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Curso: Enfermagem
DOCENTE
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Huambo, de 2023
Universidade José Eduardo dos Santos
Instituto Superior Politécnico da UJES
Turma: 301
Nível Académico: 3º Ano
Período: Regular
Feito por
joão Freitas Hulilapi
Resumo
Trata-se de um trabalho investigativo que tem como objectivo de compreender dos
processos de desenvolvimento humano na infância e adolescência, nosso objetivo é
colocá-lo em contato com as pesquisas realizadas na área de desenvolvimento humano na
infância e adolescência e auxiliá-lo a articular a teoria psicológica com a prática educativa
de maneira reflexiva. Os procedimentos metodológicos adotados pautaram-se na revisão
bibliográfica de alguns autores que tratam a respeito do tema. Enfatizamos que não temos
a pretensão de abarcar a totalidade das discussões teóricas e práticas referentes aos
conteúdos que lhes serão apresentados no decorrer de nossos estudos, mas sim lhe
propiciar direções que deverão ser ampliadas e aprofundadas na sua jornada em busca do
conhecimento.
Os procedimentos metodológicos adotados pautaram-se na revisão bibliográfica de
alguns autores que tratam a respeito do tema.
Palavras chave: Desenvolvimento, infância e adolescência
Conteúdo
1. Introdução ............................................................................................................................. 5
1.1. Objectivos do trabalho ................................................................................................. 6
2. Desenvolvimento ................................................................................................................... 7
2.1. Infância .......................................................................................................................... 7
2.1.1.Fazes da infancia ................................................................................................... 7
2.1.2. Primeira infância .......................................................................................... 7
2.1.3. Fase pré-escolar............................................................................................. 7
2.1.4. Período de latência ........................................................................................ 8
2.1.5. Estágio da puberdade ................................................................................... 8
2.1.6.As fases do desenvolvimento infantil ................................................................... 8
2.1.7. Fase sensório-motor ....................................................................................... 8
2.1.8. Fase pré-operatória........................................................................................ 8
2.1.9. Fase operatória concreta ............................................................................... 9
2.1.10. ..................................................................................................................
Fase operatória formal ......................................................................................... 9
2.2. Adolescencia .................................................................................................................. 9
2.2.1.Desenvolvimento psicossocial na adolescência ................................................. 14
3. Conclusão ............................................................................................................................ 18
4. Referencia Bibliografica ..................................................................................................... 19
Introdução
Psicologia do Desenvolvimento é uma disciplina que se dedica a estudar as mudanças ou
a ausência delas que atingem as pessoas no decorrer de suas vidas. Parte desse campo a
máxima de que todo ser humano passa por algumas fases ao longo de sua existência,
marcadas, principalmente, por períodos de grandes transformações, também chamados
de períodos de transição rápida.
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Objectivos do trabalho
Geral:
Especificos:
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Desenvolvimento
Os seres humanos passam por 4 fases na vida, que são: infância, adolescência, idade
adulta e velhice. Elas ocorrem dentro do ciclo da vida que possui dois grandes eventos: o
nascimento e a morte. Cada uma delas ocorre na espécie humana a partir de uma idade
específica, embora não seja igual para todos.
Infância
A análise do desenvolvimento infantil é uma das tarefas mais difíceis e complexas que
compõe o campo da epistemologia do conhecimento humano. Durante a história da
construção do conhecimento, o próprio significado do termo “infância” foi alvo de
diversas formulações e interpretações em detrimento das diferentes definições adotadas
pelos dicionários, pensadores e correntes de pensamento em seu determinado período
histórico, (FROTA, 2007).
Fazes da infancia
Primeira infância
A partir do nascimento até os primeiros cinco anos de vida a criança vive a primeira
infância, fase em que as descobertas do mundo externo são essenciais para que o menor
se integre a sua realidade e crie laços afetivos com pais, irmãos e avós, por exemplo.
Assim, até o quinto ano o pequeno deve desenvolver as habilidades básicas para o dia a
dia, como andar, falar e expressar seus sentimentos de maneira equilibrada.
Antes da primeira infância, há ainda o período intrauterino ou gestacional que são os nove
meses necessários para o corpo e os órgãos do bebê se formarem, até ele estar pronto para
nascer. Porém, essa fase não é considerada quando se fala das etapas do desenvolvimento
infantil psicossocial e, portanto, não está entre o foco dos estudos dos pedagogos e
psicólogos.
Fase pré-escolar
Entre os cinco e os seis anos a criança viverá sua fase de pré-escola, quando tem o
primeiro contato com outras crianças e adultos fora do seu núcleo familiar. Essa é uma
das etapas do desenvolvimento infantil em que as habilidades motoras são aperfeiçoadas,
aprendendo assim a escrever, desenhar e praticar esportes, por exemplo.
E aqui, segundo a psicanálise freudiana, nessa mesma fase a criança pode passar ainda
pelo período edipiano, no qual nutre um apego desmedido para com a figura materna, no
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caso dos meninos, ou paterna, como ocorre com as meninas. Neste momento, a relação
familiar pode ser decisiva para a área emocional e sentimental e refletir até mesmo em
como o pequeno lidará com sua própria sexualidade e futuros relacionamentos amorosos
na vida adulta.
Período de latência
Após os seis anos a criança entra oficialmente na segunda infância, chamada de período
de latência. Ainda seguindo a teoria do psicanalista Freud, essa pode ser uma das etapas
do desenvolvimento infantil de maior conflito entre os filhos e os pais e/ou responsáveis
incluindo os próprios educadores e coordenadores escolares.
Acontece que no período de latência a criança está aprendendo a conviver com suas
frustrações e realizações, tendo reações extremamente negativas quando contrariada.
Dessa forma, pedagogia afetiva é uma das metodologias adotadas pelas instituições de
ensino para auxiliar na formação da inteligência emocional dos alunos.
Estágio da puberdade
Dos dez aos dezoito anos seu filhote estará passando pela puberdade e adolescência,
estágios em que os hormônios começam a agir para prepararem o corpo e a cognição para
a vida adulta. O conflito afetivo ainda pode ser marcante, entretanto, tende mais para os
relacionamentos amorosos, enquanto aspectos sociais e intelectuais se fortalecem.
Fase sensório-motor
Chamada de sensório-motor, a primeira das etapas do desenvolvimento infantil envolve
o reconhecimento de si enquanto ser que pensa, sente e faz. Essa fase pode durar até os
dois anos, período que o bebê leva para ter consciência do seu corpo como um todo, dos
seus movimentos e da interação com o mundo.
Fase pré-operatória
Já se tratando das etapas do desenvolvimento infantil criativo, a pré-operatória é a mais
marcante, representando toda a faixa dos dois aos sete anos — e sendo percebidas pelas
invenções de brincadeiras, pelo “faz de conta” e, especialmente, pela comunicação mais
clara e efetiva por meio da fala.
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Fase operatória concreta
As etapas do desenvolvimento infantil começam a ficar mais consolidadas com a chegada
dos oito anos e permanecem assim até cerca dos 12 anos. É aí que o raciocínio fica ágil e
coerente, estágio perfeito para introduzir conceitos mais complexos nas tarefas
escolares e intensificar o aprendizado.
Adolescencia
Ao considerarmos a adolescência como um processo histórico, estamos assumindo que
olhar o adolescente hoje requer situá-lo em uma sociedade cujas mudanças vertiginosas
nos põem constantemente frente a novos valores, desafios e dilemas no campo da
Psicologia e da Educação de crianças e adolescentes.
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O adolescente busca ultrapassar as gerações que o antecederam, encontrando soluções
para os problemas sociais com os quais se depara, transformando o mundo, utilizando-se
para isso do pensamento formal.
Adolescência: período de transição
Uma concepção de adolescência muito mediatizada que é partilhada por diversos autores
assenta na ideia de ser uma fase transitória entre dois períodos estáveis: a infância e a
idade adulta (Assis et al., 2003).
Para Martins, Trindade e Almeida (2003), a adolescência deve ser entendida como um
período e um processo psicossociológico de transição entre a infância e a fase adulta, que
depende das circunstâncias sociais e históricas para a formação do sujeito. Também
Muñoz (2002) partilha esta ideia, encarando-a como uma etapa do ciclo de crescimento
que marcaria o fim da infância e a passagem para a idade adulta. Assim, a adolescência
caracterizar-se-ia por ser uma fase da vida em que o indivíduo deixa de ser criança, mas
também ainda não seria adulto (Alves, 2002).
Esta concepção da adolescência como um período de transição encara-a como uma fase
de desenvolvimento que representa um período transitório entre as vinculações da
infância, estabelecidas fundamentalmente no contexto da relação pais- -filho, e as
ligações afectivas adultas que extravasam as relações familiares (André & Silva, 2005).
Desta forma, o adolescente surpreende-se a si próprio e aos que lhe estão mais próximos
ao manifestar afectos, atitudes e comportamentos da criança que já não é, ao mesmo
tempo que executa actividades do adulto que ainda não é. Os defensores acérrimos desta
concepção apontam como argumento principal a origem etimológica da palavra
adolescência, derivada do verbo latino “adolescere” que significa crescer ou crescer até a
maturidade. No entanto, parece estar implícito um processo de crescimento que aponta
para as mudanças que começariam com o início da puberdade e terminariam quando as
responsabilidades adultas fossem assumidas. Já Muuss (1976, in Martins, Trindade &
Almeida, 2003) enfatizava que a adolescência é um período de transição onde o indivíduo
vive uma situação marginal na qual devem ser feitos novos ajustamentos entre o
comportamento de criança e o comportamento de adulto.
Este autor acrescenta ainda que, cronologicamente, a adolescência inicia-se cerca dos 12-
13 anos e terminará pelos 20/21/22 anos, com grandes variações individuais e culturais.
Desta forma, a adolescência seria uma categoria vinculada à idade, referindo-se à
biologia, ao estado e à capacidade do corpo.
Adolescência: período de crise
“A adolescência é uma escolha do sujeito”, quem o afirma é Alberti (2002, 185) que
considera que o indivíduo pode escolher atravessá-la, ou não. Para este autor, a
adolescência, como escolha do sujeito, implica pagar o preço do desligamento dos pais,
assumir a castração do Outro. Ou seja, ser adolescente implicaria uma separação quase
radical.
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A adolescência tem sido vista desde a Antiguidade pelo prisma da impulsividade e
excitabilidade. Já Aristóteles (300 anos a.C.) considerava os adolescentes apaixonados,
irascíveis e com tendência a se deixarem conduzir pelos impulsos.
Por sua vez, Platão advertia quanto ao uso de bebida alcoólica antes dos 18, pois dizia
que não se pode colocar “fogo no fogo” (Assis et al., 2003).
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ocorrem ao longo da adolescência não são mais do que a continuidade do
desenvolvimento do ciclo vital do indivíduo. No entanto, importa conhecer os
mecanismos que potenciam e controlam essas transformações, bem como o modo como
essas mudanças afectam o indivíduo.
A par desta disparidade terminológica, o conceito de identidade tem sido apontado quer
como algo a ser explicado psicológica e socialmente, quer como aquilo que motiva o
indivíduo para a acção. A construção da identidade pessoal é considerada a tarefa mais
importante da adolescência, o passo crucial da transformação do adolescente num adulto
produtivo e maduro (Claes, 1985; Schoen-Ferreira, Aznar-Farias & Silvares, 2003).
De facto, parece consensual que se a adolescência começa com a puberdade, o seu fim
estará relacionado com as mudanças sociais, ou seja, quando o indivíduo completa as
tarefas desenvolvimentais do período. “Isto porque a construção da identidade não fica
limitada ao período cronológico da adolescência (com final entre 18 ou 20 anos), mas
prolonga- Adolescência se até que o indivíduo consiga, pelo menos, algumas tarefas,
como a carreira e a independência económica.” (Schoen-Ferreira, Aznar-Farias &
Silvares, 2003, 111).
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Por outro lado, paralelamente ao desenvolvimento físico, cognitivo e da identidade dos
adolescentes surge o desenvolvimento moral, marcado pela adopção de ideais e pela
defesa de princípios ético-morais.
Ferreira e Ferreira (2000) consideram ainda que a deslocação do centro das relações
afectivas dos pais para os pares possibilita a emergência do grupo como um local de
experimentação de modelos culturais que a relação familiar não permite.
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Desenvolvimento psicossocial na adolescência
O desenvolvimento psicossocial na adolescência é um processo longo e cumulativo
influenciado pelas experiências prévias do indivíduo, pelas mudanças físicas e cognitivas
do período e pelos contextos sociais e interpessoais em que o jovem vive.
Períodos de crescimento podem ser intercalados com fases de regressão. Mesmo com
essas diferenças, o ponto em comum e que distingue a adolescência, é a transformação.
Assumir mudanças na imagem corporal, adotar valores e estilo de vida, conseguir
independência dos pais e estabelecer uma identidade própria são as principais tarefas da
fase.
Autoconsciência
No início da adolescência, o indivíduo começa a desenvolver a capacidade de pensamento
lógico e abstrato. Essa crescente sofisticação leva a um aumento da consciência de si
próprio e da capacidade de refletir sobre si mesmo.
No meio da adolescência, o fardo de tomar decisões sobre a futura carreira se torna cada
vez mais pesado, e a maioria dos adolescentes não tem uma meta claramente definida,
ainda que gradualmente perceba suas áreas de interesse e seus talentos.
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Os adolescentes também aplicam suas novas capacidades de reflexão ao questionamento
de problemas morais. Os pré-adolescentes interpretam o correto e o incorreto como
categorias fixas e absolutas.
Comportamentos de risco
Muitos adolescentes começam a participar de comportamentos arriscados, como dirigir
em alta velocidade. Também começam a experimentar sexualmente, e alguns podem
tentar práticas sexuais arriscadas.
Alguns adolescentes podem praticar atividades ilegais, tais como furto e uso de álcool e
drogas. Especialistas especulam que esses comportamentos ocorrem, em parte, porque os
jovens tendem a superestimar suas próprias capacidades enquanto se preparam para sair
de casa.
Estudos recentes do sistema nervoso também mostram que as partes do cérebro que
suprimem impulsos não amadurecem completamente até o início da idade adulta.
Emoções
Durante a adolescência, as regiões do cérebro que controlam as emoções se desenvolvem
e amadurecem. Essa fase é caracterizada por surtos aparentemente espontâneos, mas os
adolescentes gradualmente aprendem a suprimir pensamentos e ações impróprios e
substituí-los por comportamentos orientados a metas.
Uma área de conflito típica é o desejo normal do adolescente de buscar mais liberdade,
que entra em conflito com os instintos dos pais ou outros responsáveis de proteger seus
filhos de perigos.
Grupos
A família é o centro da vida social das crianças. Já durante a adolescência, o grupo de
amigos começa a substituir a família como o principal foco social.
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Sexualidade
O início da maturação sexual – puberdade – é normalmente acompanhado por um
interesse na anatomia sexual, o que pode ser fonte de ansiedade. À medida que os
adolescentes amadurecem emocional e sexualmente, eles podem começar a participar de
comportamentos sexuais.
À medida que os adolescentes navegam por sua sexualidade, eles também podem começar
a questionar sua identidade sexual e identidade de gênero.
Transtornos mentais
A incidência de transtornos mentais aumenta durante a adolescência, o que pode resultar
em ideação e comportamento suicida.
Pesquisas apontam que jovens que começam a consumir álcool muito cedo têm maior
propensão para desenvolver transtornos relacionados ao uso de álcool quando adultos.
Apoio responsivo
Em resumo, a adolescência é um período de desenvolvimento humano caracterizado por
mudanças psicossociais intensas.
Ferramenta
Para se conectar com o adolescente com base na psicologia positiva, de autoria da
psicóloga Lêda Zoéga Parolo e publicados pela editora RIC Jogos, foram desenvolvidos
como uma ferramenta terapêutica para o atendimento especializado a essa faixa etária.
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Têm como objetivo facilitar a conexão com o adolescente, auxiliando na comunicação
com uma linguagem acessível e de forma que o jovem seja convidado a dar sua versão
sobre diferentes tópicos sem ser julgado ou cobrado.
Os 100 cards visam promover assuntos que fazem parte do dia a dia desses pacientes e
podem ser usados na psicoterapia e em outras situações da vida diária, como em uma
conversa em família.
Trazem questões que valorizam essa fase da vida, com pontos de reflexão que abordam a
própria adolescência, relacionamento com pais, comparação com os outros, o grupo,
bullying, medos, sexualidade, drogas, felicidade, etc.
Muitas cartas têm como base a psicologia positiva, que teve sua origem em 1998 com o
psicólogo norte-americano Martin Seligman e que tem como ideia principal a busca do
melhor do indivíduo.
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Conclusão
Em suma a Psicologia do Desenvolvimento é uma corrente que atua como base na
construção e no aperfeiçoamento dos indivíduos. Ao estudar as fases de desenvolvimento
humano, é possível apontar comportamentos positivos e prejudiciais. Com isso, pode-se
propor melhorias e corrigir erros nos diversos processos pedagógicos que cercam as
pessoas em todas as suas fases de vida. A Psicologia do Desenvolvimento,
principalmente, pode servir como importante instrumento no processo de
ensino/aprendizagem de crianças e jovens. A partir disso, permite a construção de um
relacionamento mais produtivo entre educadores e estudantes.
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Referencia Bibliografica
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