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TESTES

DE RASTREIO
PARA AUTISMO E ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

SEGUNDO WORKSHOP
TESTES
DE RASTREIO
PARA AUTISMO E ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

RENATA BRINGEL

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PARA ACESSÁ-LAS
INTRODUÇÃO
Este eBook foi criado para ajudar alunos e profissionais
da saúde e educação na avaliação do TEA e atrasos no
desenvolvimento infantil.

Vários instrumentos estão sendo utilizados para uma


melhor e eficaz avaliação de crianças com atrasos no
desenvolvimento. Para sanar dúvidas e orientar na
utilização destes instrumentos, apresento em meu site
https://renatabringel.com.br/ um curso para Testes de
Rastreio para Autismo e Atrasos no Desenvolvimento
Infantil, entre outros.

Após anos trabalhando na avaliação e intervenção de


crianças com transtornos, desenvolvi um método próprio
de intervenção, o MIP (Método de Intervenção por
protocolo), para auxiliar na organização e execução das
avaliações e intervenções no desenvolvimento infantil.

Durante o workshop Testes de Rastreio para Autismo e


Atrasos no Desenvolvimento Infantil vou disponibilizar
e ensinar a utilizar o MÉTODO DE INTERVENÇÃO POR
PROTOCOLO – MIP.

03
O QUE É
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA?

SEGUNDO WORKSHOP
TESTES DE RASTREIO
PARA AUTISMO E ATRASOS
NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Desde o século 20 até os dias de hoje psiquiatras,
cientistas e psicólogos estudam casos de autismos pelo
mundo. O psiquiatra austríaco, radicado nos EUA, Leo
Kenner em 1943 iniciou um estudo com 11 crianças
aparentemente diferentes. Elas apresentavam alguns
déficits em seus comportamentos, como dificuldades em
manter interação social, contato visual e afetivo,
dificuldade na comunicação. Durante esse período ele
denominou para complementação do seu experimento o
termo “Distúrbios autísticos do contato afetivo”. Existe
três tipos de Autismo; leve, moderado e severo suas
características são prejuízos na comunicação e interação
social e presença de comportamento restrito e
repetitivo. O Autismo Já foi confundido com a
esquizofrenia, além de classificado como psicose até a
década de 80 pelos sistemas de classificação de
doenças da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e
da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Com a evolução da ciência e novos estudos clínicos, os
termos usados para tratarmos do Autismo vem mudando.
A partir de 2013 com a nova publicação do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais passou
a ser Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Diagnóstico do TEA: DSM5


O DSM é a sigla para Diagnostic and Statistical Manual
of Mental Disorders, mais conhecido no Brasil como
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
O DSM é referência em diversos países. Ele foi elaborado
pela Associação Americana de Psiquiatria (American
Psychiatric Association - APA). Atualmente o DSM está
na sua 5ª versão.

Segundo o Manual destacamos alguns critérios para


diagnósticos de TEA:

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1.Déficits na reciprocidade sócio emocional, dificuldade
para estabelecer uma conversa normal apresentando
pouco interesse, emoções ou afeto, a dificuldade para
iniciar ou responder a interações sociais.

2.Déficits nos comportamentos comunicativos, a


anormalidade no contato visual e linguagem corporal, a
ausência total de expressões faciais e comunicação não
verbal.

3.Déficits para desenvolver, manter e compreender


relacionamentos, dificuldade em compartilhar
brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência
de interesse por pares. Padrões de comportamento
restritos e repetitivos.

4.Movimentos motores, uso de objetos ou fala


estereotipados ou repetitivos (p. ex., estereotipias
motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos,
ecolalia (repetição de sílabas, palavras ou frases já
ouvidas).

5.Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a


rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal
ou não verbal (p. ex., sofrimento extremo em relação a
pequenas mudanças, dificuldades com transições,
padrões rígidos de pensamento, rituais de saudação,
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necessidade de fazer o mesmo caminho ou ingerir os
mesmos alimentos diariamente).

6.Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou


interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente
(p. ex., indiferença aparente a dor/temperatura, reação
contrária a sons ou texturas específicas, cheirar ou tocar
objetos de forma excessiva, fascinação visual por luzes
ou movimento).

08
MARCOS
DO DESENVOLVIMENTO

SEGUNDO WORKSHOP
TESTES DE RASTREIO
PARA AUTISMO E ATRASOS
NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
O acompanhamento adequado do crescimento e
desenvolvimento da criança possibilita a identificação
precoce de qualquer tipo de alteração na evolução do
processo de crescimento e desenvolvimento do
indivíduo.

Alguns pesquisadores falam em desenvolvimento de


forma distinta entre desenvolvimento físico, cognitivo e
psicossocial, como uma forma de facilitar o estudo do
desenvolvimento humano. Mas acontece que estes
aspectos estão interligados e influenciam-se
mutuamente durante a vida do indivíduo.

A criança deve atravessar cada estágio segundo uma


sequência regular, ou seja, os estágios de
desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança
não for estimulada ou motivada no devido momento, ela
não conseguirá superar o atraso do seu
desenvolvimento. Afinal, o desenvolvimento infantil se
dá à medida que a criança vai crescendo e vai se
desenvolvendo de acordo com os meios onde vive e os
estímulos deles recebido.

Os Marcos do Desenvolvimento Infantil estão


divididos em quatro categorias:

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1-Sócio emocional: capacidade de expressar emoções
de forma eficaz, seguir regras e instruções e formar
relacionamentos positivos e saudáveis.
2-Linguagem: capacidade de absorver e aprender a
usar a linguagem.
3-Cognitivo: capacidade de pensar, aprender e resolver
problemas.
4-Motor: capacidade de aprender habilidades motoras
grossas e finas, como sentar, engatinhar e andar.

Marcos do Desenvolvimento por Idade

Recém Nascido
O bebê deve começar a mamar
logo após o nascimento.
Amamentar logo após o
nascimento é muito importante
para a saúde do bebê e da mãe,
contribuindo para o vínculo entre
mãe e filho. O bebê gosta de ouvir
a mãe falar e cantarolar enquanto
cuida dele. Ele já consegue
demonstrar sinais de prazer
(sorrir) e desconforto (chorar ou
resmungar).

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1 a 2 meses
O bebê fica protegido pelo leite
materno e raramente adoece. No
colo da mãe, se sente seguro e
acalentado. Ele gosta de ficar em
várias posições e olhar para
objetos coloridos. Mas, sobretudo,
gosta de ver o rosto da mãe.
Responde ao sorriso.

3 a 4 meses
O bebê está bem mais ativo: olha para quem
o observa, acompanha com o olhar e
responde com balbucios quando alguém
conversa com ele. Gosta de por as mãos e
objetos na boca. Aprecia a companhia da
mãe e gosta de trocar de lugar, mas atenção,
porque já não fica quieto, pode cair. De
bruços, levanta a cabeça e ombros.

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5 a 6 meses
O bebê sabe quando se dirigem à ele e gosta
de conversar. Quando ouve uma voz,
procura com o olhar. Olha e pega tudo:
cuidado com objetos pequenos para não
engasgar. Para que ele se movimente
melhor, a mãe ou quem cuida dele, deve
colocá-lo no chão. Vira a cabeça na direção
de uma voz ou objeto sonoro.

7 a 9 meses
Mesmo estando amamentando, o bebê
começa a querer provar outros alimentos.
Ele gosta de brincar com a mãe e com os
familiares. Às vezes, estranha pessoas
de fora de casa. Não gosta de ficar só. Já
fica sentado e também pode se arrastar
ou engatinhar, pode até mesmo tentar se
por de pé. É muito curioso, por isso não
se deve deixar ao seu alcance: remédios,
inseticidas e pequenos objetos. Já fica
sentado sem apoio.

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10 a 12 meses
O bebê está crescido, gosta de
imitar os pais, dá adeus, bate
palmas. Fala, pelo menos, uma
palavra com sentido e aponta para
as coisas que ele quer. Come
comida da casa, porém precisa
comer mais vezes que um adulto.
Gosta de ficar em pé apoiando-se
nos móveis ou nas pessoas.
Engatinha ou anda com apoio.

13 a 18 meses
A criança está cada vez mais independente: quer comer
sozinha e já se reconhece no espelho. Anda alguns
passos, mas sempre busca o olhar dos pais ou familiares.
Fala algumas palavras e, às vezes, frases de duas ou
três palavras. Brinca com brinquedos e pode ter um
predileto. Anda sozinho.

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19 meses a 2 anos
A criança já anda com segurança, dá
pequenas corridas, sobe e desce escadas.
Brinca com vários brinquedos. Aceita a
companhia de outras crianças, porém brinca
sozinha. Já tem vontade própria, fala muito
a palavra não. Sobe e mexe em tudo: deve-
se ter cuidado com o fogo e cabos de
panelas. Corre e/ou sobe degraus baixos

2 a 3 anos
2 a 3 anos A criança gosta de ajudar a se
vestir. Está ficando sabida: dá nomes aos
objetos, diz seu próprio nome e fala "meu".
A mãe deve começar, aos poucos, a tirar a
fralda e ensinar, com paciência, o seu filho
a usar o peniquinho. Ela já demonstra suas
alegrias, tristezas e raivas. Gosta de ouvir
histórias e está cheia de perguntas. Diz seu
nome e nomeia objetos como sendo seus.

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3 a 4 anos
Gosta de brincar com outras crianças. Tem interesse em
aprender sobre tudo o que a cerca, inclusive contar e
reconhecer as cores. Ajuda a vestir-se e a calçar os
sapatos. Brinca imitando as situações do seu cotidiano e
os seus pais. Veste-se com auxílio.

4 a 6 anos
A criança gosta de ouvir histórias, aprender canções, ver
livros e revistas. Veste-se e toma banho sozinha. Escolhe
suas roupas, sua comida e seus amigos. Corre e pula
alternando os pés. Gosta de expressar as suas ideias,
comentar o seu cotidiano e, às vezes, conta histórias.
Conta ou inventa pequenas histórias.

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Sinais de risco para TEA

• DIFICULDADE NA INTERAÇÃO SOCIAL


• MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
• UTILIZAÇÃO DAS PESSOAS A SEU REDOR
• RESISTÊNCIA À MUDANÇA
• BUSCA DE UMA ORDEM RÍGIDA
• FALTA DE CONTATO VISUAL. OLHAR INDEFINIDO
• MÍMICA INEXPRESSIVA
• DISTÚRBIOS DE SONO
• ALTERAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO
• DIFICULDADE NO CONTROLE DOS ESFÍNCTERES (músculos que
abrem ou fecham orifícios)
• EXPLORAÇÃO DOS OBJETOS (APALPAR, CHUPAR)
• USO INAPROPRIADO DOS OBJETOS
• FALTA DE ATENÇÃO
• AUSÊNCIA DE INTERESSE PELA APRENDIZAGEM
•FALTA DE INICIATIVA
• ALTERAÇÃO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
• NÃO MANIFESTA HABILIDADES E CONHECIMENTOS
• REAÇÕES INAPROPRIADAS ANTE A FRUSTRAÇÃO
• NÃO ASSUME RESPONSABILIDADES
• HIPERATIVIDADE/ HIPOATIVIDADE
• MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS E REPETITIVOS
• IGNORA O PERIGO
• APARECIMENTO ANTES DOS 36 MESES

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COMO
AVALIAR O TEA

SEGUNDO WORKSHOP
TESTES DE RASTREIO
PARA AUTISMO E ATRASOS
NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Nos casos em que a suspeita de autismo confunde-se
com quadros de retardo mental ou de outras patologias
psiquiátricas, a avaliação feita com instrumentos e
escalas específicas para o rastreio do Autismo é
fundamental.

Atualmente existem disponíveis para os profissionais da


área da saúde e educação vários instrumentos e escalas
que ajudam em uma avaliação eficaz.

Devido há muitas dúvidas existentes na aplicação destes


instrumentos, preparei um curso para Testes de Rastreio
para Autismo e Atrasos no Desenvolvimento Infantil no
meu site https://renatabringel.com.br/.

O Curso de Testes de Rastreio para Autismo e Atrasos no


Desenvolvimento Infantil vai te ensinar a aplicar, avaliar e
elaborar ferramentas de intervenção utilizando:

Aula 1 – ESCALA CARS e ESCALA M CHAT


Orientações para elaboração de ferramenta de
intervenção em PDF (Protocolo terapêutico Intensivo em
contextos naturalísticos + Plano Terapêutica

Aula 2 – Inventário Operacionalizado Portage (IOP)


Elaboração do PEI + Elaboração da orientação a família
(Protocolo de intervenção para o Lar).
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Aula 3 – ADI-R (Autism Diagnostic Interview – Revised)
Estudo de Caso (Sugestão)

Aula 4 – ADOS -2 (Escala de Diagnóstico do Autismo)


Caso Prático em PDF + Orientações/Modelo para
elaboração do relatório em PDF.

Aula 5 – Escala IRDI + Considerações acerca do


Treinamento Parental
Modelo de Protocolo de Intervenção clínico e para o lar.

Aula 6 – PEP R (PERFIL PSICOEDUCACIONAL


REVISADO) e PEP 3
Elaboração do PEI (Plano Educacional Individual) + Dicas
de possibilidades de ferramentas de intervenção a partir
dos resultados da aplicação do instrumento.

Aula 7 – TESTE DENVER


Estudo de caso + dicas para elaboração de ferramentas
de intervenção.

Aula 8 – ATEC (Autism Treatment Evaluation Checklist ) e


ATA (Escala de Avaliação de traços Autísticos)
Escala de Avaliação de traços Autísticos

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Aula 9 Final – Escala de Comportamento Adaptativo
Vineland.
Estudo de Caso (Sugestão)

WORKSHOP
Para ajudar os alunos e profissionais da Saúde e educação
este workshop vai abordar quais as dificuldades encontradas
para a elaboração de uma avaliação conclusiva e eficaz.

Após anos trabalhando na avaliação e intervenção de


crianças com transtornos, desenvolvi um método próprio de
intervenção, o MIP (Método de Intervenção por protocolo)
para auxiliar nas avaliações do desenvolvimento infantil.

O PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO PRECOCE CLÍNICO E


PARA O LAR estará disponível para os inscritos no evento.
Imprima uma cópia e acompanhe o Workshop para aprender
como utilizá-lo.

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