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Carga horária: 35 hs
Conteúdo programático :
Período senso-motor
Período pré-operatório
aprendizagem matemática
Diretrizes
Sugestões de ações
Espaço e forma
Grandezas e medidas
Destaques
Reflexões e indagações
Referências
AS FASES DE DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PERÍODO SENSO-MOTOR:
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO:
Neste período, o aparecimento da linguagem, fato mais importante, acarretará
as modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança, estará entre a
primeira infância, ou seja, de 2 a 7 anos. A maturação neurofisiológica está completa
com novas habilidades, desenvolvendo a coordenação motora fina, pegando o lápis
de cor para desenhar e escrever. Na visão dos autores:
Com o domínio ampliado do mundo, seu interesse pelas diferentes atividades
e objetos se multiplica, diferencia e regulariza, isto é, torna-se estável, sendo que, a
partir desse interesse, surge uma escala de valores própria da criança. E a criança
passa a avaliar suas próprias ações a partir dessa escala.
O autor Howard Gardner, reaprecia a sua própria teoria, que vale a pena
sintetizar algumas críticas que é o seu forte de se preocupar com o direito dos alunos
de ver valorizando a sua forma pessoal de aprender e é neste sentido que ele faz a
proposta de uma “pedagogia centrada no compreender”. O que não se compreende,
não se aprende para valer e durar. Ou seja, preocupar-se com diversificar as
“confluências possíveis” dos modos e formas de conhecer, e não impor um único
modelo de conhecimento.
No livro, o autor GARDNER (apud ASSMANN, Hugo. 1998, p. 119, 120) têm
um trecho esclarecedor intitulado “As sete inteligências”, diz o seguinte:
Há, contudo, outros aspectos recorrentes nas mais recentes pesquisas
cognitivas, ou seja, que os estudantes possuem em larga medida tipos de mente
diferentes e que, por isso, aprendem, lembram, executam e compreendem as coisas
de maneiras diferentes. Uma coisa que está amplamente documentada é o fato de
que, enquanto a aproximação de alguns à aprendizagem é primariamente linguística,
a de outros privilegia um percurso espacial e quantitativo. Por conseguinte, alguns
estudantes se desempenham melhor quando se lhes pede para manipular símbolos
(lógico-matemáticos) de diversos tipos, enquanto outros conseguem exprimir melhor
a própria compreensão das coisas ou interações com outros indivíduos.
O professor tem que colocar em prática os objetivos para que não fique só na
teoria, e que a criança cresça tendo realmente autonomia para construir seu próprio
conhecimento matemático e assim poder contribuir no seu desenvolvimento próprio e
usar sua inteligência para um bom raciocínio lógico-matemático.
As autoras Vasconcelo, Bittar, dizem que o problema da formação do professor
e no geral, ao processo de formação para o magistério, que apresenta falhas e lacunas
na sua realização. (Monica Vasconcelos; Marilena Bittar).
Os professores não têm uma formação especifica para a área da educação
infantil ai acabam levando os alunos, ainda na educação infantil a terem medo ou não
gostarem da matemática crescendo com esse medo, pois passaram por
professores não preparados, que também muitas vezes não gostam da própria
matemática em sim. Por isso alguns fracassos escolares são causados pelo próprio
professor que não foi bem preparado na faculdade para ensina como se deve
realmente trabalha com a matemática nas séries iniciais.
Segundo a LDB de 1996 diz sobre a formação do docente no seu artigo 62, que
para atuar na educação básica é preciso nível superior em universidade ou institutos
superiores de educação, admitindo como formação mínima para o exercício do
magistério na educação infantil.
A LDB diz que para atuar na educação infantil é preciso ter formação superior
para exercer a profissão. Segundo PCN:
A matemática precisa fazer parte da formação dos professores para que
tenham elementos que lhes permitam mostrar aos alunos a matemática como ciência
que não trata de verdade eternas, infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica,
sempre aberta á incorporação de novos conhecimentos [...] Brasil, 2000).
Pois o PCN afirma que os professores precisam ter a matemática como uma
aliada, principalmente em sua formação para que tenham elementos para a renovação
de novos conhecimentos. A autora Kátia Cristina aborda algumas propostas
curriculares de matemática para a habitação específica ao magistério e também sobre
a formação do professor.
A matemática na formação do professor, em conjunto com as demais
disciplinas, deve visar simultaneamente a formação do indivíduo e a formação
profissional, confirma a autora:
Cabe a matemática ministrada na formação do professor contribuir para
estimular e desenvolver sua capacidade de observação, análise, síntese, decisão,
argumentação e generalização;
A visão da matemática abordada na formação do professor deverá ser
bastante ampla para que o futuro profissional que se delineia atue com firmeza antes
seus alunos e seu trabalho;
A matemática desenvolvida no curso de formação do professores deverá
permitir o conhecimento e análise crítica de programas, currículos e matérias que
venha a conhecer.
Pois a matemática tem que ter uma visão que aborda os problemas variáveis.
AS BASES DO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DIRETRIZES
SUGESTÕES DE AÇÕES
Espaço e Forma
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
O jogo de bingo, por exemplo, pode ser um bom contexto para introduzir esse
tipo de quadro. No bingo, o quadro funciona como ferramenta para controlar as
bolinhas que vão saindo. Neste caso, o quadro pode incluir números até 99. Outra
possibilidade é usar o quadro para controlar as figurinhas que estão sendo coladas
em um álbum.
O quadro pode ser utilizado também em jogos de adivinhação em que um dos
jogadores escolhe um número e responde às perguntas dos demais jogadores com
sim ou não, dando pistas sobre sua escolha: “Está na fila dos vinte? Sim.”, “É maior
que vinte e cinco?
Não.”, “É menor que vinte e três? Sim.”. A discussão coletiva, depois do jogo, é
a instância em que se difundem todas as descobertas para que todos aprendam. É o
momento para ressaltar aquilo que deve se transformar em conhecimento de todos.
Outro aspecto que pode ser analisado é a pertinência das perguntas formuladas pelas
crianças. Ao elaborar uma pergunta as crianças precisam considerar uma gama
variada de informações e precisam analisar a conveniência de realizar uma ou outra.
Pode ser interessante registrar em um quadro as conclusões, as “boas” perguntas, os
“conselhos para jogar melhor”, o novo vocabulário, etc.
Resolver problemas envolvendo as operações aritméticas também faz parte
das atividades de matemática na Educação Infantil. Antes de iniciar um ensino formal
e sistemático das operações, tarefa que corresponde ao ensino fundamental, as
crianças da Educação Infantil podem ter múltiplas experiências que possibilitem
resolver este tipo de problemas atuando sobre grupos de objetos, deste modo,
poderão explorar as ações de agregar, tirar, repartir, reunir e repartir aproximar-se da
compreensão de que uma quantidade pode ser resultado da transformação de outro
ou outros grupos de objetos. As crianças poderão resolver estes problemas de
diferentes maneiras, como, ao reunir coleções de objetos contar todos os objetos
começando do “um”. Ou ainda contar a partir do número de elementos de uma das
coleções e continuar contando, agregando os elementos da outra, podem também
recordar algum resultado memorizado (como dois mais dois é igual a quatro).
Grandezas e Medidas
DESTAQUES
REFLEXÕES E INDAGAÇÕES