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ASPECTOS PSICOLÓGICOS E
COGNITIVOS
Antes de darmos início, devemos entender o conceito de
aspecto psicológico e cognitivo
Fonte: iptc.net
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Piaget (1896 – 1980)
Foi um cientista suíço que revolucionou o modo de encarar a
educação de crianças ao mostrar que elas não pensam como
os adultos e constroem o próprio aprendizado, foi o nome
mais influente no campo da educação durante a segunda
metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de
pedagogia. E ele, dividiu o desenvolvimento cognitivo em
quatro estágios que nós veremos a seguir: sensório motor,
pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
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A infância é a etapa inicial da vida compreendida entre o
nascimento e os 12 anos de idade.
FASE 2 – Primeira infância, vai do nascimento FASE 4 – Adolescência, fase final de crescimento,
aos seis anos de idade, aproximadamente, que se estende mais ou menos dos dez aos vinte
caracterizando-se por um crescimento anos de idade.
incremental, que se inicia no nascimento e
estende-se até um mínimo marco inicial da fase
seguinte.
Fonte: bvsms.saude.gov.br
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A PRIMEIRA INFÂNCIA
Você já imaginou o que se passa na mente de um bebê? Como será que eles
enxergam o mundo nos primeiros meses de vida? Os seis primeiros anos de vida
são os mais importantes no desenvolvimento da criança.
Fonte: telavita.com.br 04
Principais aspectos cognitivos dessa fase (estágio sensório motor,
segundo Piaget)
• Atenção, memória
• Planejamento
• Raciocínio e juízo crítico
• Habilidades como controle de impulsos
• Redirecionar atenção e lembrar de regras.
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Segunda infância
Na segunda infância, período compreendido entre os 3 e 6
anos de idade, as crianças emagrecem e crescem rapidamente.
Necessitam dormir menos do que antes e têm maior
probabilidade de desenvolver distúrbios do sono. Melhoram a
capacidade para correr, saltitar, pular e jogar bola.
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Terceira infância
Período compreendido entre os 6 e os 11 anos, nessa fase, o crescimento é
consideravelmente lento. Entretanto, embora as mudanças possam não ser evidentes
no dia a dia, contribuem para uma surpreendente diferença entre as crianças de 6 anos,
que ainda são pequenas e as de 11 anos que, em muitos casos, começam a parecer
adultos. O amadurecimento e aprendizagem na terceira infância e além dependem da
sintonia fina das conexões do cérebro, juntamente com uma seleção mais eficiente das
regiões do cérebro próprias para determinadas tarefas. Juntas, essas mudanças
aumentam a velocidade e a eficiência dos processos cerebrais bem como a capacidade
de filtrar informação relevante (Amso e Casey, 2006).
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Aspectos cognitivos dessa fase (estágio operacional
concreto, segundo Piaget)
• Desenvolvimento do autoconceito:
• Autoestima:
• Crescimento emocional e comportamento pró-social: Por volta dos 7 ou 8 anos, as crianças têm
consciência de que sentem vergonha e orgulho, e têm uma ideia mais clara da diferença entre
culpa e vergonha (Harris et al., 1987; Olthof et al., 2000). Essas emoções afetam a opinião que elas
têm de si próprias; também sabem verbalizar emoções conflitantes; aprendem o que as deixa com
raiva, com medo ou tristes e como as outras pessoas reagem à expressão dessas emoções;
aprendem a comportar-se de acordo com a situação.
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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
O TDAH se caracteriza pela hiperatividade e falta de
concentração. A criança age impulsivamente, não
consegue esperar a sua vez, comete erros por falta
de atenção e tem dificuldade para seguir instruções
simples. Até a execução de tarefas do cotidiano fica
comprometida por esse transtorno. O TDAH pode
ser identificado primeiramente por professores já
que a escola é um ambiente que a criança passa boa
parte do tempo e exercita suas funções cognitivas.
Lá ela também possui oportunidades variadas de
socialização que podem revelar os sintomas dessa
condição. 11
Transtorno do Espectro
Autista (TEA)
Identificado quase sempre antes dos três anos de
idade, o TEA é uma condição neurológica que
interfere, sobretudo, na linguagem e nas aptidões
sociais das crianças. Uma criança autista utiliza a
linguagem de maneira inesperada ou não a usa de
modo algum. Ela tem interesses específicos e cria
regras rígidas de comportamento, as quais precisam
ser seguidas em sua rotina. Os graus de TEA variam
amplamente de indivíduo para indivíduo.
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Estresse Pós-Traumático
Como as crianças demoram mais para se recuperarem de eventos traumáticos, são um grupo
bastante suscetível a desenvolver o Estresse Pós-traumático. Crises de ansiedade, pesadelos,
ausência de sentimentos positivos, sensação de desesperança, paranoia e necessidade de
evitar lugares que remetem ao trauma compõem os sintomas.