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FASES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

INFÂNCIA ( 0 – 11/ 12 anos)

 Dos 0 a 18 meses

Desenvolvimento físico

Esta é uma fase de rápido crescimento e desenvolvimento: o bebê muda mês a mês!!

A criança, através da maturação do Sistema Nervoso Central e do Sistema motor, vai progredindo e
começa a coordenar os reflexos que traz ao nascer (sugar, pegar e olhar para) em acções mais
complexas: coordena a sucção com a visão (olha para o que suga), depois o olhar e o pegar (olha e
pega), desenvolve em seguida o movimento de pegar, começa a descobrir objetos, senta sem suporte,
fica de pé e finalmente anda sem ajuda.

O bebê mês a mês:

 1º mês: o bebê dorme a maior parte do tempo, apresenta uma série de reflexos como o agarrar e o
sugar.
 2º mês: diferencia sons e orienta-se para os humanos, acompanha visualmente o deslocamento de
um objecto, sorri em resposta a outro sorriso, demonstra conhecer o rosto da mãe.
 3º mês: segura com firmeza um objecto, enxerga em cores, reage a barulhos parando de mamar.
 4º mês: levanta a cabeça e a mantém equilibrada, chora quando deixado sozinho, ouve a voz da
mãe e vira a cabeça procurando por ela.
 5º mês: olha própria imagem no espelho e se alegra com isso, lambe, morde e chupa tudo o que
estiver em seu alcance.
 6º mês: estica os braços para ganhar colo, segura objectos com as duas mãos, come a primeira
papinha.
 7º mês: senta de modo firme, começa a entender o "não", interessa-se por figuras em livros,
aparecem os primeiros dentes.
 8º mês: está pronto para engatinhar, olha para quem o chama pelo nome.
 9º mês: os dedos funcionam como pinça para pegar objectos pequenos, bate palmas e dá tchau.
 10º mês: aponta com o dedo indicador.
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 11º mês: tenta ficar de pé encostando-se às paredes e apoiado em móveis.
 12º mês (1 ano): começa a andar com ajuda.
 15 meses: anda bem sozinho, sobe escadas engatinhando, usa o copo para beber líquidos e pode
usar a colher.
 1 ano e meio: corre desajeitadamente.

Desenvolvimento da linguagem

Ao nascer o bebê possui vocalizações diferentes do choro para "fome", "dor". É chorando que o bebê
se comunica, especialmente com a mãe. E é incrível como ela consegue entender cada tipo de choro...
Aos 3 meses faz ruídos com a garganta e estala o céu-da-boca. Balbucia (repete uma série de sons:
"ma-ma", "da-da") aos 6 meses e reserva cada som para um objecto específico. Brinca com as suas
próprias vocalizações. E os adultos, imitando-os, também brincam! Reconhece o "não" e seu próprio
nome aos 7 e 8 meses. A média de idade para a 1ª palavra é 11 meses.

Desenvolvimento cognitivo

Piaget denomina esta fase como Período sensório-motor, porque o bebé conhece o mundo e
desenvolve a inteligência através dos sentidos e das acções.

Desenvolvimento afetivo e social

Vinculo mãe-bebê

A criança "sinaliza" ao ambiente como ela está, através de alguns comportamentos como o choro, o
sorriso, a vocalização, o olhar, cada um deles indicando coisas diferentes: há alguns "sinais" que
buscam a aproximação da mãe e outros que pretendem mantê-la presente, interagindo. É possível
distinguir, como já dissemos, choros de "manha", "mágoa" e "dor", assim como há sorrisos
"fechados", "sociais" e "largos".Quando a mãe responde aos "sinais" que a criança emite (chamamos a
isso de interacção "sintônica") uma relação afectiva se desenvolve e tanta a criança, como a própria
mãe, desenvolve um sentimento de segurança: o bebê frente ao ambiente e a mãe frente ao seu papel
materno.
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Ansiedades normais do bebê

Por volta dos 6 meses o bebê sorri mais para a mãe, dá os braços para ela, vocaliza mais em sua
presença, deixando nítida a aquisição de uma ligação de apego e apresentando então ansiedade de
separação ao seu afastamento.
Em torno dos 8 meses surge a ansiedade frente a estranhos, indicando claramente que o bebê já
discrimina o familiar do não familiar.

 De 18 meses a 3 anos

Desenvolvimento físico

Este é o momento da aquisição dos "dentes de leite". Ocorre também o refinamento das manobras de
pegar e soltar (apreensão fina dos dedos). Nesse sentido, e acompanhando essas conquistas, a maioria
das crianças começa a alimentar-se sozinhas, colocar e tirar algumas peças de roupas. Do ponto de
vista físico é também o importante momento da aquisição do controle da bexiga e o intestino: das
fraldas para o penico!

Desenvolvimento da linguagem

A criança se personaliza e começa a usar o "eu", mostrando assim a fundamental aquisição da


diferenciação "eu" e "não eu". Utiliza já frases de duas palavras: "roupa mamãe" (2 anos) para pedir o
que deseja. Mas, como a fala não é ainda capaz de dar à criança condições de expressar tudo, a
frustração dá lugar à raiva e a raiva gera a birra. É importante que as pessoas ao redor compreendam o
porquê desta irritação. Surge o plural e começa a fase dos "porquês".

Desenvolvimento cognitivo

Piaget:

Este momento é denominado agora de Período pré-operatório e o grande avanço é o surgimento da


função simbólica com o uso da linguagem (2 anos). A criança aprende a diferenciar entre ela e o
mundo externo: começa a ver os objetos como separados de si mesma (conceito de objeto).
Desenvolve a capacidade de representar objectos e pessoas mentalmente em sua ausência
(permanência do objecto) em torno dos 2 anos. Outras características importantes desta fase:
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Egocentrismo: a criança entende tudo a partir da própria perspectiva. Animismo: a criança acredita
que os objetos inanimados estão vivos, isto é, possuem sentimentos e intenções. Pensamento mágico:
a criança acredita ter o poder de fazer coisas acontecerem a partir de seus desejos.

Desenvolvimento afetivo e social

Com o crescente processo separação-individuação, a criança ganha um senso de existência


inteiramente separada, aumenta a independência da mãe, embora, às vezes, vacile entre um
funcionamento independente e retorno ao apego inicial.
Aparecem de forma intensa alguns impulsos como os de: aquisição (a criança passa a pegar tudo, a
querer tudo, dizendo que é dela); agressão (reage muitas vezes batendo, chutando, fazendo birra às
frustrações que o ambiente impõe à ela); sexual (na situação de banho é freqüente encontrar crianças
explorando as sensações produzidas pelo toque a seus órgãos sexuais).

As mães começam a ser mais exigentes com a criança, a exigir maior cooperação, obediência e
controle, como é o caso do treino de toalete (processo de eliminação) que acontece em geral nesse
momento. É o início da internalização das normas, do que pode e não pode.

 De 3 a 5 anos ( pré- escolar)

Desenvolvimento físico

Nesta fase corre, salta, pula, anda de triciclo (3 anos). Também anda de bicicleta, anda na ponta dos
pés, joga bola, aprende a nadar (4 anos). Usa tesouras, botões, massa de modelar e utensílios como
colher e garfo. Ocorre uma alteração nas proporções do corpo, a criança passa a reconhecer as
diferentes partes do corpo e se interessa por roupas de adulto. Demonstra curiosidade pelos órgãos
sexuais, pelo nascimento dos bebês e pelas diferenças sexuais.

Desenvolvimento cognitivo

Piaget - Período pré-operatório (continuação)

Usando palavras, a criança pode imaginar e falar sobre objectos não presentes, acontecimentos e
sentimentos. O pensamento é, entretanto, egocêntrico: a criança é incapaz de adoptar o ponto de vista
do outro e esforça-se pouco para adaptar a comunicação às necessidades de quem ouve.
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O pensamento é também limitado pela inabilidade em levar em conta dois aspectos da observação ou
dos objectos simultaneamente (não conservação).

Desenvolvimento afetivo e social

Ocorre uma grande "ampliação da socialização": a criança é exposta a influências sociais mais amplas,
visitando a casa de amigos e muitas vezes frequentando a escola.

Além dos contactos sociais da criança crescerem rapidamente nessa fase, há diferenças em relação ao
sexo da criança: as meninas gastam grande parte do tempo em interações sociais, a afiliação é uma
tendência maior delas; e os meninos estão mais frequentemente engajados em alguma actividade
física.

Continua a dependência dos pais, mas inicia-se o esforço pela autonomia: criança quer tomar banho
sozinha, ajuda um pouco nas tarefas da casa, envolvimento maior com a escola maternal/creche.

A criança nesta fase brinca activamente com a fantasia e faz uso intenso da imaginação. Entretanto, o
brincar tem características diferentes: já não precisa tanto da manipulação do concreto e recorre muito
ao "faz-de-conta". Também começa a brincar com jogos competitivos.

 De 5 a 12 anos ( escolar)

Desenvolvimento físico

Ocorre a erupção dos dentes permanentes. Também se tem a elaboração da coordenação motora fina.
As crianças têm maior consciência das mãos como instrumentos de trabalho. Começam a identificar-se
com o pai do mesmo sexo (5 anos). Há um incremento das proezas atléticas. Ocorre o início da
puberdade ao final do período (para as meninas).

Desenvolvimento da linguagem

Nesta fase tem-se um vocabulário enriquecido e sofisticado gramaticalmente. Ocorre o início da


leitura (5 anos) e a criança tem muito prazer em jogos de palavras e habilidades verbais. Fala tão bem
quanto escreve (12 anos).
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Desenvolvimento cognitivo

Piaget - Período operacional concreto

Este é um estágio caracterizado pela aquisição de lógica elementar (relações de causa-efeito) sobre
eventos concretos, presentes e experienciados. Os princípios de reversibilidade e conservação de
volume, peso, número e extensão são adquiridos.

Desenvolvimento afectivo e social

Surge um novo socializador: a escola. Consequentemente tem-se também a separação da mãe e de


casa por um período de tempo maior. Os professores, os colegas e os amigos se tornam influências
sociais importantes. Entretanto, as amizades são transitórias e os interesses mudam rapidamente.
A criança vai deixando de lado a fantasia e o brinquedo, passando a empreender tarefas reais na
direção de competências académicas e sociais.

Adolescência ( 12 a 18 anos )

Desenvolvimento físico

Este é um novo período de rápidas mudanças físicas, sexuais, sociais e intelectuais. Entrada na
puberdade (desenvolvimento das características sexuais secundárias): menarca, desenvolvimento dos
seios, pelos axilares e púbicos, expansão do tórax, mudança de voz, desenvolvimento muscular.
Geralmente mais cedo (em geral 2 anos) nas meninas.

Tem-se um crescimento acelerado da estatura que atinge o máximo do tamanho adulto ao final deste
período. A masturbação é quase uma prática universal entre os meninos e menos comum entre as
meninas. Ocorrem apegos intensos a pessoas do mesmo sexo (homossexualismo transitório tanto em
meninos quanto meninas) e evolução para interesses e actividades heterossexuais nos dois sexos. É o
auge do desenvolvimento atlético e académico .Entretanto, têm-se sérios problemas de saúde na
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adolescência como obesidade ou anorexia, tabagismo, drogas, alcoolismo, gravidez indesejável,
acidentes de carro são os principais problemas deste período.

Desenvolvimento da linguagem

Ocorre a aquisição de construções gramaticais complexas. E, especialmente, observa-se o uso de gírias


próprias do grupo de amigos. O adolescente tem grande prazer com livros, revistas, jornais, escrita e
diários. Actualmente, via internet!

Desenvolvimento cognitivo

Piaget - Período operatório formal

Neste momento tem-se o domínio da habilidade em aplicar regras lógicas e raciocinar frente
problemas abstractos e hipóteses. Há a habilidade para compreender o conceito de probabilidade.
O adolescente é capaz de julgar muitas variáveis ao mesmo tempo e "pensar sobre o pensar".
A preocupação com os próprios pensamentos nesta fase leva o adolescente a assumir que qualquer um
vê as coisas da mesma maneira (egocentrismo adolescente). Raciocínio do tipo hipotético-dedutivo: "o
que poderia ser".

Desenvolvimento afetivo e social

O papel das amizades é fundamental sendo fonte de segurança e de status social. São mais íntimas e
deixam de ser os amigos escolhidos pelos pais para serem pessoas desconhecidas do ambiente familiar
(muitas vezes gerando preocupações à família).
A conformidade (agir de acordo) com o grupo torna-se muito importante e é fundamental ser aceito
dentro dele.
Ocorre a consolidação da auto-imagem e o estabelecimento de uma identidade pessoal: noção de quem
é, para onde está indo e quais são as possibilidades de chegar lá.

Também é o momento da reavaliação das normais sociais e valores, período de intenso idealismo e
descoberta de valores abstractos como liberdade, beleza, privacidade, democracia, etc.
Não podemos nos esquecer da ambivalência do adolescente: deseja a liberdade, mas não gosta de
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assumir a responsabilidade a ela inerente!

De 18 a 30 anos - Adulto Jovem

Desenvolvimento físico

É o auge do desempenho do trabalho cardiovascular. O corpo adulto está maduro fisicamente e


sexualmente. Também o auge da actividade reprodutiva e sexual (o interesse sexual encontra-se
aumentado no homem no início dessa faixa etária e na mulher mais no final da mesma). Ocorrem
mudanças nas mulheres pela gravidez.

Desenvolvimento da linguagem

Uma das tarefas do adulto é superar o egocentrismo do pensamento experimentado na adolescência.


A habilidade em lidar com mais e mais objectos no nível operatório formal (raciocínio lógico) é
estendida.

Desenvolvimento cognitivo: Perfeição das habilidades de fala e escrita para situações


formais.

Desenvolvimento afetivo e social

Ocorre a formalização dos valores pessoais e objectivos, de um modelo de vida em relação a trabalho,
casamento, família, profissão. Os objectivos educacionais são completados (graus mais avançados),
luta pela carreira e objectivos de trabalho. Compromisso com outra pessoa pelo casamento e
movimento em direcção aos papéis parentais.

De 30 a 45 anos - Adulto Maduro

Desenvolvimento físico
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Uma série de mudanças que podem preocupar o adulto nessa fase:

 Diminuição da densidade óssea.


 Regeneração limitada da cartilagem em articulações levando ao aumento de queixas relativas à
artrite.
 Ganho de peso natural independente do aumento do consumo calórico.
 Decréscimo linear no funcionamento dos órgãos.
 Presbiopia (dificuldade de distinguir com nitidez os objectos próximos).

Mas é também o ponto óptimo da vida sexual!!


É evidente também a influência do estilo de vida sobre as condições de saúde, como por exemplo, nas
doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão, etc.

Desenvolvimento da linguagem

Sem alterações frente ao período anterior.

Desenvolvimento cognitivo

Também outro aspecto positivo: é o auge da habilidade intelectual.

Desenvolvimento afetivo e social

Ocorre o reajustamento de vínculos com crianças em crescimento e os pais idosos.


Há a definição maior de papéis no trabalho, na manutenção da casa, luta quanto ao reconhecimento do
trabalho e promoções.
Estabilização da identidade pessoal.

Raio de relações significantes: trabalho e lar.

Modelos teóricos de desenvolvimento

Erikson - Geratividade versus Estagnação

Preocupação em estabelecer e guiar a próxima geração, tanto em termos da própria família quanto de
jovens da cultura em geral.
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Fase de maior produtividade e criatividade, possibilidade de mudar escolhas feitas anteriormente, vida
mais racional e menos provisória.

De 45 a 65 anos - Adulto Maduro II

Desenvolvimento físico

Momento de cuidados especiais com a saúde, pois:

 Redistribuição dos depósitos de gordura, mudanças de pele, início da perda da integridade


musculoesquelética, diminuição na massa e densidade corporal.
 Mudança nos padrões hormonais, menopausa ou climatério.
 Tendência ao aumento de peso independentemente da diminuição da massa corporal, gradual
compressão vertebral.
 Perda da acuidade auditiva.
 O tempo de acionamento dos reflexos é mais lento
 Maior prevalência de doenças crônicas.

Desenvolvimento cognitivo

Lento declínio na perspicácia intelectual, mais perceptível nas tarefas que envolvem habilidades
sensorio-motoras e percepções visuais - mais suscetíveis de interferência pelo processo de
envelhecimento normal (diminuição da visão, tempo menor de reflexo).

Desenvolvimento afetivo e social

Ajustamento ao crescimento dos filhos como adultos: reacção frente à síndrome do "ninho vazio"
(saída dos filhos de casa). A morte do cônjuge ou de parentes leva a enfrentar a morte de modo mais
directo.
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A partir dos 65 anos - Envelhecimento

Desenvolvimento físico

Ocorre a diminuição na capacidade funcional dos sistemas orgânicos: taxa de metabolismo basal,
índice cardíaco, capacidade respiratória, taxa de filtração renal.
Menor reserva de energia, diminuição da actividade, declínio na capacidade para trabalho físico.
Aumento na prevalência de doenças crônicas e disfunções metabólicas.

Desenvolvimento da linguagem

Ocasionalmente inabilidade em relembrar palavras comuns ou referências.

Desenvolvimento cognitivo

Perda progressiva de memória.

Desenvolvimento afectivo e social

No momento da aposentadoria, a autoridade e status ficam diminuídas, ocorre uma revisão da vida em
termos de sucessos e falhas, foco nos rituais de herança. A adaptação ao processo de envelhecimento
nem sempre é tranquila, há preocupação com medos de dependência e deterioração física e mental.
Ocorre limitação nas habilidades e mobilidade, restrição dos contatos habituais, perdas do cônjuge,
dos irmãos, familiares, amigos.

Modelos teóricos de desenvolvimento

Erikson - Integridade do Ego versus Desespero

Este estágio é caracterizado por "ter tomado conta de coisas e pessoas" e avaliar os sucessos e
desapontamentos. Sentimento de que o tempo é curto para mudanças a fazer.
Algumas pessoas reagem bem frente ao estilo de vida adoptado e apresentam um sentimento positivo
quanto ao significado da vida, desenvolvendo até mesmo novos interesses. Outros diminuem sua auto-
estima e podem sentir desespero quanto às realizações e significado da vida, levando a um medo
intenso da morte.

Como ajudar o idoso?


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O foco da ajuda recai no suporte social.
É importante manter, restabelecer ou desenvolver rede de suporte social (religioso, social,
familiar).Importante:

 prover um nível de cuidados que não exceda a necessidade.


 explorar alternativas de cuidado em casa ou outras opções.
 encorajar o idoso a manter uma agenda sistemática de uso regular de medicação, ida ao
dentista e outros cuidados.
 orientar a procurar grupos de auto-ajuda quando necessário.
 não tratar o idoso como criança ou deficiente mental.
 avaliar sempre a compreensão do idoso sobre as orientações recebidas.
 planejar a sua rotina diária com ajuda se necessário (banho, por ex.).
 conseguir ajuda para perdas sensoriais (ajuda auditiva, óculos, livros em cassetes, jornais em
letras maiores).
 prover orientações tempo-espaço (grandes relógios, calendários, luzes à noite).
 prover cuidadores consistentes.
 estimular uma revisão positiva da vida passada e das realizações.
 compreender e apoiar perdas pessoais e físicas.

Por fim... o fim?

O tempo passa. Chegamos ao fim? Que fim?


Só a arte para ajudar a nós humanos a compreender (ou aceitar) tantas mudanças ao longo da vida.
E o que melhor que a poesia?

Como dizia Drummond:

"Se você procurar bem, vai encontrar


Não a explicação (sempre duvidosa) da vida
Mas a beleza (inexplicável) dela."
E, por fim (?) dizer: Confesso que vivi!
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Por Patrícia Lacerda Bellodi, disponível em :

- http://www.plenamente.com.br/desenvolvimento-humano.php

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