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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

A INOVAÇÃO NO TRABALHO ACADÊMICO DO


PROFESSOR DE ARTES VISUAIS:
ENTRE METODOLOGIA, DESAFIOS, TEORIAS E
PRÁTICAS CRIATIVAS

TAMIRES DANIELE TAVARES

PEDRO LEOPOLDO
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

A INOVAÇÃO NO TRABALHO ACADÊMICO DO


PROFESSOR DE ARTES VISUAIS:
ENTRE METODOLOGIA, DESAFIOS, TEORIAS E
PRÁTICAS CRIATIVAS

TAMIRES DANIELE TAVARES

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso


de Tamires Daniele Tavares do Centro
Universitário Faveni, como requisito parcial
para obtenção do grau de 2ª Licenciatura em
Artes Visuais

PEDRO LEOPOLDO
2023
RESUMO

Ao longo do estágio obrigatório do curso de Artes Visuais da, foram observadas


várias situações. Uma delas foi a escassez de recursos necessários para as
aulas de arte, o que levou os alunos a não se interessarem pelos assuntos
apresentados pelo professor. Como resultado, os alunos foram obrigados a
participar de atividades idênticas em sala durante todo o ano letivo. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996) estabeleceu que
todos os alunos da educação básica devem ter aulas de arte, segundo Maria
Heloísa Ferraz e Maria F. Fusari (2009). No entanto, é difícil garantir que esse
ensino seja feito de forma a melhorar a formação artística dos alunos. Diante
deste cenário, o objetivo do próximo trabalho é examinar os processos criativos
dos educadores, e determinar como os professores de arte podem tornar suas
aulas mais interessantes que beneficia tanto os alunos quanto o professor. De
acordo com as principais pedagogias (metodologia) usadas no ensino de arte
no Brasil, a criatividade não sempre foi considerada um fator crucial para o
sucesso profissional. No entanto, nos dias de hoje, a criatividade dos
professores de arte é uma questão polêmica no ambiente escolar. Estas
polêmicas podem ser mitigadas por meio de alguns métodos pedagógicos,
melhorando o uso das aulas de arte pelos alunos e professores.
Com o seu processo criativo, suas ações didáticas e como mantém o interesse
dos alunos no que está sendo desenvolvido em sala, concluindo que, além de
não ser benéfico a todos os envolvidos na aula, que o professor permaneça
preso em uma metodologia ou prática de ensino que não traz resultados, é
importante valorizar o trabalho dos alunos como algo além das notas.

Palavras-chave: Artes Visuais. Metodologia. Criatividade. Inovação. Prática

1
ABSTRACT

Throughout the mandatory internship of the Visual Arts course, several


situations were observed. One of them was the scarcity of resources needed for
art classes, which led students to not be interested in the subjects presented by
the teacher. As a result, students were required to participate in identical
classroom activities throughout the school year. The National Education
Guidelines and Bases Law (LDBEN, 1996) established that all basic education
students must take art classes, according to Maria Heloísa Ferraz and Maria F.
Fusari (2009). However, it is difficult to guarantee that this teaching is done in a
way that improves the artistic formation of the students. Given this scenario, the
objective of the next work is to examine the creative processes of educators,
and determine how art teachers can make their classes more interesting that
benefits both students and the teacher. According to the main pedagogies
(methodology) used in art teaching in Brazil, creativity has not always been
considered a crucial factor for professional success. However, nowadays, the
creativity of art teachers is a controversial issue in the school environment.
These controversies can be mitigated through some pedagogical methods,
improving the use of art classes by students and teachers.
With his creative process, his didactic actions and how he maintains students'
interest in what is being developed in the classroom, concluding that, in addition
to not being beneficial to everyone involved in the class, the teacher remains
stuck in a methodology or practice of teaching that does not bring results, it is
important to value students' work as something beyond grades.

Keywords: Visual Arts. Methodology. Creativity. Innovation. Practice

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

1.1 Criatividade 4

1.2 Conceito 5
1.3 Teorias e práticas criativas 6

1.4 Problematização 7

1.5 Objetivos 8
2 REVISÃO DA LEITURA 9

3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA) 10
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA 11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13

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1 INTRODUÇÃO

O Curso de Artes Visuais, tem o poder de promover experiências de


estágio que colocam os alunos em várias situações. As experiências que tive
com disciplinas de estágio no Ensino Fundamental II e Médio em escolas da
rede estadual e municipal, me mostraram que muitos alunos não se interessam
pelas aulas de arte e facilmente perdem o foco no conteúdo explicado.

” Apesar da importância da disciplina de arte, o processo de ensino,


aparentemente, ainda não transcorre de maneira a beneficiar a
aprendizagem. Os professores têm enfrentado numerosos
empecilhos: inadequação da estrutura escolar, escassez de recursos
didáticos, indisciplina e desinteresses dos estudantes,
inconformidade das estratégias de ensino – fazendo prevalecer,
muitas vezes, o conhecimento raso e aperspectiva reprodutivista
(SOUZA; SOUZA, 2017, p. 398).”

Essas experiências demonstraram a falta de recursos, materiais e até


espaço disponível pela escola para aulas de arte, e consequentemente a falta
de interesse dos alunos em aulas de arte mesmo em atividades que são
realizadas desde o início do ano letivo, independentemente do conteúdo
apresentado pelo professor, a falta de interesse dos alunos continua presente.
Assim como o professor (a), os alunos podem desenvolver suas práticas
de ensino/aprendizagem por meio da experiência vivenciada no dia a dia no
contexto escolar. E significativamente ajuda os alunos a se expressarem por
meio da linguagem, assim podendo adquirir o Desenvolvimento Artístico,
Expressivo e Linguístico.
A metodologia, os desafios e as práticas serão sempre constantes na
vivencia de um professor (a) de Artes. Pela desvalorização da realidade das
escolas da rede pública. Nesta relação de se fazer um bom trabalho entre
professores, acredita-se que sempre haverá uma necessidade de conhecer a
respeito de práticas pedagógicas em artes, de modo a contribuir mais com as
interações entre aluno-conteúdo. Para a prática pedagógica poder ser
aperfeiçoada, deverá uma devida valorização da educação em geral, no país,
em especial, para as artes.

1.1 Criatividade

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Um (a) professor (a) criativo tende a ultrapassar e mudar as
barreiras das apostilas e despertar no aluno o interesse pelo novo mundo ao
seu redor, educando com inteligência e eficácia, fazendo com que o aluno
tenha prazer no aprendizado. O professor (a) precisa ser capaz de fazer o
aluno a pensar, refletir e discutir sobre as informações recebidas com
satisfação e interesse nas aulas obtidas.
Muitas escolas e professores se esforção para que os alunos se
adaptem ao sistema educacional, quando o mais importante é se adaptar ao
sistema educacional ao aluno, com isso os alunos com dificuldades acabam
não se concentrando nas escolas em que não incentivam ações criativas e
priorizam a quantidade de conteúdos e não a forma em que as aulas são
ministradas.
Segundo as autoras Maria Heloísa Ferraz e Maria F. Fusari (2009), a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996) tornou o ensino de
arte obrigatório na educação básica em todo o território brasileiro, porém o
desafio é garantir que haja esse ensino de maneira a aprimorar a formação
artística dos estudantes.
É possível observarmos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
que já desde a Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental l,
podemos encontrar objetivos de aprendizagem que envolvam a ação de criar
da criança.
Contudo, de acordo com o Art. 43 da Lei 9.394 de 20 de Dezembro de
1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, somente a educação
superior tem por finalidade o estímulo da criação.
Por inúmeros fatores pedagógicos (inclusão,
sociocultural, econômico, entre outros), a criatividade dos
professores é de suma importância para o novo
ensino/aprendizagem para os alunos presentes. O professor (a)
atento e dedicado sempre estará disposto a mudanças criativas para melhor
resultados ao lecionar, tendo somente a ganhar no enriquecimento no requisito
de qualidade da educação transmitida.

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1.2 Conceito

É complexo definirmos o momento exato de surgimento de algo novo,


seja uma teoria ou invenção. Apesar de que possamos observar a criação;
desde o início da civilização, sabemos que o conceito de criatividade passou a
ser amplamente estudado e pesquisado e após uma palestra realizada por
Guilford em 1950. Desde então, sempre haverá a busca pelo desenvolvimento
do conceito e cada vez mais profunda e cheia de desafio.
A criação, segundo Vigotski (2009), é o que caracteriza o ser humano e
suas produções. Tudo o que é criado pelo ser humano é produto de sua
atividade criadora. Os objetos do cotidiano, sem excluir os mais habituais e
simples, vem a ser imaginação cristalizada e, por sua vez, a imaginação
cristalizada é a imaginação que se torna realidade. “Qualquer dispositivo
técnico – uma máquina ou um instrumento – pode servir como exemplo de
imaginação cristalizada ou encarnada” (VIGOTSKI, 2009, p. 29).
Todavia, para atingir essa concretização física da imaginação, existe um
longo processo. Vigotski (2009) afirma que é comum resumirmos o exercício de
criação ao ato final de concretização do que foi criado, sem levar em
consideração todo o complexo processo existente por trás dessa cristalização.
Claramente se tem o dever de procurar a inovação, a criatividade e um
conceito de que o mundo sempre estará em constante mudanças, e cabe ao
professor juntamente com a equipe pedagógica manter a chama no “novo
conceito de ensino/aprendizagem” viva.
Por que a arte é uma disciplina obrigatória nas escolas, conforme
determinação da LDB 9394/96. Os PCNs de Arte definem as quatro linguagens
a serem incorporadas no currículo escolar das instituições de ensino, as quais
são: artes visuais, dança, música e teatro. No entanto, ainda se torna
necessário reafirmar a importância dessa área na formação sociocultural do
cidadão.

1.3 Teoria e prática criativa

No ensino de Arte é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à


Arte como linguagem expressiva e forma de conhecimento.

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Entretanto, para que haja essa uma prática eficiente faz-se necessário
com uma constante avaliação por parte do professor, para que possa
redimensionar sua atuação docente sempre que necessário (aberto a
mudanças). Seguindo este sentido, é de fundamental importância analisar
como as teorias propostas para o ensino de arte estão sendo desenvolvidas na
prática pedagógica no interior das instituições de ensino da Educação Básica.
A esse respeito IAVELBERG (2003:9) declara que: “Cabe às equipes
de educadores das escolas e redes de ensino realizar um trabalho de
qualidade, a fim de que as crianças, jovens e adultos gostem de aprender arte”.
O professor tem um importante para que os alunos aprendam a
desenvolver o fazer artístico com prazer e criatividade, para que possam gostar
de fazer arte ao longo da trajetória estudantil e da vida. Tal gosto por aprender
nasce também da qualidade da mediação e de apreciação da arte no contexto
social, cultural e enriquecimento de conhecimentos pata si próprio.

Para desenvolver um bom trabalho de Arte o professor


precisa descobrir quais são os interesses, vivências,
linguagens, modos de conhecimento de arte e práticas de
vida de seus alunos. Conhecer os estudantes na sua relação
com a própria região, com o Brasil e com o mundo, é um
ponto de partida imprescindível para um trabalho de
educação escolar em arte que realmente mobilize uma
assimilação e uma apreensão de informações na área
artística. (FERRAZ E FUSARI, 2001:22)

Para que que o professor desenvolver uma prática pedagógica criativa


de qualidade é necessário clareza e reconhecimento do ambiente onde irá
lecionar e sempre levar em conta os fatores das diversidades presentes no
contexto escolar (inclusão social, cultura, físico, mental, entre outros).
A teoria e prática criativa é uma junção do pesquisar, planejar e
executar. Na análise da teoria associada ao exercício da prática leva à
reflexão, e esta por sua vez se produz o aperfeiçoamento do fazer
pedagógico (ensino/aprendizagem), da importância de se adequar as nomas
vigentes da educação igualitária, juntamente como o nono, com o criativo.
Onde se busca a constante melhoria no método de se lecionar.

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1.4 Problematização

Em relação ao se ensinar artes é um desafio constante, quais são os


fatores enfrentados?
A ausência ou escassez de recursos materiais, a indisciplina, a carga
horária reduzida, a falta de oportunidades para ampliar a formação, além da
desvalorização profissional.
Qual o papel do professor de arte na função em obter praticas criativas
em sala de aula?
De manter os alunos interessados e participativos nas aulas, além de
não deixar as aulas caírem em rotinas, que podem desestimular o aluno.
Quais as metodologias que devem ser transmitidas para o conhecimento
das Artes Visuais em sala de aula?
Sempre seguir as regras vigentes da educação, e promover a BNCC,
onde trouxe um eixo do nono, do criativo. Estabelecendo um
ensino/aprendizagem de qualidade.
Porque a teoria e a pratica andam juntas?
Por que a teoria é a forma como o conhecimento se apresenta
articulando-se sistematicamente em graus e especificidades, disposto a
explicar ou ilustrar ações práticas; enquanto a prática é a constituição da teoria,
formulada em ações concretas, podendo ser modificada e modificar as teorias.

1.5 Objetivos

O objetivo deste artigo é apontar uma discussão sobre a formação do


professor mediante a metodologia e os desafio entre a teoria e a prática
criativa, onde devem buscar um aperfeiçoamento e uma formação mais eficaz
para atuar no contexto educacional. A metodologia está centrada numa revisão
de literatura onde serão citados diversos autores e estudiosos sobre o tema
abordado. O professor deve oportunizar novos meios de lecionar e buscar
novas estratégias que valorizem o potencial do aluno incentivando-o a
desenvolver uma habilidade artística que favoreça a sua aprendizagem dentro
da sala de aula. O contato com a arte é imprescindível, pois o conhecimento
artístico sociocultural é importante para a nossa necessidade cotidiana de

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ação pela linguagem artística, de se expressar. Sua potencialidade de
desenvolver conhecimento (senso artístico) são de grande importância, sendo
que a comunicação favorecerá uma aprendizagem significativa. Um olhar do
professor deve ser de investigador e facilitador da aprendizagem, não há
possibilidade dele em contato diário com o aluno, deixar de notar a sua
dificuldade, e perceber se ele faz tentativas em aprender algo novo ou se
participa das discussões realizadas em sala. É dever do professor conhecer o
aluno e as suas características no cotidiano escolar, para que ele possa
desenvolver metodologias criativas para a ação de intervenção.

“A educação em arte propicia o desenvolvimento do


pensamento artístico e da percepção estética, que
caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à
experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade,
percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas
quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas
por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes
culturas. (PCN/ Arte-1997:19).”

entretanto, para que a prática seja de qualidade faz-se necessário uma


constante avaliação por parte do professor, para que possa redimensionar
(promover mudanças) na sua atuação docente sempre que necessário.

2 REVISÃO DA LEITURA

Ao passar do tempo, o modo de como se leciona vem chamando cada


vez mais atenção de estudiosos para que se obtenha uma educação, um
ensino de aprendizagem igualitário e de qualidade. Onde que se busque
professores de Artes, disposto a promover desafios como na área da
criatividade, ludicidades, inovações, entre outros requisitos para que possa
promover uma metodologia pedagógica atualizada.
Os desafios ao lecionar o conteúdo de Artes estão relacionados a falta
de estrutura das escolas públicas (verbas financeiras e estrutura física) e
também os professores enraizados com o antigo modo de lecionar.
O objetivo deste trabalho é mostrar como a criatividade é importante
para as práticas pedagógicas, e que o cenário do ensino de artes visuais no

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Brasil são durantes cobradas e que através da história do país, onde aponta a
função do professor da área, que deverá buscar a cada dia mais obter uma
dessas abordagens citadas. Pois é importante ressaltar que, as pedagogias
apresentadas nesse trabalho, não apresentam somente os estudos sobre o
papel da criatividade dentro de suas propostas metodológicas e objetivos. Pois
deste modo, pretendo então fazer a realização de alguns apontamentos sobre
o tema abordado. Diferente da pedagogia tradicional, a Escola Nova possui
como sua prioridade que os alunos tenham o desenvolvimento do potencial
criador de cada um. De acordo com Ferraz e Fusari (2009), a arte deixa o
campo dos saberes sistematizados e passa a se tornar uma prática para
aprimorar a “personalidade”.
Já na pedagogia tradicional, situada por Ferraz e Fusari (2001) em
meados do século XIX e, também, percorrendo todo o século XX, o papel do
professor se resume à transmissão de conhecimentos acumulados e já
organizados pela sociedade.

3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)

O ensino de artes na educação básica é fundamental para o


desenvolvimento de habilidades, tais como o conhecimento da importância
artística sociocultural, criatividade, comunicação, e para obter o
reconhecimento de aptidões. entretanto, para que isso ocorra, é importante que
os estilos e formatos de arte apresentados aos alunos, dialoguem com sua
realidade.
Entender o que mais desperta o interesse do estudante é significativo
para se levar em conta, e também a sua faixa etária, como o seu contexto
social.
Nas atividades no ensino de artes devem permitir e incentivar que os
alunos encontrem suas próprias formas de expressão. Elas não devem
simplesmente copiar quadros ou pintar obras que foram impressas.
“A repetição e a reprodução não dão espaço para a criatividade. Ao
propor atividades dessa forma, o professor pede para o aluno abrir mão da sua
própria forma de expressão. Técnicas e movimentos artísticos podem e devem
ser apresentados, mas não são a finalidade do ensino de artes”, diz Tatit.

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Onde se propõe que as atividades estimulem os alunos a expressarem
seus sentimentos, histórias e cultura de forma livre. É possível apresentar
referenciais a eles, mas sem exigir que eles os reproduzam.
Seguindo a base deste contexto fica exposto, a maneira mais
abrangente da metodologia, onde se segue a importância de criações
inovadoras para se adequar ao novo método de ensino/aprendizagem. Onde
que se deve buscar a criatividade através da ludicidade, aulas dinâmicas e
revolucionarias para que se possa manter a atenção e interesse dos alunos.
No que diz respeito às tendências pedagógicas destacaram-se neste
trabalho a presença das tendências Crítico-Social dos Conteúdos e
Construtivista, tanto na observação da prática docente dos educadores quanto
na fundamentação especificada no Projeto Político Pedagógico da escola,
embora os professores afirmem que ainda existem traços da linha Tradicional.

” A formulação de uma proposta de trabalhar a arte na escola


exige que se esclareçam quais posicionamentos sobre arte e
educação escolar estão sendo assumidos. Por sua vez, tais
posicionamentos implicam, também, na seleção de linhas
teórico-metodológicas. (FERRAZ E FUSARI, 2001:22)”

4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA

A seguir a tabela irá pontar como foi feita a realização


(cronograma) do projeto de ensino e pesquisa em 2ª Licenciatura
em Artes Visuais:

Etapas Julho Agosto Setembro Outubro


Elaboração do projeto
e ensino de pesquisa

Leitura e Fichamento
das obras
Coletas de dados
Redação do trabalho

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Considerações finais
Revisão final do
trabalho
Entrega do trabalho

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através de muitas pesquisas e aprofundamentos foi para obtive mais


conhecimento sobre a importância das metodologias, desafios, teorias e
práticas criativas aplicadas no ambiente de ensino regular (no Ensino
FundamentaI II, Ensino Médio Regular e Eja), para nus ajudar e auxiliar em
nossa própria formação; onde aponta as dificuldades a serem vencidas e estar
sempre aberto ao novo. Para que o ensino de qualidade seja atendido. Com
tantas possibilidades e trocas de experiencias são fundamentais para se auto
conhecer e conhecer a clientela presente (alunos).
Lidar com o ensinamento de Artes no ensino regular é uma dadiva,
momento de eterna aprendizagem e lição de vida. Sabendo que eu serei uma
nova educadora de Artes, tenho o dever de passar o conhecimento da forma
mais clara, atrativa e integradora a todos os alunos presentes, sabendo
lecionar a partir dos desafios e diversidades impostas. Poder contribuir com a
sociedade e sabendo que irá montar uma nova linha de ensino escolar regular
é maravilhoso, com tudo podemos saber que o conhecimento não acaba e
sempre estará presente em nosso cotidiano, onde a busca pela aprendizagem
será eterna.
Tendo a possibilidade de incluir todos os alunos com necessidades
diversificadas para todos ainda tem uma grande jornada pela frente, porque
ainda precisa passar por melhorias nas estruturas das escolas e professores
capacitados para poder receber adequadamente cada aluno. Além de que os
desafios precisem ser combatidos com novas didáticas e experiencias e
conscientizar da importância e necessidade de estar buscando novas
metodologias didáticas de acordo com o local trabalhado levando em
consideração a cultura, costumes regionais, alunos inclusivos, entre outros.
Para finalizar o trabalho deixo a reflexão de cada um sobre o tema abordado;

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lembrando sempre estar pronto a mudanças, entre as metodologias, teorias,
desafios e práticas criativas. Uma eterna luta para nós novos professores de
Artes e os veteranos, onde devemos sempre estar abertos a promover cada
mudança necessária para atingir o maior número de alunos com o
entendimento e conhecimento da matéria lecionada.
A maior dadiva é transmitir um conhecimento e saber que ele foi
absorvido por todos ali presente. E tendo a satisfação de um trabalho feito de
qualidade e igualitário a todos.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais/ Arte. Brasília, MEC, 1997.

FERRAZ, M.H.; FUSARI, M.F.R. Arte na educação escolar. São Paulo:


Cortez, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia - saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

VAGULA, Edilaine; VEDOATO, Sandra Cristina Malzinoti. Educação inclusiva


e língua brasileira de sinais. 1.ed. Londrina: Unopar, 2014.

AZEVEDO, Fernando Antônio Gonçalves de. A Abordagem Triangular no


ensino das Artes como teoria e a pesquisa como experiência criadora.
Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação,
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, 2014.

BAROBSA, Ana Mae Tavares Bastos. Teoria e prática da educação


artística. 3ª edição: São Paulo: Editora Cultrix, 1980.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino


Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

SOUZA, Maria Janaina Piedade; SOUZA, Nadia Aparecida de. Dificuldades


para o ensino de artes: O que dizem os professores. Semana da Educação
UEL “Educação e dilemas contemporâneos”. Londrina, p. 397 - 411, 2017.
Disponível em:
<http://www.uel.br/eventos/semanadaeducacao/pages/anais/2017/sumario-
anais2017.php>. Acesso em:12/junho/2019.
13
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília:
MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.

BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de


dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional.
Brasília : MEC, 1996.

DE CAMILLIS, Lourdes Stamato. Criação e docência em arte. 1ª edição.


Araraquara: JM Editora, 2002.

FERNANDES, Veza Lúcia Penzo. A criatividade no ensino de artes


visuais: da reprodução à inclusão. 1ª edição. Curitiba: Editora Appris,
2016.

FERRAZ, Maria Heloísa C. de T., FUSARI, Maria F. de Rezende e.


Metodologia do Ensino da Arte. 2ª edição. São Paulo: Editora Cortez,
2009.

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