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Segunda Infância

                                                          
UNIP
z – Universidade Paulista

Docente:
Jamile Rodrigues Cosme de Holanda.

Componentes:
José Carlos Soares de Mendonça.
Henrique Eduardo Costa.
Yaskara Larissa.
Anny Monalisa Almeida Nascimento.
Artur Igor.
João Otávio.
Raitso de Almeida.
Ana Karolliny da Silva.
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INTRODUÇÃO
 Segunda infância: Dos 3 anos de idade até
os 6 anos.
 Desenvolvimento Fisico e Cognitivo na
segunda infância.
 Desenvolvimento Cognitivo.

 Desenvolvimento da linguagem.
Segunda
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infância: Dos 3 anos de
idade até os 6 anos
"As crianças vivem em um mundo de imaginação e sentimentos... Elas
aplicam a forma que lhes agrada ao objeto mais insignificante, e veem
nele tudo o que desejam ver".

(Adam G. Oehlenschlager, 1857.)

 Na segunda infância podemos observar que as crianças crescem mais


devagar em comparação com o estágio anterior, porém fazem enormes
progressos no desenvolvimento e na coordenação muscular. Há
avanços na capacidade de falar, pensar, lembrar, dentre outros.
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Desenvolvimento Fisico e
Cognitivo na segunda infância
durante esse estágio do desenvolvimento a criança tem seu crescimento em menor escala se
comparado com a primeira infância mas ainda sim seu crescimento é continuo. Elas crescem e
ficam com um aspecto mais magro, perdendo aquela forma característica dos bebês. Há um
grande avanço quanto as habilidades motoras: correr, pular, jogar bola, saltitar. São habilidades
(ou capacidades) motoras que são muito melhor desempenhadas pela criança.

Importante: Assim como em qualquer período da vida a alimentação da criança deve ser saudável,
porque se a alimentação for ruim nesse período, com excesso de açúcar, gordura, etc, a criança
poderá desenvolver obesidade que será difícil de se reverter posteriormente. 

Na segunda infância a criança pode apresentar alguns distúrbios do sono, como: enurese (urinar,
involuntária e repetida na roupa ou na cama), sonambulismo, pesadelos, terror do sono (ou
noturno), dificuldades para dormir ou continuar dormindo. Saiba que esses distúrbios são
comuns durante esse período e tendem a passar conforme a criança se desenvolve. A
compreensão dos pais a respeito do tema pode ajudar e muito a criança a superar essas
dificuldades.
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Habilidades motoras na Segunda


 

Infância:
Três anos de Idade: A criança ainda não é capaz de girar ou parar de repente (ou
rapidamente); ela pode saltar uma distância de 35-60 cm; Consegue subir uma
escada sem ajuda, alterando os pés.

Quatro anos de Idade: Nessa idade espera-se que a criança tenha um maior controle
do ato de parar, arrancar e girar; Consegue saltar uma distância de 60-80 cm.

Cinco anos de Idade: Possui total controle nas habilidades de girar, arrancar e parar
de forma efetiva em jogos; Pode correr e dar saltos à distâncias de 70 a 85-90 cm;
Conseguem descer uma escada longa sem ajuda, alterando os pés.
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Desenvolvimento Cognitivo
Um pouco de abordagem piagetiana: a criança pré-operatória.

Piaget chamava segunda infância de estágio pré-operatório do


desenvolvimento cognitivo, "porque as crianças dessa idade
ainda não estão preparadas para se envolver em operações
mentais lógicas como estarão no estágio operatório-concreto na
terceira infância" (Papalia, p. 259). Esse estágio normalmente se
da entre os dois anos de idade até os sete anos, nesse período a
criança tem uma expansão no uso do pensamento simbólico,
que surgiu no estágio sensório-motor.

Estágio pré-operatório: Segundo Piaget, é o segundo maior


estágio do desenvolvimento cognitivo, onde o pensamento
simbólico se expande.
Alguns avanços cognitivos
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durante a segunda infância: 
 A criança começa fazer uso de símbolos nesse estágio, não precisam mais estar em contato com
o objeto para que possa pensar nele; além de atribuir, ou imaginar, que pessoas e objetos
possuem outras características além das que eles realmente têm.

 Desenvolvem a capacidade de classificar: podem organizar pessoas, objetos e eventos em


categorias significativas.

 A criança começa apurar mais seus sentimentos e inicia-se a capacidade de imaginar como os
outros podem se sentir, empatia.

 Conseguem perceber que o fato de mudar superficialmente uma determinada característica não
muda as coisas como um tudo

 Já são capazes de lidar com quantidades, ter noção de unidades e números. Mas ainda não
possui um pensamento lógico. 
 Função simbólica: É a capacidade de usar símbolos, são representações
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mentais para as quais atribuímos significado e sem eles não seriamos capazes de ler
mapas, guardar fotos e reconhece-las, comunicarmos verbalmente. Essas representações
mentais, ou símbolos, ajudam a criança a pensar e se lembrar de coisas que não se
encontram presentes.

 Entendimento de causalidade: Possuem uma elaboração de causa-


efeito ainda egocêntrica e não são capazes de uma elaboração abstrata quanto a
causalidade das coisas; se a criança perceber que venta quando chove, logo, o vento é a
causa da chuva ou se chove é porque ventou. Note que não há uma elaboração abstrata,
tão pouco uma observação das características outras que influenciam na chuva. 

 Entendimento de identidade e categorização: Há um


entendimento - do contrário acontece na primeira infância, durante o estágio sensório-
motor - melhor sobre os objetos, são capazes de entender que se mudamos determinadas
características de um objeto  ele continuará sendo o mesmo objeto e não um outro. A
categorização nada mais é que a capacidade de identificar similaridades e diferenças.
Desenvolvimento
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da Linguagem
Nesse período as crianças começam a ter avanços significativos na linguagem,
verbal ou não. Após os dois anos de idade a criança começa ter um maior domínio
do seu raciocínio, mesmo sendo pouco é o suficiente para que passa aparecer os
primeiros pensamentos e ajudar a criança na sua organização interna e,
posteriormente, externa. Quando as crianças começam falar podemos notar
claramente como elas organização e entendem o mundo. A aproximadamente 5 a 8%
das crianças podem apresentar atrasos na fala; mesmo ainda não sabendo ao certo
porque tem crianças que começam a falar mais tarde em relação as outras, sabemos
que os meninos tem uma maior probabilidade de começar falar tardiamente do que
as meninas. No geral, essas crianças, até os sete anos, recuperam todo o tempo
perdido e mantem o desenvolvimento normal da linguagem. É durante a segunda
infância que as crianças ingressam na fase pré-escolar, aumentam sua perspectiva
de mundo e melhoram suas habilidade sociais expandindo assim seu núcleo social.
 Desenvolvimento
z Psicossocial na Segunda
Infância: É durante as idades de três a seis anos que há uma das mais
importantes fases do desenvolvimento psicossocial das crianças. Durante esse período
há o que chamamos de desenvolvimento da identidade da criança, que é quando ela se
pergunta "Quem sou eu no mundo?", com esse desenvolvimento cognitivo a criança
começa a aperfeiçoar seu autoconceito - que iniciou lá com os seus primeiros passos -;
Harter (1996, p. 207) nos diz que o autoconceito é "uma construção cognitiva, [...] um
sistema de representações descritivas e avaliativas sobre a nossa pessoa".

 Autoestima:Durante a segunda infância, como já mencionado, cresce o


leque social da criança, ela começa fazer novas amizades e essas novas aquisições são
experiências importantíssimas para o aprendizado, para domínio de suas emoções e
desejos; através da brincadeira a criança poderá explorar o mundo a sua volta,

conhecerá a si mesma e enfrentará conflitos emocionais próprios dessa fase .


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        FIM!
Obrigado pela atenção

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