiplicidade de estrutura
que corresponde a leitura, a produção de estudo de campo, por sua vez a produção de
documentos, dados e a Etnologia irá interpretar esses dados.
Clifford Geertz.
Em: A interpretação da cultura. Zahar. Rio de Janeiro, 1978, pp. 15 e 20.
-Etnologia
Etnologia: ethos: povo; logos: estudo. É o estudo da cultura, cujos pesquisadores
utilizam os dados coletados e oferecidos pelo etnógrafo, para realizarem a descrição das
sociedades humanas.
Para Claude Lévi-Strauss(1970) a etnologia é predominantemente comparativa e
preocupa-se com a análise, a interpretação e a comparação entre as mais diversas e variadas
culturas existentes considerando suas semelhanças e suas diferenças. Pontuando e enfatizando
as inter-relações entre os homens e o meio ambiente, individuo e coletivo, na tentativa de
compreender determinada sociedade.
O autor citado enfatiza que:, “etnografia, etnologia e Antropologia” não constituem
disciplinas diferentes ou três concepções diferentes dos mesmos estudos. São de fato, três
etapas ou três momentos. de uma mesma pesquisa, e a preferência por esta ou aquela expressa
somente uma atenção predominante voltada para um tipo de pesquisa adotada.
Lévi-Strauss comenta que a etnologia caracteriza um primeiro passo em direção à
síntese, sem contudo excluir a observação direta, essa síntese pode por vezes operar em três
direções: Histórica no momento em que tem como pretensão a reconstrução do passado de
uma sociedade. Geográfica no sentido de interar conhecimentos de um determinado grupo
humano a outro grupo. Sistemática quando se isola para usar de determinada técnica, ou
costume etc. por último importante ainda citar que a etnologia utiliza da etnografia como seu
pontapé inicial e se constitui como seu prolongamento.
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ITEM 02 - CONTEÚDO
Antropologia Social
Antropologia Aplicada
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DESENVOLVIMENTO
- Antropologia Social
Lucy Mair (1972) aponta que a tarefa principal do Antropólogo Social é “observar
a totalidade das relações que agem e são entrelaçadas entre as pessoas na unidade social
pesquisada, isso significa que uma sociedade dever ser observada e estudada como um todo,
a partir de suas instituições, estrutura e organização.”
O Antropólogo Social é aquele que, levando em conta as diferenças existentes entre
os diversos grupos humanos, tem como principal preocupação conhecer as relações sociais que
as regem. As diferenças entre o “social” e o “cultural” não são muito substanciais envolvendo
apenas tendências do campo teórico, enquanto os ingleses são voltados para a Antropologia
Social, os Americanos dão preferência à Antropologia Cultural.
– Antropologia Aplicada
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A mão e o cérebro
A análise da mão do homem passa pelo processo de hominazação. A força e a
precisão da preensão fazem da mão um instrumento polivalente. Parece que o Bipedismo
e a libertação da mão proporcionaram a liberação dos maxilares, reduzindo a caixa
craniana. Esta redução do crânio-facial permitiu uma ampliação do crânio-cerebral e o
desenvolvimento de um grande cérebro no homem. É muito provável que a liberação
das mãos tenha contribuído, para o desenvolvimento do cérebro. O fato é que foi se
estabelecendo um diálogo fecundo entre a mão e o cérebro. A mão não somente ocupa
uma área extraordinariamente extensa da região motora e sensitiva do cérebro, como
também possui influência diretriz sobre a representação cerebral de outros segmentos
do corpo.
As árvores e o homem
Os seres humanos viviam em florestas; temos uma afinidade natural por elas.
É maravilhoso uma árvore apontando para o céu, suas folhas captam a luz solar para
fotossintetizar, por isso as árvores competem sombreando suas vizinhas. Se observarmos
com muito cuidado, podemos ver com freqüência duas árvores se empurrando e impelindo
com uma graça sutil. As árvores são máquinas grandes e belas, cuja força encontra-se na luz
solar, tirando a água do solo e o dióxido de carbono do ar, convertendo estes materiais em
alimento para seu uso e para o nosso uso. A planta utiliza os carboidratos que faz como fonte
de energia para circular em sua tarefa de vegetal. E nós animais, utilizamos os carboidratos
para fazermos nosso trabalho. Ingerindo as plantas combinamos os carboidratos com o
oxigênio dissolvido em nosso sangue decorrente da nossa inclinação para respirar o ar, e
assim extraímos a energia que nos impele. Durante este processo, exalamos dióxido de
carbono que as plantas então reciclam para produzir mais carboidratos. Que cooperação
incrível e bela plantas e animais, cada um inalando a exalação do outro, um tipo de
ressuscitação boca-aboca mútua por todo o planeta, um ciclo distinto e completo, cuja
força se encontra a150 milhões de quilômetros de distância.
Sagan, Carl.
Em: A interpretação da cultura. Zahar. Rio de Janeiro, 1978, pp. 15e 20.
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ATIVIDADES
As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta
“Atividades”. Após respondê-las, envie-nas por meio do Portfólio- ferramenta do
ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas, utilize as ferramentas
apropriadas para se comunicar com o professor.
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