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Centro de formação

profissional do seixal
CURSO: Técnica de acção educativa
MODULO: Evolução e desenvolvimento infantil
TRABALHO: Aspectos infantil.
Índice
1. Aspecto fisiológico
1.1 -Físico
1.2- Intelectual / cognitivo
1.3- Social
1.4- Emocional

2. Aspecto emocional
2.1- Desenvolvimento infantil
2.2- Interacção mãe e filho
2.3- Teoria de vinculação de John Bowlby
2.4- Teoria de vinculação de Mary Ains Worth a experiência
2.5- Os três tipos de apego
2.6- Desenvolvimento do sistema de vinculação
2.7- A importância da vinculação
2.8- Construção do objecto
2.9- Relação precoces mãe e filho
3. Aspecto intelectual
3.1- Definição
3.2- Os cinco sentidos
3.3- O brincar e o desenvolvimento intelectual
3.4- Divisão do processo de desenvolvimento cognitivo em quatro períodos
3.5- Etapas da formação da consciência – Piaget
3.6- Conceito de egocentrismos e heteronomia

4. Sócio - Morais
4.1- Desenvolvimento sócios morais
4.2- Desenvolvimento sócio morais segundo o Piaget “a teoria”
4.3- Desenvolvimento sócio morais segundo freud “a teoria”
4.4- Fábula “O mosquito e o touro”
4.5- Fábula “ A raposa e o espinho”

5. Construção da identidade
5.1- Conceito
5.2 Características físicas e emocionais
5.3- A teoria de Iceberg no dia a dia
5.4- Ego
5.5- Id
5.6- Superego
6. Moratória psicossocial
6.1 -Teoria psicossocial do desenvolvimento
6.2- Conceito da moratória psicossocial do Erickson
ASPETO EMOCIONAL
 Desenvolvimento infantil

A experiencia infantis,
genética e o meio ambiente
são fatores que influente na
formação da personalidade. O
bebe precisa de outro ser
humano para ele interagir e
mais, ainda para ajuda-lo a
viver. A falta ou excesso de
afetividade, carinho, e
atenção dos pais influencia.
 INTERACAO MÃE E FILHO

Inicia-se antes da criança nascer fosse pré-natal quando os pais


começam a realizar questões como:
- SERA MININO OU MENINA?
-COM QUEM SE PARECERA?
- COMO SERA A NOSSA RELACAO?
-SERA QUE VAI SER IGUAL A PAI?
-QUEM ME DERA QUE PARECESSE COMIGO?
-COMO VOU LHE CHAMAR?
-SERAMUITO LINDO/ LINDA?
 TEORIA DE VINCULACAO DE JONH BOWLBY

O termo de vinculação refere-se á disposição da criança para


procurar e manter a proximidade com uma figura. Em outras
situações, quando esta assustada, cansada ou doente, de modo
sentir-se segura e confortável.
Carateriza-se pela presença de comportamentos de evitamento em
relação á figura de vinculação, demostrando uma tendência para
procurar aproximidade,interacao ou contactos apos um período de
separação.
Durante a separação esta criança manifestam aparente
despreocupação em relação a ausência da figura de vinculação
,mantendo um comportamento constante de exploração do
ambiente e manifestando grande interação com os objetos.
Estas crianças tem uma baixa tendência para mostrar
comportamento de vinculação :chorar; sugar; agarar;sorrir;seguir.
 TEORIA DE VINCULACAO MARY AINS WORTH A
experiencia
A mãe e colocada numa sala com o filho de um ano de .A sala fica
cheio de brinquedos para que o bebe pode brincar e pode observar
as interações de ambas antes e depois do desconhecido entra na
sala. A situação estranha em que a mãe saia da sala e deixa o filho
com o estranho e depôs regressa.

Para AINS ,a informação mais relevante sobre o vinculo mãe e filho


não era proveniente da reação da criança ,quando a mãe sai , mais
sim como reagia ao seu regresso .A reação do bebe depois de ver a
mãe indicam três modelos ou três tipo de apego.
 VINCULAÇAO SEGURA

Cerca de 70% dos bebe dos estudos de AINS apresentava este tipo
de apego, em que eles utilizavam a mãe como base segura a partir
da qual faziam exploração .

Mostrando mal-estar se a mãe saísse da sala mas ,brincava


tranquilamente, inclusive na presença de um desconhecido, sempre
que a mãe não estivesse acessível.
VINCULAÇÃO ANSIOSO-EVITANTE

Cerca de 15 % dos bebes apresentaram este tipo de apego. Este


bebes pareciam indiferentes á mãe e apenas reagiam quando esta
deixava a sala. Consolavam-se tanto com o desconhecido como com
a mãe.
 VINCULAÇÃO ANSIOSO-AMBIVALENTE
Os restantes 15% dos bebes apresentavam este de apego.
Mostravam receio perante o desconhecido, inclusive na presença da
mãe. Quando esta saia da sala davam provas de intenso mal-estar,
mas continuavam aborrecidos e resistiam ao contacto com ela
quando regressava.

AINS WORTH afirmou que o tipo de apego é em grande medida


determinado pela sensibilidade da mãe. Uma mãe sensível entende
as necessidades do filho e responde adequadamente, criando assim
uma vinculação segura.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE
VINCULAÇÃO
DOS 0 AOS 6 MESES:O bebe poe em ação os processos de
descriminação em que descriminam a mãe entre todos e mais tarde
por volta dos 6 meses descrimina o pai.

DOS 6 AOS 3 ANOS: Entre os 7 e 9 meses a criança distingue os


familiares dos desconhecidos, nesta fase é natural que a criança não
queira ir para o colo de estranhos. É bom que estranhe.

APÓS OS 3 ANOS: Acriança desenvolve uma vontade própria e uma


compreensão das intenções dos outros. Aumento da capacidade
cognitivas da criança permite-lhe suportar o afastamento da figura
de vinculação.
Importância da vinculação
Tem origem num sistema de comportamentos características da
espécie:

-SUGAR;
-AGARAR;
-SEGUIR;
-CHORAR;
-SORRIR;
Que se vão coordenando e corrigindo, para cumprir apenas um
objetivo, proximidade com a figura materna.
 CONTRUÇÃO DO OBJETO

A mãe é a sua primeira imagem mental, o seu primeiro objeto é o


primeiro agente da socialização;

Até aos sete meses o bebe não tem a consciência da permanência do


objeto. Assim quando a mãe ausenta, o bebe apenas pensa que lhe
falta uma parte muito importante, mas não consegue perceber o
que, pois não tem a capacidade de o recordar.

Depois dos 7/8 meses apos já adquirir a sua ideia do objeto, quando
a mãe desaparece o bebe acha que ela não vai voltar. Pensa que
que o objeto( neste caso a mãe)desapareceu.

Só por volta de um ano ,que a criança começa a compreender que a


mãe continua a existir, mesmo quando não esta junto da mãe.
MAE: É o primeiro e mais forte objeto do amor do bebe, fonte de
satisfação das suas necessidades físicas e psicológicas, e o seu
intermediário com o mundo exterior.

FILHO:É social desde o inicio. Apresenta um conjunto de reflexos e


comportamento que exprimem uma necessidades de proximidade da
figura materna.

Uma relação d com uma figura materna é acessível e respeita a


individualidade promove a integração e segurança na personalidade.

-Sentimento de confiança e segurança em si próprio;


-Auto regulação emocional mais eficaz.
ASPETOS INTELECTUAL.

É´ a capacidade de pensamento raciocínio refere-se a maneira como


a pessoa conhece a si mesma as coisas que a cerca e ao mundo.

A fantasia os sonhos infantis não constituem fuga da realidade,


mas são normais e necessários para o desenvolvimento da criança.
 OS 5 SENTIDOS
ALFATO: A capacidade de sentir o cheiro das coisas;

VISÃO: É a capacidade de visualizar objecto e pessoas. Capita


imagem envia para o cérebro para que reconhecer e interpretação.

TATO: É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo


exterior através do contacto com a pele.

PALADAR: Permite ao ser humano sentir o gosto , sabor dos


alimentos e bebidas.

AUDIÇÃO:O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o


cérebro faça a interpretação daquele sons.
O BRINQUEDO O DESENVOLVIMENTO
INTELECTUAL

- É pela actividade lúdica, pelo jogo que a criança aprende;

-Na brincadeira a criança descobre , faz com que desenvolve a


criatividade.

-Em cada idade há brincadeira típicas e interacções com os brinquedos

-É capaz de corresponder pedidos simples.(exemplo: dá-me o


boneco)
 DESENVOLVIMENTOS COGNITIVOS EM 4
PERIODO
1- SENSÓRIO MOTOR(0 a 2 2nos): Nessa etapa a criança desenvolva
novas formas praticas de lidar com o meio.

2-PRE-OPERATORIO(2 a 7 anos):A criança pode substituir objectos


,acções situações e pessoas por símbolos que são as palavras.

3-OPERAÇÕES CONCRETOS(7 a 11 anos): Nesta fase, o pensamento


logico e objectivo prevalece. Ao longo do período das operações
concretas, as acções interiorizados vão se tornando cada vez mais
reversíveis e consequentemente, moveis e flexíveis.

4-OPERAÇÕES FORMAIS (11aos 12 anos):Nesta etapa a criança se


torna capaz de raciocinar logicamente, libertando seus pensamentos e
passando a trabalhar com as realidades concretas e possíveis.
SENSÓRIO-MOTOR PRE-OPERATÓRIO
OPERAÇÕES OPERAÇÕES
COMCRETAS FORMAIS
 ETAPAS DA FORMAÇÃO DA CONCIENCIA-PIAGET

No aspecto normal, segundo PIAGET, a criança passa por uma fase


pré-moral, caracterizada pela anomia coincidindo com o “
egocentrismo” infância e que ate vai ate aproximadamente 4 ou 5
anos. Com o passar dos anos e das experiencia do amadurecimento a
criança vai entrando na fase da moral “heteronomia "e carinho
gradualmente para a fase autónoma.
 EGOCENTRISMO

Não e termo pejorativo mas um modo característico do pensamento.


De modo geral, as crianças pequenas de 4 anos são incapazes de
aceitar o ponto de vista de outra pessoa quando este fere delas.
 HETERONOMIA

Nesta fase a criança obedece para receber premio ou para fugir da


punição entre os adulto e o caso do motorista que observa as leis do
transporte só para não ser multado.
DESENVOLVIMENTO SOCIO-MORAIS

A moralidade da criança é construída através da sua experiencia


social, envolvida pela compreensão cognitiva para que a mesma
seja capaz de adaptar-se a cada etapa do desenvolvimento.

É normalmente no contexto familiar, que as crianças se deparam


primeiramente com as regras que regularizam o comportamento
interpessoal.

Uma criança aos três anos de idade, por exemplo ( ao adaptar um


comportamento ou atitude agressiva face a outra) questionando se
o que faz é bom ou mau, saberá responder de forma aceitável ,pois
partir dessa idade embora não saiba ainda dar uma resposta de
forma sustentada.
MORALIDADE

Moralidade e desenvolvimento socio-moral são conceito que gira em


torno do justo e injusto, o que é bom e que é mau no fundo no que
deve ou não deve fazer.
 SEGUNDO O PIAGET

Na teoria do Piaget, a criança é considerado como um ser activo na


construção de princípios morais.

Deste modo o Piaget constrói uma teoria cerca da maneira como as


crianças desenvolvem e transformam o seu pensamento no discurso
do seu desenvolvimento.
Nesta etapa, a noção de regras ainda e reduzida, embora as crianças
por exemplo, em situação de jogos( elaborem as suas próprias
regras).

Depois dos 4,5 anos as crianças tornam-se mais constante.

A criança considera a regras absolutas. Neste sentido o conceito de


bem ou mal são assim estabelecidos para quaisquer regras
existente.
 SEGUNDO O FREUD

Segundo Freud, o ser humano quando nasce o seus primeiros anos


de vida é um ser anormal.

Desta forma ,numa primeira fase a criança reage unicamente pelos


seus impulsos que procura satisfazer espontaneamente sem que
sinta ao constrangimento de uma regra externa ou interna, sobre o
que está mal ou o que está bem o que deve ou não fazer.
No entanto, esta fase não se estende por muito tempo pois a criança
pouco a pouco começa por confrontar-se com uma realidade
resistente que não permite a satisfazer dois seus desejos.

O bem é o que agrada aos pais ,fazendo com que a criança seja
retribuída com protecção e amor .O mal por sua vez é causador de
dor e determina o abandona.
FABÚLA
O MOSQUITO E O TOURO

Um mosquito estava voando, a zunir em volta da cabeça de um


touro. Depois de um longo tempo posou
no chifre, e pediu perdão pelo o incómodo que supostamente lhe
causou. Desse.
-Se o meu peso incomodar o senhor por favor é só dizer, e eu irei
imediatamente embora: Placidamente o touro lhe respondeu.
-Oh nenhum incomodo há para mim! Tanto faz tu ir ou ficar e, para
falar a verdade nem sabia que você estava em meu chifre.
A RAPOUSA E O ESPINHO

Certo dia, andava uma repousa a trepa uma colina quando pós uma
pata em falso e escorregou. Para não cair,agarou-se um arbusto
cujos espinhos se lhe enterraram nas patas. Bastante ferida
queixou-se ao arbusto:

-Pedi-te ajuda e afinal fiquei bem pior do que se me tivesse deixado


cair.

-Onde é que tinhas a cabeça quando agarraste a mim? Não sabes


que é meu costume magoar os outros.
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE

A identidade é um conceito que encerre a idade de destinação de


marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome seguido
de todas as características físicas emocionais.

1º meses de vida o bebé começa a perceber-se enquanto sujeito e


adquire consciência corporal para se desenvolver e se organizar no
espaço.

6 a 8 meses a criança percebe que é um ser separado da mãe.

O bebé explora o mundo á sua volta.


A TEORIA DA ICEBERG NO DIA A DIA

Percebemos o que vemos apenas superficialmente o restante da


informação é absolvida sem que tenhamos noção disso. ( ou seja
uma parte é percebida conscientemente enquanto que a outra é
registada inconscientemente.

Como o inconsciente retém registos de tudo o que vivemos,


muitas vezes é ele a responsável pelos processos do nosso dia-
dia.os hábitos são costumes que quase não exigem raciocinio,pois
estão naturalizados.
EGO

É o que caracteriza a personalidade de cada indivíduo de acordo com


a teoria psicanalítica o ego faz parte do modo psiquico,formando
pelo ego, superior e id.

O ego é considerado o “ defensor da personalidade” pois é


responsável por impedir que os conteúdos inconsciente passem para
o campo da ciencia,acionando assim os seus mecanismos de defesa.
ID

Também é uma das três estrutura do aparelho psí


´quico,juntamente com o ego e o superego .

O id não tem contacto com a realidade pode se satisfazer na


fantasia.

O id é chamado de o “ principio do prazer”


SUPEREGO

É o aspecto moral da personalidade do individuo . O superego e


'responsável por “domar” o id ou seja reprimir os instintos primitivos
com base nos valores morais e culturais.
Moratória psicossocial

O desenvolvimento psicossocial tem como base as emoções,


temperamento e as experiencia com os pais nos 1º anos de vida;

Nesta idade, as crianças também começam a fazer julgamento mas


precisa acerta do que é verdadeiro e do que é falso.

As consequências em desenvolvimento das crianças incidem


especialmente na justiça e na adesão as regras.
TEORIA PSICOSSOCIAL DO DESENVOLVIMENTO

A Teoria do desenvolvimento psicossocial do Erikson


prediz que o crescimento psicológico ocorre através de
estagio e fases, não ocorre por acaso e depende da
intercepção da pessoa com o meio que a rodeia
O conceito da moratória
psicossocial do Erikson
 Corresponder à adolescência;
 É um “compasso de espera nos compromissos
adultos”;
 Um período de pausa, de exploração e experimentação
de papeis;
 “Cada sociedade e cada cultura instituicionalizam uma
certa moratória para a maioria dos seus jovens”.
Conclusão
Conclui que este trabalho sugerido pela formadora não foi fácil
realizar.
Este trabalho tinha muito pesquisa envolvida nos temas.
Foi bom realizar este trabalho porque aprendi mais coisas sobre
o computador.
A parte do tema que mais gostei é no aspecto sociomorais foi a
parte das fabula.

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