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UNIVERSIDADE PÚNGUÉ

Faculdade de Geociências e Ambiente

Teorias de desenvolvimento psíquico

Licenciatura em Ensino de Geografia com Habilitações em História.

Faruk Jacinto Atibo

Tabita António Tique

Telma José Nicolau

Virgínia Jacinto Paulo

Chimoio

Abril, 2024
1° Grupo

Faruk Jacinto Atibo

Tabita António Tique

Telma José Nicolau

Quembo Simione

Virgínia Jacinto Paulo

Teorias de desenvolvimento psíquico

O presente trabalho será entregue no departamento de


Geociências e Ambiente para fins avaliativos, 2º ano, do
curso de licenciatura em ensino de Geografia, 1º semestre,
disciplina de Psicologia de aprendizagem, sob orientação de
Docente : Maria de Lurdes Cardoso Ração Estumbi.

Chimoio

Abril, 2024
Índice

CAPÍTULO I ................................................................................................................................... 4

1. Introdução .................................................................................................................................... 4

1.1. Objectivos ................................................................................................................................. 5

1.1.1. Objectivo Geral...................................................................................................................... 5

1. 1. 2. Objectivos específicos ......................................................................................................... 5

1.2. Metodologias ............................................................................................................................ 5

CAPÍTULO II .................................................................................................................................. 6

2. Fundamentação teórica ............................................................................................................... 6

2.1. Teorias de desenvolvimento psíquico. ..................................................................................... 6

2.1.1. O desenvolvimento psíquico da criança dos 0 aos 16 anos segundo Freud ......................... 6

2.1.3. O desenvolvimento psíquico da criança dos 0 aos 16 anos de idade segundo Piaget ........ 11

CAPÍTULO III .............................................................................................................................. 14

3. Conclusão .................................................................................................................................. 14

4. Referencias bibliográficas ......................................................................................................... 15


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CAPÍTULO I

1. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo principal de explicar sobre diversos processos psíquico
do desenvolvimento da criança desde a sua concepção até a velhice, com o intuito informativo e
difusão de conhecimento. Cada um dessas fases são bastante complexo, de algumas formas o
trabalho tem como o intuito de exaurir esta temática, e sim apenas de passar algumas informações
sobre cada um desses processos psíquicos bem como despertar o interesse nos leitores em buscar
mais informações e aprender mais sobre cada um destes processos actua no desenvolvimento da
criança na perespectiva de alguns autores.

As ciências como no seu todo possuem algumas ferramentas metodológicas que garantem e
facultam a pesquisa e desenvolvimento das suas abordagens, existem métodos que permitem de
certa maneira investigam os fenómenos para a construção de novos conhecimentos, bem como
para corrigir e integrar conhecimentos prévios em bases mais amplos denominados observação
científica.Para o alcance destes objetivos, o mesmo trabalho estará organizado em três capítulos,
onde o primeiro capítulo encontra se a introdução do tema, objectivos, geral e específicos e
Metodologia do trabalho, a sua segunda parte encontra se o segundo capítulo que é a
fundamentação teórica e na última parte apresenta se o terceiro capítulo que é a conclusão e
referências bibliográficas, será possível compreender as metodologias usados nesta pesquisa.

Para o alcance destes objetivos, o mesmo trabalho estará organizado em três capítulos, onde o
primeiro capítulo encontra se a introdução do tema, objectivos, geral e específicos e Metodologia
do trabalho, a sua segunda parte encontra se o segundo capítulo que é a fundamentação teórica e
na última parte apresenta se o terceiro capítulo que é a conclusão e referências bibliográficas, será
possível compreender as metodologias usados nesta pesquisa.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Compreender o estudo dos processos de desenvolvimento psíquico da criança dos 0 anos


até a fase adulto.

1. 1. 2. Objectivos específicos

 Mencionar as fases ou estágios de desenvolvimento psíquico da criança dos 0 aos 16 anos;

 Caracterizar os processos de desenvolvimento psíquico da criança dos 0 aos 16 anos;

 Descrever as etapas de desenvolvimento psíquico da criança dos 0 aos 16 anos.

1.2. Metodologias
Fontes

Para a realização do trabalho em pesquisa foram usadas fontes primárias: documentos publicados
e não publicados, fontes secundárias: artigos publicados e não publicados e teses, visitando
algumas obras de alguns escritores Moçambicanos assim como estrangeiros.

A informação colhida foi analisada com sentido crítico, procurou se manter em relação aos fontes,
uma perspectiva crítica de informações, tendo em conta que é um trabalho da Geociências e
Ambiente, onde diferentes perspectivas visões foram confrontados. Para o efeito do
trabalho faz se também uma análise dos manuais relevantes sobre a matéria recolhida na
biblioteca da faculdade de Geociências e Ambiente e NET(Núcleo de estudo).
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CAPÍTULO II

2. Fundamentação teórica

2.1. Teorias de desenvolvimento psíquico.

2.1.1. O desenvolvimento psíquico da criança dos 0 aos 16 anos segundo Freud


Freud centrou a sua atenção nos estados patológicos e, de modo especial, nas perturbações do
comportamento de origem neurótica e psicótica. Freud é o “pai” da Psicanálise, ciência que tem
como objecto de estudo, a análise do inconsciente. Um dos grandes méritos de Freud e da
Psicanálise foi de chamar atenção para a importância dos primeiros anos de vida, o que trouxe
consequências decisivas para a educação, particularmente para a educação sexual.

Para Freud (1923, pág 14), descreveu o psiquismo tratando da sua dinâmica e económica na
preposição compostas pela estruturas funcional : Id, ego e superego, portanto, cada uma dessas
estruturas tem as suas funções e características próprias e actuam de modo profundamente
interdependente.

Para Freud (2002, pág 64 ), o Id compreende as representações psíquicas dos impulsos ou


pulsões e nelas são forças impulsoras de um movimento constante que coloca o sujeito para agir.
Deste modo, o Id como representante do inconsciente funciona como um reservatório da libido, e
busca satisfação incondicional do organismo.

O ego consiste nas funções psíquicas ligadas com as relações do indivíduo com o meio para
alcançar os seus objectivos com o máximo de gratificação ou descarregas para o Id.

Superego é o depositório das normas, regras e princípios morais dos grupos sociais, e funciona
como controlador das pulsões do Id e das interações do Ego.

Na perspectiva freudiana, o desenvolvimento humano em 5 fases ou estágios, e cada estágio é


caracterizado pela concentração da libido (impulso ou pulsão sexual), numa determinada zona
erógena: boca, anus, orgãos sexuais para os primeiros estágios respectivamente.No que toca ao
quarto estágio, a libido se difunde por todo o corpo, se acalma, ficando como qua dormecida, ou
no estágio de latência, no quinto, ela vem de novo a superfície e concentra-se de modo mais
explícito nos órgãos sexuais.
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1. Fase Oral: idades : 0 aos 2 anos.

Caracteriza se pela concentração da libido na região da boca e o bebe tira prazer através da zona
erótica da boca, dos lábios e da língua e nos actos de sucção, mordedura e mastigação. Nesta fase
a criança só se interessa pela gratificaçao do seu prazer de forma egocêntrica construindo um
mecanismo infantil e nela desempenha um papel importante na constituição da personalidade
principalmente quanto a imagem que o indivíduo tem sobre se.

2. Fase Anal: idades: 2 aos 3 anos.

Nesta fase a criança começa a controlar os seus esfíncteres, no treino de banheiro, e a energia
libidinal desloca-se para a região anal. Neste estágio deu início da referenciação da criança com o
mundo externo, ela utiliza uma exerção retendo ou expelindo com um acto dirigido ao e à
exigências sociais nesse na formação da personalidade especialmente nas vivências futuras de
prazer e desprazer de organização e disciplina as principais fontes . Assim, a conservação de
exigências dos pais cria um conflito relacionado com a fase anal, o que poderá manifestar-se na
idade adulta em comportamentos de excessiva limpeza, pontualidade, obstinação (teimosia,
renitência, etc.).
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3. Fase Fálica: idades 3 aos 5 anos.

A fase posterior, denominada fálica (3 aos 5 anos ), é o momento em que a criança começa a
perceber as diferenças sexuais automicas e a vivenciar o prazer na manipulação dos órgãos
genitais. Esta fase também é denominada pela relevância que o Freud concedeu as fantasias
infantis inconsciente, com os órgãos genitais masculinos e nesse momento da vida da criança
também é marcada pelo complexo de Édipo.

Nesta etapa o menino percebe a presença de pênis e manipula obtendo a sua satisfação libidinal.
A menina ressente se por não possuir algos que os meninos têm. Em ambos casos a mãe é o
primeiro objecto de amor, ocorrendo gradativamente a diferenciação de investimento para a
figura paterna.Com relação ao menino, ele mantém um desejo incestuoso pela mãe, e o pai é
percebido como rival que lhe empede o acesso do objecto desejado. A menina quando percebe a
ausência do seu pênis ela desenvolve um sentimento de inferioridade e atribui a uma culpa a mãe
por ter sido gerado deste modo

A libido desloca-se para as zonas genitais, e as crianças manipulam os seus órgãos genitais,
tornam-se curiosos em relação as diferenças entre os dois sexos (masculino e feminino). Nesta
fase, surgem complexos de Édipo e de Electra, que poderá ser superado pela identificação do
menino ao pai e menina a mãe.
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4. Fase da Latência: idades: 6 aos 12 anos, inicio da adolescência.

Período em que a libido permanece voltada para atividades que não tem um caráter sexual. É o
que Freud denominou de sublimação. Deste modo, brincadeiras, esportes, artes e atividades
escolares ganham um papel de destaque na vida da criança. Coincide com o ingresso da criança
no ensino fundamental, no qual ela pode se destacar em atividades de natureza física ou
intelectual, dada a concentração de energia libidinal que ali se forma. A partir do início da
puberdade, com todas as transformações orgânicas e hormonais ocorridas, meninos e meninas
retornam aos interesses de ordem sexual. Agora, a sexualidade é genital, enão fálica, estando
voltada para as relações exteriores à família. Pode ser um período de muitos conflitos, gerando
fenômenos que muitos denominam de síndrome da adolescência , posto que há um retorno dos
sentimentos e desejos recalcados no inconsciente no período da latência ( Aberastury e Knobel,
1981 pág 175 ).

Nesta fase, a energia libidinal perde intensidade e a actividade da criança orienta-se ou dirige-se a
próprios interesses do ambiente (vida escolar, relações sociais e jogos).
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5. Fase Genital: idades 12 aos 16 anos fim da adolescência

Notasse sua fase inicial apartir dos 12 anos acompanhando os primeiros indícios da puberdade,
Nesta fase o indivíduo envia todas sua pulsões para a área genital, antes era acompanhada em
diversas áreas erôgenas agora é direcionada para um objecto sexual externo e o desejo sexual
torna se adultos porque os indivíduos sejam consciente nas suas diferenças sexuais buscando uma
satisfação da libido.

É o culminar do desenvolvimento psicossexual, o rapaz e a rapariga completam o


desenvolvimento e orientam o próprio comportamento sexual. Surgem a necessidade de relações
reciprocamente gratificantes, sobretudo com indivíduos do sexo oposto.
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2.1.3. O desenvolvimento psíquico da criança dos 0 aos 16 anos de idade segundo Piaget
No estudo do desenvolvimento humano, Piaget fixa-se particularmente, nos processos cognitivos
(do conhecimento) e procura encontrar um modelo capaz de explicar a sua génese, a sua estrutura
e as suas transformações.

Para Piaget (1967, pág 135), O ser humano relaciona-se com o meio onde se insere, adaptando-se
a ele, através da assimilação e acomodação, numa interacção dinâmica constante de equilíbrios
sucessivos e progressivos. A vida psíquica desenvolvese através da troca entre o sujeito e o meio,
o conhecimento advém das interacções sujeito / objecto. O comportamento do indivíduo e a
inteligência, resulta de uma construção progressiva do sujeito em interacção com o meio.

De acordo com (Ana & Odair, 1999 pág 19), Piaget divide os períodos do desenvolvimento
humano de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento, o que, por sua vez,
interfere no desenvolvimento global e cada período com as suas características, tais como:

 1° Período: Sensório-motor (0 a 2 anos);

 2° período: pré-operatório -operatório (2 a 7 anos);

 3° período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos);

 4° Período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante ).

Segundo Piaget, cada período é caracterizado por aquilo que de melhor o indivíduo consegue
fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por todas essas fases ou períodos, nessa
sequência, porém o início e o término de cada uma delas dependem das características biológicas
do indivíduo e de fatores educacionais, sociais. Portanto, a divisão nessas faixas etárias é uma
referência, e não uma norma rígida. Segundo Piaget, cada período é cacaracterizado por aquilo
que de melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por
todas essas fases ou períodos, nessa sequência, porém o início e o término de cada uma delas
dependem das características biológicas do indivíduo e de fatores educacionais, sociais. Portanto,
a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida.

1° Período: Sensório - motor (0 a 2 anos)


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Segundo SPRINTHALL & SPRINTHALL (1997:103, pág 19), nesta fase, “a actividade
cognitiva baseia se principalmente na experiência imediata através dos sentidos”. Chama-se
sensoriomotor, pois as crianças aprendem usando os seus diferentes sentidos, sobretudo tocando
os objectos, manipulando-os e explorando fisicamente o meio ambiente.

No recém-nascido a vida mental reduz se noexercícios dos aparelhos reflexos no fundo


hereditário como a sucção e os reflexos a criança melhora apartir dos treinos. Ex: O bebê mama
melhor apois de completar 10 dias de vida do que nós 29 dias e ao completar os seus 5 ano ela
consegue coordenar os movimentos das mãos e olhos experimentando pegar certos objectos e
aumentando suas capacidades de adquirir novos abitos. No final deste período a criança torna se
capaz de usar alguns objectos para alcançar um certo fim.

2° período: Pré - operatório (2 a 7 anos)

É pré-operatório, por a criança não é capaz de usar de forma sistemática as suas capacidades em
desenvolvimento. A característica mais saliente nesta fase é que a criança considera que as
pessoas vêm o mundo como ela o vê, até quando conta um episódio, omite alguns pormenores,
considerando que os outros não necessitam para entender (egocentrismo).

3° período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)

A criança adquire a capacidade de dedução e a conservação (permanência de um objecto e das


suas propriedades, para além de alteração das partes). As crianças dominam noções lógicas e
abstractas e são capazes de efectuar operações mentais como matemáticas.

4° Período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)

Surge o pensamento hipotético-dedutivo. Quando as crianças se deparam com um problema, são


capazes de rever todas as formas possíveis de resolver, examinando teoricamente de maneira a
chegar a uma solução.

De acordo com Piaget, os primeiros três estádios de desenvolvimento são universais, mas nem
todos adultos alcançam o estádio operatório formal. O desenvolvimento deste tipo de pensamento
esta dependente, em parte, do processo de escolarização. Os adultos com educação limitada
tentam a continuar em termos concretos e reter largos traços de egocentrismo (a criança relaciona
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tudo consigo mesmo e fecha-se do resto do mundo na medida em que atribui tudo as suas
capacidades), ou seja, é o entendimento pessoal que o mundo foi criado e pela incapacidade de
compreender as relações entre as coisas. A criança não compreende o ponto de vista do outro
porque se centra no seu ponto de vista. O egocentrismo está presente em frases como: há vento
porque estou com muito calor, a noite vem quando é para ir a cama.
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CAPÍTULO III

3. Conclusão
No fim deste trabalho conclui -se que o desenvolvimento psíquico da criança é o momento inicial
que se caracterizou basicamente a essência da criança com a sua interação com o meio social e
estudo da mesma criança como Freud o pai da psicanálise no seu estudo analisou que a criança
passa por cinco etapas e cada estágio com as suas características diferentes da outra etapa de
desenvolvimento humano nos seus primeiros momentos, portanto, na sua perspectiva freudiana,
também buscou o estudo da consciência humana, o ego ( consciente ), Id ( o inconsciente ), e o
superego( supercondciente ). Também analisou o estudo do desenvolvimento cognitivo de Jean
Piaget, que divide o período do desenvolvimento humano de acordo com o aparecimento de
novas qualidades de pensamento.
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4. Referencias bibliográficas
1. Aberasturty, A., & Knobel, M. (1981), Adolescência normal, porto Alegre, 2ª edição, pág 175.

2. Ana, B., & Odair, M. (1999), Uma introdução ao estudo da psícologia, São Paulo, 2ª edição,
pág 19.

3. SPRINTHALL, N. A. & SPRINTHALL, R. C. (1997), Psicologia Educacional, Uma


Abordagem Desenvolvimentista, 2ª edição, pág 19.

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