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Introdução........................................................................................................................................4
Objectivo geral.................................................................................................................................5
Objectivos especificos.....................................................................................................................5
Metodologia.....................................................................................................................................5
Conclusão......................................................................................................................................15
Referências bibliográficas.............................................................................................................16
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Introdução
O desenvolvimento é um processo contínuo que principia com a própria vida, no ato da
concepção. Imediatamente após a concepção o óvulo fecundado, uma célula única, divide-se e
subdivide-se rapidamente até que milhões de células sejam informadas.
Objectivo geral
Compreender o surgimento de uma nova capacidade mental da criança;
Objectivos especificos
Descrever os períodos do desenvolvimento humano de acordo com o aparecimento de
novas qualidades do pensamento;
Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, foi empregue a técnica de consulta bibliográfica e
a biblioteca virtual (internet),
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Segundo Piaget, cada período é caracterizado por aquilo que de melhor o indivíduo
consegue fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por todas essas fases ou
períodos, nessa sequência, porém o início e o término de cada uma delas dependem das
características biológicas do indivíduo e de fatores educacionais, sociais. Portanto, a divisão
nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida.
No final do período, a criança é capaz de usar um instrumento como meio para atingir um
objeto. Por exemplo, descobre que, se puxar a toalha, a lata de bolacha ficará mais perto dela.
Neste caso, ela utiliza a inteligência através das percepções e dos movimentos.
Ao longo deste período, irá ocorrer na criança uma diferenciação progressiva entre o seu
eu e o mundo exterior. Se no início o mundo era uma continuação do próprio corpo, os
progressos da inteligência levam na situar-se como um elemento entre outros no mundo. Isso
permite que acriança, por volta de 1 ano, admita que um objecto continue a existir quando ela
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não o percebe, isto é, o objeto não está presente no seu campo visual, mas ela continua a procurar
ou a pedir o brinquedo que perdeu, porque sabe que ele continua a existir. No curto espaço de
tempo deste período, por volta de 2 anos, a criança evolui de uma atitude passiva em relação ao
ambiente e pessoas de seu mundo para uma atitude activa e participativa. Sua integração no
ambiente dá-se, também, pela imitação das regras. E, embora compreenda algumas palavras,
mesmo no final do período só é capaz de fala imitativa.
discute. Mais elaboradada regra, concebendo-a como necessária para organizar o brinquedo,
porém não a discute. É importante, ainda, considerar que, neste período, a maturação
neurofisiológica completa-se, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como a
coordenação motora fina — pegar pequenos objetos com as pontas dos dedos, segurar o lápis
corretamente e conseguir fazer os delicados movimentos exigidos pela escrita.
Nesse sentido, o sentimento de pertencer ao grupo de colegas torna-se cada vez mais
forte. As crianças escolhem seus amigos, indistintamente, entre meninos e meninas, sendo que,
no final do período, a grupalização com o sexo oposto diminui. A cooperação é uma capacidade
que vai-se desenvolvendo ao longo deste período e será um facilitador do trabalho em grupo, que
se torna cada vez mais absorvente para a criança. Elas passam a elaborar formas próprias de
organização grupal, em que as regras e normas são concebidas como válidas e verdadeiras, desde
que todos as adotem e sejam a expressão de uma vontade de todos. Portanto, novas regras podem
surgir, a partir da necessidade e de um“contrato” entre as crianças.
Isso é possível graças à capacidade de reflexão espontânea que, cada vez mais descolada
do real, é capaz de tirar conclusões de puras hipóteses.O livre exercício da reflexão permite ao
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adolescente, inicialmente, “submeter” o mundo real aossistemas e teorias que o seu pensamento
é capaz de criar. Isto vai-se atenuando de forma crescente, através da reconciliação do
pensamento cora a realidade, até ficar claro que a função da reflexão não é contra dizer, mas se
adiantar e interpretar a experiência.
No aspecto afetivo, o adolescente vive conflitos. Deseja libertar-se do adulto, mas ainda
dependedele. Deseja ser aceito pelos amigos e pelos adultos. O grupo de amigos é um importante
referencial para o jovem, determinando o vocabulário, as vestimentas e outros aspectos de
seucomportamento. Começa a estabelecer sua moral individual, que é referenciada à moral do
grupo.
Os interesses do adolescente são diversos e mutáveis, sendo que a estabilidade chega com
a proximidade da idade adulta.
Com isto, Freud resgata para o campo do fenómeno psicológico a importância dos aspectos
afetivos.
Em 1923 com a publicação da obra “O ego e o id” Freud retoma a tarefa de descrever o
psiquismo tratando de sua dinâmica e economia na proposição de uma segunda tópica composta
pelas estruturas: id, ego e superego. Embora cada uma delas tenha suas funções e características
elas atuam de modo profundamente inter-relacionado. Deste modo, o funcionamento mental
édinâmico em seu todo e em suas partes.
O ego consiste naquelas funções psíquicas ligadas às relações do indivíduo com seu
meio,objetivando alcançar o máximo de gratificação ou descarga para o id. É a parte visível de
cadaum de nós, que sofre as pressões do meio e equilibra a relação do sujeito com os outros.
O superego é o depositário das normas, regras e princípios morais dos grupos sociais.
Funciona como controlador das pulsões do id e das intenções do ego, colocando-o em uma
posição menos onipotente frente à realidade na qual o sujeito está inserido. Emerge do próprio
“eu” e visa proteger o indivíduo das repressões inconscientes, ligadas às fantasias e desejos que
não sãoaceitáveis pela consciência.
O desenvolvimento humano é, então, marcado pela força da libido que assume várias
formas e selocaliza em determinadas regiões do corpo, nas quais o sujeito encontra mais
satisfação namedida em que se desenvolve.
Com relação ao menino, ele mantém um desejo incestuoso pela mãe. O pai é percebido
como rival que lhe impede o acesso ao objeto desejado (mãe). Temendo ser punido com a perda
dos órgãos genitais (angústia da castração) e do lugar fálico (de poder) em que se encontra, o
menino terá que recalcar o desejo incestuoso pela mãe e identificar-se como pai, escolhendo o
como modelo de papel masculino. Assim, internalizando regras e normas impostas pela
autoridade paterna, manterá sua integridade sexual e adotará papéis masculinos.
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A área que emana o prazer nessa fase são o pénis e a vagina e a finalidade dessa pulsão
seria a reprodução, como Freud (1996, p. 196) afirma: “a pulsão sexual coloca-se agora a serviço
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da função reprodutora”. Essa busca por reprodução faz com que a pessoa procure seu objecto
sexual fora de casa, antes visto no pai ou na mãe, ela busca fora do espaço familiar, um objecto
de amor. Ainda sobre a relação entre mãe e filho, podemos destacar que essa propícia à criança
acriação de um ideal na busca pelo objecto sexual real. Esse período da vida é de grandes
mudanças para o jovem. Ele tem que criar uma identidade juvenil, enquanto se acostuma com a
perda da infância e dos cuidados dos pais, até assumir sua vida adulta.
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Conclusão
A referência deste estudo foi a teoria de Jean Piaget cujas proposições nucleares dão
conta de que a compreensão do desenvolvimento humano equivale à compreensão de como se dá
o processo de constituição do pensamento lógico-formal. Tal processo, que é explicado segundo
o pressuposto de que existe uma conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito
conhecedor e o objeto a conhecer, envolve mecanismos complexos e intrincados que englobam
aspectos que se entrelaçam e se complementam, tais como: o processo de maturação do
organismo, a experiência com objetos, a vivência social e, sobretudo, a equilibração do
organismo ao meio.
Referências bibliográficas
FLAVELL, H. J. Psicologia do Desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo: Pioneira, 2001.
FURTH, G. H. Piaget na sala de aula. 4º edição. Rio de Janeiro: ForenseUniversitária, 1982. 232
p.
MATOS, M. A.; DANNA, M. F. Ensinando Observação. 4º edição. São Paulo: EDICOM, 1999.
143p.
RAPPAPORT, R. C. Psicologia do Desenvolvimento. Vol. 1 São Paulo: E.P.U., 1981. 74p