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SUMÁRIO
DIRETRIZES .......................................................................................................... 22
DESTAQUES ......................................................................................................... 39
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 43
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Fonte: http://www.mamaetagarela.com/desenvolvimento-infantil-de-1-a-36-meses-andar-sentar-etc/
PERÍODO SENSO-MOTOR:
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PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO:
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Fonte: https://medium.com/@rocha.vivi/bncc-direitos-de-aprendizagem-e-desenvolvimento-na-educa%C3%A7%C3%A3o-
infantil-880769f21248
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O autor Howard Gardner, reaprecia a sua própria teoria, que vale a pena
sintetizar algumas críticas que é o seu forte de se preocupar com o direito dos
alunos de ver valorizando a sua forma pessoal de aprender e é neste sentido que ele
faz a proposta de uma “pedagogia centrada no compreender”. O que não se
compreende, não se aprende para valer e durar. Ou seja, preocupar-se com
diversificar as “confluências possíveis” dos modos e formas de conhecer, e não
impor um único modelo de conhecimento.
No livro, o autor GARDNER (apud ASSMANN, Hugo. 1998, p. 119, 120) têm
um trecho esclarecedor intitulado “As sete inteligências”, diz o seguinte:
Há, contudo, outros aspectos recorrentes nas mais recentes pesquisas
cognitivas, ou seja, que os estudantes possuem em larga medida tipos de mente
diferentes e que, por isso, aprendem, lembram, executam e compreendem as coisas
de maneiras diferentes. Uma coisa que está amplamente documentada é o fato de
que, enquanto a aproximação de alguns à aprendizagem é primariamente linguística,
a de outros privilegia um percurso espacial e quantitativo. Por conseguinte, alguns
estudantes se desempenham melhor quando se lhes pede para manipular símbolos
(lógico-matemáticos) de diversos tipos, enquanto outros conseguem exprimir melhor
a própria compreensão das coisas ou interações com outros indivíduos.
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mais? , quantas peças cabem? E mostrando, fazendo junto com as crianças para
visualizar. E com várias formas de recipientes. Assim as crianças começam a
raciocinar, tendo noção das coisas, percebendo o mundo ao seu redor. No livro da
autora Kátia Smole diz o seguinte:
O professor pode criar situações na sala de aula que encorajem os alunos a
compreenderem e se familiarizarem mais com a linguagem matemática,
estabelecendo ligações cognitivas entre a linguagem materna, conceitos da vida real
e a linguagem matemática formal, dando oportunidades para eles escreverem e
falarem sobre o vocabulário matemático, além de desenvolverem habilidades de
formulação e resolução de problemas, enquanto desenvolvem noções e conceitos
matemáticos. (apud, SMOLE, 2000, p. 69)
Desenvolver integralmente a criança a partir de situações típicas de sua
infância, como por exemplo: jogar e brincar em um espaço reservado, pensado e
organizado para tal objetivo, para que ela contemple o seu próprio caráter
espontâneo das atividades infantis, é um dos grandes desafios que a Educação
Infantil enfrenta.
Pensar a matemática, no contexto da Educação Infantil, é evidenciar somente
um dos saberes necessários para a criança se apropriar da cultura a que ela convive
diariamente. O desafio nesse caso é possibilitar que ela construa as noções e
conceitos matemáticos de uma maneira livre, a partir daquilo que ela faz no seu
cotidiano.
Segundo AZEVEDO (2007), o educador poderá utilizar o local onde estuda,
do pátio da creche para exercitar o espírito de observação das crianças com a
relação ás formas geométricas. Pedir que as crianças observassem a sala de aula e
desenham as formas geométricas que veem o mesmo para o pátio, os corredores e
até a moradia. As aprendizagens geométricos, trabalhados de forma interdisciplinar
com as demais ciências, que poderão desenvolver na criança o sentido espacial.
Esse sentido de espaço espacial contribuirá para que a criança possa escrever,
desenhar e interpretar organizadamente o ao seu ambiente. E que possibilita na
criança identificar-se no espaço e os objetos presentes em sua vida. A autora
estabelece que:
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Para os autores:
Ao aprender essas indicações com segurança, as crianças terão uma
ferramenta que ajudarão na leitura e interpretação de mapas, do globo terrestre, do
pátio da creche, de plantas de casas, de desenhos, de gravuras e outros. (apud,
SILVA, LOURENÇO, CÔGO, 2004, p. 54 – 55).
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percebe as formas como parte indivisível. É com relação às formas que a criança
discrimina formas bem mais cedo. O pensamento geométrico surge inicialmente pela
visualização, ou seja, a criança conhece o espaço como algo que existe ao seu
redor. Também é por meio da observação e experimentação que a criança começa a
discernir as características de uma figura, e usar as propriedades para conceituar as
formas.
A criança precisa aprender a reconhecer as diferenças e semelhanças, como
por exemplo, entre um quadrado e um círculo; um círculo e uma esfera. Trabalhando
a matemática, estará se trabalhando aquilo que a criança realmente irá usar fora da
escola. Não importa se ela acerta ou erra, o conhecimento é produzido através de
construções sucessivas, e quando a criança busca caminhos para encontrar
respostas para os problemas, então ocorre o conhecimento.
A criança precisa desenvolver vários tipos de raciocínio, para que no futuro
possa resolver problemas e compreender as relações em seu dia a dia. É preciso
que se tenha essa consciência. O conhecimento é construído através da
observação, da troca de experiências, da vivência, das manipulações de objetos,
tudo isso de forma gradual com experiências concretas e não de teorias vazias
As crianças desde bem pequenas, pensam sobre o mundo que as cerca e
procuram compreendê-lo. Um trabalho intencional com as áreas de matemática
contribui para que as crianças elaborem e sistematizem conhecimento. No entanto, é
importante considerar que a educação infantil engloba o período de zero a 5 anos,
portanto é necessário se ter em conta as características próprias das crianças de
cada faixa etária, suas necessidades, prioridades e suas formas de conhecer o
mundo.
Também é frisada a importância de se trabalhar com a matemática na
educação infantil e usar o que a criança aprender fora da escola para propor
situação de aprendizagem nas quais precisem utilizar esse conhecimento para
construir novos. Respeitando o tempo de cada criança, inserir com calma a
matemática em sua vida levando em conta seu prévio conhecimento de mundo. É e
de suma importância trabalhar com o que a criança já sabe e ir aos pouco inserindo
novos conhecimentos na vida delas.
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Fonte:http://umaprofessoramaluquinha.com.br/2012/09/jogo-
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O professor tem que colocar em prática os objetivos para que não fique só na
teoria, e que a criança cresça tendo realmente autonomia para construir seu próprio
conhecimento matemático e assim poder contribuir no seu desenvolvimento próprio
e usar sua inteligência para um bom raciocínio lógico-matemático.
As autoras Vasconcelo, Bittar, dizem que o problema da formação do
professor e no geral, ao processo de formação para o magistério, que apresenta
falhas e lacunas na sua realização. (Monica Vasconcelos; Marilena Bittar).
Os professores não têm uma formação especifica para a área da educação
infantil ai acabam levando os alunos, ainda na educação infantil a terem medo ou
não gostarem da matemática crescendo com esse medo, pois passaram por
professores não preparados, que também muitas vezes não gostam da própria
matemática em sim. Por isso alguns fracassos escolares são causados pelo próprio
professor que não foi bem preparado na faculdade para ensina como se deve
realmente trabalha com a matemática nas séries iniciais.
Segundo a LDB de 1996 diz sobre a formação do docente no seu artigo 62,
que para atuar na educação básica é preciso nível superior em universidade ou
institutos superiores de educação, admitindo como formação mínima para o
exercício do magistério na educação infantil.
A LDB diz que para atuar na educação infantil é preciso ter formação superior
para exercer a profissão. Segundo PCN:
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DIRETRIZES
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SUGESTÕES DE AÇÕES
Espaço e Forma
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recortados previamente pelo professor, são mais adequados para cobrir exatamente
cada face da caixa. Construir os corpos geométricos com massinha ou argila
também pode ser uma boa oportunidade para discutir essas relações.
Para as crianças em torno dos 5 anos pode-se propor também situações
envolvendo a cópia de figuras em papel quadriculado. Esse tipo de atividade
contribui para que as crianças comecem a identificar relações entre os elementos de
uma figura geométrica para que possam copiá-la. A cópia atua como um obstáculo
ou problema a resolver em que as crianças precisarão utilizar seus conhecimentos
anteriores. O professor entrega para cada criança uma folha quadriculada com um
quadrado desenhado e as crianças devem reproduzi-lo em outra folha quadriculada
para que fiquem exatamente iguais, de tal maneira que seja possível sobrepô-los.
Algumas atividades podem ter o foco na construção de vocabulário específico,
por exemplo, propor que um grupo monte composição utilizando figuras geométricas
recortadas em cartolina e em seguida formulem orientações para que outro grupo
possa reproduzir a figura confeccionada sem olhar. Estas situações de comunicação
envolvem a descrição das propriedades das formas geométricas, seus nomes e a
definição de suas posições. As crianças precisarão nomear a forma utilizada ou
descrevê-la com clareza para que o outro possa encontrá-la. Quando for necessário,
o professor pode e deve dar as informações como o nome da forma geométrica
“essa ‘bola’ é o círculo. Daqui para frente, vamos chamá-la assim.”, sem esperar,
contudo que as crianças as incorporem de imediatamente a seu vocabulário.
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onde pararam “até aqui vocês tinham contado 21. Vocês sabem qual vem depois?
22, 23...”.
As crianças precisam participar também de situações que demandem produzir
e interpretar registros de quantidades. As situações inseridas na rotina como
controlar a quantidade de materiais coletivos utilizados pelo grupo e devolvidos
posteriormente podem se constituir em momentos ricos em que as crianças
precisem enfrentar o problema de como registrar quantidades. Se na sala houver
jogos que tenham diferentes quantidades de peças ou fichas (peças de um quebra-
cabeça, por exemplo), o registro escrito dessas quantidades é fundamental para
conferir se não se perdeu nenhuma. As crianças podem fazer esse registro
utilizando diferentes recursos, representando os próprios objetos, marcando
tracinhos no papel, utilizando números.
Simultaneamente, as crianças podem participar de outro tipo de situação que
envolvam produzir e interpretar números escritos. Assim como na série oral, os
símbolos escritos utilizados para representar as quantidades variam de uma cultura
para outra. Atualmente utilizamos o sistema de numeração indo-arábico e se
quisermos representar as quantidades do nosso exemplo – um grupo com sete
carneiros e outro com dez carneiros – utilizaremos os seguintes símbolos: 7 e 10.
Mas, se optarmos em registrá-las utilizando o sistema de numeração romano
representaremos assim: VII e X. Para poder compreender as regras que regem o
sistema de numeração que utilizamos, as crianças precisam usar os números tal
como eles aparecem nos diferentes contextos, sem recortes artificiais da série.
Algumas hipóteses as crianças em relação ao nosso sistema de numeração:
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Outro critério utilizado pelas crianças por volta dos 5 anos é, ao comparar dois
números com a mesma quantidade de algarismos, por exemplo, 29 e 83, argumentar
“este é maior (apontando o 83) porque o 8 é maior que o 2”. Mesmo sem saber ler
os números elaboram a hipótese de que os algarismos “valem” diferente se estão
em lugares diferentes. Ao mesmo tempo, ao comparar números como 89 e 101
podem afirmar que 89 é maior porque o 8 e o 9 são maiores do que 1 e 0,
concentrando-se no valor absoluto dos algarismos. Outras vezes, para comparar
dois números, algumas crianças se apoiam na contagem oral ou escrita. Ao
comparar 23 e 14 afirmam que “o 23 é maior porque vem depois” e comprovam sua
afirmação contando ou apontando os números no calendário ou na fita métrica-14,
15, 16,17...23.
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30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
O jogo de bingo, por exemplo, pode ser um bom contexto para introduzir esse
tipo de quadro. No bingo, o quadro funciona como ferramenta para controlar as
bolinhas que vão saindo. Neste caso, o quadro pode incluir números até 99. Outra
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possibilidade é usar o quadro para controlar as figurinhas que estão sendo coladas
em um álbum.
O quadro pode ser utilizado também em jogos de adivinhação em que um dos
jogadores escolhe um número e responde às perguntas dos demais jogadores com
sim ou não, dando pistas sobre sua escolha: “Está na fila dos vinte? Sim.”, “É maior
que vinte e cinco?
Não.”, “É menor que vinte e três? Sim.”. A discussão coletiva, depois do jogo,
é a instância em que se difundem todas as descobertas para que todos aprendam. É
o momento para ressaltar aquilo que deve se transformar em conhecimento de
todos. Outro aspecto que pode ser analisado é a pertinência das perguntas
formuladas pelas crianças. Ao elaborar uma pergunta as crianças precisam
considerar uma gama variada de informações e precisam analisar a conveniência de
realizar uma ou outra. Pode ser interessante registrar em um quadro as conclusões,
as “boas” perguntas, os “conselhos para jogar melhor”, o novo vocabulário, etc.
Resolver problemas envolvendo as operações aritméticas também faz parte
das atividades de matemática na Educação Infantil. Antes de iniciar um ensino
formal e sistemático das operações, tarefa que corresponde ao ensino fundamental,
as crianças da Educação Infantil podem ter múltiplas experiências que possibilitem
resolver este tipo de problemas atuando sobre grupos de objetos, deste modo,
poderão explorar as ações de agregar, tirar, repartir, reunir e repartir aproximar-se
da compreensão de que uma quantidade pode ser resultado da transformação de
outro ou outros grupos de objetos. As crianças poderão resolver estes problemas de
diferentes maneiras, como, ao reunir coleções de objetos contar todos os objetos
começando do “um”. Ou ainda contar a partir do número de elementos de uma das
coleções e continuar contando, agregando os elementos da outra, podem também
recordar algum resultado memorizado (como dois mais dois é igual a quatro).
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Grandezas e Medidas
DESTAQUES
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REFLEXÕES E INDAGAÇÕES
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relações entre os saberes que já dispõem e os que têm que aprender é um aspecto
fundamental para diminuir a distância entre aqueles que “sempre sabem” e os que
se encontram em condições diferentes. Sabemos que a matemática tem sido fonte
de exclusão social.
É preciso buscar caminhos para gerar as melhores condições para que todas
as crianças se apropriem de um tipo de prática, de um conjunto de conhecimentos e
para que adquiram uma atitude de interesse e inquietude frente ao conhecimento.
Partimos do pressuposto que sob certas condições todos podem aprender
matemática.
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REFERÊNCIAS
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