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A Teoria Cognitiva foi criada pelo suíço Jean Piaget para explicar o
desenvolvimento cognitivo humano. Essa característica da sua obra a tornou uma
das maiores contribuiçõ es para a psicologia do desenvolvimento, pois muitos
psicó logos incluindo Piaget tiveram a certeza que a construçã o do ser humano é
um processo que vai acontecendo ao longo da vida das crianças.
Destacamos que as pesquisa por Piaget foi realizada por meio de observaçã o de
seus filhos, ele anotava o crescimento dia a dia. De acordo com esta teoria, o
desenvolvimento cognitivo humano é dividido em 4 está gios.
Índice
1 Sensó rio-motor
2 Pré-operató rio
o 2.1 O segundo está gio de desenvolvimento considerado por Piaget é o está gio pré-
operatório, que coincide com a fase pré-escolar e vai dos dois anos de idade até os
sete anos, em média.
3 Operató rio concreto
4 Operató rio formal
5 Equilíbrio e acomodaçã o
6 Ver também
7 Referências
8 Bibliografia
Sensó rio-motor
No está gio sensório-motor, que dura do nascimento até aproximadamente os dois
anos de idade, a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos
que a rodeiam. Esse está gio é chamado sensó rio-motor, pois o bebê adquire o
conhecimento por meio de suas pró prias açõ es que sã o controladas por
informaçõ es sensoriais imediatas. Nesse período o desenvolvimento físico é o
suporte para o aparecimento de novas habilidades, como sentar, andar, o que
propiciara um domínio maior do ambiente.
Ao fim do período, por volta dos dois anos, a criança apresenta uma atitude mais
ativa e participativa, é capaz de entender algumas palavras, mas produz uma fala
imitativa. Nesse período, a inteligência prá tica é assentada na percepçã o e na
motricidade. Essa inteligência é utilizada a partir de seus esquemas sensoriais e
motores, provindos dos reflexos genéticos, para solucionar problemas imediatos
como pegar, jogar ou chutar bola.
O está gio subdivide-se em até 6 subestá gios nos quais o bebê apresenta, desde
reflexos, até o início de uma capacidade representacional ou uso de símbolos.
As principais características observá veis durante essa fase, que vai
aproximadamente até os dois anos de idade da criança sã o:
a exploraçã o manual e visual do ambiente;
a experiência obtida com açõ es, a imitaçã o;
a inteligência prá tica (através de açõ es);
açõ es como agarrar, sugar, atirar, bater e chutar;
a coordenaçã o das açõ es irá proporcionar o surgimento do pensamento;
a centralizaçã o no pró prio corpo;
a noçã o de permanência do objeto;
Pode-se dizer que no Período Sensó rio-motor a criança conquista, através da
percepçã o e dos movimentos, o universo imediato que a cerca. Ela descobre que, se
puxar a toalha da mesa, o pote de bolacha ficará mais pró ximo dela (conduta do
suporte).
Pré-operató rio
O segundo estágio de desenvolvimento considerado por Piaget é o
estágio pré-operatório, que coincide com a fase pré-escolar e vai dos dois
anos de idade até os sete anos, em média.[editar | editar có digo-fonte]
Nesse período, as características mais importantes sã o:
inteligência simbó lica;
o pensamento egocênctrico, intuitivo e má gico;
a centraçã o (apenas um aspecto de determinada situaçã o é considerado);
a confusã o entre aparência e realidade;
ausência da noçã o de reversibilidade;
o raciocínio transdutivo (aplicaçã o de uma mesma explicaçã o a situaçõ es
parecidas);
a característica do animismo (vida a seres inanimados).
De acordo com Pedrosa & Navarro, os cinco aspectos mais importantes do
pensamento neste está gio sã o: Egocentrismo: sã o incapazes de compreender as
coisas de outro ponto de vista que nã o seja o seu. Tem a tendência de tomar o seu
ponto de vista como o ú nico, sem compreender o dos demais por estar centrados
em suas açõ es. O egocentrismo se caracteriza basicamente por uma visã o de
realidade que parte do pró prio eu. Dificuldades de transformação: sã o incapazes
de compreender os processos que implicam mudança. Seu pensamento é está tico,
estã o sempre no momento presente, nã o considerando os anteriores, nem
antecipando o futuro. Reversibilidade: sã o incapazes de compreender um
processo inverso ao observado. Seu pensamento é irreversível. Centralização:
incapacidade para se centrar em mais de um aspecto da situaçã o. Sã o incapazes de
globalizar. Não conservação: nã o sã o capazes de compreender que a quantidade
pode permanecer embora mude seu aspecto ou aparência. No exemplo da figura
em massa de modelar, nã o entenderiam que a quantidade seria a mesma com
qualquer formato que assumisse.
Neste está gio os padrõ es de pensamento sensó rio-motor evoluem para um
incremento da capacidade de usar símbolos e imagens dos objetos do ambiente.
Essa fase é marcada pelo aparecimento da linguagem oral, que lhe dará
possibilidade de ir além de utilizar a inteligência prá tica decorrente dos esquemas
sensoriais e motores, formados na fase anterior.
A criança desenvolve a linguagem, as imagens mentais e jogos simbó licos, assim
como muitas habilidades pré-conceituais. Apesar disso, o pensamento e a
linguagem estã o reduzidos, no geral, ao momento presente e a acontecimentos
concretos.
Desenvolve atividade de comunicaçã o de tipo informativo e também de controle
da conduta dos outros, isto é, pede, pergunta, dá ordens, etc., para provocar as
condutas que deseja em outros. A criança já antecipa o que vai fazer, desenvolve o
pensamento, no final do período começa a querer saber a razã o causal e finalista
de tudo, é a famosa fase dos (por quês).
Seu raciocínio é intuitivo, está ligado à s suas pró prias percepçõ es e à s aparências
das situaçõ es.
Inteligência simbó lica ou intuitiva.
Pré-raciocínio ló gico.
1 – Inicia imagem mental → memó ria de reconhecimento dá lugar a memó ria de
evocaçã o (nomes de coisas e pessoas que ela conhece)
2 – Linguagem → criança grava a imagem das coisas com nome → simbolismo
linguagem → gestos, linguagem, brincar de faz-de-conta ou jogo simbó lico
3 - acontecimentos do pré-operató rio:
interiorizar a palavra
socializaçã o da açã o – brinca sozinha mas a dois sem interaçã o
desenvolve a intuiçã o – interiorizaçã o da açã o, antes perceptiva-motora, passa ao
plano intuitivo das imagens e experiências mentais.
Outras características:
Intuiçã o – conhecimento que se obtém pela percepçã o imediata buscada na
aparência do objeto.
Imitaçã o diferida – imitaçã o na ausência do objeto imitado. Indica a formaçã o de
imagem mental
Ludicidade – o nã o comprometimento com a verdade.
Pensamento egocêntrico – sua percepçã o como centro. Só entende a relaçã o numa
direçã o (em relaçã o a ela).
Equilíbrio e acomodaçã o
O modelo de equilibraçã o de Piaget distingue entre equilíbrio e equilibraçã o, onde
o primeiro é reservado para os patamares evolutivos de adaptaçã o e o segundo
para o processo responsá vel pela passagem de um patamar de menor equilíbrio
para um de maior equilíbrio.1
A acomodaçã o é um conceito desenvolvido por Jean Piaget2 que descreve
mecanismos da adaptaçã o do indivíduo, com o objectivo de estruturar e
impulsionar seu desenvolvimento cognitivo.2
Epistemologia genética
Referências
1. Ir para cima↑ LIVIA MATHIAS SIMAO; Maria Thereza Costa Coelho de Souza;
Nelson Ernesto Coelho Junior. Noção de objeto, concepção de sujeito: Freud, Piaget e
Boesch. Casa do Psicó logo; 2002.ISBN 978-85-7396-164-5. p. 71 – 72.
2. ↑ Ir Murillo Cruz Filho, D.Sc (Data desconhecida). Acomodaçã o (cf. J.
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